Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sumário 1 O QUE É GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? ........................................................3 2 POR QUE É NECESSÁRIO GERENCIAR RESÍDUOS SÓLIDOS? ...........................................4 3 QUAIS AS VANTAGENS DE FAZER O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? ........4 4 QUEM É RESPONSÁVEL PELO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? ..................5 5 E SE NÃO GERENCIAR OS RESÍDUOS ADEQUADAMENTE, O QUE ACONTECE? .............5 6 O QUE É PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PGRS)? .......................6 7 QUEM PRECISA DE PGRS? ......................................................................................................6 8 QUEM EXIGE O PGRS? .............................................................................................................7 9 O QUE É O MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? .....................................................................8 10 QUAL A DIFERENÇA ENTRE GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? 8 11 O QUE É UM AGENTE DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? .........................................8 12 COMO FAZER GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS SÓLIDOS? .......9 13 DESTAQUES DA LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ..................... 13 14 A GERAÇÃO DE BIOGÁS NOS ATERROS SANITÁRIOS .................................................. 17 15 COMPOSIÇÃO DO BIOGÁS DE ATERRO .......................................................................... 17 16 DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ........................................... 18 17 APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ...................................... 19 18 O MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO - MDL .................................................. 19 19 AÇÕES E METAS ................................................................................................................. 21 20 CONSIDERAÇÕES SOBRE A RECICLAGEM ..................................................................... 21 21 RESÍDUOS DE PLÁSTICO, PAPEL, PAPELÃO, PAPEL METALIZADO, VIDRO E METAL 22 22 COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS ............................................................................. 25 23 O QUE SÃO COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS? ..................................................... 25 24 POR QUE REALIZAR COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS? ...................................... 26 25 MUDANÇAS DE HÁBITOS DA POPULAÇÃO ..................................................................... 27 26 USO RACIONAL DOS RECURSOS ..................................................................................... 28 27 IMPACTOS AMBIENTAIS DA GERAÇÃO DE ENERGIA: ................................................... 29 28 O QUE É TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? ........................................................ 30 29 COMO A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS TRATA ESSE ASSUNTO? .... 30 29.1 Tratamento Mecânico ................................................................................................... 30 29.2 Tratamento Bioquímico ................................................................................................. 31 29.3 Tratamento Térmico ...................................................................................................... 32 30 HISTÓRIA DO LIXO .............................................................................................................. 32 30.1 Reciclagem: ................................................................................................................... 34 30.2 Compostagem: .............................................................................................................. 34 30.3 Aterro Sanitário: ............................................................................................................ 34 30.4 Incineração: ................................................................................................................... 34 31 LIXÃO .................................................................................................................................... 35 32 ATERRO CONTROLADO ..................................................................................................... 36 33 ATERRO SANITÁRIO ........................................................................................................... 37 34 RISCOS ................................................................................................................................. 38 35 COLETA ................................................................................................................................ 39 35.1 Reciclagem: ................................................................................................................... 40 35.2 Biodigestores: ................................................................................................................ 40 35.3 Compostagem: .............................................................................................................. 40 35.4 Aterro sanitário: ............................................................................................................. 40 35.5 Incineração: ................................................................................................................... 40 35.6 Plasma térmico: ............................................................................................................. 41 35.7 Produção de adubos orgânicos: ................................................................................... 42 36 LIXO URBANO ...................................................................................................................... 42 37 COMO REDUZIR SEUS RESÍDUOS? ................................................................................. 42 38 IMPACTO DO NÃO GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS A SAÚDE 43 BIBLIOGRAFIA: .................................................................................................... 45 1 O QUE É GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? Gerenciar resíduos significa adotar efetiva e sistematicamente um conjunto de ações nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento, destinação final e disposição final ambientalmente adequada. Esse gerenciamento de resíduos é o ato de dar soluções para todo e qualquer problema causado pelo impacto dos resíduos. Essas soluções podem ser de ordem metodológica ou tecnológica e precisam atender as exigências legais de cada país. Fonte: www.inbec.com.br De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), a gestão de resíduos deve garantir o máximo reaproveitamento e reciclagem e a minimização dos rejeitos que não possuem viabilidade técnica e econômica para reciclagem. Cada gerador é responsável pelos resíduos gerados, que devem ser segregados na fonte. 2 POR QUE É NECESSÁRIO GERENCIAR RESÍDUOS SÓLIDOS? Cada brasileiro descarta cerca de 1 quilo de resíduos por dia. A geração total de Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil por ano é de aproximadamente 80,6 milhões de toneladas. Aproximadamente 31,9% é material reciclável, como metais, papel, plástico e vidro, 51,4% matéria orgânica e 16,7% outros materiais (IBGE,2010, IPEA 2012). Contudo, apenas 3% dos resíduos gerados é reciclado (CEMPRE, 2013). Todos os dias, mais de 74 toneladas de resíduos recebem disposição inadequada, em lixões ou aterros controlados. 3.334 municípios brasileiros, 59,8% do total, ainda utilizam locais impróprios (ABRELPE, 2014). Ineficiências estruturais, deficiências tecnológicas e ausência de gerenciamento causam um prejuízo anual de R$ 8 bilhões (IPEA, 2012). Para evitar tanto desperdício de recursos e prejuízos, é tão necessário gerenciar adequadamente os resíduos sólidos. 3 QUAIS AS VANTAGENS DE FAZER O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? Baseado na análise do ciclo de vida dos produtos e naprodução limpa, gerenciar resíduos é uma oportunidade de promover a qualidade da separação e comercialização dos materiais, evitar danos ambientais e à saúde pública, reduzir desperdícios e custos e aumentar assim a lucratividade dos negócios, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. A elaboração de um PGRS traz muitos benefícios, como de identificar deficiências, reduzir desperdícios e, por meio de uma coleta seletiva eficiente com a participação de todos os envolvidos, obter lucro da comercialização dos materiais recicláveis de qualidade. Contribui assim para uma imagem positiva diante de seus clientes, parceiros e a comunidade local, além da garantia do cumprimento dos requisitos legais, minimizando os riscos de multas e punições. 