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Infelizmente são tempos difíceis para todos. Estamos atravessando um momento incerto em que precisamos evitar a rua e o contato 
humano para garantir o controle da pandemia do Coronavírus (Covid-19). Ainda não sabemos quanto tempo isto irá durar, mas não 
podemos deixar o medo ocupar nossas mentes. 
 É tempo de ter esperança e de acreditar que dias melhores logo chegarão. Enquanto isso, vamos buscar encontrar no nosso lar aquele 
canto que escolhemos como nosso - um conforto e uma segurança. Vamos ligar para as pessoas que amamos e lembrá-las constantemente 
do quanto as admiramos e de como é importante que todas se cuidem. 
 Logo tudo isto será passado e fará parte de uma história vivida pelas nossas gerações. Que façamos dos dias difíceis um aprendizado 
sobre a vida e nós mesmos. 
 Aqui organizei alguns conteúdos e atividades de grande importância para a sua vida escolar, espero que lhe ajude e também que você 
receba e faça com muito carinho. A ideia é amenizar os prejuízos na sua aprendizagem. Força, juntos vamos passar por isto! 
 
Professora: Silvana Feitoza 
 
 
 
 
3º Ano 
 
 
 
 
 
Conteúdos trabalhados no bimestre: 
Oralidade: Pesquisa Escolar; 
Leitura: Currículo Vitae; 
Literatura: Pré- Modernismo; 
Escrita: Redação; 
Análise Linguística: Períodos Compostos por subordinação e coordenação. 
 
Pré-modernismo: contexto histórico 
 No início do século XX, o Brasil vivia uma intensa transformação política com a consolidação do regime 
republicano. A esperança de um Brasil moderno — com condições sociais mais justas, de igualdade perante à 
lei e a participação política popular — foi frustrada. Surgiram vários conflitos sociais, de contestação e 
reprovação das novas políticas republicanas, como a greve dos operários em São Paulo, a Revolta da Chibata, a 
Guerra de Canudos e a Revolta da Vacina. 
 No contexto histórico do pré-modernismo, os escritores brasileiros adotaram uma postura liberal e 
passaram a fazer críticas aos problemas sociais enfrentados pela população. A linguagem formal advinda do 
arcadismo e a preocupação estética foram deixadas de lado e os temas históricos, sociais e políticos ganharam 
espaço. 
Características do pré-modernismo 
Como já vimos, esse período da literatura não pode ser considerado uma escola literária por não ter 
características próprias, mas sim o sincretismo de valores de estilos anteriores. São consideradas características 
do pré-modernismo: 
• investigação e denúncia dos problemas sociais (miséria, abismos sociais, conflitos); 
• aproximação da obra literária ao contexto sócio-político-econômico; 
• marginalização dos personagens principais (caipira, mulato, sertanejo); 
• linguagem informal em oposição à língua formal do arcadismo; 
• sincretismo estético de escolas literárias como o realismo e o simbolismo; 
• naturalismo (descrição minuciosa dos personagens e dos cenários); 
• regionalismo (valorização da cultura popular brasileira); 
• utilização de verbos na forma simples ao escrever. 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.stoodi.com.br/resumos/historia/movimentos-sociais/
https://www.stoodi.com.br/resumos/historia/movimentos-sociais/
https://www.youtube.com/watch?v=yAjWPkE66vI
 
Atividades Propostas: 
.Em relação às escolas literárias, marque com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas. (2,0) 
 
( ) O Pré-Modernismo é um período de transição para o Modernismo, representado no Brasil pelos 
escritores Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Lima Barreto (autor de Triste Fim de Policarpo 
Quaresma), Graça Aranha (autor de Canaã), entre outros. 
( ) O Movimento Antropofágico foi uma corrente de vanguarda que marca a primeira fase da era 
modernista da literatura brasileira em 1922. Liderado por Mário de Andrade (1893-1945) e pela 
pintora Anita Malfatti (1889-1964), a finalidade principal era remodelar a cultura nacional. 
( ) O Tropicalismo é um movimento cultural do fim da década de 60 que revoluciona a música popular 
brasileira. É iniciado no lançamento das músicas “Alegria, Alegria” de Caetano Veloso e “Domingo 
no Parque” de Gilberto Gil, no Festival de MPB da TV Record em 1967. Representa também uma 
certa ruptura com o intelectualismo da Bossa Nova e um reflexo da resistência à censura e à 
repressão, agravada após o AI-5 (1968). 
( ) Tomás Antônio Gonzaga escreveu poesias líricas, típicas do Barroco. Fez uso de linguagem 
rebuscada e trabalhada ao extremo, usando muitos recursos estilísticos, figuras de linguagem e 
sintaxe: hipérboles, metáforas, antíteses e paradoxos. 
( ) O Romantismo brasileiro caracteriza-se, em sua primeira fase, pelo indianismo e pelo 
nacionalismo, de que serve de exemplo a citação a seguir, extraída do romance Canção do Exílio, 
de Casimiro de Abreu: “Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os 
olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la está um 
guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta.” 
 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) F - V - F - V - V. 
b) V - F - V - F - F. 
c) F - F - V - V - F. 
d) V - V - F - F - V. 
 
2. Leia os textos e responda: (1,0) 
TEXTO I 
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. 
Vencido palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os 
seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e 
uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados. 
 CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco 
Alves, 1987. 
TEXTO II 
 
Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um 
velho, coxo por ferimento e usando uniforme da Guarda Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto 
alto e magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem as armas, investiram com enorme fúria. 
 
 
Assim estava terminada e de maneira tão trágica a sanguinosa guerra, que o banditismo e o fanatismo 
traziam acesa por longos meses, naquele recanto do território nacional. 
SOARES, H. M. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902. 
Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem uso de representações que se 
perpetuariam na memória construída sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a 
atitude dos sertanejos, respectivamente, como fruto da 
a) manipulação e incompetência. 
b) ignorância e solidariedade. 
c) hesitação e obstinação. 
d) esperança e valentia. 
e) bravura e loucura. 
 3.TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: (2,0) 
 A PRESSA DE ACABAR 
 
