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Epilepsia (1) (2)

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NEURO
LOGIAEpilepsia
ANA PAULA DIAS, ELOISA CERUTTI, 
LUISA CAPA, SHARLY NATALY
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Epilepsia
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
 CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL
 
TRATAMENTO
 
 
EPILEPSIAS GENERALIZADAS
 EPILEPSIAS FOCAIS
 EPILEPSIAS DO LOBO TEMPORAL
 
ANÁLISE DE ARTIGO
 
C
R
E
A
T
IV
E
 P
O
R
T
F
O
L
IO
01
INTRODUÇÃO
Definição; 
Epidemiologia; 
Definição
CRITÉRIOS
duas convulsões não provocadas
ocorrendo no período de 24 horas de intervalo;
Se o risco de reincidência for elevado (ou seja, >60% o
diagnóstico é de uma síndrome de epilepsia.)
EPILEPSIA
é definida como uma desordem cerebral crônica, de
várias etiologias, caracterizada por crises epilépticas
recorrentes não provocadas (crises que aparecem sem um
desencadeante óbvio), consequentes a descargas neuronais
excessivas e síncronas;
CRISE EPILÉPTICA
é um evento clínico definido como alteração paroxística de
função neurológica causada por despolarização síncrona,
rítmica, de neurônios corticais;
Epilepsia é uma das doenças cerebrais mais comuns,
afetando mais de 70 milhões de pessoas em todo o
mundo. Ela causa inúmeras consequências: 
 neurobiológicas, cognitivas e psicossociais. Epidemiologia
80% das pessoas com epilepsia vivem em países de baixos e médios
rendimentos.
Em muitas partes do mundo, a epilepsia é estigmatizada e as
pessoas não conseguem obter tratamento.
Mais de 75% das pessoas com epilepsia estão sem tratamento, o que
constitui uma importante lacuna, concentrada principalmente em
estratos de baixa renda.
A epilepsia deve ser uma prioridade de
saúde mundial,
especialmente porque estão disponíveis
tratamentos rentáveis,
que podem reduzir substancialmente a
morbidade, a incapacidade,
e a mortalidade.
C
R
E
A
T
IV
E
 P
O
R
T
F
O
L
IO
02
CLASSIFICAÇÃO
OPERACIONAL
O tipo da crise epiléptica pode ser
classificado com base na manifestação
inicial:
 
GENERALIZADA, FOCAL ou
DESCONHECIDA.
 
Crises generalizadas: são as crises que
envolvem ambos os hemisférios. Podendo
ser divididas em motoras e não motoras;
 
Crises focais são divididas levando em conta
o nível de consciência. Podendo também ser
divididas em motoras e não motoras;
 
Crises de início desconhecido. 
EPILEPSIA
GENERALIZADA; 
EPILEPSIA FOCAL; 
EPILEPSIA
GENERALIZADA E
FOCAL;
EPILEPSIA
DESCONHECIDA.
 Epilepsia com base no
tipo de crise:
 
 
 
 
A Síndrome Epiléptica, pode ter vários tipos de
epilepsia inclusos. Tal diagnóstico deve ser feito por
meio das características do paciente, combinadamente
com os tipos de crises, tipos de epilepsia e traçados
eletroencefalográficos apresentados.
Síndrome Epiléptica
03CRISESGENERALIZADAS
definição
“Crises originadas em algum local de uma rede neuronal com
rápido envolvimento de redes distribuídas bilateralmente” .
 
A definição de crise generalizada se apoia na bilateralidade:
acometimento dos dois hemisférios cerebrais, com complexos de
espícula-onda generalizados.
motoras
Tônicas - rigidez corporal;
Clônicas - contrações ritmadas, sucedidas por relaxamento;
Tônico-clônicas - desperceptivas; contrações tônico-
clônicas rítmicas e amplas;
Mioclônicas - perceptivas; contrações não ritmadas de um
ou alguns grupos musculares, semelhantes a choques;
 
 
 
não motoras
Ausência – perda de contato com o meio, olhar vago, sem
resposta/reação a estímulos;
1.Típicas – início e fim abruptos; podem
ser precipitadas por hiperventilação; mais
comum em crianças; EEG com espícula-
onda de 3 Hz simétricas bilaterais;
2. Atípicas – início e términos menos
diferenciados; automatismos; mau
prognóstico; EEG tem complexo espícula-
onda lento generalizado <2.5 Hz.
Síndrome de Lennox-Gastaut;
Atônicas – perda do tônus muscular.
Epilepsias Generalizadas Idiopáticas
Epilepsia Ausência da Infância – pico entre 5 e 6 anos; crises de ausência típica,
geralmente, com remissão antes do 12 anos;
Epilepsia Ausência Juvenil – menos comum do que a da infância e em geral as crises
de ausência são menos severas em duração, frequência e comprometimento cognitivo;
Epilepsia Mioclônica Juvenil – 12 a 18 anos; crises com mioclonias, predominam no
início da manhã; boa resposta a medicações;
Epilepsia com Crises Tônico-clônicas Apenas – início das crises mais variado (6-35
anos); as crises tônico-clônicas tendem a ocorrer ao despertar ou no final do dia, em
um período de relaxamento.
Subgrupo que engloba quatro síndromes epiléticas bem reconhecidas: 
 