4 QUEM É RESPONSÁVEL PELO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? A responsabilidade pelo gerenciamento de resíduos sólidos é compartilhada entre o Poder Público, o setor empresarial e toda a coletividade. Cada gerador é responsável pelos resíduos gerados, seja em casa ou na empresa. Os geradores devem minimizar a geração de resíduos e promover o máximo reaproveitamento e reciclagem e garantir a destinação final ambientalmente adequada. A responsabilidade do gerador de resíduos domiciliares consiste em separar os resíduos adequadamente e dispor a coleta pública conforme a exigência do órgão gestor, transferindo a responsabilidade ao serviço público de manejo dos resíduos sólidos. Já atividades definidas pela legislação, que geram de resíduos em grande quantidade ou por sua natureza, como industrial, de construção, de saúde, etc., possuem a responsabilidade privada de manejo dos resíduos sólidos, devendo garantir por conta própria que todas as etapas de gerenciamento ocorram da forma adequada. Assim, pessoas físicas ou jurídicas definidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), são responsáveis pela implementação e operacionalização integral do plano de gerenciamento de resíduos sólidos. 5 E SE NÃO GERENCIAR OS RESÍDUOS ADEQUADAMENTE, O QUE ACONTECE? Além de perder oportunidades, é crime ambiental causar poluição ou danos à saúde humana, à fauna e a flora, com pena de reclusão de um a cinco anos se “ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos” (Art. 57, V, Lei nº 12.305/2010), além das demais penalidades civis e administrativas. Quem “manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou dá destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento” está sujeito a pena de um a quatro anos (art. 54, II, Lei nº12.305/2010). É proibido lançar resíduos sólidos em praias, mar, corpos hídricos, in natura a céu aberto e queimar resíduos a céu aberto. Fonte:portalresiduossolidos.com 6 O QUE É PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PGRS)? O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um documento técnico que identifica a tipologia e a quantidade de geração de cada tipo de resíduos e indica as formas ambientalmente corretas para o manejo, nas etapas de geração, acondicionamento, transporte, transbordo, tratamento, reciclagem, destinação e disposição final. 7 QUEM PRECISA DE PGRS? De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010), a elaboração e a execução do PGRS são obrigatórias aos geradores de resíduos sólidos, responsáveis pelo adequado gerenciamento de seus resíduos. A Lei determina que devem elaborar o PGRS: Geradores de resíduos de serviços públicos de saneamento básico; Geradores de resíduos industriais; Geradores de resíduos de serviços de saúde; Geradores de resíduos de mineração; Empresas de construção civil; Terminais ou outras instalações de serviços de transporte; Atividades agrossilvopastoris conforme exigência do órgão ambiental ou de vigilância sanitária. Estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem resíduos perigosos ou que sejam definidos como de responsabilidade privada por sua natureza, composição ou volume; Conforme regulamentação específica, é definida a responsabilidade privada pelos resíduos ou conceituado como grandes geradores. Como exemplos, citam-se shoppings, supermercados, restaurantes e hotéis. 8 QUEM EXIGE O PGRS? Em geral, o PGRS é exigido pelo órgão ambiental municipal, conforme a regulamentação específica de cada município a respeito da responsabilidade pelo manejo de resíduos sólidos. Nestes casos, o PGRS pode ser uma condição para emissão de alvarás das atividades. Além disso, integra o licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras e costuma ser exigido dentre os estudos necessários para basear a decisão do órgão licenciador. Fonte: www.pgrsresiduos.com https://www.masterambiental.com.br/consultoria-ambiental/licenciamento-e-estudos-ambientais/licenciamento-ambiental/ 9 O QUE É O MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? O manejo de resíduos sólidos pode ser entendido como um conjunto de atividades relativas aos resíduos e que fazem parte do próprio gerenciamento de resíduos. Se levarmos ao pé da letra, não encontramos a palavra manejo na legislação europeia. No Brasil ela é sempre encontrada junto aos serviços de limpeza urbana, como no exemplo abaixo: Lei 12.305/2010 Art. 18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. 10 QUAL A DIFERENÇA ENTRE GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? A Gestão e o Gerenciamento de Resíduos Sólidos, envolve, portanto, o setor público e o privado. Sendo que quando falamos em Gestão Integrada, nos referimos ao setor público. Gerenciamento de resíduos se refere ao setor privado e de instituições. A Gestão Integrada é de responsabilidade do gestor público municipal no Brasil. Dessa forma, é incorreto falar em gerenciamento de resíduos sólidos urbanos. A gestão Integrada deve ser implementada pelos municípios e inclui todas as etapas e segmentos do setor. O município deve ser o maestro do setor. Deve criar um cenário favorável e estimular a entrada de empresas que farão os investimentos em destinação de resíduos. 11 O QUE É UM AGENTE DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? O profissional qualificado a trabalhar com gestão e gerenciamento de resíduos é chamado de agente. Ele é encarregado de elaborar um plano de gestão ou gerenciamento ou garantir a aplicação de um plano existente. No entanto, o gerenciamento de resíduos sólidos nas empresas é o local de trabalho mais comum deste profissional. Existe uma enorme demanda por profissionais qualificados nesta área. A constatação dessa demanda é feita em uma simples visita a uma cidade ou empresa. Problemas causados pela má destinação de resíduos são um indicativo importante para a necessidade de contratação de profissionais realmente qualificados. As experiências acumuladas por diversas empresas privadas e órgãos públicos enriqueceram o conhecimento dos agentes responsáveis que oferece um treinamento em Gerenciamento de Resíduos Sólidos para profissionais do ramo. O objetivo é treinar esses profissionais para que eles possam viabilizar negócios com resíduos obedecendo às determinações legais. O profissional aprende mais sobre legislação, tecnologias e negócios com resíduos. 12 COMO FAZER GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS SÓLIDOS? A sustentabilidade é caracterizada pelo seu tripé que considera os aspectos sociais,econômicos e ambientais. Desta forma, qualquer política sustentável deve levar em consideração esses princípios. Antes de buscar as melhores tecnologias, o gestor deve conhecer muito bem os Aspectos Legais que regem o setor de resíduos sólidos na sua região, tanto na esfera municipal, estadual como nacional. O desenvolvimento do conceito de Gestão Integrada e Sustentável de Resíduos Sólidos deve compreender quatro elementos fundamentais: A integração de todos os protagonistas no sistema municipal de resíduos sólidos; A integração de todos os elementos da cadeia dos resíduos sólidos; A integração dos aspectos técnicos, ambientais, sociais, institucionais e políticos para assegurar a sustentabilidade do sistema; e A problemática relação dos resíduos sólidos com outros sistemas urbanos, tais como drenagem de águas pluviais, esgotamento sanitário, recursos hídricos e abastecimento de água, saúde pública, etc. Sistema Integrado é entendido como um sistema que utiliza as distintas, porém complementares atividades, de coleta e tratamento de resíduos sólidos, considerando as diferentes escalas da cidade (domicílios, bairros, cidade). Envolve todos os responsáveis da área, sejam governamentais ou não, formais ou informais, lucrativos ou não considerando interações entre sistemas de manejo de resíduos sólidos e outros sistemas (ex.: drenagem, esgotamento sanitário etc.). A gestão integrada dos resíduos sólidos inclui todas as ações voltadas à busca de soluções para os resíduos sólidos, incluindo os planos nacional, estaduais, microrregionais, intermunicipais, municipais e os de gerenciamento. Os planos de gestão sob responsabilidade dos entes federados – governos federal, estaduais e municipais – devem tratar de questões como coleta seletiva, reciclagem, inclusão social e participação da sociedade civil. A gestão integrada envolve também os resíduos de serviços de saúde, da construção civil, de mineração, de portos, aeroportos e fronteiras, industriais e agrossilvopastoris. Fonte: wordpress.com A “hierarquia de gestão de resíduos sólidos” que prioriza as diferentes opções de tratamento pode ser usada como guia geral: Não geração de resíduos na fonte; Redução de resíduos na fonte; Reutilização; Reciclagem; Tratamento; A minimização é um novo procedimento que, ao focalizar, como ponto principal, a redução da quantidade e/ou da toxicidade do resíduo na fonte geradora, permite abordar, de forma simultânea, a prevenção dos riscos ambientais gerados pelos resíduos e o controle da poluição ambiental que os resíduos acarretam. Ela compreende, de forma gerencial, integrada e complementar, as seguintes etapas: redução de resíduos na fonte geradora; reutilização; reciclagem; e tratamento da parcela de resíduos restante. Reduzir os resíduos na fonte geradora significa pensar nos resíduos antes mesmo deles serem gerados, buscar formas de não gerar os resíduos, de combater o desperdício, o que conduz a mudança de mentalidade e a necessidade de concretização/implementação de programa de educação ambiental em empresas, bem como junto à população em geral quanto à geração e ao manejo dos resíduos sólidos urbanos. Por sua vez, Sistema Sustentável é entendido como aquele que se adequa às condições