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A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA FORENSE EM CASOS DE ABUSO SEXUAL INFANTIL

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A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA FORENSE EM CASOS DE 
ABUSO SEXUAL INFANTIL 
 
GIUDICE, Susy; ROCHA, Márcia Santos 
susygiudice@yahoo.com.br 
Centro de Pós- Graduação, Pesquisa e Extensão Oswaldo Cruz 
 
Resumo: A comprovação de um abuso sexual infantil se mostra complexa em alguns casos, 
pois nem sempre ele é consumado de forma a ser constatado no exame de corpo de delito. 
Por este motivo, necessita de outras alternativas para subsidiar na investigação de um crime. 
A perícia psicológica é uma das alternativas para este auxílio, por meio da escuta, 
ludodiagnóstico e de testes psicológicos, que visam analisar o estado emocional da vítima 
para poder constatar o abuso. Este artigo descreve, por meio de revisão bibliográfica, como 
é possível utilizar a psicologia para auxiliar na investigação de crimes de cunho sexual 
contra menores de idade através da escuta e de testes psicológicos. 
Palavras-chave: Abuso sexual de crianças. Perícia psicólogica. Forense. Ciências forenses. 
Testes psicológicos. 
 
Abstract: The evidence of child sexual abuse is complicated in some cases, as it is not always 
consummated in order to be verified in the Forensic Examination. For this reason, you need 
other alternatives to assist in the investigation of a crime. Forensic Psychology is one of the 
subsidies for this aid through listening, diagnosis through toys and psychological tests that 
aim to analyze the emotional state of the victim to verify the abuse. This article describes, 
through bibliographic review, how it is possible to use psychology to assist in the 
investigation of sexual crimes against minors through listening and psychological testing. 
Keywords: Sexual abuse of children. Forensic Psychology. Forensic. Forensic sciences. 
Psychological tests. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A pesquisa deste trabalho foi realizada por meio de revisão bibliográfica, pois a 
mesma auxilia na obtenção de informações acerca do tema, verificando opiniões semelhantes 
e divergentes, bem como aspectos relacionados ao tema que já foram abordados por outros 
autores. Os dados foram coletados através de literatura já publicada em livros, revistas, artigos 
ou via Internet nos últimos quinze anos. 
A partir de uma revisão da literatura, o conceito jurídico de abuso sexual é clarificado 
através de autores como Renato Marcão e Plínio Gentil (2015). As questões psicológicas que 
envolvem o abuso sexual infantil será abordado por autores como Marlene Magnabosco 
Marra (2016). No que se refere ao campo da perícia, Albieri Espindula, Gustavo Caminito 
mailto:susygiudice@yahoo.com.br
Geiser e Jesus Antônio Velho (2013) são os autores utilizados como base para sustentar esta 
pesquisa. 
Como nem sempre o abuso sexual infantil é consumado de forma a ser constatado em 
um exame de corpo de delito, torna-se necessária outras alternativas para investigação do 
crime. Sendo assim, este artigo explorou a perícia psicológica como uma das alternativas para 
este auxílio, por meio da escuta e de testes psicológicos, sempre visando analisar o estado 
emocional da vítima para constatação ou não do abuso. 
 