Evidentemente nós sofremos agora em todo o mundo de uma dolorosa moléstia: a pressa de 
acabar. Os nossos avós nunca tinham pressa. Ao contrário. Adiar, aumentar, era para eles a suprema 
delícia. Como os relógios, nesses tempos remotos, não eram maravilhas de precisão, os 1homens 
mediam os dias com todo o cuidado da atenção. 
Sim! Em tudo, 2essa estranha pressa de acabar se ostenta como a marca do século. Não há 
mais livros definitivos, quadros destinados a não morrer, ideias imortais. Trabalha-se muito mais, 
pensa-se muito mais, ama-se mesmo muito mais, apenas sem fazer a digestão e sem ter tempo de a 
fazer. 
Antigamente as horas eram entidades que os homens conheciam imperfeitamente. Calcular a 
passagem das horas era tão complicado como calcular a passagem dos dias. 3Inventavam-se relógios 
de todos os moldes e formas. 
4Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras inexoráveis* que não cedem nunca e 
cortam o dia da gente numa triste migalharia de minutos e segundos. Cada hora é para nós distinta, 
pessoal, característica, porque cada hora representa para nós o acúmulo de váriascoisas que nós 
temos pressa de acabar. O relógio era um objeto de luxo. Hoje até os mendigos usam um marcador 
de horas, porque têm pressa, pressa de acabar. 
O homem mesmo será classificado, afirmo eu já com pressa, como o Homus 
cinematographicus. 5Nós somos uma delirante sucessão de fitas cinematográficas. Em meia hora de 
sessão tem-se um espetáculo multiforme e assustador cujo título geral é: Precisamos acabar depressa. 
6O homem de agora é como a multidão: ativo e imediato. Não pensa, faz; não pergunta, obra; 
não reflete, julga. 
7O homem cinematográfico resolveu a suprema insanidade: encher o tempo, atopetar o tempo, 
abarrotar o tempo, paralisar o tempo para chegar antes dele. Todos os dias (dias em que ele não vê a 
beleza do sol ou do céu e a doçura das árvores porque não tem tempo, diariamente, nesse número de 
horas retalhadas em minutos e segundos que uma população de relógios marca, registra e desfia), o 
pobre diabo 8sua, labuta, desespera com os olhos fitos nesse hipotético poste de chegada que é a 
miragem da ilusão. 
Uns acabam pensando que encheram o tempo, que o mataram de vez. Outros desesperados 
vão para o hospício ou para os cemitérios. A corrida continua. E o Tempo também, o Tempo insensível 
e incomensurável, o Tempo infinito para o qual todo o esforço é inútil, o Tempo que não acaba nunca! 
É satanicamente doloroso. Mas que fazer? 
 
RIO, João do. Adaptado de Cinematógrafo: crônicas cariocas. Rio de Janeiro: ABL, 2009. 
 
* inexoráveis − que não cedem, implacáveis 
 
a) O homem cinematográfico resolveu a suprema insanidade: encher o tempo, atopetar o 
tempo, abarrotar o tempo, paralisar o tempo para chegar antes dele. (ref. 7) 
De acordo com a leitura global do texto, o autor caracteriza a tentativa de controlar o tempo 
como “suprema insanidade”, porque se trata de uma tarefa que não está ao alcance do homem. 
O trecho que melhor expõe a insanidade dessa tentativa é: 
 
a) homens mediam os dias com todo o cuidado da atenção. (ref. 1) 
b) Inventavam-se relógios de todos os moldes e formas. (ref. 3) 
c) O homem de agora é como a multidão: ativo e imediato. (ref. 6) 
d) sua, labuta, desespera com os olhos fitos nesse hipotético poste (ref. 8) 
 
4.TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: (2,0) 
 
Recordações do escrivão Isaías Caminha 
 
 Eu não sou literato, detesto com toda a paixão essa espécie de animal. O que observei neles, no 
tempo em que estive na redação do O Globo, foi o bastante para não os amar, nem os imitar. 1São em 
geral de uma lastimável limitação de ideias, cheios de fórmulas, de receitas, 9só capazes de colher 
fatos detalhados e impotentes para generalizar, curvados aos fortes e às ideias vencedoras, e antigas, 
adstritos a um infantil fetichismo do estilo e guiados por conceitos obsoletos e um pueril e errôneo 
critério de beleza. Se me esforço por fazê-lo literário é para que ele possa ser lido, pois quero falar das 
minhas dores e dos meus sofrimentos ao espírito geral e no seu interesse, com a linguagem acessível 
a ele. É esse o meu propósito, o meu único propósito. Não nego que para isso tenha procurado 
modelos e normas. Procurei-os, confesso; e, agora mesmo, ao alcance das mãos, tenho os autores 
que mais amo. (...) 5Confesso que os leio, que os estudo, que procuro descobrir nos grandes 
romancistas o segredo de fazer. 6Mas não é a ambição literária que me move ao procurar esse dom 
misterioso para animar e fazer viver estas pálidas Recordações. Com elas, queria modificar a opinião 
dos meus concidadãos, obrigá-los a pensar de outro modo, a não se encherem de hostilidade e má 
vontade quando encontrarem na vida um rapaz como eu e com os desejos que tinha há dez anos 
passados. Tento mostrar que são legítimos e, se não merecedores de apoio, pelo menos dignos de 
indiferença. 
 
7Entretanto, quantas dores, quantas angústias! 2Vivo aqui só, isto é, sem relações intelectuais de 
qualquer ordem. Cercam-me dois ou três bacharéis idiotas e um médico mezinheiro, 10repletos de 
orgulho de suas cartas que sabe Deus como tiraram. (...) Entretanto, se eu amanhã lhes fosse falar 
neste livro - que espanto! que sarcasmo! que crítica desanimadora não fariam. Depois que se foi o 
doutor Graciliano, excepcionalmente simples e esquecido de sua carta apergaminhada, nada digo das 
minhas leituras, não falo das minhas lucubrações intelectuais a ninguém, e minha mulher, quando me 
demoro escrevendo pela noite afora, grita-me do quarto: 
 
3– Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para amanhã! 
 
De forma que não tenho por onde aferir se as minhas Recordações preenchem o fim a que as destino; 
se a minha inabilidade literária está prejudicando completamente o seu pensamento. Que tortura! E 
não é só isso: envergonho-me por esta ou aquela passagem em que me acho, em que 11me dispo em 
frente de desconhecidos, como uma mulher pública... 12Sofro assim de tantos modos, por causa desta 
obra, que julgo que esse mal-estar, com que às vezes acordo, vem dela, unicamente dela. Quero 
abandoná-la; mas não posso absolutamente. De manhã, ao almoço, na coletoria, na botica, jantando, 
banhando-me, só penso nela. À noite, quando todos em casa se vão recolhendo, insensivelmente 
aproximo-me da mesa e escrevo furiosamente. Estou no sexto capítulo e ainda não me preocupei em 
fazê-la pública, anunciar e arranjar um bom recebimento dos detentores da opinião nacional. 13Que ela 
tenha a sorte que merecer, mas que possa também, amanhã ou daqui a séculos, despertar um escritor 
mais hábil que a refaça e que diga o que não pude nem soube dizer. 
 
(...) 8Imagino como um escritor hábil não saberia dizer o que eu senti lá dentro. Eu que sofri e pensei 
não o sei narrar. 4Já por duas vezes, tentei escrever; mas, relendo a página, achei-a incolor, comum, 
e, sobretudo, pouco expressiva do que eu de fato tinha sentido. 
 