locais em vários aspectos: técnico, social, econômico, financeiro, institucional e ambiental e é capaz de auto sustentar-se no tempo sem reduzir os recursos de que necessita. Para aplicar o conceito de sustentabilidade à gestão de resíduos sólidos urbanos, alguns critérios devem ser considerados: Sociais e culturais: inclui a universalização dos serviços prestados a toda a população, independe do nível socioeconômico e grupo étnico, bem como a redução de riscos à saúde humana; Ambientais: uso mais adequado dos recursos naturais e inclusão aos sistemas de ciclo fechado, minimização de resíduos, recuperação de materiais reutilizáveis e tratamento, o mais próximo possível da fonte de geração; Institucionais e políticos: inclui clara divisão de atribuições entre os protagonistas locais, elaboração de legislação e regulação adequadas, instituição de processos de tomada de decisão democráticos e formação profissional das equipes técnicas; Financeiros: inclui análises de todos os custos e possibilidades de recuperação dos mesmos, sistemas de taxas/tarifas/preços públicos baseados em custos reais (de forma a permitir a possibilidade de pagamento) e sistemas possíveis de serem mantidos; Econômicos: inclui a redução da pobreza por meio da geração de emprego e renda; Técnicos: inclui tecnologias apropriadas e limpas. Os especialistas asseguram que qualquer que seja o resíduo sempre haverá uma destinação mais adequada para ele do que simplesmente descartar. Da reutilização à geração de energia, tudo tem valor e pode, inclusive, tornar-se fonte de renda. Fonte:www.engenhafrank.blogspot.com Desde 2010, o Brasil tem uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, a PNRS. Essa política estabelece o prazo até 2020 para que o país tenha toda a estrutura necessária para dar uma destinação adequada a qualquer resíduo sólido (o que antigamente se chamava de lixo). Para chegar lá, no entanto, será preciso agir nas áreas política, econômica, ambiental, cultural e social, com metas e prazos definidos. A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado). Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pré-consumo e pós-consumo. Cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e institui instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, microrregional, intermunicipal e metropolitano e municipal; além de impor que os particulares elaborem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Também coloca o Brasil em patamar de igualdade aos principais países desenvolvidos no que concerne ao marco legal e inova com a inclusão de catadoras e catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, tanto na Logística Reversa quando na Coleta Seletiva. 13 DESTAQUES DA LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS A Lei sancionada incorpora conceitos modernos de gestão de resíduos sólidos e se dispõe a trazer novas ferramentas à legislação ambiental brasileira. Ressaltam-se alguns desses aspectos quais sejam: A Problemática "Resíduos Sólidos" segundo dados de 2008 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, por meio da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB, 99,96% dos municípios brasileiros têm serviços de manejo de Resíduos Sólidos, mas 50,75% deles dispõem seus resíduos em vazadouros; 22,54% em aterros controlados; 27,68% em aterros sanitários. Esses mesmos dados apontam que 3,79% dos municípios têm unidade de compostagem de resíduos orgânicos; 11,56% têm unidade de triagem de resíduos recicláveis; e 0,61% têm unidade de tratamento por incineração. A prática desse descarte inadequado provoca sérias e danosas consequências à saúde pública e ao meio ambiente e associa-se a triste quadro socioeconômico deum grande número de famílias que, excluídas socialmente, sobrevivem dos "lixões de onde retiram os materiais recicláveis que comercializam. O quadro institucional atual também é negativo apesar de encontrar-se em fase de alteração. http://www.ibge.gov.br/ http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb2008/PNSB_2008.pdf http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb2008/PNSB_2008.pdf Fonte: www.hidrolabor.com.br A maioria das Prefeituras Municipais ainda não dispõe de recursos técnicos e financeiros para solucionar os problemas ligados à gestão de resíduos sólidos. Ignoram- se, muitas vezes, possibilidades de estabelecer parcerias com segmentos que deveriam ser envolvidos na gestão e na busca de alternativas para a implementação de soluções. Raramente utiliza-se das possibilidades e vantagens da cooperação com outros entes federados por meio do estabelecimento de consórcios públicos nos moldes previstos pela Lei de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007) e Lei de Consórcios Públicos (Lei nº 11.107/2005) e de seus respectivos decretos de regulamentação (Decreto nº 7217/2010 e Decreto nº 6.017/2007). Ainda é frequente observar a execução de ações em resíduos sólidos sem prévio e adequado planejamento técnico-econômico, sendo esse quadro agravado pela falta de regulação e controle social no setor. Atualmente, a maior parte dos órgãos públicos que já implementam ações da A3P estão se inserindo no projeto "Coleta Seletiva Solidária", conforme o Decreto nº 5940, de 25 de outubro de 2006, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, constituindo-se em exemplo na busca da inclusão social de expressivo contingente de cidadãos brasileiros. http://www.hidrolabor.com.br/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7217.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6017.htm http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2011/10/coleta-seletiva-solidaria Fonte: comprassustentaveis.com O referido Decreto prevê a constituição de uma Comissão para a Coleta Seletiva, no âmbito de cada órgão, cujo o objetivo é de implantar e supervisionar a separação dos resíduos e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores. Assim como é também de sua responsabilidade apresentar, semestralmente, ao Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo, avaliação do processo de separação e destinação às associações e cooperativas dos catadores. Além de terem um importante papel na economia, os catadores de materiais recicláveis configuram-se como agentes de transformação ambiental e sua ação minimiza o quantitativo de lixo a ser coletado e destinado pelas municipalidades, ampliando a vida útil dos aterros sanitários. Esses trabalhadores são, ao mesmo tempo, geradores de bens e de serviços, impulsionando o setor econômico da reciclagem. A Política Nacional de Resíduos Sólidos oficializou a responsabilidade compartilhada de toda a sociedade na gestão dos resíduos sólidos urbanos. A cada setor foram atribuídos diferentes papéis a fim de solucionar ou mitigar os problemas relacionados aos resíduos sólidos. São objetivos da responsabilidade compartilhada: • Redução da geração de resíduos sólidos; • Redução do desperdício de materiais; • Redução da poluição; • Redução dos danos ambientais; • Estímulo ao desenvolvimento de mercados, produção e consumo de produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis. Esses objetivos envolvem a sociedade na discussão de temas como a reavaliação dos padrões de consumo, reciclagem de materiais, oportunidade de novos negócios com viés socioambiental, ecodesign, diminuição dos impactos ambientais inerentes ao modo de vida atual e inclusão social. A logística reversa engloba diferentes atores sociais na responsabilização da destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. Gera obrigações, especialmente do setor empresarial, de realizar o recolhimento de produtos e embalagens pós-consumo, assim como reassegurar seu reaproveitamento no mesmo ciclo produtivo ou garantir sua inserção em outros ciclos produtivos. A partir da PNRS, o sistema de logística reversa se tornou obrigatório para as seguintes cadeias: • Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; • Pilhas e baterias; • Pneus; • Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; • Produtos eletroeletrônicos e seus componentes; • Produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro. No Brasil, a estimativa é de que existam 600 mil catadores de materiais recicláveis, que, além de garantir o sustento de suas famílias com a separação dos resíduos, prestam um importante serviço ambiental para toda a sociedade, na medida em que são os maiores responsáveis pela reciclagem no País. Atualmente, grande parte desses trabalhadores estão nos lixões e aterros espalhados pelo Brasil. Com o advento da Lei 12.305/2010 (PNRS), ficou proibido o exercício dessas atividades nos lixões. É preciso então integrá-los na cadeia da reciclagem e, dessa forma, promover a cidadania desses trabalhadores com inclusão social e geração de emprego e renda. 14 A GERAÇÃO DE BIOGÁS NOS ATERROS SANITÁRIOS A disposição final de resíduos sólidos urbanos produz emissões de gases causadores do efeito estufa. Com o aumento da população mundial, o grau de urbanização que representa 75% do total da população vivendo em cidades, torna-se clara a necessidade de um correto gerenciamento da disposição final de resíduos sólidos urbanos. 