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MODELO DE TCC ESTÁCIO

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
Curso de Direito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO 
 
NOME DO AUTOR COMPLETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duque de Caxias 
2020.1 
 
NOME DO ALUNO 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo Científico Jurídico apresentado à 
Universidade Estácio de Sá, Curso de Direito, 
como requisito parcial para conclusão da 
disciplina Trabalho de Conclusão de Curso. 
 
 
Orientador (a): Prof. (a). NOME DO 
ORIENTADOR ONLINE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Campus Duque de Caxias 
2020.1
RESUMO 
(apenas em língua portuguesa) 
 
Configura-se como a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, constituindo-se 
como uma síntese do artigo; constitui-se de frases objetivas e afirmativas. Deve ser redigido 
de modo completo, ainda que breve (dez linhas, 100 palavras, um parágrafo único), procurando 
realçar os principais aspectos abordados. É a descrição sumária de sua totalidade. É importante 
salientar que não deve haver rodeios ou referência de autores. Como o texto, o resumo deve ser 
redigido em terceira pessoa do singular e na voz ativa. O verbo deve estar no passado uma vez 
que se refere a um texto já elaborado e terminado. Ao final devem ser expostas as palavras-
chave que mais expressam e representam o texto escrito, antecedidas pela expressão “Palavras-
chave”. 
Palavras-chave: Resumo. TCC, finalização 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO. 2. DESENVOLVIMENTO: 2.1. A ORGANIZAÇAO DO 
DESENVOLVIMENTO; 2.2. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS A RESPEITO DO 
QUE É O CONHECIMENTO (OU DA NECESSIDADE DE UM PRESSUPOSTO 
FILOSÓFICO PARA UMA POSSÍVEL DEFINIÇÃO DO QUE É O CONHECIMENTO); 
2.2.1. O que é uma pesquisa científica e para que ela serve; 2.3. TIPOS DE PESQUISA; 2.3.1 
- A pesquisa quanto ao nível de desenvolvimento; 2.3.2 - A divisão da pesquisa quanto ao 
método; 2.3.2.1. Pesquisa experimental ou de laboratório; 2.3.2.2. Pesquisa de observação ou 
de campo; 2.3.2.3. Pesquisa Bibliográfica; 2.3.2.4. Fases da pesquisa bibliográfica. 3. 
CONCLUSÃO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 Na Introdução, o pesquisador deve enunciar a ideia central do estudo, a tese que se irá 
defender, explicitando o assunto a ser tratado. Devem-se resumir os fatos, ideia e dados que vão 
preceder o trabalho, justificando a escolha do tema e delimitando o assunto a ser tratado. É 
necessário, ainda, indicar os objetivos que orientam o artigo, os aspectos metodológicos a serem 
observados e apresentar as etapas de discussão do trabalho. Ressalta-se que a introdução é, 
apenas, uma apresentação do trabalho; é a proposta do que se pretende discutir no 
desenvolvimento do trabalho. 
O primeiro parágrafo da Introdução deverá conter uma breve sinopse do que o projeto 
(no caso a matriz) representa. Desta forma, ele deve ter uma redação simples e que apresente o 
problema a ser investigado objetivamente. 
Exemplificando: “O presente trabalho é uma proposta de estudo da aplicabilidade da lei 
de incentivo cultural (Lei Rouanet) nos centros urbanos brasileiros tombados pelo poder 