LIMA BARRETO 
Recordações do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2010. 
 
a) Na descrição de sua situação e de seus sentimentos, o narrador utiliza diversos recursos 
coesivos, dentre eles o da adição. O fragmento do texto que exemplifica o recurso da adição 
está em: 
 
a) repletos de orgulho de suas cartas que sabe Deus como tiraram. (ref. 10) 
b) me dispo em frente de desconhecidos, como uma mulher pública... (ref. 11) 
c) sofro assim de tantos modos, por causa desta obra, que julgo que esse mal-estar, com que às vezes 
acordo, vem dela, (ref. 12) 
d) que ela tenha a sorte que merecer, mas que possa também, amanhã ou daqui a séculos, despertar 
um escritor mais hábil (ref. 13) 
 
5.TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Texto I 
 
MEC quer rever veto a livro de Monteiro Lobato 
 
O ministro da Educação, Fernando Haddad, pedirá que (sic) o CNE (Conselho Nacional de 
Educação) reveja o parecer que recomendou restrições à distribuição do livro “Caçadas de Pedrinho”, 
de Monteiro Lobato, em escolas públicas. O Conselho de Educação quer vetar livro de Monteiro Lobato 
em escolas. 
Como revelou a Folha, o conselho sugeriu que a obra não seja distribuída pelo governo ou, 
caso isso seja feito, que contenha uma “nota explicativa”, devido a um suposto teor racista. 
 
Haddad disse ter recebido diversas reclamações de educadores e especialistas contra a 
decisão do CNE. “Foram muitas manifestações para que o MEC afaste qualquer hipótese de censura 
a qualquer obra”, afirmou. 
Ele disse não ver racismo na obra, mas ainda assim não descartou o contexto em que 
determinada obra foi escrita quando isso for considerado necessário. Para o ministro, qualquer que 
seja a decisão do CNE, ela deverá valer para todos os livros e não para apenas um específico. 
 
(PINHO, Angela. In: http://www.substantivoplural.com.br/monteiro-lobato-e-a-proibicao-da-cacada-de-pedrinho/. Acessado em 09/09/2011) 
 
Texto II 
 
Monteiro Lobato e a proibição da “Caçada de Pedrinho” 
 
Meus amigos e amigas, 
Estou muito preocupadocom essa proibição ao livro “Caçadas de Pedrinho”, escrito por 
Monteiro Lobato em 1933. Estou aqui com as obras completas do Lobato e já consultei o seu grande 
biógrafo Edgard Cavalheiro e não vejo razão para essa proibição. Aprendi a gostar de ler com Monteiro 
Lobato. Li o D. Quixote das Crianças do Lobato e nunca mais deixei de ler a grande obra prima de 
Cervantes. Vasculhei o céu com Lobato numa “Viagem ao Céu”. Li sobre o explorador Hans Staden e 
me encantei com Os Doze Trabalhos de Hércules recontado por esse grande escritor e editor. 
Monteiro Lobato reinventou o Brasil. Em alguns aspectos inventou-o. Foi um grande 
nacionalista e lutou pelo nosso petróleo e recursos minerais. Foi um grande editor quando no Brasil 
quase não havia editoras. Um grande tradutor que lutou incansavelmente pelo Brasil. As Aventuras do 
Picapau Amarelo foram transportadas para a televisão e ainda hoje encantam gerações de todas as 
idades. 
Com relação à obra proibida “Caçadas do Pedrinho”, e a justificativa das palavras 
preconceituosas e estereotipas “trepar” e “negra”, que não ajudariam na educação com base “nos 
estudos atuais e críticos que discutem a presença de estereótipos raciais na literatura“ acho a 
justificativa sem propósito e um grave atentado contra a livre expressão e ao fazer literário e artístico. 
Por isso mesmo meus protestos contra essa agressão a um dos mais criativos e nacionalistas 
escritores do Brasil. Urubu é negro, macaco trepa; assim como tem gente negra e que trepa. Não vejo 
razão para colocar a obra num índex proibitivo. E são negros os olhos da minha amada. Cacemos 
Pedrinho! Vou fazer a minha perna de pau e colocar sebo para a onça não pegar. 
 
(MATA, João da. In: http://www.substantivoplural.com.br/monteiro-lobato-ea-proibicao-da-cacada-de-pedrinho/. Acessado em 09/09/2011) 
 
a) No Texto II, a frase que revela uma opinião do autor sobre a proibição do livro de Monteiro 
Lobato “Caçadas de Pedrinho" é: (2,0) 
a) estou muito preocupado com essa proibição ao livro “Caçadas de Pedrinho”. 
b) foi um grande nacionalista e lutou pelo nosso petróleo e recursos minerais. 
c) a noite é negra sem luar e ninguém pode mudar a natureza. 
d) um grave atentado contra a livre expressão e ao fazer literário e artístico. 
e) vou fazer a minha perna de pau e colocar sebo para a onça não pegar. 
 
6.Marque a alternativa INCORRETA quanto à classificação das orações coordenadas sindéticas 
destacadas. (1,0) 
 
a) Fabiano não só foi o melhor, mas também foi o mais votado. (aditiva) 
b) Apresente seus argumentos ou ficará sem chance de defesa. (conclusiva) 
c) Estude muito, pois a prova de conhecimentos específicos estará bem difícil. (explicativa) 
d) Ela era a mais bem preparada candidata, mas a vaga de emprego foi destinada a sua amiga. 
(adversativa) 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
 Algum tempo atrás, fiz um passeio por uma rica paisagem num dia de verão, em companhia de 
um poeta jovem, mas já famoso. O poeta admirava a beleza do cenário que nos rodeava, porém não 
se alegrava com ela. Era incomodado pelo pensamento de que toda aquela beleza estava condenada 
à extinção, pois desapareceria no inverno, e assim também toda a beleza humana e tudo de belo e 
nobre que os homens criaram ou poderiam criar. Tudo o mais que, de outro modo, ele teria amado e 
admirado, lhe parecia despojado de valor pela transitoriedade que era o destino de tudo. 
Sabemos que tal preocupação com a fragilidade do que é belo e perfeito pode dar origem a 
duas diferentes tendências na psique. Uma conduz ao doloroso cansaço do mundo mostrado pelo 
jovem poeta; a outra, à rebelião contra o fato constatado. Não, não é possível que todas essas 
maravilhas da natureza e da arte, do nosso mundo de sentimentos e do mundo lá fora, venham 
realmente a se desfazer. Seria uma insensatez e uma blasfêmia acreditar nisso. Essas coisas têm de 
poder subsistir de alguma forma, subtraídas às influências destruidoras. 
Ocorre que essa exigência de imortalidade é tão claramente um produto de nossos desejos 
que não pode reivindicar valor de realidade. Também o que é doloroso pode ser verdadeiro. Eu não 
pude me decidir a refutar a transitoriedade universal, nem obter uma exceção para o belo e o perfeito. 
Mas contestei a visão do poeta pessimista, de que a transitoriedade do belo implica sua 
desvalorização. 
Pelo contrário, significa maior valorização! Valor de transitoriedade é valor de raridade no 
tempo. A limitação da possibilidade da fruição aumenta a sua preciosidade. É incompreensível, afirmei, 
que a ideia da transitoriedade do belo deva perturbar a alegria que ele nos proporciona. Quanto à 
beleza da natureza, ela sempre volta depois que é destruída pelo inverno, e esse retorno bem pode 
ser considerado eterno, em relação ao nosso tempo de vida. Vemos desaparecer a beleza do rosto e 
do corpo humanos no curso de nossa vida, mas essa brevidade lhes acrescenta mais um encanto. Se 
existir uma flor que floresça apenas uma noite, ela não nos parecerá menos formosa por isso. 
Tampouco posso compreender por que a beleza e a perfeição de uma obra de arte ou de uma 
realização intelectual deveriam ser depreciadas por sua limitação no tempo. Talvez chegue o dia em 
que os quadros e estátuas que hoje admiramos se reduzam a pó, ou que nos suceda uma raça de 
homens que não mais entenda as obras de nossos poetas e pensadores, ou que sobrevenha uma era 
geológica em que os seres vivos deixem de existir sobre a Terra; mas se o valor de tudo quanto é belo 
e perfeito é determinado somente por seu significado para a nossa vida emocional, não precisa 
sobreviver a ela, e portanto independe da duração absoluta. 
 