15 COMPOSIÇÃO DO BIOGÁS DE ATERRO Um aterro de resíduos sólidos pode ser considerado como um reator biológico onde as principais entradas são os resíduos e a água e as principais saídas são os gases e o chorume. A decomposição da matéria orgânica ocorre por dois processos, o primeiro processo é de decomposição aeróbia e ocorre normalmente no período de deposição do resíduo. Após este período, a redução do O2 presente nos resíduos dá origem ao processo de decomposição anaeróbia. O gás de aterro é composto por vários gases, alguns presentes em grandes quantidades como o metano e o dióxido de carbono e outros em quantidades em traços. Os gases presentes nos aterros de resíduos incluem o metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), amônia (NH3), hidrogênio (H2), gás sulfídrico (H2S), nitrogênio (N2) e oxigênio (O2). O metano e o dióxido de carbono são os principais gases provenientes da decomposição anaeróbica dos compostos biodegradáveis dos resíduos orgânicos. A distribuição exata do percentual de gases variará conforme a antiguidade do aterro. Os fatores que podem influenciar na produção de biogás são: composição dos resíduos dispostos, umidade, tamanho das partículas, temperatura, pH, Idade dos resíduos, projeto do aterro e sua operação. Fonte:ecoambientalconsultoria.com.br 16 DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Geralmente, a geração de biogás inicia-se após a disposição dos resíduos sólidos, encontrando-se, registros de metano ainda nos primeiros três meses após a disposição, podendo continuar por um período de 20, 30 ou até mais anos depois do encerramento do aterro. O gás proveniente dos aterros contribui consideravelmente para o aumento das emissões globais de metano. As estimativas das emissões globais de metano, provenientes dos aterros, oscilam entre 20 e 70 Tg/ano, enquanto que o total das emissões globais pelas fontes antropogênicas equivale a 360 Tg/ano,indicando que os aterros podem produzir cerca de 6 a 20 % do total de metano (IPCC, 1995). Segundo o Primeiro Inventário Nacional de Emissões Antrópicas de Gases de Efeito Estufa, realizado pelo Governo Federal em 2005, as emissões de metano por resíduos sólidos no Brasil, para o ano de 1990, foram estimadas em 618 Gg, aumentando para 677 Gg no ano de 1994. As emissões de metano geradas no tratamento dos resíduos líquidos de origem doméstica e comercial foram estimadas em 39 Gg para o ano de 1990, subindo para 43 Gg em 1994. 17 APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Objetivo do projeto de aproveitamento energético do biogás produzido pela degradação dos resíduos é converte-lo em uma forma de energia útil tais como: eletricidade, vapor, combustível para caldeiras ou fogões, combustível veicular ou para abastecer gasodutos com gás de qualidade. Independente do uso final do biogás produzido no aterro, deve-se projetar um sistema padrão de coleta tratamento e queima do biogás: poços de coleta, sistema de condução, tratamento (inclusive para desumidificar o gás), compressor e flare com queima controlada para a garantia de maior eficiência de queima do metano. Existem diversos projetos de aproveitamento energético no Brasil, como nos aterros Bandeirantes e São João, no município de São Paulo, que já produzem energia elétrica. 18 O MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO - MDL O MDL permite a certificação de projetos de redução de emissões nos Países não contidos no Anexo I do Protocolo de Quioto e a posterior venda das reduções certificadas de emissão, para serem utilizadas pelos países desenvolvidos como modo suplementar para cumprirem suas metas. Esse mecanismo deve implicar em reduções de emissões adicionais àquelas que ocorreriam na ausência do projeto, garantindo benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo para a mitigação da mudança do clima. Na busca de conciliar o agir local com o pensamento global, o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério das Cidades desenvolvem, desde 2004, o "Projeto para Aplicação do Mecanismo de Desenvolvimento do Limpo (MDL), na Redução de Emissões em Aterros de Resíduos Sólidos", financiado pelo Banco Mundial por meio do fundo PHRD (Policy and Human Resources Development Fund) que opera com recursos do Governo Japonês. www.geoconceicao.blogspot.com O projeto capacitou, em 2007 e 2008, cerca de 400 agentes locais e técnicos das prefeituras para elaboração de Planos de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e aplicação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL em projetos de captação e tratamento de gases gerados em locais de destinação final de resíduos. 19 AÇÕES E METAS O MMA apoia, desde 2007, a elaboração dos Planos Estaduais de Gestão Integrada de Resíduos Urbanos visando organizar a gestão integrada de resíduos sólidos nos estados do Brasil e apoiar o consorciamento entre entes federados. Os planos preveem a realização de um estudo de regionalização individualizado por estado propondo infraestrutura necessária para equacionar o problema relacionado à disposição inadequada de resíduos sólidos. Dentre as ações previstas nos Planos, estão a construção de aterros sanitários com previsão de uso tecnologia adequada para a recuperação de metano, a eliminação de lixões, a compostagem e a reciclagem. O Plano Nacional de Mudanças do Clima contém metas para aumento da reciclagem resíduos sólidos. A perspectiva é tomar como base as experiências exitosas do Programa de Coleta Seletiva de resíduos sólidos domiciliares desenvolvidas em alguns municípios brasileiros. Além disso, o Plano também contém metas de incentivo ao aproveitamento energético do biogás de aterro sanitário. Outra iniciativa que está sendo proposta é o Programa de compra de resultados futuros no Manejo de Resíduos Sólidos, cujo objetivo principal é a busca de sustentabilidade no processamento de resíduos. O programa incentivará, investimentos em aterros sanitários e em galpões de triagem que visem a utilização de técnicas adequadas as Normas Brasileiras e boas práticas, inclusive uma solução adequada quanto a destinação do biogás de aterros sanitários. Também está em avaliação um projeto de incentivo à produção de energia elétrica do biogás de aterro sanitário por meio da criação de um mercado assegurado com valores de venda da energia produzida que tornem o mercado de comercialização de biogás viável economicamente. O MMA está em parceria com o MME e a ANEEL para o desenvolvimento deste projeto. 20 CONSIDERAÇÕES SOBRE A RECICLAGEM Os materiais de pós-consumo mais comumente coletados para reciclagem são o papel, alumínio, aço e vidro. Os custos de mão-de-obra, energia e poluição associado à coleta, à seleção e ao transporte dos materiais para as instalações onde podem ser reutilizados devem ser considerados em qualquer análise. Além disso, a demanda de materiais reciclados dessas categorias ao longo do tempo tem se mostrado inconsistente, apresentando preços oscilantes, em resposta às mudanças nas condições de suprimento e em função da demanda. Assim sendo, a reciclagem de papel, vidro e plásticos necessita ser justificada com base em fatores não-econômicos e não-energéticos, incluindo por exemplo a redução dos espaços dedicados aos aterros. Por essas razões, e inúmeras outras, a redução no consumo deve ter prioridade sobre a reutilização e a reciclagem de materiais. 21 RESÍDUOS DE PLÁSTICO, PAPEL, PAPELÃO, PAPEL METALIZADO, VIDRO E METAL Este grupo é responsável por aproximadamente 40% dos resíduos gerados em domicílios, sendo na sua maioria resíduos de embalagens. Em meados de 1997, o setor de embalagens de garrafas PET e de latas de alumínio em conjunto com as grandes redes de supermercados, os quais não queriam reservar espaços para os vasilhames, decidiram qual o tipo de embalagem para bebidas engarrafadas, sem considerar os impactos ambientais negativos deste procedimento (geração de lixo, consumo energético, etc.). Vidros e Metais Os materiais de vidro e metal podem ser reciclados muitas vezes sem perderem suas propriedades físico-químicas. A garrafa de vidro pode ser retornada no processo cerca de 30 vezes, passando apenas por um processo de limpeza. Já no caso do alumínio, sua embalagem somente pode ser usada uma vez, tendo que ser fundida para fazer uma nova embalagem. Papel e Papelão As fibras que constituem o papel e o papelão perdem suas características físico- químicas durante os vários processos de reciclagem, ou seja, chega um momento em que a qualidade desse material não é mais adequada para a reciclagem, sendo necessário incentivar a redução de sua geração e consumo. Quanto ao papelão, deve-se incentivar que as embalagens sejam devolvidas aos fabricantes, por meio da responsabilidade compartilhada Plásticos Os plásticos são compostos por moléculas orgânicas poliméricas, unidades de matéria muito longas nas quais uma pequena unidade estrutural repete-se inúmeras vezes. O polímero orgânico mais simples é o polietileno. Dependendo da forma exata em que tem lugar a polimerização, é formado o polietileno de baixa densidade (LDPE), o plástico designado para efeitos de reciclagem com o número 4, ou o polietileno de alta densidade (HDPE), designado com o número 2. Se um dos átomos ligados a cada segundo átomo de carbono de cada cadeia é o cloro - Cl, em lugar de hidrogênio, o polímero obtido é o PVC poli (cloreto de vinila), que usa como símbolo de reciclagem o número 3. Se o substituto é um grupo de metila, em vez de cloro, temos o polipropileno (símbolo de reciclagem 5) e, se é um anel de benzeno, obtemos o poliestireno (símbolo 6). O outro plástico