público, como forma de incentivo à preservação do patrimônio histórico e artístico nacional. 
Serão enfocadas especialmente as cidades históricas do ciclo do ouro localizadas no estado de 
Minas Gerais, onde é maior o acervo arquitetônico protegido pela União, como também o dos 
bens móveis, hoje aos cuidados das irmandades religiosas locais.” 
Um outro exemplo: “Este projeto de pesquisa enfocará a questão do descumprimento 
das leis de trânsito no Rio de Janeiro, como fator de incremento da violência urbana da cidade. 
Será estudado particularmente o problema do desaparelhamento do poder público estadual na 
fiscalização das ruas e a questão da constitucionalidade da participação da Guarda Municipal 
no policiamento ostensivo do trânsito.” 
Essa apresentação é apenas uma sinopse do projeto. Deve mostrar tão-só o que o 
trabalho se propõe estudar, em linhas gerais. É uma apresentação muito breve, em poucas 
palavras. 
Em seguida, o pesquisador deverá apresentar, de forma clara e objetiva, o tema e o 
problema que ele irá investigar, procurando definir, do ponto de vista jurídico, as principais 
questões que afetam a temática de sua investigação. Para se fazer essa parte do trabalho, o 
investigador deverá usar especialmente obras de referências. Ele não irá responder ao problema 
em sua totalidade, mas apenas esclarecer os conceitos necessários e fundamentais que pautam 
o seu trabalho de investigação. 
Se o estudioso estiver preparando, por exemplo, uma pesquisa sobre “A questão da 
repressão da pedofilia na Internet: um velho problema dentro de um novo contexto”, ele deverá 
definir, juridicamente, o problema da pedofilia no Brasil (definições jurídicas, leis que tratam 
da matéria, formas de manifestação etc.), já que esse problema terá uma importância toda 
especial para seu trabalho. Deverá contextualizar as questões norteadoras apresentadas na 
matriz. 
Nesta parte do trabalho, o aluno deverá usar de obras de referência jurídicas. Mas não 
deverá ficar adstrito à área jurídica. O pesquisador também poderá se valer de disciplinas afins 
que venham a auxiliar, neste caso, o seu trabalho. Assim, ele poderá consultar um dicionário de 
psicologia para obter uma definição, do ponto de vista psicológico, do pedófilo. A Internet 
também deverá ser analisada em obra de referência afim, para se poderem definir os conceitos 
operatórios úteis ao desenvolvimento do trabalho. 
 Portanto, para que a introdução atenda a seus objetivos, deve seguir as seguintes 
orientações: 
a) em primeiro lugar, a enunciação do tema, com a base jurídica (legislação) em que se 
vai fundamentar; 
b) a explicitação, ou seja, a contextualização dos problemas a serem discutidos no 
decorrer do trabalho; 
c) a apresentação do objetivo geral e dos objetivos específicos do artigo, 
contextualizando-os com o tema; 
d) a explanação da sua relevância, isto é, a necessidade de estudo do tema proposto; 
 e) e, por último, a exposição da metodologia – o tipo de pesquisa a ser utilizado quanto 
ao desenvolvimento e ao método, justificando-o ao delinear os aspectos que pretende 
desenvolver. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1. A ORGANIZAÇAO DO DESENVOLVIMENTO 
 
