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estudo de caso penal 06

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SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA - CCJ0108 
Título 
SEMANA 6 
CASO CONCRETO
Resposta
01- No Brasil o eleitor escolhe seus representantes por meio do voto direto, num sistema democrático onde permite que o façam parte do poder Legislativo. As principais distorções nesse processo é o sistema de votação proporcional onde um partido, por ter tido candidatos com mais votos, pode incluir outros candidatos que não foram necessariamente eleitos e que muitas vezes nem tem o conhecimento da função
02- O Poder Legislativo tem buscado estabelecer mudanças para tornar o sistema cada vez mais democrático e transparente, como por exemplo: a fidelidade partidária e o financiamento público das campanhas . O sistema eleitoral brasileiro é considerado um dos mais modernos, o 
voto através da urna eletrônica e recentemente o cadastramento da biometria.
10.826/200 3. AT IP IC ID A D E . A RTEF A TOS 
D ES MUN IC IA D OS . NÃ O CONF IG URA Ç ÃO. D E LITO D E 
PE R IGO AB S TR ATO. P RE S C IND IB IL ID AD E DO E XA ME 
PE RIC IA L. PE R ÍC IA E FE T IV A D A QUE DE MONS TRO U A 
EF IC ÁC IA D A A RMA. ORD EM PA RC IAL ME N TE 
C ONHEC ID A E , NE S S A PA RTE , D E NE GAD A. 
corporal. ”. ( GRE C O, Rog ério. C urso d e D i rei to Penal: P ar te Gera l, p. 
252). 
( C rimes de pe rigo : 
1. C rime de pe rigo ab strato: “[ .. .] qua nd o o tip o pena l i nc ri mi nador 
ente n te como sufici en te , para fi ns d e carac teri zação do p erigo, a 
práti ca do comportame nto – comissi vo ou o missi vo – por ele 
previ sto. ”. Greco ai nda d i z q ue tai s crimes de peri go ab strato têm 
si do combatid os p ela do utrina, uma ve z que não se ve rifica , no 
caso concreto, a p ote nci ali d ade de dano exi s tente no 
comportame nto do a ge nte, o q ue seria ofe nsi vo a o p ri nc ípi o da 
le si vi da de. A vi são, p ara a concl usão da si tua ção d e peri go cri a da 
pela práti ca do comportamento t ípi co, é reali za da ex ante, 
i ndepende nteme nte da compro vação , no caso co ncreto , de q uê a 
cond uta do agen te te n ha p roduzi do, e feti vame nte ou não, a 
si tuação de p erigo q ue o ti po proc ura e vi tar. ( Gri fo no sso ). 
(GREC O, Rogé rio . Cu rso de D i rei to Pena l: Parte Gera l, p. 252) . 
2. C rime d e p erigo co nc reto : “Já os c hamados cri mes de p erigo 
concreto sã o aq ueles c uja si t uação d e peri go supostame nte 
cri ada pela co nd uta do age nte preci sa ser demo nst rada no ca so 
concreto . A sua vi são, a o contrá rio d aquela reali zada nos crimes 
de perig o abstrato é sempre ex p ost, ou se ja, a na lisa -se o 
comportame nto pra tica do p e lo a gente , dep oi s da sua reali zação, 
a fim de se conclui r se, no ca so conc reto, tro uxe o u não peri go ao 
bem j uridi ca mente p ro tegi d o pelo ti p o.” ( Gr ifo no sso ). 
(GREC O, Rogé rio . Cu rso de D i rei to Pena l: Parte Gera l, p. 252) . 
2. A jurisp rudên cia de sta C orte S upe rior de J ustiç a é 
no sen tido d e qu e o crime d e po sse ileg al de arma d e 
fo go de uso restri to é de pe r igo abstrato. É presc in dí vel 
a realiz a ção de períc ia a fim de atestar a p otenc ia lidad e 
lesiva da arma d e fogo ap reend id a, po is é s uficiente a 
po sse d o armamento, ainda qu e de smunicia do , para a 
con figu ração d o delito. (GR IF O N OS S O) 
(S TJ – HC 475643/SP , Relatora Mi nistra La uri ta V a z, D a ta 
de Julga mento: 06 /12/2018 , 6 ª Turma , D a ta de P ub licação : 
19/12/2018). 