comumente reciclado (símbolo 1), é o PET - poli (etileno tereftalato). As matérias-primas a partir das quais são fabricados os plásticos são obtidas do petróleo cru (exceto o cloro doPVC). Pode-se dividir os plásticos em três grupos: 1) os que deveriam ser gradualmente banidos (embalagens de PVC para alimentos); 2) os que no médio e longo prazo devem ser reduzidos por apresentarem características tóxicas - PET e poliestireno (copos descartáveis); 3) e os que apresentam características pouco tóxicas como o polietileno e o polipropileno Algumas características dos plásticos formados por todos esses polímeros que os tornam atrativos para a maioria dos usos a que estão associados, incluindo embalagens, são a sua força e resistência, durabilidade e longa vida, baixo peso, excelente barreira contra água e gases, resistência à maioria dos agentes químicos, excelente processabilidade e baixo custo. Tais propriedades, no entanto, são também um grande problema ao final da vida útil desses produtos, especialmente o uso único em produtos como sacolas e embalagens. A sua inércia inerente permite que persistam no ambiente e o seu baixo custo fazem com que sejam altamente descartáveis. Alguns países, como a Suécia e a Alemanha, tornaram os fabricantes legalmente responsáveis pela coleta e reciclagem das embalagens usadas em seus produtos. Pode-se dizer que se o impacto ambiental fosse incluído na determinação do custo dos materiais virgens, o plástico reciclado seria a alternativa mais barata. Além disso, a combustão de alguns plásticos, sobretudo o PVC, produz dioxinas e furanos e emite cloreto de hidrogênio gasoso. Existem quatro formas básicas de reciclar plástico: • Reprocessamento por refusão ou remoldagem, onde os plásticos são lavados, fragmentados e triturados, de forma que, uma vez limpos, podem ser fabricados novos produtos a partir deles; • Despolimerização até seus componentes monoméricos mediante processos químicos ou térmicos, de forma que possam ser polimerizados novamente; • Transformação em uma substância de baixa qualidade a partir da qual possam ser feitos outros materiais; • Queima para obtenção de energia (reciclagem de energia). Entre os exemplos da opção de reprocessamento, incluem-se a produção de fibras de carpete a partir de PET reciclado, itens como canecas de plástico e sacolas a partir de HDPE reciclado, e estojos de CD`s e acessórios de escritório, a partir de poliestireno reciclado, entre outros Dentre os exemplos de opções de transformação para reciclagem de plásticos, estão: • Processos de redução, como a produção de combustível sintético. Por exemplo, tem sido proposta a pirólise de plásticos de polietileno para gerar monômeros que podem ser convertidos em lubrificantes; • Processos de oxidação com o objetivo de produzir gás de síntese. Não importa quantas vezes se pode reutilizar os plásticos tradicionais. Isto não leva ao seu desaparecimento. A maior parte (mais de 80%) dos plásticos pós-consumo no Brasil vai acabar depositada nos aterros sanitários, nos lixões, nas ruas, parques, lagos, rios, mares, ou seja, no meio ambiente, se acumulando nestes locais por décadas antes que comecem a se degradar. 22 COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS A Constituição Federal, Art. 37, inciso XXI, prevê, para a Administração Pública, a obrigatoriedade de licitar. Esse artigo foi regulamentado pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que estabeleceu normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços. A licitação objetiva garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e possibilitar o comparecimento ao certame do maior número possível de concorrentes, fato que favorece o próprio interesse público. O procedimento de licitação objetiva permitir que a administração contrate aqueles que reúnam as condições necessárias para o atendimento do interesse público, levando em consideração aspectos relacionados à capacidade técnica e econômico-financeira do licitante, à qualidade do produto e ao valor do objeto. Há algumas diferentes modalidades de licitação, porém todas se dão com a apresentação das propostas de cada participante, sendo vencedor aquele que, tendo seus produtos as especificações requeridas, apresente o produto ou serviço cujo preço, por fim, seja o menor dentre as propostas. 23 O QUE SÃO COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS? Segundo o Art. 3o da Lei No 8.666/1993, Licitação Sustentável é aquela que se destina a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável. (Redação dada pela Lei no 12.349, de 2010). Nesse sentido, pode-se dizer que as compras públicas sustentáveis são o procedimento administrativo formal que contribui para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, mediante a inserção de critérios sociais, ambientais e econômicos nas aquisições de bens, contratações de serviços e execução de obras. De uma maneira geral, trata-se da utilização do poder de compra do setor público para gerar benefícios econômicos e socioambientais. Fonte: www.sircompany.com.br 24 POR QUE REALIZAR COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS? As compras e licitações sustentáveis possuem um papel estratégico para os órgãos públicos e, quando adequadamente realizadas, promovem a sustentabilidade nas atividades públicas. Para tanto, é fundamental que os compradores públicos saibam delimitar corretamente as necessidades da sua instituição e conheçam a legislação aplicável e características dos bens e serviços que poderão ser adquiridos. O governo brasileiro despende, anualmente, mais de 600 bilhões de reais com a aquisição de bens e contratações de serviços (cerca de 15% do PIB). Nesse sentido, direcionar o poder de compra do setor público para a aquisição de produtos e serviços com critérios de sustentabilidade implica na geração de benefícios socioambientais e na redução de impactos ambientais, ao mesmo tempo que induz e promove o mercado de bens e serviços sustentáveis. A decisão de se realizar uma compra sustentável não implica, necessariamente, em maiores gastos de recursos financeiros. Isso porque nem sempre a proposta vantajosa é a de menor preço e também porque deve-se considerar, no processo de aquisição de bens e contratações de serviços, dentre outros aspectos, os seguintes: a) Custos ao longo de todo o ciclo de vida: É essencial ter em conta os custos de um produto ou serviço ao longo de toda a sua vida útil – preço de compra, custos de utilização e manutenção, custos de eliminação; b) Eficiência: as compras e licitações sustentáveis permitem satisfazer as necessidades da administração pública mediante a utilização mais eficiente dos recursos e com menor impacto socioambiental; c) Compras compartilhadas: por meio da criação de centrais de compras é possível utilizar-se produtos inovadores e ambientalmente adequados sem aumentar-se os gastos públicos; d) Redução de impactos ambientais e problemas de saúde: grande parte dos problemas ambientais e de saúde a nível local é influenciada pela qualidade dos produtos consumidos e dos serviços que são prestados; e) Desenvolvimento e Inovação: o consumo de produtos mais sustentáveis pelo poder público pode estimular os mercados e fornecedores a desenvolverem abordagens inovadoras e a aumentarem a competitividade da indústria nacional e local. 25 MUDANÇAS DE HÁBITOS DA POPULAÇÃO As mudanças de hábitos, comportamento e padrõesde consumo de todos os servidores impacta diretamente na preservação dos recursos naturais, contribuindo para a qualidade ambiental e proporcionando a redução das emissões de gases de efeito estufa. Para que essas mudanças sejam possíveis é necessário o engajamento individual e coletivo, pois apenas dessa forma será possível a criação de uma nova cultura institucional de sustentabilidade das atividades do setor público, sejam essas relacionadas à área meio ou à área finalística. O processo de sensibilização da população envolve a realização de campanhas que busquem chamar a atenção para temas socioambientais importantes esclarecendo a importância e os impactos de cada um para o cidadão no processo. A sensibilização deve ser acompanhada de iniciativas para capacitação dos servidores tendo em vista tratar-se de um instrumento essencial para construção de uma nova cultura de gerenciamento dos recursos públicos, provendo orientação, informação e qualificação aos gestores públicos e permitindo um melhor desempenho das atividades implantadas. A formação dos gestores pode ser considerada como uma das condicionantes para efetividade da ação de gestão socioambiental no âmbito da administração pública. A capacitação é uma ação que contribui para o desenvolvimento de competências institucionais e individuais nas questões relativas à gestão socioambiental e ao mesmo tempo fornece aos servidores oportunidade para desenvolver habilidades e atitudes para um melhor desempenho das suas atividades, valorizando aqueles que participam de iniciativas inovadoras e que buscam a sustentabilidade. Os processos de capacitação promovem ainda um acesso democrático a informações, novas tecnologias e troca de experiências, contribuindo para a formação de redes no setor público. Criar a consciência cidadã da responsabilidade socioambiental na população, nos gestores e servidores públicos é um grande desafio para a implantação da A3P e ao mesmo tempo fundamental para o seu sucesso. 