 
Corresponde ao corpo do trabalho em que o assunto é apresentado e demonstrado na 
sequência lógica estabelecida no Sumário. Compreende os itens e subitens, a discussão dos 
problemas (ou hipóteses) jurídicos que se pretendem comprovar. Pressupõe uma exposição, 
demonstração e argumentação de ideias, a partir de uma linha de raciocínio dedutivo do tema 
escolhido apontando para a comprovação da temática do trabalho. 
A plenitude do emprego do raciocínio dedutivo ocorre no estágio da demonstração e sua 
lógica é aplicada a cada item do trabalho. O primeiro parágrafo traduz o pensamento do que 
será demonstrado nos demais parágrafos, sendo estes apoiados na ideia central. A continuidade 
da discussão levará inevitavelmente à síntese integradora. 
O conteúdo é dividido em seções e estas podem ser subdivididas em itens e subitens, 
encabeçadas por títulos temáticos, onde as ideias básicas serão analisadas e discutidas, 
enunciando a visão de conjunto, o esquema da composição. O detalhamento das ideias aparece 
nos subitens, integrando-se ao bloco principal. Embora cada seção tenha certa autonomia de 
conteúdo, há de se integrar ao seguinte e ao seguinte, até se formar um bloco único, 
demonstrando o caminho pré-estabelecido, chegando-se ao objetivo proposto pelo trabalho. 
 Tem-se que, de forma sistematizada, a sequência dos conteúdos estabelecidos nas 
seções. A primeira seção pode funcionar como introdução, uma discussão preliminar do tema. 
As seguintes tratam de explicitar, discutir e demonstrar a ideia central apresentada,aprofundando-se a discussão temática em que revelam, claramente, os objetivos do trabalho e 
finalmente se faz uma apreciação integradora dos argumentos que comprovam o tema 
abordado. 
 O emprego do raciocínio dedutivo acompanha todo o trabalho. O pesquisador 
fundamenta os pressupostos teóricos de sua pesquisa, expressa a ideia síntese, a comprovação 
da tese que produziu. Sempre que necessário, recorre-se ao uso de citações da legislação, 
doutrina e jurisprudência, que se tornam a fundamentação teórico-jurídica do que se pretende 
comprovar com o estudo do tema. Inserir citações não dá tecnicidade ou argumentação ao texto. 
Importa que a citação, literal ou parafraseada, esteja contida no plano do texto, seja de raciocínio 
complementar, seja passível de comentário conclusivo do pesquisador. A simples transcrição 
de artigos ou posicionamentos jurídicos, sem a devida contextualização, além de prejudicar o 
desenvolvimento do trabalho, em nada lhe acrescenta, a não ser o tratamento descritivo que 
deve ser evitado num trabalho de natureza científica. 
O uso da argumentação como forma de comprovação deve ser visto com extremo 
cuidado, pois uma das características do discurso científico é nada afirmar sem comprovar ou 
justificar. 1 Comprova-se, primeiro, com fatos empíricos, observáveis e, em seguida, com 
argumentos racionais e com os chamados argumentos de autoridade – de autores, doutrina, 
teorias científicas, jurisprudências – evitando-se as afirmações gratuitas e manifestações de 
cunho pessoal sem respaldo na bibliografia utilizada. 
O trabalho jurídico se constitui por uma linguagem técnica devido à área específica de 
investigação e apresentação de proposições controláveis em termos de rigor linguístico que se 
identifiquem com o trabalho do artigo. 
O texto científico caracteriza-se pelo discurso lógico-argumentativo que tem como 
função demonstrar um ponto de vista acerca de determinada questão. Como é estruturado a 
partir de argumentos, dados e informações pesquisadas, o pesquisador, ao escrevê-los, se utiliza 
daqueles que melhor servem a seu propósito. Essa comprovação advém da clareza das 
proposições, na rigorosa seleção vocabular, condizente com o universo jurídico da 
representação dos fenômenos. 
A ideia central defendida pelo autor é realizada através da sequência lógica de 
argumentos, pelo processo de raciocínio dedutivo, cujo processo lógico de pensamento utiliza 
conhecimentos adquiridos em confronto com novas informações, formado pelo encadeamento 
de juízos e pelo conjunto de diversos conceitos. A coerência textual conduz à neutralidade do 
exame das causas e efeitos, respaldados pela pesquisa doutrinária e jurisprudencial. 
 Devem-se evitar também a subdivisão excessiva e os detalhamentos inúteis que apenas 
somam número de linhas, sem nada acrescentar ao trabalho. Não devem ser trazidos exemplos, 
fatos recentes ou experiências próprias. O texto é de natureza técnica; o pesquisador é 
impessoal em sua análise, daí os verbos serem conjugados na 3ª pessoa. No desenvolvimento 
do trabalho devem ser buscados os raciocínios lógicos e coerentes que resultarão na análise e 
reflexão da temática proposta pelo autor. 
O pesquisador deve fundamentar os pressupostos teóricos de sua pesquisa, a fim de 
comprovar a sua tese. Quando necessário, deve-se recorrer ao uso de citações da doutrina e da 
jurisprudência e, eventualmente, da legislação, que são (as citações) a fundamentação teórico-
jurídica do objeto de estudo. A legislação deve ser de preferência referenciada. 
 