(Introdução ao narcisismo, 2010. Adaptado.) 
 
7. a). Explique sucintamente a diferença entre a visão de Freud e a visão do jovem poeta sobre a 
 
transitoriedade do belo. (2,0) 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
b) Transcreva do segundo parágrafo uma oração em que a ocorrência de vírgula indica a supressão 
de um verbo. Identifique o verbo suprimido nessa oração. (2,0) 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
________________________________________________________________________________ 
 TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
8. “As crianças precisam saber que existem limites!” 
“Educar também é saber dizer ‘NÃO’!” 
 
Podem-se unir essas duas falas em apenas uma única frase, sem alterar o seu sentido original, 
por meio do seguinte termo: (1,0) 
a) se. 
b) mas. 
c) embora. 
d) porque. 
e) quando. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o texto para responder à questão a seguir. 
 
Pensar no envelhecimento é algo que costuma incomodar a maior parte das pessoas. 
Herdamos das gerações passadas a ideia de que a idade inexoravelmente sinaliza o fim de uma vida 
produtiva plena e que o melhor a fazer é aceitar a decadência física, almejando contar com o conforto 
proporcionado por uma boa aposentadoria. Mas o mundo mudou. Hoje, uma nova geração descobre 
que, se tomar decisões sábias na juventude, pode tornar o tempo futuro uma genuína etapa da vida e, 
mais do que isso, uma fase áurea da nossa existência. 
 
Estudos demográficos apontam que as gerações nascidas desde a década de 60 podem contar 
com, pelo menos, mais 20 anos em sua expectativa de vida. Na verdade, se recuarmos um pouco 
mais, vamos constatar que esse bônus de longevidade é maior ainda. No início do século 20, mais ou 
menos na mesma época em que a aposentadoria foi criada,a expectativa de vida ao nascer do 
brasileiro era, em média, de 33 anos. Hoje estamos quase chegando aos 80. Em pouco mais de 100 
anos o bônus de longevidade foi de quase 50 anos! 
 
Você S/A – Previdência, setembro de 2016. 
9. No texto, a frase, “Mas o mundo mudou. ” (1º parágrafo) relaciona diferentes informações da 
argumentação do autor. (1,0) 
 
a)Que tipo de oração coordenada o autor empregou? Que sentido ela estabelece no texto? 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
 10) As Vanguardas europeias são movimentos artísticos e culturais, com repercussão em 
muitas escolas literárias brasileiras. Pode-se, inclusive, afirmar que elementos constitutivos 
das Vanguardas estão presentes em autores e obras da estética literária modernista. Sendo 
assim, diante dessa afirmativa, assinale a alternativa CORRETA. (2,0) 
 a) As chamadas Vanguardas europeias foram importantes para os movimentos culturais do início do 
século XX. No entanto, no Brasil, há um consenso entre os estudiosos da literatura que essas 
Vanguardas em nada nos influenciaram. 
b) O Dadaísmo, uma das chamadas Vanguardas europeias, defendia que somente a associação entre 
todas as tendências vanguardistas poderia resultar em avanços importantes para as artes e para a 
cultura de um modo geral. 
c) Temáticas oriundas dos estudos freudianos como fantasia, sonho, ilusão, loucura estão presentes 
em obras surrealistas. Nas artes plásticas, Salvador Dali (1904/1989) é um dos principais 
representantes dessa Vanguarda. 
d) Mário de Andrade e Oswald de Andrade, participantes da Semana de Arte Moderna, em muitas 
ocasiões, negaram a relação existente entre as Vanguardas europeias e os valores e as motivações 
das obras modernistas brasileiras. 
e) Há uma relação intensa entre Futurismo e Cubismo. Tanto uma quanto a outra têm os mesmos 
interesses e objetivos e em nada se diferenciam, exceto quando se relacionam com a arte literária. 
11) Leia: 
 
"É comum, no Brasil, a prática de tortura contra presos. A tortura é imoral e constitui crime. 
Embora não exista ainda nas leis penais a definição do 'crime de tortura', torturar um preso ou detido 
é abuso de autoridade somado à agressão e lesões corporais, podendo qualificar-se como homicídio, 
quando a vítima da tortura vem a morrer. Como tem sido denunciado com grande frequência, policiais 
incompetentes, incapazes de realizar uma investigação séria, usam a tortura para obrigar o preso a 
confessar um crime. Além de ser um procedimento covarde, que ofende a dignidade humana, essa 
prática é legalmente condenada. A confissão obtida mediante tortura não tem valor legal e o torturador 
comete crime, ficando sujeito a severas punições." 
 (Dalmo de Abreu Dallan) 
Pode-se afirmar que esse trecho de uma dissertação é uma INTRODUÇÃO, 
DESENVOLVIMENTO OU CONCLUSÃO? Justifique sua resposta. (2,0) 
_________________________________________________________________________________ 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
12) Sobre o texto dissertativo, é correto afirmar que: (2,0) 
a) Trata-se de um tipo de texto que descreve com palavras o que se viu e se observou. Tipo textual 
desprovido de ação, em que o ser, o objeto ou o ambiente são mais importantes. Valorização do 
substantivo e do adjetivo, que ocupam lugar de destaque na frase. 
b) Tem como principal objetivo contar uma história, seja ela real ou fictícia e até mesmo mesclando 
dados reais e imaginários. Apresenta uma evolução de acontecimentos, ainda que sem linearidade 
ou relação com o tempo real. 
c) Tipo de redação escrita em prosa sobre determinado tema, sobre o qual deverão ser apresentados 
argumentos, provas e exemplos a fim de que se chegue a uma conclusão para os fatos 
abordados. 
d) Tipo de texto que indica para o leitor os procedimentos a serem realizados. Nesse tipo de texto, as 
frases, geralmente, estão no modo imperativo. 
13. Sobre a dissertação-argumentativa, podemos afirmar que se trata (2,0) 
a) de um gênero textual. 
b) de um tipo textual. 
c) de um texto literário. 
d) de uma composição lírica. 
e) de um poema 
 
14. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: (2,0) 
 
Queria evitar, mas me vejo obrigado a falar na literatura da Bruzundanga. É um capítulo dos 
mais delicados, para tratar do qual não me sinto completamente habilitado. Dissertar sobre uma 
literatura estrangeira supõe, entre muitas, o conhecimento de duas cousas primordiais: ideias gerais 
sobre literatura e compreensão fácil do idioma desse povo estrangeiro. Eu cheguei a entender 
perfeitamente a língua da Bruzundanga, isto é, a língua falada pela gente instruída e a escrita por 
muitos escritores que julguei excelentes; mas aquela em que escreviam os literatos importantes, 
solenes, respeitados, nunca consegui entender, porque redigem eles as suas obras, ou antes, os 
seus livros, em outra muito diferente da usual, outra essa que consideram como sendo a verdadeira, 
a lídima, justificando isso por ter feição antiga de dous séculos ou três. 
Quanto mais incompreensível é ela, mais admirado é o escritor que a escreve, por todos que 
não lhe entenderam o escrito. Lembrei-me, porém, de que as minhas notícias daquela distante 
república não seriam completas, se não desse algumas informações sobre as suas letras e resolvi 
vencer a hesitação imediatamente, como agora venço. A Bruzundanga não podia deixar de tê-las, 
pois todo o povo, tribo, clã, todo o agregado humano, enfim, tem a sua literatura, e o estudo dessas 
literaturas muito tem contribuído para nós nos conhecermos a nós mesmos, melhor nos 
compreendermos e mais perfeitamente nos ligarmos em sociedade, em humanidade, afinal. 
Continuemos, porém, na Bruzundanga. Nela, há a literatura oral e popular de cânticos, hinos, 
modinhas, fábulas, etc.; mas todo esse folk-lore não tem sido coligido e escrito, de modo que, dele, 
pouco lhes posso comunicar. Porém, um canto popular que me foi narrado com todo o sabor da 
ingenuidade e dos modismos peculiares ao povo, posso reproduzir aqui, embora a reprodução não 
guarde mais aquele encanto de frase simples e imagens familiares das anônimas narrações das 
coletividades humanas. 
(Lima Barreto. Os Bruzundangas.) 
 
a) Observe os períodos. 
I. Quanto mais incompreensível é ela, mais admirado é o escritor que a escreve, por todos que não 
lhe entenderam o escrito. 
II. Todo esse folk-lore não tem sido coligido e escrito, de modo que, dele, pouco lhes posso 
comunicar. 
As orações em destaque estabelecem, nos respectivos contextos, relações de sentido de: 
a) (I) tempo; (II) adição. 
b) (I) conclusão; (II) condição. 
c) (I) modo; (II) explicação. 
d) (I) proporção; (II) conclusão. 
e) (I) concessão; (II) comparação. 
 
 
Proposta de Redação A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos 
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita 
formal da língua portuguesa sobre o tema “O acesso à internet em questão no Brasil” apresentando 
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma 
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
 
TEXTO I 
EaD na educação pública ignora que 42% das casas não têm computador Em um país em que 
42% dos lares não possuem computador, a proposta de governos estaduais e municipais de dar 
continuidade ao ano letivo da educação com EaD (ensino a distância) é um prenúncio de ampliação 
das desigualdades sociaise exclusão de grande parte dos estudantes do acesso às aulas. Pesquisa TIC 
Domicílios 2018, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação, demonstra o que professores e pesquisadores da educação vêm afirmando desde que 
essas iniciativas foram apresentadas devido à suspensão das aulas em meio a pandemia de 
coronavírus. São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal já estão organizando as atividades, voltadas 
para todos os anos da educação básica, com exceção da creche e da pré-escola. Os governos e 
prefeituras pretendem criar plataformas acessíveis pelo celular, tablet ou computador. Os espaços 
terão conteúdos em texto, imagens e videoaulas. “Nós estamos falando de uma realidade em que a 
gente acha que todo mundo tem acesso à internet. Não é verdade. Nós temos pesquisas que apontam, 
aqui no Distrito Federal, onde está a capital do país, 90% dos estudantes têm acesso e fazem uso do 
WhatsApp. Que ele tenha uma internet, não significa que seja uma boa internet para acessar a 
plataforma do EaD. Muitas famílias não têm sequer televisão em casa, imagina ter uma boa internet”, 
argumenta a diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) Rosilene 
Corrêa Lima. A professora também lembra que o sucesso do Ead depende da capacidade do estudante 
de acessar, compreender e interagir com os conteúdos. “Um aluno de educação a distância precisa ter 
o mínimo de autonomia pedagógica. Preciso ter disciplina e a faixa etária dos nossos estudantes da 
educação básica não atende a isso. Outra coisa é que o Estado não pode oferecer a educação, que é 
sua obrigação constitucional, apenas para uma parte dos seus alunos. E EaD, com os recursos 
tecnológicos que eles estão tentando trabalhar agora, vai excluir uma parte significativa dos nossos 
 
