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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS Resenha Crítica de Caso Robson Rabelo Rangel Trabalho da disciplina MÍDIA ONLINE E PRODUÇÃO DE CONTEÚDO (NPG11343529233) 9001 Tutor: MARCELO VASQUES DE OLIVEIRA Itapipoca 2020 http://portal.estacio.br/ 2 Tudo e todos estão online Referência: BRADLEY, Stephen P.; BARTLETT, Nancy. Tudo e todos estão online. Harvard Business School, Setembro de 2011. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS685/Biblioteca _48662/Biblioteca_48662.pdf. Acesso em: 04 de maio de 2020. Muitos dos que fazem parte das gerações contemporâneas são nativos digitais, aqueles que cresceram com a Internet, usaram o chat virtual, mensagem de texto ou o Facebook para se comunicar com um amigo; quando queriam assistir a algo, buscavam entre seus vídeos digitais salvos ou carregavam no YouTube. O acesso às informações para eles foi instantâneo, compartilhável, ilimitado e geralmente gratuito. Tudo e todos estavam online e a distinção entre o mundo online e off-line tinha sido essencialmente apagada. Esse fenômeno permitiu ao indivíduo móvel, habilitado, faminto por conteúdo que capturasse o valor das tecnologias e aplicativos digitais para criar, compartilhar e influenciar conteúdos ao longo do leque de criação e distribuição a estratégias de influência comercial e marcas de influência. A banda larga foi o impulsionador crucial que revolucionou radicalmente o mundo virtual. Os usuários tinham acesso rápido, fácil e constante a quantias cada vez maiores de conteúdo digital, e os criadores de conteúdo podiam distribuir lucrativamente suas ofertas a um número massivo de pessoas - ou apenas aos indivíduos interessados. As tecnologias móveis aumentaram o valor da banda larga, os usuários podiam logar na internet em qualquer lugar. Os laptops, que impulsionaram a primeira onda de usuários móveis, foram suplantados pelo telefone celular, que foi identificado como o gadget número um nos E.U.A. em 2010. Por sua vez, os telefones se expandiram para além de um dispositivo que faz chamadas de voz, uma vez que comumente contêm câmeras, jogos e acesso à Internet (chamados smartphones). A mobilidade impulsionada pelas tecnologias sem fio ganhou popularidade comercial nos anos 1980, com a introdução de telefones celulares que, dado seu tamanho 3 maior e funcionalidade limitada, foram comercializados e implementados como telefones para carros. Essa tecnologia de primeira geração (1G) levou eventualmente à 2G nos anos 1990 e adicionalmente à mais avançada 2,5G, que permitia transmissão de duas vias de texto, fotos digitais, e posteriormente, vídeos curtos. Continuando no caminho de migração, depois veio a mais aguardada 3G ou tecnologias de terceira geração, e mais recentemente a 4G emergiu em locais seletos. No entanto, outra tecnologia de acesso desempenhou um papel importante na criação no cenário móvel. O WiFi ganhou espaço rapidamente graças a vários problemas enfrentados pelo 3G: entraves por barreiras regulatórias, atrasos em disponibilidade, gastos capitais pesados. As redes domiciliares se expandiram rapidamente juntamente com novos dispositivos de consumidores; a média nas casas americanas é de quatro dispositivos conectados à rede Wi-Fi domiciliar, incluindo computadores, laptops, impressoras, câmeras, tocadores de músicas, dispositivos de armazenamento e de entretenimento. Além do cenário da tecnologia móvel, havia outras tecnologias funcionais, incluindo sistemas de posicionamento global (GPS) e identificação por radiofrequência (RIFD). O GPS atraiu os consumidores por sua capacidade de ajudar os usuários a obter trajetos, e como segurança, como a melhoria do serviço de emergência, possibilitou ao bombeiro e polícia que localizassem uma pessoa pelo celular, e a encontrar outras pessoas. A banda larga, a mobilidade e a conectividade foram os alicerces de um cenário digital que definia como as pessoas se comunicavam, trabalhavam, aprendiam, liam, compravam e jogavam. As organizações expandiram seu mercado, como cursos educacionais online que atraem alunos independentemente da geografia ou de doadores sem fins lucrativos com potencial lucrativo do mundo todo. As notícias eram predominantemente geradas por empresas grandes de mídia, procuravam por indivíduos que pudessem ser geradores de conteúdo como jornalistas cidadãos enquanto o público determinava a vida de uma história através comentários, marcações e publicações. O mundo digital de alta velocidade, portátil e 4 interconectado mudou radicalmente o poder de acesso, influência e propriedade de informações do indivíduo. A frequência e o tempo gastos online aumentaram como resultado da proliferação de dispositivos móveis, acesso onipresente, e porque é onde todas as outras pessoas estavam. O e-mail, uma das atividades online mais populares, também foi a atividade dominante ao acessar a Internet de um dispositivo móvel. Quando os usuários tinham maior tendência a ter tempo de lazer usando um computador, as redes sociais e blogs eram seus sites alvo com maior frequência. Sendo algumas das mais importantes: MySpace, Facebook, Twitter, LinkedIn, além do YouTube e eBay. Juntos representam: quinhentos milhões de perfis no Facebook, 55 tweets por dia, 70 milhões de blogs, mais de 81 milhões de usuários ativos no eBay, mais de 1 bilhão de usuários de e-mail em todo o mundo, 1.000 visualizações de página por segundo na Wikipédia, e mais de 100 milhões de vídeos por dia assistidos no YouTube. Isso significa que o consumidor passou a ter poder sobre o conteúdo gerado. Uma vez que as indústrias viram alguns de seus valores diminuídos ou substituídos, muitas repetiram os erros de outras ou existiram em estado de rejeição. Executivos de músicas gravadas responderam à demanda do consumidor por músicas compartilháveis com ações judiciais. Os jornais essencialmente ignoraram a verdadeira causa do falecimento de sua versão impressa tradicional e testemunharam as inovações diferentes de jornal, como blogs, capturarem a atenção dos leitores. A televisão funcionou como um adolescente, com romance de idas e vindas fornecendo programação online para expectadores e então voltando atrás. Mas enquanto boa parte da indústria lutava contra o poder do consumidor, o mercado se modificou, adaptando-se a um novo mundo, o digital, e apresentou muitas evoluções a partir das novas necessidades apresentadas por este novo consumidor, conectado.
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