1 SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994 p. 179 
É bom lembrar que as citações – literais ou parafraseadas – precisam compor o texto, para dar-
lhe a solidez necessária. Resumindo, as citações devem ser devidamente contextualizadas, 
assim como o uso da argumentação que deve ser cuidadoso, pois nada pode ser gratuito 
evitando-se cair em observações ou discussões de senso comum que não têm valor científico. 
 
 
2.2. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS A RESPEITO DO QUE É O 
CONHECIMENTO (OU DA NECESSIDADE DE UM PRESSUPOSTO FILOSÓFICO 
PARA UMA POSSÍVEL DEFINIÇÃO DO QUE É O CONHECIMENTO) 
 
 
A presença do homem no mundo, segundo a concepção existencialista, é marcada pela 
condição do “existente”, condição esta que nos configura como seres trazidos a um mundo 
pleno de possibilidades, sem que, necessariamente, exista uma essência, um sentido anterior à 
nossa presença, à presença de cada um de nós nesta realidade, sem que exista uma essência, 
sem que exista um sentido anterior à nossa presença, à presença de cada um de nós neste mundo, 
capaz de nos definir2. 
Condenado a viver uma existência destituída de uma essência prévia que defina um 
sentido claro de sua vida e das coisas que ocorrem no mundo, condenado a produzir 
interpretações de si e do mundo em que se encontra mergulhado, o homem cria representações 
desta realidade. Tais representações, que são teleológicas, simbólicas e ideológicas, elas 
também “formatam” o agir humano e constituem o que chamamos de conhecimento. 
O conhecimento pode assumir configurações diversas, dependendo dos caminhos 
intelectuais através dos quais são construídas as representações da realidade. Ele pode assumir 
as formas mítica, artística, filosófica, científica, religiosa. Em nossa realidade, os 
conhecimentos gerados pelo senso comum e pela ciência são os que mais interferem na vida 
cotidiana das pessoas. 
O que denominamos de senso comum é o que nos capacita a solucionar problemas 
relacionados aos nossos cotidianos (seja por meio da reiteração de comportamentos e da 
observância de regras não-escritas em ambientes e/ou situações conhecidas ou por meio do 
“aprendizado” de novas inserções profissionais, técnicas, afetivas...). Na verdade, o senso 
 
2 PONDÉ, Luiz Felipe. Marketing existencial: a produção de bens de significado no mundo contemporâneo. São 
Paulo: Três Estrelas, 2017. 
 
comum não é um conceito de fácil construção – em uma abordagem mais simplificada, 
podemos descrevê-lo como um conjunto pouco organizado de fatos, observações, experiências, 
revelações e pequenas parcelas de “sabedoria” que vamos acumulando ao longo da vida em 
nossos enfrentamentos, encontros e aprendizado de situações rotineiras. 
De acordo com Watts3, duas características parecem diferenciar o senso comum de 
outras formas do conhecimento humano, especialmente do conhecimento científico, a saber: 
Primeira característica: diferentemente dos sistemas formais de conhecimento, que são 
basicamente teóricos, o senso comum é prioritariamente prático ou seja, ele tem como foco 
encontrar respostas para perguntas, deixando de lado a investigação que leva à “construção” 
das respostas. Isto significa dizer que, para o senso comum, basta que algo seja “verdadeiro” 
ou que as coisas aconteçam de determinada maneira – o senso comum não reflete sobre o 
mundo, já que ele tenta lidar com o mundo simplesmente como ele é. 
Segunda característica: Enquanto os sistemas formais de conhecimento procuram 
organizar suas descobertas específicas em categorias lógicas descritas por princípios gerais, o 
senso comum lida com cada situação concreta em particular – por exemplo, saber o que vestir, 
ou o que dizer e/ou conversar com o chefe, com os amigos, com os pais, com os pais dos amigos, 
com os amigos dos pais, é uma questão de senso comum, enquanto que um sistema formal de 
conhecimento tentaria descrever tais situações a partir de uma lei generalizante. Ou seja, o senso 
comum sabe qual o comportamento/procedimento apropriado em cada situação, sem saber que 
sabe disso. 
 
 
2.2.1. O que é uma Pesquisa Científica e para que ela serve 
 
 
A ciência é uma forma de se inquirir a realidade. Ela é, diferentemente do senso comum, 
uma atividade pautada pelo espírito investigativo e se destina a encontrar soluções paraos 
problemas e demandas que se relacionam à vida do ser humano em sociedade. Ela se 
fundamenta nos paradigmas do racionalismo (pensamento dedutivo) e do empirismo 
(pensamento indutivo) como modelos de pensamento utilizados pelo investigador na lida com 
o assunto que esteja sendo analisado. 
 