alunos”, explicou Rosilene. Na mesma linha, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação também 
destacou uma série de motivos pelos quais o EaD não deve ser aplicado como solução para o ano letivo 
de 2020. “Oferecer a educação a distância na educação básica é rejeitar o direito à educação, pois 
implementar a modalidade é algo impossível de se fazer sem ampliar as desigualdades da educação 
brasileira, ainda que seja neste período de exceção”, defende a organização. Entre os motivos 
apontados pela Campanha, destaca-se, além da desigualdade já apontada, o fato de que muitas 
escolas, sobretudo públicas, não possuem infraestrutura, não dispõem de plataformas e professores 
com formação adequada para trabalhar com a modalidade. A organização também aponta que o EaD 
não é adequado para o ensino fundamental, pois a criança ainda precisa desenvolver autonomia, 
capacidade de concentração e autodisciplina que a modalidade requer. E nem para o ensino médio, 
pois exigiria uma estrutura complexa de adaptação, adequação pedagógica e condições de apoio ao 
ensino-aprendizagem. Para Rosilene, seria possível os sistemas educacionais municipais e estaduais 
oferecerem apoio educacional aos estudantes de outras formas. “Acho que ninguém tem condições 
de fazer previsão nenhuma. E não só para o calendário letivo, mas para a vida. Nós trataremos quais 
serão as condições reais que nós teremos para reorganizar as nossas vidas, no aspecto trabalhista, 
financeiro, emocional. As aulas deveriam ter conteúdos voltados para a preservação da vida, orientar 
as famílias na superação desse período”, ponderou. 
Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/epidemia.htm (Adaptado) 
TEXTO II 
Acesso à tecnologia: o novo indicador de desigualdade 
Relatório da Unicef mostra como as enormes lacunas no acesso à internet na infância afetam a 
educação e entrada no mercado de trabalho. 
Por Patricia Pieró* 
 O mundo digital com todas as suas vantagens – como a infinidade de informações ao alcance de 
um clique e a comunicação imediata – não chega a todos da mesma forma. O acesso à internet pode 
marcar a diferença entre a exclusão social e a igualdade de oportunidades. Se não forem adotadas 
soluções, aumentará a disparidade existente entre os países mais desenvolvidos e as nações em 
desenvolvimento. O alerta é feito pelo Unicef em seu relatório Situação Mundial da Infância 2017: as 
crianças em um mundo digital. Na África, 60% das pessoas entre 15 e 24 anos não têm acesso à 
internet; na Europa, essa porcentagem cai para 4%. Os países em que crianças e adolescentes têm 
menos acesso estão no continente africano. A digitalização também é limitada em áreas de conflito 
armado deflagrado ou recente, como Iêmen, Iraque e Afeganistão. “O mundo tecnológico se move tão 
rápido que, se forem adotadas as medidas necessárias para que o acesso chegue a todas partes, 
provavelmente esse será um dos campos em que poderemos avançar mais depressa”, diz Blanca 
Carazo, diretora do Comitê Espanhol de Programas do Unicef. Promover estratégias de mercado que 
favoreçam a implantação de empresas de tecnologia, o apoio por parte dos provedores a entidades 
locais e a implantação de conexões públicas à internet são algumas das medidas propostas pelo Unicef 
para reduzir o desnível. “O objetivo é muito claro: não deixar ninguém para trás nessa corrida. É um 
mandato universal que concerne a todos: Governos, empresas e universidades”, aponta Carazo. A 
organização identifica quatro benefícios derivados da implantação maciça de novas tecnologias: 1. 
Melhora na qualidade da educação. 2. Possibilidade de acessar ferramentas e informação que 
permitam aos jovens buscar novas soluções para seus problemas. 3. Nova economia com mais opções 
profissionais para os jovens. 4. Melhor atenção em caso de emergência. No continente africano são 
muitas as amostras dos passos que vêm sendo dados para a digitalização. Um exemplo citado no 
relatório vem do campo de refugiados de Danamadja, no sul do Chade: na falta de uma biblioteca, as 
 
crianças utilizam seus telefones celulares para fazer os deveres. Nos últimos anos também têm surgido 
incubadoras de empresas; já existem numerosas plataformas digitais que melhoram o 
desenvolvimento e fomentam a inovação, como a Ushahidi, e diversas tentativas de modernizar o 
sistema de saúde em vários países. [...] Alguns dados essenciais do relatório: Em nível global, as pessoas 
com idade entre 15 e 24 anos são o grupo mais conectado. Desse grupo, 71% têm o hábito de acessar 
a internet, contra 48% da população total. Um terço dos menores de 18 anos acessa a internet no 
mundo. 29% dos jovens entre 15 e 24 anos (346 milhões de pessoas) não têm acesso à internet. Esse 
dado se acentua no continente africano, onde 60% dos jovens não podem se conectar à internet. Na 
Europa essa percentagem cai para 4%. Entre 2012 e 2017, estima-se que 100 milhões de crianças 
tenham acessado a internet pela primeira vez. 
Disponível em: https://vermelho.org.br/2017/12/18/acesso-a-tecnologia-o-novo-indicador-de-desigualdade/ (Adaptado) 
TEXTO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/charge-634-milhoes-de-brasileiros-nao-tem-acesso 
 
SIMULADO SAEPE 
Leia a campanha publicitária, a seguir, e responda 
as questões 01 e 02. 
Disponível em: https://tinyurl.com/GPMDGO-LPI111. Acesso em: 6 
nov. 2019. 
 
 
 
 
D19 Questão 1 
Na frase “Faça a sua parte”, o verbo expressa uma 
(A) certeza, representado pelo modo indicativo. 
(B) hipótese, representado pelo modo subjuntivo. 
(C) negação, representado pelo modo imperativo 
negativo. 
(D) ordem, representado pelo modo imperativo 
afirmativo. 
(E) incerteza, representado pelo modo subjuntivo. 
 
 
https://blogdoaftm.com.br/charge-634-milhoes-de-brasileiros-nao-tem-acesso
https://tinyurl.com/GPMDGO-LPI111
 
 
D12 Questão 2 
A campanha publicitária promovida pelo governo 
federal visa 
(A) informar a população a respeito do combate à 
dengue. 
(B) esclarecer a população sobre o combate àdengue. 
(C) convocar a população para o combate à 
dengue. 
(D) divulgar à população uma campanha de 
combate à dengue. 
(E) esclarecer a população sobre o combate à 
dengue. 
 
Leia o artigo de opinião, a seguir, e responda as 
questões 03 e 04. 
 
Coringa – o palhaço que não é piada 
 
Neste domingo, 5 de janeiro, o filme Coringa 
concorreu em quatro categorias do Globo de Ouro, 
uma das premiações mais importantes do mundo. 
Pra lá de merecido. Fiquei tão impressionada com 
essa obra-prima do cinema que decidi escrever 
sobre o filme – como psicóloga, como política e na 
condição de cidadã que vive as angústias do 
presente. 
Meu primeiro ponto: o filme traz o 
desconforto da realidade, incomoda porque é 
verdadeiro, transparente e, sobretudo, por exibir o 
permanente menosprezo dos órgãos públicos com 
as doenças psicológicas[...]. 
Gotham é a cidade da violência e da 
brutalidade, da solidão, do bullying e da omissão do 
Estado. Aqui, por mais perturbadora que possa ser 
a questão, cabe indagar: o descaso contribui para 
transformar seres humanos em criminosos? 
Como cuidar da ansiedade e da depressão, 
muitas vezes causadas pela descrença, pelo 
desalento e pela frustração? Como evitar que se 
alastre a epidemia oculta de infelicidade que atinge 
milhões de pessoas? 
 
