Buscar

Zara moda rápida

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINSTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Resenha Crítica de Caso 
Nome do aluno Joana Paula Soares Ferreira
Trabalho da disciplina Logística Avançada 
 
 Tutor: Prof. José Machado
Fortaleza 
2020
Estudo de Caso de Harvard: ZARA: moda rápida
Referência: GHEMAWAT, Pankaj.; NUENO, José Luiz. ZARA: moda rápida. Harvard Business School, 710 – P02, 2006.
A Inditex (Industria de Diseño Textil), que é localizada na Espanha e proprietária de cinco redes varejistas do setor vestuário e da Zara, continuava sua trajetória de crescimento rápido e lucrativo, apresentando lucro líquido de 340 milhões. Descreve brevemente a estrutura da cadeia global de vestuário dos produtores aos consumidores finais. Apresenta o perfil dos três principais concorrentes internacionais da empresa no varejo de vestuário. Gap, Hennes & Mauritz e Benneton. O alto preço das ações transformou o fundador da Inditex, Armacio Ortega, que trabalhava de office boy no homem mais rico do país.
A cadeia global era caracterizada como exemplo de cadeia controlada pelo comprador, na qual os lucros de desing, vendas, marketing e serviços financeiros de alto valor que permitem que varejistas, negociantes de marca e produtores de marca atuem como corretores estratégicos para conectar as fabricas do exterior aos mercados. A produção de vestuário era muito fragmentada e as firmas individuais de fabricação de vestuário empregavam poucas pessoas, mesmo que pudesse apresentar cadeia de produção em centenas de firmas espalhadas por vários países.
Apesar doa amplos investimentos em substituição de mão de obra por capital, a produção de vestuário continuava sendo de mão-de-obra bastante intensiva, de forma que até fabricantes de grandes países desenvolvidos terceirizavam etapas de produção de mão-de-obra intensiva para fontes de mão-de-obra mais baratas nas proximidades, por exemplo: a costura. As empresas de comércio exterior tinham como papel principal administrar os fluxos físicos de vestuários desde as fabricas de países exportadores até varejistas de pais importadores. Os negociantes de marca representavam outra categoria de atravessadores. Eles terceirizavam a produção de roupas que vendiam com os nomes de suas próprias marcas, um exemplo é a Lis Claiborne. Os varejistas tinham papel dominantes na formatação das importações de países desenvolvidos, as importações diretas de varejistas correspondiam à metade de todas as importações de vestuário da Europa Ocidental, essa concentração de varejistas era considerada um dos principais propulsores do crescimento do comércio. Grandes varejistas foram responsáveis por adotar repostas rápidas com o objetivo de melhorar a coordenação entre o varejo e a fabricação aumentando a velocidade e a flexibilidade às mudanças do mercado. As redes varejistas da Europa foram as mais bem sucedidas, representando 34% do gasto total de 900 bilhões no ano de 2000.
Enquanto a Index concorria com varejistas locais na maioria e seus mercados, os analistas consideravam que seus concorrentes comparáveis mais próximos era a Gap, a H&M e a Benetton. A Gap era descrita como uma marca de roupas despretensiosas que tinha uma produção internacionalizada, mas suas operações de loja eram centradas nos EUA. A H&M terceirizava toda a sua produção, também tinha os preços mais baixos que o da Zara. A Benetton tinha os preços mais elevados.
A sede da Indtex fica na região da Galicia, na ponta noroeste da Espanha, onde não tinha uma base forte em têxteis, associação industrial para sustentar essas e outras possíveis atividades cooperativas, tinha também um alto custo de transporte.
A primeira loja Zara foi inaugurada numa sofisticada rua comercial em La Corunha em 1975. Desde o início a Zara se posicionou como uma loja que vendia roupas de moda e de qualidade média com preços acessíveis. Em 1985, Castellano se uniu à Inditex e Zara continuou a se difundir nacionalmente durante a década de 1980. Alcançou Madri em 1985 e até o final da década já possuía loja em todas a capitais espanholas com mais de 10.000 habitantes, e então começou a abrir lojas fora da Espanha e a fazer investimento maciços em logística de fabricação e TI.
No início de 2002, a Inditex gerenciava seis redes separadas: a Zara, a Massimo Dutti, a Pull & Bear, a Bershka, a Stardivarius e a Oshoyo. Essas redes estavam organizadas como unidades de negócios independentes, que também incluía seis áreas e apoio aos negócios e novos departamentos cooporativos.
A Zara completou sua expansão no mercado espanhol em 1990, começou a abrir lojas no exterior. Também começou a fazer investimentos pesados em logística de fabricação e TI, incluindo a criação de um sistema de fabricação just-in-time e um sistema avançado de telecomunicação. Os estilistas monitoravam continuamente as preferências dos clientes e faziam encomendas a fornecedores internos e externos. A produção era feita em pequenos lotes, com integração para saber as necessidades mais imediatas. Todos os produtos passavam pelo centro de distribuição, de onde os produtos eram enviados diretamente para as lojas, duas vezes por semana, eliminando a necessidade de depósitos.
Embora as questões envolvendo o foco geográfico futuro da Zara fossem importantes, o panorama final do texto deixa alguma perguntas: Seria a Indetex capaz de lidar com a complexidade de gerenciar múltiplas redes, sem comprometer a excelência das redes individuais? Seria seu campo geográfico relativamente amplo? Olhando mais além, ela deveria iniciar ou adquirir novas redes? 
A gestão de circuito fechado da Zara, foi o que a levou para o sucesso, incluindo a logística, mantendo a sustentabilidade, resultados positivos e lucros.

Continue navegando