1.
2.
3.
4.
04
CRISES FOCAIS
Uma crise é definida como “a presença de
sinais e/ou sintomas transitórios
resultantes de uma atividade neuronal
síncrona e excessiva”. 
definições
Há dois tipos básicos de crises epilépticas: as que têm início restrito a uma parte do
hemisfério cerebral (crises parciais ou focais) e as que parecem afetar difusamente o
cérebro desde o início (crises generalizadas). 
A subdivisão mais importante das crises focais está baseada no nível de
consciência, que é preservado nas crises focais simples ou comprometido
nas crises focais complexas. classificações
Crises simples podem transformar-se em crises complexas e ambas podem evoluir para crises generalizadas secundárias. 
fique atento!
As crises epilépticas são dinâmicas e progressivas; as manifestações clínicas são
determinadas tanto pela sequência de propagação das descargas elétricas no
cérebro, quanto pela área da qual se origina a descarga ictal. 
Subdivisões
CRISES FOCAIS SIMPLES CRISES FOCAIS COMPLEXAS
Início como uma crise parcial simples,
seguida de comprometimento da
consciência;
Com comprometimento da consciência
desde o início;
com automatismos;
Com sinais motores;
Com sintomas sensoriais;
Com sintomas psíquicos;
Com sintomas autonômicos;
CRISES FOCAIS COM EVOLUÇÃO PARA GENERALIZADAS 
Praticamente qualquer sintoma ou fenômeno pode ser a manifestação
subjetiva (aura) ou objetiva de uma crise parcial simples: desde
distúrbios motores elementares e alterações sensitivas unilaterais, até
fenômenos emocionais, psicoilusórios, alucinatórios ou dismnésicos
complexos. 
Entre as auras especialmente comuns estão sensação epigástrica
ascendente, medo, sensação de irrealidade ou afastamento,
experiências de déjà vu e jamais vu e alucinações olfatórias. Os
pacientes podem interagir normalmente com o ambiente durante as
crises parciais simples, exceto pelas limitações impostas pela crise nas
funções cerebrais localizadas específicas.
Manifestações Clínicas
05
EPILEPSIA
DO LOBO
TEMPORAL
ELT NEOCORTICAL
Alterações vem de uma zona epileptogênica
temporal neocortical ou lateral. Geralmente
envolve mais de um córtex: a crise inicia focal,
porém tende a ter envolvimento mais bilateral.
ELT MESIAL
Decorre de alterações iniciais nas regiões
mesiais. Raramente tem comprometimento
bilateral.
Epilepsia de Lobo Temporal
Esse é o tipo de síndrome epiléptica mais comum nos adultos. 
Na maioria dos casos, a região epileptogênica está localizada nas estruturas mesiais do
lobo temporal, especialmente hipocampo, amígdala e giro para-hipocampal. 
As crises epilépticas geralmente começam no final da infância ou na adolescência e é
comum haver história de crises febris. 
Quase todos os pacientes têm crises parciais complexas, das quais algumas podem
generalizar-se. 
Auras são frequentes e as sensações viscerais são especialmente comuns.
Epilepsia de Lobo Temporal Mesial
22
Pacientes com ELTM apresentam crises focais simples ou complexas que se originam em
estruturas mesiais do lobo temporal, geralmente precedidas por auras.
Auras correspondem a manifestações sensitivo-sensoriais, vegetativas ou psíquicas puramente
subjetivas e que ocorrem em 20% a 90% dos pacientes com epilepsia do lobo temporal (Kotagal,
1991).
São exemplos: aura epigástrica (sensação de náusea, mal-estar); medo; depressão e angústia
(frequentemente ocorre no período interictal mas pode ocorrer antes da crise); déjà-vu, jamais vu;
e pensamento forçado (impressão de estar vivenciando algo que já aconteceu antes - déjà-vu,ou
que parece totalmente estranho - jamais vu, ou pensamento que ocorre repetidamente mesmo
quando se tenta concentrar em outro fato); alucinações gustativas, olfativas, auditivas,
somestésicas e visuais.
06TRATAMENTO
Crises focais e maioria das generalizadas: Benzodiazepínicos, lamotrigina,
Apenas crises focais: Carbamazepina, brivaracetam, lacosamida, oxcarbazepina,
fenitoína, gabapentina, pregabalina, tiagabina, vigabatrina; 
Apenas crises de ausência: Etossuximida;
Apenas casos especiais (encefalopatias epilépticas): Canabidiol, everolimo,
felbamato, rufinamida, estiripentol.
Algumas drogas são específicas para determinados tipos de epilepsia:
levetiracetam, perampanel, fenobarbital, topiramato, valproato de sódio,
zonisamida;
Embora existam mais de 25 drogas
antiepiléticas, apenas 66% dos pacientes
tem tratamento considerado eficaz.
 