 
Para resolver um problema, é necessário 
reconhecer que ele existe. [...] 
O Brasil é o primeiro no ranking internacional 
de países com o maior número de pessoas com 
ansiedade — são 18,6 milhões de brasileiros. [...] 
O sofrimento aumenta na crise. Aqui, a taxa 
de desemprego segue na faixa de 12%, ou seja, 
quase 13 milhões de pessoas penam com a pobreza 
e se frustram com a falta de expectativa. Questões 
difíceis e complexas como essas nos fazem refletir 
sobre a urgência de buscar consenso para fazer 
mudanças no tratamento de transtornos mentais, 
enquanto é tempo. 
Coringa é um filme fortíssimo porque mostra 
que a dor das pessoas não pode ser vista como 
piada. E a arte imita a vida mais do que o contrário. 
Tanto que estamos assistindo a milhares de coringas 
irem às ruas do mundo todo bradar contra injustiças 
e a distribuição desigual de poder e de renda. [...] 
Vale imensamente a pena ver Coringa. 
Joaquin Phoenix interpreta o personagem de forma 
tão intensa que dá vontade de abraçá-lo para 
agradecer por cumprir com tanta excelência o ofício 
de ser ator. Ele nos faz sentir a dor que representa 
a dor de milhares de pessoas. 
O filme mexeu muito comigo. Até hoje não 
consegui esquecer a frase que Coringa, depois de 
abraçar seu lado violento, anotou: “Só espero que 
minha morte faça mais sentido do que minha vida”. 
Em um mundo com tanto conforto e tanto 
conhecimento disponível, uma pessoa se sentir tão 
mal assim não tem graça nenhuma. 
 Kátia Abreu – Psicóloga. 
Correio.Braziliense/Opinião/07.01.2020. 
Disponível em:https://tinyurl.com/GPMDPLPI140.Acesso em: 13 jan. 
2020. 
D6 Questão 3 
No artigo“Coringa – o palhaço que não é piada”, o 
tema discutido é 
(A) a premiação concorrida pelo filme. 
(B) os transtornos psicológicos abordados no 
filme. 
(C) a interpretação de Joaquin Phoenix no filme. 
https://tinyurl.com/GPMDPLPI140
 
 
(D) a ansiedade no Brasil liderando o ranking 
internacional de casos abordados no filme. 
(E) o descaso aos transtornos à patologia 
psicológica. 
D14 Questão 4 
No Artigo “Coringa — o palhaço que não é piada”, 
temos a opinião da autora em 
(A) “Gotham é a cidade da violência e da 
brutalidade, da solidão, do bullying e da 
omissão do Estado”. 
(B) “O Brasil é o primeiro no ranking internacional 
de países com o maior número de pessoas 
com ansiedade”. 
(C) “Coringa é um filme fortíssimo porque mostra 
que a dor das pessoas não pode ser vista 
como piada”. 
(D) “O filme Coringa concorreu em quatro 
categorias do Globo de Ouro, uma das 
premiações mais importantes do mundo”. 
(E) “O sofrimento aumenta na crise. Aqui, a taxa 
de desemprego segue na faixa de 12%, ou 
seja, quase 13 milhões de pessoas penam 
com a pobreza e se frustram com a falta de 
expectativa”. 
Leia o poema a seguir e responda as questões 05, 
06 e 07. 
Via Láctea 
(Olavo Bilac) 
 
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo 
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto, 
Que, para ouvi-las, muita vez desperto 
E abro as janelas, pálido de espanto... 
 
E conversamos toda a noite, enquanto 
A Via Láctea, como um pálio aberto, 
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, 
Inda as procuro pelo céu deserto. 
 
Direis agora: “Tresloucado amigo! 
Que conversas com elas? Que sentido 
 
Tem o que dizem, quando estão contigo?” 
 
 
 
E eu vos direi: “Amai para entendê-las! 
 
Pois só quem ama pode ter ouvido 
Capaz de ouvir e de entender estrelas.” 
 
Disponível em: https://tinyurl.com/GPMDGO-LPI132. Acesso em: 20 
nov. 2019. 
D5B Questão 5 
No poema “Via Láctea”, a classificação das rimas são 
(A) alternadas. 
(B) emparelhadas. 
(C) interpoladas. 
(D) encadeadas. 
(E) mistas. 
D5B Questão 6 
Denomina-se soneto o poema de 
(A) forma fixa, estrofes compostas por dois 
quartetos e dois tercetos. 
(B) forma fixa, estrofes compostas por dois 
quartetos e dois dísticos. 
(C) forma fixa, estrofes compostas por dois 
tercetos e duas quintilhas. 
(D) forma fixa, estrofes compostas por dois 
tercetos e duas sextilhas. 
(E) forma fixa, estrofes compostas por versos 
irregulares. 
D1 Questão 7 
No poema “Via Láctea”, o eu lírico afirma ouvir 
estrelas. Para ele, isso é permitido quando 
(A) abre as janelas. 
(B) desperta ao amanhecer. 
(C) vê o sol. 
(D) está amando. 
(E) entende as estrelas. 
 
 
Leia o fragmento do Romance, a seguir, e responda 
as questões 08, 09, 10 e 11. 
 
O Cortiço 
(Aluísio Azevedo) 
 
Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos 
defronte daquelas cem casinhas ameaçadas pelo 
fogo. Homens e mulheres corriam de cá para lá com 
os tarecos ao ombro, numa balbúrdia de doidos. O 
pátio e a rua enchiam-se agora de camas velhas e 
colchões espocados. Ninguém se conhecia naquela 
zumba de gritos sem nexo, e choro de crianças 
esmagadas, e pragas arrancadas pela dor e pelo 
desespero. Da casa do Barão saíam clamores 
apopléticos; ouviam-se os guinchos de Zulmira que 
se espolinhava com um ataque. E começou a 
aparecer água. Quem a trouxe? Ninguém sabia dizê-
lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam 
sobre as chamas. 
Os sinos da vizinhança começaram a badalar. 
E tudo era um clamor. 
A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à 
boca de uma fornalha acesa. Estava horrível; nunca 
fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla 
velha, reluzia que nem metal em brasa; a sua crina 
preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as 
das éguas selvagens, dava-lhe um caráter fantástico 
de fúria saída do inferno. E ela ria-se, ébria de 
satisfação, sem sentir as queimaduras e as feridas, 
vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com que 
ultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma 
extravagante de maluca. 
Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu 
estalar o madeiramento da casa incendiada, que 
abateu rapidamente, sepultando a louca num 
montão de brasa. 
Disponível em: https://tinyurl.com/GPMDPLPI142. Acesso em: 14 jan. 
2020. 
 