26 USO RACIONAL DOS RECURSOS Nos atuais padrões de produção e consumo, surge a cultura do desperdício, que ultrapassa as camadas de alta renda e paradoxalmente atinge as camadas menos favorecidas. Cabe-nos refletir sobre a origem e a hegemonia de uma cultura pautada pelo desperdício. Tanto a proteção ambiental, em face da crescente demanda, quanto a potencialização de novas possibilidades de oferta ambiental, adquirem importância extraordinária, cuja influência sobre o desenvolvimento se torna cada vez mais relevante. Uma abordagem básica relacionada às preocupações ambientais constitui-se na utilização positiva do meio ambiente no processo de desenvolvimento. Trata-se da valorização de recursos que ainda não haviam sido incorporados à atividade econômica. Num dado momento histórico, os conhecimentos técnicos permitem uma utilização dos recursos socialmente aceitável. A economia brasileira caracteriza-se por elevado nível de desperdício de recursos energéticos e naturais. A redução desses constitui verdadeira reserva de desenvolvimento para o Brasil, bem como fonte de bons negócios. Quando se fala em meio ambiente, passam despercebidas oportunidades de negócios ou de redução de custos. Sendo o meio ambiente um potencial de recursos mal aproveitados, sua inclusão no horizonte de negócios pode gerar atividades que proporcionem lucro ou pelo menos se paguem com a poupança de energia, de água, ou de outros recursos naturais. Reciclar resíduos, por exemplo, é transformá-los em produtos com valor agregado. Conservar energia, água e outros recursos naturais é reduzir custos de produção. 27 IMPACTOS AMBIENTAIS DA GERAÇÃO DE ENERGIA: Grandes hidrelétricas tendem a alagar áreas extensas, modificando o comportamento dos rios barrados. A biota e os ecossistemas podem ser alterados. A vegetação submersa decompõe-se, dando origem a gases como o metano, que tem impacto no chamado "efeito estufa" e causando mudança no clima. Cidades e povoações, inclusive indígenas e tradicionais, podem ser deslocadas pela construção da barragem. O novo lago pode afetar o comportamento da bacia hidrográfica. Com a operação, ocorrem assoreamentos que, em conjunto com outros fatores, podem ocasionar mudanças na qualidade da água. As usinas térmicas a combustíveis fósseis causam outros tipos de poluição ambiental. Elas emitem uma série de gases de efeito estufa como o dióxido e o monóxido de carbono, o metano e, no caso das térmicas à carvão e óleo, óxidos de enxofre e nitrogênio, que na atmosfera, dão origem às chuvas ácidas que prejudicam a agricultura, as florestas e até mesmo monumentos urbanos. Os resíduos sólidos, um dos maiores problemas enfrentados na atualidade, busca a conscientização e tenta minimizar a escassez de profissionais especializados para reduzir as consequências do inadequado tratamento dos resíduos que deterioram a qualidade das águas e dos solos. Por outro lado, para os profissionais que têm a visão holística do segmento, o mercado é promissor e está cada vez mais aquecido, o que soa como música para os especialistas em tratamento de resíduos sólidos. A busca por soluções na área dos resíduos é crescente. Se gerenciado de forma adequada, os resíduos adquirem valor comercial, desta forma podem ser introduzidos no mercado como matéria-prima para geração de novos produtos. Além disso, trará resultados satisfatórios no âmbito social, ambiental e econômico. 28 O QUE É TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS? Consiste em um conjunto de métodos, operações e uso de tecnologias apropriadas, aplicáveis aos resíduos, desde sua produção até o destino final, com o objetivo de mitigar o impacto negativo sobre a saúde humana e o meio ambiente e transformá-los em um fator de geração de renda como a produção de matéria prima secundária. Dessa forma podemos denominar de tratamento de resíduos as várias tecnologias existentes. 29 COMO A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS TRATA ESSE ASSUNTO? De acordo com o Art. 9° da Lei 12.305/2010, o Tratamento de Resíduos Sólidos tem a quinta prioridade na gestão e gerenciamento de resíduos a ser aplicada no Brasil. “Lei 12.305/2010 Art. 9 na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental. Para aprofundar um pouco mais sobre o assunto podemos separar as formas de tratamento de resíduos em 3 grupos: Tratamento Mecânico, Tratamento Bioquímico, Tratamento Térmico. 29.1 Tratamento Mecânico No tratamento mecânico são realizados processos físicos geralmente no intuito de separar (usinas de triagem) ou alterar (reciclagem) o tamanho físico dos resíduos. Neste processo não ocorrem reações químicas entre os componentes como nos muitos casos do tratamento térmico. Os maiores exemplos de tratamento mecânico de resíduos são encontrados no setor de reciclagem. Muitas vezes, o processo de reciclagem de produtos é dividido em várias etapas que agem de maneira interdependente. Em alguns casos como na reciclagem de resíduos eletrônicos, os processos mecânicos costumam ser complexos. De uma forma geral, podemos classificar as formas de tratamento mecânico de resíduos de acordo com sua finalidade. Vejamos alguns exemplos abaixo: Diminuição do tamanho das partículas: Quebra, trituração, moinhos; Aumento do tamanho das partículas: aglomeração, briquetagem, peletagem; Separação da fração física: Classificação; Separação pelo tipo de substância; Mistura de substâncias: extrusão,compactação; Separação de fases físicas: sedimentação, decantação, filtração, centrifugação, floculação; Mudança de estados físicos: condensação, evaporação, sublimação. 29.2 Tratamento Bioquímico O tratamento bioquímico ocorre através da ação de grupos de seres vivos, em sua maioria micro-organismos como bactérias e fungos, mas também organismos maiores como lesmas e minhocas, que ao se alimentarem dos resíduos, quebram suas moléculas grandes transformando-as em uma mistura de substâncias e moléculas menores. Dependendo de alguns fatores como por exemplo a temperatura, pressão e acidez dessa mistura de substâncias (moléculas), as substâncias resultantes desse processo podem reagir entre si quimicamente, caracterizando assim o processo bioquímico. Em alguns casos só ocorre o processo biológico, em outros somente o químico. Isso vai depender da tecnologia e metodologia utilizada. Os processos de tratamento bioquímico mais conhecidos são: Biodigestão: Decomposição da matéria orgânica na ausência de oxigênio nos chamados Biodigestores. Compostagem: Decomposição da matéria orgânica na presença de oxigênio em Usinas de Compostagem. Alguns empreendimentos fazem uso das duas tecnologias em uma única central. 29.3 Tratamento Térmico No tratamento térmico, os resíduos recebem uma grande quantidade de energia em forma de calor a uma temperatura mínima que varia de acordo com a tecnologia aplicada (Temperatura de reação) durante uma certa quantidade de tempo (Tempo de reação) tendo como resultado uma mudança nas suas características como por exemplo a redução de volume, devido a diversos processos físico-químicos que acontecem durante o processo. Podemos diferenciar 5 principais processos de tratamento térmicos separados em função da temperatura de operação e o meio onde ocorre o processo. São eles: Secagem: Retirada de umidade dos resíduos com uso de correntes de ar. Ocorre na presença do ar atmosférico e temperatura ambiente. Pirólise: Decomposição da matéria orgânica a altas temperaturas e na ausência total ou quase total de oxigênio. As temperaturas do processo podem variar de 200 a 900°C. Gaseificação: Transformação de matéria orgânica em uma mistura combustível de gases (gás de síntese). Na maioria dos processos não ocorre uma oxidação total da matéria orgânica em temperaturas variando entre 800 e 1600°C. Incineração: Oxidação total da matéria orgânica com auxílio de outros combustíveis a temperaturas variando entre 850 e 1300°C. Plasma: Desintegração da matéria para a formação de gases. 30 HISTÓRIA DO LIXO No início dos tempos, os primeiros homens eram nômades. Moravam em cavernas, sobreviviam da caça e pesca, vestiam-se de peles e formavam uma população minoritária sobre a terra. Quando a comida começava a ficar escassa, eles se mudavam para outra região e os seus "lixos", deixados sobre o meio ambiente, eram logo decompostos pela ação do tempo. À medida em que foi "civilizando-se" o homem passou a produzir peças para promover seu conforto: vasilhames de cerâmica, instrumentos para o plantio, roupas mais apropriadas. Começou também a desenvolver hábitos como construção de moradias, https://www.portalresiduossolidos.com/usina-de-queima-de-lixo-incineradores-ou-usinas-verdes/ https://www.portalresiduossolidos.com/tratamento-de-lixo-com-tecnologia-de-plasma/ criação de animais, cultivo de alimentos, além de se fixar de forma permanente em um local. A produção de lixo consequentemente foi aumentando, mas ainda não havia se constituído em um problema mundial. Naturalmente, esse desenvolvimento foi se acentuando com o passar dos anos. A população humana foi aumentando e, com o advento da revolução industrial - que possibilitou um salto na produção em série de bens de consumo - a problemática da geração e descarte de lixo teve um grande impulso. Porém, esse fato não causou nenhuma preocupação maior: o que estava em alta era o desenvolvimento e não suas consequências. Entretanto, a partir da segunda metade do século XX