Ques tão ob jetiva: 
Se gundo a q ualificação d o utri nária dos c ri mes, assi nale a al te r nati va i ncorreta : 
a) Ocorre delito putativo p or erro de proib ição q ua ndo o a gen te sup õe 
estar infr ingindo u ma no rma pen al q ue n a realid ade não e xiste. Já no 
delito p utativo po r erro de tip o o agen te s e equ iv oca quan to a ex is tên cia 
das elemen tares d o tip o. U m ex emplo do primeiro p od eria ser o da mulher 
qu e sup ond o es tar grávida (qu an do n ão e stá na ve rdade) in ge re 
sub stância a bortiva; 
b) C ri me própri o é o q ue some nte p ode ser cometi d o por determi nada 
catego ri a de pe ssoas, po i s pressup õe no agente uma parti cular co ndi çã o 
ou q ua lidad e. Um exemp lo pode se r o crime de ab orto provoca do pe la 
gestante . Já o cri me de mão própri a é aq uele que some nte pode ser 
cometi do pelo s ujei to em pessoa , como o falso testem unho;
c) Pa ra o cri me habi t ual é necessá ri a reiteração da 
mesma cond uta repro vá vel , de fo rma a consti t ui r um e sti lo 
ou há bi to de vi d a, como o cri me de cura ndei ri smo. O cri me 
conti n uado di fere do habi t ual , p orque naq uele cada ação 
prati cad a consti t ui -se i solada mente em cri me; já no cri me 
habi t ual , cada co nd uta to mada isoladamente não se 
consti t ui em deli to; 
d) C ri me i nsta ntâ neo é o que se p erfaz num só momento, 
como o homic ídi o. O crime permane nte é aquele cujo 
momento cons umati vo se protra i no tempo, co mo o seq uestro . 
Já no cri me i nsta ntâ neo de efeitospermane n te s, o crime 
se cons uma em um dado momento, mas os efei tos da co nd uta 
perdura m no tempo, como o homi c ídi o ; 
e) C rime de ação múltipla é aquele que contemp la 
no ti po vá ri as modali dad es de ação para sua práti ca, como 
o i nduzi me nto , instigaçã o ou auxíli o ao sui c ídi o. Já no cri me 
de fo rma li vre , a descri ção t ípi ca não encerra qualq uer 
forma de ação esp ecífi ca pa ra sua práti ca, como o ho mi c ídi
caso 5 Penal 
CAS O CON CRETO 05 
1) 
a - O c rime d e dan o é aq uel e que s e c ons um a c om a e fet i va les ã o d o be m j ur ídic o 
(ex : h omic í dio ). Já os c rimes de pe rig o s e c o ns umam t ão - s ó c om a p oss ibili dad e do da no 
(ex : c rime de c ontágio ve nér eo ). 
b - O c rime de port e il eg al de arma é um c rime de peri go abs t r ato, não ex ige 
demo ns traçã o d e o fe nsi vid ad e r eal pa ra a s u a c ons umaçã o, s en do i rrel e vante p ar a a 
s ua c on fig ur aç ão enc o ntra r-s e a a rma mi nucia da o u n ão ( HC 103 5 3 9/ RS, DJ e 1 7/05/ 201 2) 
O fat o é t ípic o. 
2) 
(A) Oc or re delit o p ut at i vo p or e rro de p roi biç ão q ua nd o o a gent e s upõ e es tar i n fri ngin do 
uma n orm a p en al qu e n a re alid ade n ão ex is t e. J á no d elit o p ut at i vo por er ro de t ipo o 
age nt e s e equi voc a q uant o a ex is t ênc ia d as elem enta res d o t ip o. Um exempl o d o p rimei ro 
pod eri a s er o da mulher q ue s upo ndo es tar gr á vi da ( qu and o nã o es t á na ver d a de) i nge re 
s ubs t ânc ia ab ort i va.

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