2. ABUSO SEXUAL INFANTIL: CONCEITOS JURÍDICOS E PSICOLÓGICOS 
 Segundo Marcão e Gentil (2014), nem sempre uma infração cometida deixa vestígios, 
seja ela relacionada a violência empregada, do ato libidinoso ou da conjunção carnal 
praticados com a vítima. Miller Perrin & Perrin (2013 apud PELISOLI e DELL´AGLIO 
2014) citam que o abuso sexual infantil inclui tanto experiências com contato físico como sem 
contato físico, que podem ocorrer por meio de um indivíduo conhecido ou desconhecido pela 
vítima. Marra (2016), afirma que o abuso sexual engloba tanto o contato físico como a 
manipulação de genitais, quanto situações de exibicionismo e voyeurismo, onde não há 
contato físico direto. 
O Supremo Tribunal Federal afirma em ementa que “nos crimes contra liberdade 
sexual cometidos mediante grave ameaça ou com violência presumida, não se exige, 
obrigatoriamente, o exame de corpo de delito, porque tais infrações penais, quando praticadas 
nessas circunstâncias, nem sempre deixam vestígios materiais” (STF, 2006) 
Sendo assim, entra em questão a relevância e o peso das declarações da vítima na 
apuração destes crimes (MARCÃO e GENTIL, 2014). Quando se trata de crianças, esses 
crimes necessitam mais do que o domínio jurídico, afirmam Pelisoli e Dell´Aglio (2014). 
O abuso sexual infantil é considerado um problema de saúde e deve ser conhecido e 
discutido pelas disciplinas que abrangem essa área, sendo a interdisciplinaridade entre 
Psicologia e Direito, extremamente necessária nestes casos (PELISOLI e DELL´AGLIO, 
2014). 
Velho, Geiser e Espindula (2013), explicam que a Psicologia Forense tem, como 
objetivo, esclarecer as questões judiciais que surgem nas fases de instrução ou processual. 
Além disso, o psicólogo forense realiza o psicodiagnóstico criminal e o aconselhamento 
psicossocial. A ausência de evidências materiais em casos de abuso sexual infantil leva a uma 
maior valorização da avaliação psicossocial. (PELISOLI e DELL´AGLIO, 2014). 
No caso de abuso sexual contra crianças, os profissionais de Psicologia Forense e 
alguns profissionais do Direito concordam que o estudo psicossocial deve ser realizado em, 
pelo menos, três momentos. O primeiro momento é antes da atuação da justiça, após o 
registro da ocorrência policial, para que a vítima seja encaminhada a tratamento especializado 
e seja feita a aplicação de medidas judiciais adequadas ao caso concreto. O segundo momento 
é durante o processo legal, para verificar os fatos alegados pela vítima e também o 
acompanhamento psicológico das pessoas envolvidas na stiuação. Por fim, após o fato 
judicial, com objetivo de auxiliar as pessoas na compreensão da nova situação apresentada. 
(GRANJEIRO e COSTA, 2008). 
Segundo Marra (2016), o sofrimento humano com relação ao abuso sexual infantil 
ainda é emudecido, banalizado e tolerado e o abuso sexual intrafamiliar é o mais frequente. 
Além disso, a criança tem menos credibilidade e sua voz é desconsiderada, pois os relatos 
infantis são menos válidos ou menos confiáveis que os dos adultos (WHITE, 2002 apud 
MARRA, 2016). 
Além disso, a criança pode manifestar o seu sofrimento psíquico de forma a 
transformar a realidade através da recusa ou desmentida. Isso ocorre pois quanto mais 
insuportável é a realidade objetiva, mais a vítima tende a se afastar dela, na tentativa de 
desmentir o evento traumático. Tal comportamento dificulta o auxílio para intervenções 
necessárias e também a identificação das vivências de abuso. (SCORTEGAGNA e 
VILLEMOR-AMARAL, 2012). 
“A observação e o uso de entrevistas e testes são fundamentais na compreensão das 
características de personalidade e da dinâmica emocional que invade o abuso sexual infantil”, 
afirmam Scortegagna e Villemor-Amaral, 2012. 
É fundamental compreender a relação da história com o contexto em que ela 
aconteceu, analisando as considerações sistemáticas dos mecanismos de 
comunicação, as circusntâncias, os propósitos, as estratégias e os recursos que 
moldam as narrativas. (MARRA, 2016, p.71). 
São frequentes os danos no desenvolvimento do pensamento e da aprendizagem, não 
relacionados à deficiência cognitiva. Sendo assim, emergem sintomas como ansiedade, 
distúrbios do sono, transtorno de estresse pós traumático e comportamento sexual 
inapropriado. (SCORTEGAGNA e VILLEMOR-AMARAL, 2012). Marra (2016), aponta que 
a vítima de violência sexual é profundamente impactada na saúde física, emocional e social. 
Teicher (2002 apud B ERALDO, CAPITÃO E OLIVEIRA, 2006) explica que as 
consequências do abuso infantil se manifestam de várias formas e em qualquer idade. Dentre 
algumas das consequências, podemos observar pensamentos suicidas, depressão, agressão, 
impulsividade, delinqüência, hiperatividade e abuso de substâncias. 
Blatt (1975 apud SCORTEGAGNA e VILLEMOR-AMARAL, 2012)relata que 
crianças que sofrem abuso sexual são descritas como reservadas e defensivas, com dificuldade 
para se expressar e menor disponibilidade para falar sobre suas dores internas, sobrevivendo 
em ambientes familiares disfuncionais e negligentes. 
 