3 WATTS, Duncan J. Tudo é óbvio, desde que você saiba a resposta (como o senso comum nos engana), São 
Paulo: Paz e Terra, 2011.ndam 
No amplo sentido que o termo designa, ciência e saber são palavras sinônimas: saber é 
ter ciência de alguma coisa. Mas a ciência, como conjunto de conhecimentos de uma sociedade 
sobre sua realidade empírica, tem peculiaridades que a distinguem de todas as outras formas de 
conhecimento: o caráter universal do pensamento científico, sua objetividade, a 
reprodutibilidade, sua subordinação aos métodos de pensamento e linguagens adequadas à 
prática científica. No plano das ciências sociais, segundo William L. Kolb, “o termo ciência 
designa hoje o estudo sistemático e objetivo dos fenômenos empíricos e o acervo de 
conhecimento daí resultante.”4 Nesse sentido, a ciência é o caminho para a produção do saber. 
Assim, a pesquisa científica seria todo estudo sistemático sobre a realidade objetiva, 
desenvolvido sob as regras da ciência e destinado a produzir um novo conhecimento. 
É através da ciência que o ser humano consegue intervir no meio que o cerca, 
transformando-o segundo suas necessidades ou simplesmente buscando as bases teóricas e 
instrumentais para que outros procedam a tais transformações. Segundo Köche5, o campo do 
conhecimento científico resulta de um processo crítico de reconfiguração permanente do saber 
humano, daí requerer um ensino e uma aprendizagem que sejam compatíveis com esta 
concepção de busca do saber. 
 Muito embora os setores produtivos da iniciativa privada e do próprio setor público 
procurem, através da pesquisa científica, encontrar soluções para problemas que necessitam 
superar dentro de suas esferas de atuação, a Universidade é o local privilegiado para a prática 
da investigação de natureza científica. 
A pesquisa científica universitária é importante por diversas razões, mas dois aspectos 
mais essenciais devem ser apontados: o primeiro concerne às implicações de natureza 
pedagógica dessa atividade; o segundo diz respeito aos seus motivadores sociais. Por um lado, 
a pesquisa científica atua diretamente na formação acadêmica do aluno, enriquecendo-o. É um 
crescimento derivado tanto do afluxo de conhecimentos que a investigação científica traz para 
o aluno, como também decorrente da formação do espírito questionador do universitário e 
futuro profissional. Em resumo, a investigação científica, além de fornecer um conhecimento 
mais significativo sobre as coisas, aprimorando a formação acadêmica do universitário, 
estimula também o exercício do olhar crítico desse aluno. Esse olhar crítico é o que lhe permite 
 
4 KOLB, William L. Ciência. In: SILVA, Benedicto (Org.). Dicionário de ciências sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Fundação Getúlio Vargas, 1987. p. 182. 
5 KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 21. ed, 
Petrópolis: Vozes, 2003. 
formular questões e buscar soluções para os problemas com os quais ele terá que lidar ao longo 
de sua vida profissional. 
A prática da pesquisa fornece, muito mais do que um conjunto de informações 
especializadas, um caráter investigativo ao futuro profissional, uma autonomia de pensar, uma 
liberdade intelectual. Em síntese, a pesquisa desenvolve não apenas o conhecimento do aluno, 
mas sua “consciência crítica”, para utilizarmos os termos de Pedro Demo. 
[...]Não se produz ciência, como a entendemos academicamente, mas produz-se saber, 
entendido como consciência crítica. Pelo menos, reconstrói-se o conhecimento, 
evidenciando nisto autonomia crescente. O centro da pesquisa é a arte de questionar 
de modo crítico e criativo, para, assim, melhor intervir na realidade. Como tal, 
constitui-se a mola mestra do aprender. Em vez de decorar, saber pensar. Não se 
restringe à acumulação mecânica de pedaços de conhecimento que permitam transitar 
receptivamente no cotidiano, mas gera a ambiência dinâmica do sujeito capaz de 
participar e produzir, de ver o todo e produzir logicamente, de planejar e intervir.6 
 