iniciou-se uma reviravolta. A humanidade passou a preocupar-se com o planeta onde vive. Mas não foi por acaso: fatos como o buraco na camada de ozônio e o aquecimento global da Terra despertaram a população mundial sobre o que estava acontecendo com o meio ambiente. Nesse "despertar", a questão da geração e destinação final do lixo foi percebida, mas, infelizmente, até hoje não vem sendo encarada com a urgência necessária. "O lado trágico dessa história é que o lixo é um indicador curioso de desenvolvimento de uma nação. Quanto mais pujante for a economia, mais sujeira o país irá produzir. Ë o sinal de que o país está crescendo, de que as pessoas estão consumindo mais. O problema está ganhando uma dimensão perigosa por causa da mudança no perfil do lixo. Na metade do século, a composição do lixo era predominantemente de matéria orgânica, de restos de comida. Com o avanço da tecnologia, materiais como plásticos, isopores, pilhas, baterias de celular e lâmpadas são presença cada vez mais constante na coleta. Há cinquenta anos, os bebes utilizavam fraldas de pano, que não eram jogadas fora. Tomavam sopa feita em casa e bebiam leite mantido em garrafas reutilizáveis. Hoje, os bebês usam fralda descartáveis, tomam sopa em potinhos que são jogados fora e bebem leite embalado em tetrapak. Ao final de uma semana de vida, o lixo que eles produzem equivale, em volume, a quatro vezes o seu tamanho. Um dos maiores problemas do lixo é que grande parte das pessoas pensam que basta jogar o lixo na lata e o problema da sujeira vai estar resolvido. Nada disso. O problema só começa aí. " 30.1 Reciclagem: Consiste, basicamente, da reintrodução dos resíduos no processo de produção. É uma prática que precisa ser difundida, especialmente pela economia da energia gasta nos processos de produção e pela diminuição na utilização de matéria-prima virgem. Entretanto, para ser viabilizada em maior escala, torna-se inevitável a adoção de políticas voltadas à regulamentação e incentivos ao setor. 30.2 Compostagem: Constitui-se no processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Esse processo tem como resultado final um produto – o composto orgânico – que deve permitir sua aplicação no solo sem ocasionar riscos ao meio ambiente. É muito praticado no meio rural. Para ser aplicado aos resíduos sólidos urbanos, necessita-se de um rigoroso processo de triagem de sua fração orgânica para livrá-lo de componentes tóxicos ou perigosos. 30.3 Aterro Sanitário: É a forma de disposição final de resíduos sólidos no solo, em local devidamente impermeabilizado, mediante confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais. 30.4 Incineração: É o processo de redução de peso e volume do lixo pela combustão controlada. A incineração é utilizada, atualmente, no Brasil, apenas para o tratamento de resíduos hospitalares e industriais. É bastante difundida em países desenvolvidos e com pouca extensão territorial e, normalmente, associada à produção de energia. Fonte: Feducomunicacaoambiental.wordpress.com 31 LIXÃO Para cumprir com as leis vigentes e aplicáveis aos resíduos sólidos, deve-se analisar e pesquisar o melhor método para tratar seus resíduos. O objetivo maior das tecnologias de tratamento de resíduos é diminuir o impacto negativo no meio ambiente e para a saúde humana, além de, em alguns casos, gerar retorno financeiro para as organizações. O Lixão, na maioria dos municípios, o resíduo não tem tratamento. Com o acúmulo, animais são atraídos, mau cheiro, contaminação do solo, contaminação no lençol freático, e muitas famílias que vivem em situação de miséria, acabamse mudando para o entorno e vivendo uma vida difícil, convivendo e dividindo espaço com animais. Fonte: www.meioambiente.culturamix.com 32 ATERRO CONTROLADO O Aterro controlado foi uma solução rápida encontrada para dar resposta à imensa quantidade de resíduos geradas e que os municípios não conseguiam tratar. Essa solução representa uma espécie de “jeitinho brasileiro” para a disposição final dos resíduos. O grande problema começa quando o chorume desse “jeitinho” chegar aos lençóis freáticos e causarem epidemias nas cidades onde essa solução foi implantada. O termo aterro controlado, começou a ser utilizado durante os últimos anos para denominar os aterros “não sanitários”, os quais apresentam algumas falhas ou faltas, tais como impermeabilização do fundo, não recolhimento e tratamento do percolado, não coleta dos gases produzidos e consequente queima ou aproveitamento, não recobrimento com camada de terra ao final da jornada diária de trabalho, entre outros aspectos. Alguns especialistas concordam em que o importante é melhorar paulatinamente o existente até chegar, a médio ou curto prazo a um aterro sanitário verdadeiro. http://www.meioambiente.culturamix.com/ Fonte: www.viasolo.com.br 33 ATERRO SANITÁRIO Para evitar poluição é necessário isolamento subterrâneo e de superfície além de medidas que garantam a emissão de gases. O Aterro Sanitário também é uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente, minimizando os impactos ambientais. Tal método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada trabalho, ou intervalos menores, se necessário. Não há mau cheiro, com isso não atrai animais e os chamados “catadores de lixo” não tem como exercer o trabalho pois todo o resíduo é enterrado. http://www.viasolo.com.br/ Fonte: www.viasolo.com.br 34 RISCOS Alguns tipos de resíduos sólidos são altamente perigosos para o meio ambiente, podendo causar a contaminação do solo no local do despejo ou até mesmo de grandes áreas caso entrem em contato com algum riacho ou até mesmo algum lençol freático. Esse tipo de material perigoso requer um sistema de coleta, classificação, tratamento e descarte adequado e rigoroso. Podemos citar como exemplos as pilhas e baterias de telefones e equipamentos eletrônicos que são formados por compostos químicos com alta capacidade de poluição e toxicidade para o solo e a água, os quais são também extremamente tóxicos aos seres humanos e animais. Esse tipo de material deve ser tratado com muita cautela durante os processos de coleta seletiva, uma vez que hoje existem postos de coleta e de depósito desses tipos de materiais, onde as pessoas podem descartá-los, para que depois possam ser coletados por empresas especializadas na sua destinação. http://www.viasolo.com.br/ https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/428-mercurio-cadmio-e-chumbo-os-inimigos-intimos-presentes-nos-eletronicos.html https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/428-mercurio-cadmio-e-chumbo-os-inimigos-intimos-presentes-nos-eletronicos.html 35 COLETA Os resíduos sólidos urbanos podem ser coletados de forma indiferenciada ou seletiva. Indiferenciada quando não ocorre nenhum tipo de seleção durante a coleta; ou a seletiva, quando os resíduos são recolhidos e já separados de acordo com seu tipo e destinação. Após a seleção, os mesmos são enviados ao aterro sanitário, onde o material é coletado de forma indiferenciada e despejado para que se decomponha e seja absorvido pelo solo. Geralmente todos os bens de consumo são resíduos sólidos em potencial. Tudo que é produzido pela atividade humana e consumido em residências, comércios e indústrias, após não ter mais utilidade, pode ser separado, selecionado e processado, resultando em resíduo sólido. E esses resíduos devem ter seu tratamento ambiental correto, vejamos os tipos de tratamento: http://www.abrelpe.org.br/ 35.1 Reciclagem: Consiste na reintrodução dos resíduos no processo de produtos. Gera economia de energia nos processos de produção, e diminui a utilização de matéria-prima. 35.2 Biodigestores: Consiste na decomposição da matéria orgânica na ausência de oxigênio nos Biodigestores. Esse processo tem várias tecnologias 35.3 Compostagem: Realizado através de processo biológico de decomposição da matéria orgânica, o resultado final é um composto orgânico, podendo ser utilizado no solo sem ocasionar riscos ao meio ambiente. Muito utilizado na zona rural. Mas no meio urbano, deve ser realizado uma triagem e livrar o componente orgânico de componentes tóxicos ou perigosos. 35.4 Aterro sanitário: Forma de disposição final dos resíduos sólidos no solo, em local estratégico e com técnicas de engenharia, seguindo normas operacionais para evitar danos à saúde público e impactos ambientais. 35.5 Incineração: Processo que consiste na redução de peso e volume do lixo pela combustão controlada. Esse método ainda é mais utilizado para o tratamento dos resíduos hospitalares e industriais, no caso do Brasil. Há tecnologias capazes de realizar com ecoeficiência as etapas desde: coleta, seleção, tratamento, reintrodução nas cadeias produtivas e destinação final dos rejeitos. https://www.vgresiduos.com.br/blog/iniciativa-beneficia-projetos-de-compostagem-de-residuos/ Combustíveis derivados de resíduos: O tratamento térmico dos resíduos gera energia térmica em duas fases: logo no início da separação dos materiais recicláveis, matéria orgânica e resíduos não recicláveis, serão encaminhados para a incineração. Esses materiais são triturados e depois incinerados a temperatura de aproximadamente 1000°C. Os gases emitidos são neutralizados pelo processo de filtragem, sendo lavados com água alcalina. Esses gases limpos são lançados na atmosfera e os resíduos inertes são levados para um decantador e podem ser aproveitados na produção de material de construção civil. Tecnologias de separação e classificação de resíduos: utilizam tecnologias de sensores óticos para diferenciar os tipos de materiais e acelerar a separação dos materiais recicláveis. Esta tecnologia pode ser utilizada para resíduos domésticos, industriais, comerciais, limpeza urbana e construção civil. Esta tecnologia pode ser utilizada na aplicação da eliminação dos resíduos clorados e metais e na homogeneização do valor calorífico do combustível. 