A verificação de consequências do abuso para as vítimas pode contribuir para a 
comprovação do fato e também para a proteção da criança/adolescente. Os 
operadores do Direito entendem que avaliar as possíveis consequências da situação 
abusiva pode ser relevante tanto no sentido de prover maiores elementos para o 
processo judicial quanto no sentido de observar os efeitos na criança e na família e, 
assim, diagnosticar a necessidade de atenção específica. (PELISOLI e 
DELL´AGLIO, 2014) 
 
 
 
 
3. TESTES PSICOLÓGICOS: AUXILIANDO A CLARIFICAR O ABUSO 
Uma das ferramentas que a psicologia utiliza para clarificar o abuso sexual infantil é o 
teste projetivo conhecido como HTP, do inglês House-Tree-Person ou Teste do Desenho da 
Casa-Árvore-Figura Humana. Segundo Buck (2003 apud BORSA, 2010), este teste estimula a 
projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflito, proporcionando uma 
compreensão dinâmica das características e do funcionamento do indivíduo. 
As técnicas projetivas são as mais recomendadas para esse tipo de interpretação, 
uma vez que são caracterizadas por tarefas relativamente não estruturadas, que 
possibilitam ao sujeito uma variedade quase ilimitada de respostas possíveis, bem 
como liberdade total de fantasia. Dessa forma, os testandos raramente se dão conta 
do tipo de interpretação psicológica que suas respostas poderão ter. (CAPITÃO e 
FONSECA, 2005) 
 
 “Os desenhos são os primeiros indicadores clínicos a mostrar sinais de psicopatologia 
e os últimos a perder os sinais de doença, à medida que o indivíduo se recupera. Os desenhos 
são mais fortemente sensíveis a tendências psicopatológicas do que as outras técnicas 
projetivas”, afirma Zucker (1948 apud CAMPOS, 2007). 
No desenho da Figura Humana no HTP, o sujeito projeta a sua imagem ou esquema 
corporal e pode expor seus conflitos, ansiedades, defesas e impulsos, além de sua 
personalidade e interação com o meio ambiente. (CUNHA, 1993; RETONDO, 2000 apud 
BERALDO, CAPITÃO E OLIVEIRA, 2006). O Desenho da Figura Humana, segundo estes 
autores, manifesta três tipos de projeções. A primeira se refere ao auto-relato, no qual o 
examinando desenha o que ele acredita ser. O segundo seria o eu ideal ou ideal de ego, onde 
o examinando desenha o que ele gostaria de ser. Por fim, no terceiro desenho, há a percepção 
de pessoas significativas, onde o examinando desenha figuras importantes da sua vida como 
os pais, professores e outros. 
Para a interpretação dos resultados, deve-se não apenas avaliar o desenho, mas 
também a postura da criança enquanto o reproduz. Veltman e Browne (2002 apud 
ALBORNOZ, 2011) relatam que crianças abusadas ou negligenciadas apresentam 
comportamento retraído enquanto executam o desenho. Características peculiares do traço de 
crianças abusadas sexualmente retratam linhas finas, quase que apagadas. Além disso, 
costumam necessitar de mais tempo para elaboração do desenho. 
Deve-se levar em conta que as reações das vítimas não seguem sempre o mesmo 
padrão, e que enquanto algumas vítimas desenvolvem severos problemas emocionais ou 
psiquiátricos, outras apresentam consequências mínimas ou nenhuma consequência aparente. 
(GAVA, PELISOLI e DELL’ AGGLIO, 2013). Além disso, devemos considerar falsas 
denúncias e falsas memórias. 
Tanto no caso de uma falsa denúncia como no caso de uma falsa memória, poderia 
acontecer de uma criança supostamente vítima apresentar uma série de sintomas que 
estivessem relacionados, por exemplo, à pressão nela exercida por parte de um dos 
genitores, mas os sintomas serem interpretados pelo perito como decorrentes do 
episódio abusivo. Numa situação como essa, as consequências decorrentes de uma 
má intepretação do perito são graves e poderiam até mesmo levar um inocente à 
condenação. Considerando, portanto, a possibilidade de falsas denúncias e de falsas 
memórias junto às consequências que uma má avaliação destas situações pode 
suscitar, é comum que, além de serem questionados sobre possíveis repercussões 
psíquicas decorrentes do suposto abuso, os peritos também sejam questionados pelo 
juiz sobre a veracidade das denúncias realizadas (Rovinski, 2007). 
 