Bem se vê que o conhecimento científico não é apenas importante para o aprendizado 
do universitário, mas agente efetivo de sua formação humana. Ao contrário do que creem alguns 
profissionais que atuam no meio universitário, a pesquisa científica não apenas informa, mas 
ajuda a formar o indivíduo. Por meio da pesquisa científica, a Universidade cumpre também 
seu papel de escola, formando o ser humano, ao lhe dar subsídios metodológicos para resolver 
sozinho os problemas que sua vida profissional lhe apresentar. 
Mas, além do caráter pedagógico da pesquisa, há ainda o aspecto social do fazer 
científico que deve ser apontado. É essa a nossa função, a dos universitários – professores e 
alunos – na divisão social do trabalho, o pensar de modo crítico nossa sociedade, nosso tempo, 
nosso mundo. É importante que o aluno que se inicia no trabalho de pesquisa tenha consciência 
de que essa tarefa foi-lhe outorgada por toda a sociedade: pensar criticamente seus problemas 
e buscar conhecimentos destinados a resolvê-los. Cabe a nós, primordialmente, a tarefa de 
produzir conhecimento como processo. Portanto, um trabalho de pesquisa desenvolvido dentro 
da universidade é muito mais do que uma simples incumbência curricular; é um momento em 
que o aluno fornece o seu contributo para refletir (pensar criticamente) sobre o seu tempo e o 
seu meio. 
É claro que não se vai esperar do aluno universitário, que ainda não está formado na 
profissão que resolveu abraçar, um trabalho acadêmico que venha a dar conta de questões por 
demais complexas de sua área de atuação. Um trabalho de fim de curso de graduação não é uma 
tese. Não é essa a função de uma pesquisa que inicia o estudante na ciência. O professor 
consciencioso, tanto o orientador quanto o examinador de banca, devem ter em mente que a 
 
6 DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. 
pesquisa a ser desenvolvida pelo aluno apresentará as dificuldades de um estudante que apenas 
ensaia os primeiros passos no terreno instigante, mas severo e criterioso, da investigação 
científica. A orientação desse aluno, portanto, deverá procurar levá-lo à escolha de objetos de 
investigação exequíveis e, sobretudo, acessíveis à realidade investigativa do aluno7. 
Tal realidade, no entanto, não desincumbe o aluno, por outro lado, da obrigação de 
empenhar-se em levar à frente um estudo sério, que apresente algum tipo de contribuição, por 
modesta que seja, à fortuna bibliográfica existente. 
Assim, a pesquisa desenvolvida por estudantes universitários pode não ter a mesma 
importância e envergadura social daquelas outras feitas pelos especialistas de cada área do 
conhecimento, mas exerce, todavia, uma função primordial na formação do acadêmico de 
Direito, de Letras, de Artes, de Física ou de qualquer outra área do conhecimento, 
desenvolvendo o espírito investigador do universitário, bem assim incentivando o raciocínio 
tanto indutivo quanto racional, tão necessários ao exercício da futura profissão que ele almeja 
abraçar. Segundo Ruiz, há que se destacar a importância da pesquisa acadêmica como 
modeladora da atitude científica do futuro profissional e como ponto de realização pessoal8. 
De acordo com o autor anteriormente citado, os trabalhos iniciais de pesquisa de um 
universitário revestem-se de um caráter didático-pedagógico. A observação de um fato, sua 
exploração crítica, o estabelecimento de uma hipótese, a investigação das fontes, o controle das 
variáveis por parte do estudante correspondem, concretamente, ao plano da pesquisa científica. 
A prática científica,por mobilizar recursos materiais e humanos onerosos, não pode ser 
levada a efeito de forma não sistemática, ou seja, não se pode apenas iniciar uma pesquisa 
científica sem se preverem os meios para sua realização, as referências teórico-metodológicas 
a serem utilizadas pelo pesquisador, o tempo necessário para se desenvolver a investigação, o 
volume de leitura que o trabalho demandará, os gastos de recursos materiais e de tempo que tal 
atividade ensejará etc. O projeto de pesquisa destina-se a prever tais procedimentos de uma 
pesquisa científica. A pesquisa científica, por sua vez, é o caminho de se levar a efeito o modelo 
de pensamento, devendo ser compreendida como todo estudo planejado e sistemático, 
desenvolvido sob as regras da ciência e destinado a produzir um novo conhecimento. 
 
 
 
7 Sobre a escolha do objeto de investigação de uma pesquisa científica, falaremos mais à frente, detalhadamente. 
Por ora, é apenas importante alertar-se sobre a expectativa que deve ter em relação ao debutante na pesquisa 
científica. 
8 RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1980, p. 51. 
2.3. TIPOS DE PESQUISA 
 
 
Antes de se tratar dos tipos de pesquisa quanto ao método, convém lembrar que uma 
pesquisa pode ser classificada quanto ao nível de desenvolvimento em exploratória, teórica e 
aplicada. 
 