 
 
 
 
 
D5A Questão 8 
O Romance “O Cortiço” é uma obra que retrata o 
período do 
(A) Romantismo, sendo uma obra que apresenta a 
vida cotidiana das personagens de forma 
idealizada. 
(B) Modernismo, uma vez que a obra evidencia a 
inovação e ruptura com os padrões. 
(C) Realismo, pois a obra retrata de forma 
naturalista os desvalidos de várias etnias que 
constituem o cenário e suas mazelas. 
(D) Arcadismo, já que a obra retrata a vida 
tranquila dos pastores e campos que 
compõem o cenário. 
(E) Parnasianismo, pois a obra retrata o apreço 
pela composição poética, temas abordados 
de forma realista longede qualquer 
subjetivismo. 
D11 Questão 9 
A sentença que melhor retrata o desespero dos 
moradores mediante a ameaça do incêndio é a 
seguinte: 
(A) “O pátio e a rua enchiam-se agora de camas 
velhas e colchões espocados”. 
(B) “Ninguém se conhecia naquela zumba de gritos 
sem nexo [...]”. 
(C) A bruxa surgiu à janela da sua casa, como à 
boca de uma fornalha acesa”. 
(D) “Homens e mulheres corriam de cá para lá com 
os tarecos ao ombro, numa balbúrdia de 
doidos”. 
(E) “E ela ria-se, ébria de satisfação, sem sentir as 
queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio 
daquela orgia de fogo [...]”. 
D19 Questão 10 
Na oração “Fechou-se um entra-e-sai de 
marimbondos defronte daquelas cem casinhas 
ameaçadas pelo fogo”, o sujeito da oração é 
(A) simples, apresenta apenas um núcleo, sendo 
“fogo” como sujeito da oração. 
 
 
(B) composto, apresenta mais de um núcleo, 
sendo o sujeito da oração “casinha e fogo’. 
(C) oração sem sujeito, uso do verbo na terceira 
pessoa do singular. 
(D) desinencial, identifica-se por meio do verbo na 
primeira pessoa do plural. 
(E) indeterminado, verbo na terceira pessoa do 
singular acompanhado do pronome “se” 
indetermina o sujeito. 
D21 Questão 11 
Releia o fragmento de “O cortiço”, com especial 
atenção aos dois trechos a seguir. 
“Ninguém se conhecia naquela zumba de gritos sem 
nexo, e choro de crianças esmagadas, e pragas 
arrancadas pela dor e pelo desespero.” 
 […] 
“E começou a aparecer água. Quem a trouxe? 
Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes 
que se despejavam sobre as chamas.” 
 
Aponte a alternativa que explicita o que os dois 
trechos têm em comum. 
(A) Preocupação de um em relação à tragédia do 
outro, no primeiro trecho, e preocupação de 
poucos em relação à tragédia comum, no 
segundo trecho. 
(B) Desprezo de uns pelos outros, no primeiro 
trecho, e desprezo de todos por si próprios, no 
segundo trecho. 
(C) Angústia de um não poder ajudar o outro, no 
primeiro trecho, e angústia de não se conhecer 
o outro, por quem se é ajudado, no segundo 
trecho. 
(D) Desespero que se expressa por murmúrios, no 
primeiro trecho, e desespero que se expressa 
por apatia, no segundo trecho. 
(E) Anonimato da confusão e do “salve-se quem 
puder”, no primeiro trecho, e anonimato da 
cooperação e do “todos por todos”, no 
segundo trecho. 
 
 
 
 
D15 Questão 12 
Na frase “Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se 
baldes e baldes que se despejavam sobre as 
chamas. ”, a conjunção destacada é classificada 
como 
(A) alternativa, pois refere-se aos baldes e baldes. 
(B) explicativa, pois explica o meio de combater as 
chamas. 
(C) adversativa, pois expressa o contraste da ideia 
iniciada. 
(D) aditiva, pois tem função de adição, unir duas 
orações. 
(E) conclusiva, pois conclui a ação dos moradores 
ao combater o incêndio. 
D5 Questão 13 
Leia o cartum a seguir e responda. 
 
Disponível em: https://tinyurl.com/GPMDPLPI141. Acesso em: 12 jan. 
2020. 
No cartum, a fala da criança ao condutor do veículo 
expressa 
(A) alegria. 
(B) constrangimento. 
(C) preocupação. 
(D) reflexão. 
(E) consentimento. 
 
 
 
 
D18 Questão 14 
Na frase “Pare! É mais seguro você dirigir o meu 
carro! ”, inferimos que o verbo no infinitivo sugere 
(A) um pedido, pois a criança quer uma companhia 
para brincar. 
(B) uma ordem, porque o homem está alcoolizado 
e não deve dirigir. 
(C) uma bronca, pois a criança é mal educada e 
desrespeita o homem. 
(D) uma advertência, pois o homem está nervoso 
com a brincadeira da criança. 
(E) um cumprimento, pois a criança precisa de 
atenção. 
 
D19 Questão 15 
Na frase “É mais seguro você dirigir o meu carro!”, 
a expressão destacada tem a função sintática de 
(A) sujeito da oração, pois é o termo ao qual se faz 
a declaração. 
(B) predicativo do sujeito, pois qualifica o sujeito a 
partir do verbo de ligação. 
(C) predicado verbal, já que é o núcleo da oração. 
(D) objeto direto, pois complementa o sentido do 
verbo sem o uso da preposição. 
(C) objeto indireto, pois complementa o sentido 
do verbo ligado pela preposição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOLHA DE REDAÇÃO 
1. ___________________________________________________________________________________ 
2. ___________________________________________________________________________________ 
3. ___________________________________________________________________________________ 
4. ___________________________________________________________________________________ 
5. ___________________________________________________________________________________ 
6. ___________________________________________________________________________________ 
7. ___________________________________________________________________________________ 
8. ___________________________________________________________________________________ 
9. ___________________________________________________________________________________ 
10. ___________________________________________________________________________________ 
11. ___________________________________________________________________________________ 
12. ___________________________________________________________________________________ 
13. ___________________________________________________________________________________ 
14. ___________________________________________________________________________________ 
15. ____________________________________________________________________________________ 
16. ____________________________________________________________________________________ 
17. ____________________________________________________________________________________ 
18. ____________________________________________________________________________________ 
19. ____________________________________________________________________________________ 
20. ____________________________________________________________________________________ 
21. ____________________________________________________________________________________ 
22. ____________________________________________________________________________________ 
23. ____________________________________________________________________________________ 
24. ____________________________________________________________________________________ 
25. ____________________________________________________________________________________ 
26. ____________________________________________________________________________________ 
27. ____________________________________________________________________________________ 
28. ____________________________________________________________________________________ 
29. ____________________________________________________________________________________ 
30. ____________________________________________________________________________________ 
 
NOME COMPLETO: DATA: 
 
 
 
 CRITÉRIOS PARA A CORREÇÃO 
 
PROFESSORA: SILVANA FEITOZA 
 / / 
 
COMPETÊNCIAS 
NOTAS PONTOS 
40 80 120 160 200 
1.DOMINIO DA NORMA CULTA. 
2.COMPREENSÃO E TRANSPOSIÇÃO DO TEMA. 
3.ORDENAÇÃO LÓGICA DE FATOS E ARGUMENTOS. 
4.COESÕES,ENCADEAMENTOS,CONECTIVOS,CONECTORES 
INTERPARÁGRAFOS. 
 
5.INTERVENÇÃO CLARO,INOVADORA,CIDADÃ,EXEQUÍVEL. 
TOTAL

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