35.6 Plasma térmico: É uma tecnologia que pode ser utilizada para o processamento de resíduos perigosos como: lama, cinzas de incineração, lixo hospitalar, sucatas metálicas, resíduos de produção de alumínio e outros metais. Uma chama é lançada diretamente sobre os resíduos, produzindo a dissociação das ligações moleculares dos resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, orgânicos ou inorgânicos, perigosos ou não, alterando a composição química original para compostos mais simples. No processo das duas câmaras, os resíduos são inseridos em uma primeira câmara onde a parte orgânica é gaseificada e parte inorgânica é fundida. Os gases e líquidos são lançados em uma segunda câmara através do reator de plasma. Os gases são lavados e os metais voláteis e gases ácidos são incinerados. 35.7 Produção de adubos orgânicos: Os adubos são muito eficientes na recomposição dos solos e pastagens e na melhoria da fertilidade da agricultura. Esta é uma tecnologia muito versátil que pode ser aplicada para a produção independente. 36 LIXO URBANO Os chamados Resíduos Sólidos Urbanos (RSUs, de acordo com a norma NBR.10.004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT), vulgarmente denominados como lixo urbano, são resultantes da atividade doméstica e comercial dos centros urbanos. A composição variade população para população, dependendo da situação socioeconômica e das condições e hábitos de vida de cada um. Esses resíduos podem ser classificados das seguintes maneiras (com alguns exemplos em seguida): Matéria orgânica: restos de comida; Papel e papelão: jornais, revistas, caixas e embalagens; Plásticos: garrafas, garrafões, frascos, embalagens; Vidro: garrafas, frascos, copos; Metais: latas; Outros: roupas, óleos de motor, resíduos de eletrodomésticos. 37 COMO REDUZIR SEUS RESÍDUOS? Ao consumirmos, são produzidas muitas toneladas de resíduos orgânicos e embalagens variadas dentro das nossas casas diariamente. Com ações simples podemos ajudar muito: 1. Faça a separação de materiais recicláveis com relação aos orgânicos (facilita o trabalho das unidades de reciclagem); 2. Evite o desperdício de alimentos; 3. Reaproveite sobras ou cascas para fazer pratos diferentes; 4. Realize a compostagem doméstica; 5. Descarte seus itens não orgânicos de forma consciente (busque postos de descarte ou descarte objetos velhos sem sair de casa). https://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/1562-conheca-18-dicas-para-evitar-o-desperdicio-de-alimentos.html https://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/1280-13-maneiras-de-reaproveitar-sobras-e-cascas-de-frutas-e-vegetais.html https://www.ecycle.com.br/component/content/article/41-pegue-leve/2344-o-que-como-fazer-passo-a-passo-compostagem-organica-composteira-domestica-caseira-apartamento-residencia-sustentavel-reciclagem-lixo-residuo-organico-minhocas-minhocario-onde-encontrar-comprar-adquirir-vermicompostagem.html https://www.ecycle.com.br/postos/reciclagem.php https://www.ecycle.com.br/component/content/article/44-guia-da-reciclagem/2014-como-onde-descartar-descarte-jogar-fora-residuo-lixo-eletronicos-equipamentos-eletrodomesticos-moveis-eletroeletronicos-velho-antigo-obsoleto-coleta-recolhimento-domicilio-sem-sair-casa-forma-correta-sustentavel-responsavel-segura-meio-ambiente-reciclagem.html A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) coloca a responsabilidade não apenas da indústria e no comércio, mas também em quem descarta de maneira pouco ecológica seus itens, colocando a vida de outros em risco e degradando o meio ambiente. 38 IMPACTO DO NÃO GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS A SAÚDE Os impactos negativos são inúmeros, e infelizmente há muitos exemplos sobre eles. De acordo com Carlos Silva Filho, Diretor Presidente da ABRELPE, 80% dos resíduos que chegam aos nossos oceanos têm origem nas cidades. As fontes terrestres de lixo marinho plástico são numerosas. Elas incluem descarte direto de resíduos bem como a liberação de partículas de plástico através de águas residuais e efluentes. No Brasil, somamos cerca de 7 milhões de toneladas de Resíduos Sólidos por ano que não são coletados ou têm destinação inadequada. Esse cenário resulta em um avassalador prejuízo a saúde de mais de 96 milhões de pessoas em todas as regiões do país (ABRELPE, 2016). Em São Paulo, lixões e unidades inadequadas de destinação de RS geram um prejuízo de R$ 420 milhões anualmente para o tratamento de saúde e recuperação ambiental (ABRELPE; 2016). Segundo o Ministério da Saúde (2011), são as seguintes as principais doenças que podem ser adquiridas através do contato com o lixo. Algumas delas: Tétano: Doença grave causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Quando contamina os ferimentos, a bactéria produz a toxina, que age sobre terminais nervosos e induz a fortes contrações musculares. Essas contrações podem se tornar generalizadas e atingir o músculo diafragma, causando uma parada respiratória; Hepatite A: Doença infecciosa aguda, causada por um vírus, que provoca inflamação e necrose do fígado. O vírus é transmitido pela via fecal-oral, pela ingestão de água e alimentos contaminados ou, diretamente, de pessoa para outra; Dermatite de contato: Inflamação da pele provocada pelo contato direto com substâncias que causam reação alérgica ou inflamatória, como ácidos, sabonetes, detergentes, solventes, produtos vencidos ou estragados, adesivos, cosméticos e outras substâncias químicas; http://www.mma.gov.br/pol%C3%ADtica-de-res%C3%ADduos-s%C3%B3lidos Cólera: Infecção intestinal aguda causada pela bactéria Vibrio cholerae, capaz de produzir uma toxina que causa diarreia. A transmissão ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados; Tracoma: Conjuntivite que pode provocar a formação de cicatrizes na conjuntiva e na córnea, podendo levar à cegueira. A transmissão pode ocorrer pelo contato com os olhos das mãos, toalhas ou roupas utilizadas para limpar rosto e mãos; Febre tifoide: Doença infecciosa grave, causada pela bactéria Salmonella typhi. A doença provoca febre prolongada, alterações no funcionamento do intestino, aumento do fígado e do baço e confusão mental progressiva, podendo levar à morte. Sua transmissão ocorre através da ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes humanas ou urina contendo a Salmonella typhi, além do contato direto (mão-boca) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus proveniente de um indivíduo infectado; Verminoses: Áscaris Lumbricóides, Ancilostomo Duodenale, Trichiuris Trichiura, Tênia Saginata, Tênia Solium, Amebas e Giardia são alguns dos parasitas que podem habitar o intestino. Dependendo do tipo de parasita, pode provocar perda de apetite, emagrecimento, diarreia, anemia, desordem de cólon e irritação do reto e ânus. A transmissão pode ser dar pela ingestão de alimentos malcozidos ou crus que não foram devidamente higienizados, água contaminada, contato direto com excremento humano ou animal. A transmissão de doenças pelo lixo ocorre principalmente devido à grande quantidade de animais atraídos pelo lixo (moscas, mosquitos, baratas, ratos, porcos) e também pela dificuldade de higiene nos espaços de triagem do lixo. Para prevenir doenças, é fundamental o uso de equipamentos de segurança por quem trabalha na coleta e seleção do lixo, além da observação de hábitos de higiene e profilaxia adequados. BIBLIOGRAFIA: BRASIL. Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 5 ago. 2010a. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Rio de Janeiro: IGBE, 2010b. CORRÊA, L. B., Lunardi, V. L., De Conto, S. M., & Galiazzi, M. D. C. (2005). O saber: resíduos sólidos de serviços de saúde na formação acadêmica: uma contribuição da educação ambiental. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 9(18), 571-584. CUNHA, V., & Caixeta Filho, J. V. (2002). Gerenciamento da coleta de resíduos sólidos urbanos: estruturação e aplicação de modelo não-linear de programação por metas. Gestão & Produção, 9(2), 143-161. D’ALMEIDA, Maria Luiza Otero, VILHENA, André. Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE, 2000. GALBIATI, Adriana Farina. O gerenciamento integrado de resíduos sólidos e a reciclagem. São Paulo, 2012. GOUVEIA, Nelson. "Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. "Ciência & saúde coletiva 17 (2012): 1503- 1510. LIMA Sales, C. C. D., Pâmela Spolti, G., Bezerra Lopes, M. D. S., & Lopes, D. F. (2009). Gerenciamento dos resíduos sólidos dos serviços de saúde: aspectos do manejo interno no município de Marituba, Pará, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 14(6). SCHNEIDER, Vânia Elisabete, et al. Manual de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde. In: Manual de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde. 2001. p. 173-173. SIQUEIRA, M. M., & de Moraes, M. S. (2009). Saúde coletiva, resíduos
Compartilhar