Além disso, segundo Chagnon (2010 apud GAVA, PELISOLI e DELL’AGGLIO, 
2013) é necessário que seja realizada uma entrevista com os responsáveis pela criança, para 
realização de anamese para obtenção de informações acerca da dinâmica familiar. Com 
relação a suposta vítima, a entrevista é necessária para que se obtenha informações acerca de 
seu nível de desenvolvimento cognitivo e sua dinâmica afetiva. Sendo assim, essa avaliação 
permite, juntamente com o teste, avaliar a credibilidade dos relatos e o nível do trauma em 
que a vítima se encontra, juntamente com as consequências decorrentes da suposta agressão 
sofrida. 
 
4. CONCLUSÃO 
 
 A falta de interação entre o Direito e a Psicologia, a dificuldade da constatação do 
abuso através de um exame forense, a palavra da criança contra a do adulto, o medo e as 
ameaças que a criança sofre para não denunciar o crime: tudo isso torna o assunto deste 
trabalho de extrema complexidade. 
Se o exame forense não é sempre o suficiente para constatar o crime, o trabalho do 
psicólogo torna-se imprescindível nestes casos. E mais do que isso, a interação entre a área 
forense, jurídica e psicólogica, para que os detalhes do caso sejam analisados de forma 
minuciosa e não se deixe escapar um criminoso ou se prenda um inocente. 
O estudo do comportamento da criança vítima de abuso é importante, para que esta 
seja tratada de forma correta por um profissional habilitado, pois muitas carregam sentimento 
de culpa e medo e, por este motivo, são desencorajadas a expor para alguém, mesmo que de 
confiança, sobre o assunto. Além disso, é de extrema importância que o tema sobre educação 
sexual seja trabalhado na escola e em casa, para que a criança saiba identificar um abuso. Tal 
iniciativa facilitaria não só o trabalho do psicólogo nestas demandas, mas também de todo 
corpo de profissionais envolvidos na perícia. 
 Como visto, durante esta pesquisa, o assunto ainda é pouco explorado e visto como 
tabu, e fica claro que necessita de aprofundamento para que se possa melhor compreender 
determinados aspectos, além de reforçar as atenções para a necessidade constante de um 
maior investimento e contratação de profissionais de todas as áreas que giram em torno do 
tema em questão, contribuindo, assim, para melhorar os indíces de resolução de casos e 
tratamento adequado para as vítimas. 
 
 
REFERÊNCIAS 
ALBORNOZ, Ana Celina Garcia. Desenho da figura humana: indicadores de abandono, 
abuso sexual e abuso físico em crianças. Tese ( Doutorado em Psicologia). Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul 2011; 
BERALDO, Flávia Nunes de Moraes; CAPITÃO, Cláudio Garcia; OLIVEIRA, Katya 
Luciane. Indicadores sexuais no Desenho da Figura Humana e abuso sexual. Aval. psicol., 
Porto Alegre , v. 5, n. 1, p. 67-76, jun. 2006 . Disponível em: 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
04712006000100008&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 02 de junho de 2018; 
BORSA, Juliana Callegaro. Considerações sobre o uso do Teste da Casa-Árvore-Pessoa - 
HTP. Aval. psicol. vol.9 no.1 Porto Alegre abr. 2010. v. 9, n. 1, p. 151-154, abr. 2010 . 
Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
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CAMPOS, Dinah Martins de Souza. O teste do desenho como instrumento de diagnóstico 
da personalidade. São Paulo: Editora Vozes, 2007; 
DA FONSECA, Ana Rita; CAPITÃO, Cláudio Garcia. Abusosexual na infância: um estudo 
de validade de instrumentos projetivos. Psic, São Paulo , v. 6, n. 1, p. 27-34, jun. 2005 . 
Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-
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ESPINDULA, Albieri; GEISER, Gustavo Caminito.; VELHO, Jesus Antônio. Ciências 
Forenses - uma introdução às principais áreas da criminalística moderna, 2ª edição, São 
Paulo: Editora Milennium, 2013; 
GAVA, Lara Lages; PELISOLI, Cátula; DELL’AGLIO, Débora Dalbosco. A perícia 
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2013, 12(2), pp. 137-145. Disponível em: 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
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ROVINSKI, Sonia Liane Reichert. Fundamentos de perícia psicológica forense. São Paulo: 
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STF. Ementa - Habeas Corpus 69591, Relator(a): Min. Celso de Mello, Primeira Turma, 
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<http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000091085&base=base
Acordaos >. acesso em 28 de maio de 2018.

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