 
2.3.1 - A Pesquisa quanto ao Nível de Desenvolvimento: 
 
 
A pesquisa exploratória é a pesquisa desenvolvida com a ajuda da bibliografia existente 
sobre um determinado assunto ou a partir da observação direta de um problema em cuja solução 
o pesquisador esteja empenhado. Nesse estágio da investigação, o pesquisador trabalhará com 
obras de referência, como, por exemplo, dicionários especializados, enciclopédias, manuais 
bibliográficos, vade mécuns, livros introdutórios ou especializados sobre o assunto. Essa 
pesquisa se desenvolve quando ainda não se têm definidas as respostas para um problema, 
ajudando a levantar hipóteses que nortearão o desenvolvimento da pesquisa propriamente dita. 
A hipótese é uma solução provisória, burilada à luz do estudo exploratório, proposta 
pelo pesquisador às questões inicialmente levantadas e que orientará o investigador em toda a 
pesquisa. 
A pesquisa teórica, que é o estudo desenvolvido com a ajuda da bibliografia existente, 
é destinada a escolher um modelo teórico segundo o qual o investigador fará o seu estudo sobre 
um determinado assunto. Por modelo teórico entende-se como o ponto de vista que será 
utilizado para interpretar uma determinada questão. 
A pesquisa aplicada (investigação qualitativa), que é o estudo desenvolvido de forma 
sistemática, obedecendo aos postulados científicos e se destinando a responder às questões que 
a pesquisa exploratória não havia conseguido responder. Essa pesquisa tem por objetivo 
investigar, comprovar ou rejeitar as hipóteses que tenham sido levantadas quando da pesquisa 
exploratória e deverá ainda ter seguido os modelos teóricos eleitos durante a pesquisa teórica. 
 
 
 
 
2.3.2 - A divisão da pesquisa quanto ao método 
 
 
Vários autores de metodologia dividem as principais modalidades de pesquisa científica 
em, pelo menos, três tipos principais: 
✓ pesquisa experimental 
✓ pesquisa de observação 
✓ pesquisa bibliográfica 
Muito embora esses três tipos de pesquisa se associem em diversos aspectos, 
apresentando características de natureza metodológica comuns, eles também possuem 
peculiaridades que lhe são típicas. 
Tendo-se em vista ser o presente trabalho destinado a alunos do Curso de Direito, será 
dada maior ênfase à pesquisa bibliográfica. Todavia, faremos a necessária referência às demais 
modalidades de pesquisa, antes de entrarmos no problema da pesquisa bibliográfica. 
 
 
2.3.2.1. Pesquisa Experimental ou de Laboratório 
 
 
Conceituação – A pesquisa experimental ou de laboratório caracteriza-se pela 
observação objetiva dos fatos e coisas, ao mesmo tempo em que o pesquisador exerce controle 
direto dessas variáveis que interferem na natureza e dinâmica do objeto de pesquisa. A pesquisa 
de laboratório é comumente utilizada em ciências exatas e biológicas, mas também pode ser 
usada em vários outros ramos do saber. 
Exemplificação – Um pesquisador poderá ser requerido para descobrir se, durante o 
verão, com o aumento da temperatura da cidade, os mosquitos transmissores da dengue se 
reproduzem mais aceleradamente. A pesquisa experimental constituir-se-á em analisar o 
crescimento da população de mosquitos dentro de um viveiro com a temperatura um pouco 
mais elevada que a de um outro viveiro, onde a temperatura seria mantida num nível mais baixo. 
A variável, nesse caso, será a temperatura, que será controlada pelo pesquisador. Com a 
mudança sob controle da temperatura, o pesquisador poderá então observar o mesmo fenômeno 
(o aumento da população de mosquitos) em situações controladamente diferentes e chegar a 
uma conclusão. 
 