 
A lamotrigina pode agravar crises mioclônicas.
A vigabatrina pode ser usada para espasmos infantis.
O everolimo (inibidor da mTOR) está aprovado para pacientes com esclerose tuberosa.
O canabidiol está aprovado no contexto da síndrome de Lennox-Gastaux e Dravet.
Situações especiais 
Diagnóstico x Tratamento
 
Quando iniciamos o tratamento? 
Quando houver risco de recorrência.
 
Considerar a escolha da medicação para cada caso.
 
Alternativas: neurocirugia, neuroestimualação, dieta cetogênica.
“Falência da tentativa de duas medicações bem toleradas e escolhidas
apropriadamente para o tipo de epilepsia 
(em monoterapia ou combinação)” . (ILAE, 2010)
 
 
Epilepsia Refratária
Tratamento cirúrgico
Benefício comprovado para pacientes com epilepsia focal refratária ao tratamento. A
efetividade depende das patologias subjacentes e da localização da zona epileptogência. Os
riscos estão relacionados ao tecido cerebral removido.
{Pessoas com uma lesão distante de áreas importantes, 
com EEG e sintomas consistentes com essa lesão, 
tem as melhores chances de se tornarem assintomáticos 
com menor risco pós-cirúrgico.}
O “candidato-protótipo” é o paciente com epilepsia de lobo temporal com esclerose
hipocampal unilateral. A taxa de não-recorrência em 8-10 anos chega a 50-60%, sem
maiores diferenças entre a lobectomia temporal anterior e a amigdalohipocampectomia
seletiva.
Estimulação do nervo vago – redução da
frequência das crises em 50% em
aproximadamente um terço dos pacientes;
Estimulação cerebral profunda (DBS) do
tálamo;
Neuroestimulação responsiva (RNS) – novo
método, capaz de direcionar o impulso
elétrico diretamente a um foco epilético em
resposta a uma ritmicidade aumentada   (por
eletrodos intracranianos implantados após
uma avaliação pré-cirúrgica) – resultados
promissores; 
Neuroestimulação
07ANÁLISE DE ARTIGO
CENOBAMATO
01 02 03CENOBAMATO
Nova medicação
anticonvulsivante aprovada
pela FDA em nov/19
para tratamento de crises
focais em adultos.
MEC. DE AÇÃO
Cenobamato parece ter
mecanismo de ação
semelhante à
lacosamida, diminuindo a
atividade dos canais de
sódio. Ele ainda atua como
agonista dos canais GABAa.
FARMACOLOGIA
Administração VO, com
pico de atividade em 1 a 4
horas e meia-vida de 50 a
60h.
CENOBAMATO
04 05 06COMPARAÇÃO
O resultado de redução de
65%, com a dose máxima de
cenobamato, foi melhor do
que os encontrados nos
principais estudos de
anticonvulsivantes de 2ª e 3ª
gerações.
RESULTADOS
Foram usadas, por 12
semanas, doses de 100, 200
ou 400mg de cenobamato,
com redução de 40%, 56% e
65% na frequência das crises.
ESTUDO DUPLO-CEGO
434 pacientes (18-70 anos) com
epilepsia focal, divididos em
dois grupos:
 
Placebo x Cenobamato
adjuvante
09CONCLUSÃO
Recomenda-se o uso “start
slow and go slow”, dobrando
a dose a cada 2 semanas, até
200mg. 
 
 
Uma nova alternativa de
potencial sucesso como
adjuvante no tratamento de
crises focais refratárias.
CENOBAMATO
07 08EFEITOS ADVERSOS
Sonolência, fadiga, tontura e
cefaleia (dose-dependente).
Também ocorreu redução do
intervalo QT no ECG de
porcentagem significativa
dos pacientes.
INTERAÇÕES
Aumenta a concentração da
fenitoína e do fenobarbital;
diminui a concentração da
lamotrigina.
OBRIGADA!

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