Fases da pesquisa experimental. 
Pesquisa 
exploratória 
• Análise preliminar do problema e levantamento 
bibliográfico. 
• Enunciação das questões norteadoras e hipóteses 
Pesquisa teórica • Estabelecimento do modelo teórico e metodologia 
que será utilizada 
Pesquisa 
aplicada (investigação 
qualitativa) 
• Aplicação da metodologia 
• Análise dos resultados (indução e dedução) 
• Relatório final 
 
 
2.3.2.2. Pesquisa de Observação ou de Campo 
 
 
Conceituação – Ao contrário da pesquisa experimental, em que o investigador mantém 
sob controle as variáveis que influenciam no fenômeno estudado, a pesquisa de campo consiste 
na observação direta das coisas e fatos tal qual eles ocorrem espontaneamente no mundo real, 
sem que haja qualquer tipo de intervenção, por parte do pesquisador, objetivando controlar as 
variáveis que influenciam o objeto de investigação. A pesquisa de observação, portanto, se 
caracteriza por não poder reproduzir o evento sob situação de controle, o que obriga o 
pesquisador a manter-se rigorosamente adstrito à observação rigorosa do evento. Ela pode ser 
utilizada em disciplinas da área humana, como Psicologia, Antropologia, Política, Economia, 
Sociologia, além de outras, mas também nas áreas exatas e biológicas, como Engenharia, 
Medicina, Ecologia etc. 
Exemplificação – As pesquisas destinadas a apurar a tendência eleitoral da população 
podem ser mencionadas como típicas pesquisas de observação. Nesse caso, trabalha-se com 
amostragens, através das quais o pesquisador procura não apenas apurar a intenção de voto de 
um grupo de informantes, mas também o perfil social, cultural, econômico desse grupo, além 
de outras características. O objetivo, com isso, é correlacionar o fenômeno (a intenção do voto) 
com as variáveis que com ele se relacionam (poder aquisitivo, grau de instrução, sexo, faixa 
etária etc.) Apuradas tais tendências entre um grupo pequeno de pessoas, o pesquisador 
projetará a tendência eleitoral da população (indução) com a ajuda de quadros estatísticos e com 
as planilhas do censo disponíveis nas bibliotecas do IBGE.9 
Um universitário poderá igualmente desenvolver uma pesquisa de observação na área 
do Direito, em que ele queira apurar, por exemplo, o problema do descumprimento das leis de 
trânsito, num bairro onde tenha sido registrado um alto índice de acidentes automobilísticos. 
Ele poderá então se deslocar para o local e observar diretamente que tipo de imprudência é mais 
comumente praticada nas ruas, faixa etária aproximada do motorista, policiamento na 
localidade, áreas mais atingidas por acidentes, condições dos equipamentos de trânsito 
(semáforos, placas sinalizadoras, estado de conservação do asfalto etc.). 
Fases da pesquisa de observação 
Pesquisa 
exploratória 
• Análise preliminar do problema 
• Enunciação das questões norteadoras 
Pesquisa teórica • Estabelecimento de metodologia que será utilizada. 
Pesquisaaplicada 
(investigação 
qualitativa) 
• Aplicação da metodologia 
• Análise dos resultados (indução e dedução) 
• Relatório final 
 
Esse estudante poderá também proceder a entrevistas com moradores na localidade ou 
com especialistas sobre a questão do trânsito, utilizando, em cada intervenção, métodos 
diferentes de pesquisa de campo. 
Entrevista – É usada em amostragens reduzidas e, normalmente, especializadas. Tem a 
vantagem de aprofundar o conhecimento a respeito de um determinado assunto, recolhendo 
informações detalhadas de um especialista com a ajuda de anotações, gravações ou filmagens. 
Nessa forma de pesquisa, o entrevistador fala pouco, estimula o depoente (informante) a 
externar seu ponto de vista, procurando interferir o menos possível na entrevista. 
Há a exigência de que o entrevistador tenha um bom nível de formação intelectual, 
especialmente no assunto em que o informante é solicitado a falar. A dificuldade dessa técnica 
consiste na impossibilidade de quantificar as informações que o depoente presta. Esta técnica é 
bastante usada por jornalistas, antropólogos, advogados e demais profissionais que necessitam 
aprofundar a opinião/versão de algum depoente qualquer. 
Formulário – A técnica do formulário é mais recomendável para universo maior de 
informantes e deve ser aplicada diretamente pelo entrevistador, que coloca ao informante uma 
 
9 João Álvaro Ruiz classifica esse tipo de pesquisa como pesquisa de campo. Cf.RUIZ, op. cit. p. 50 e ss. 
série de perguntas predefinidas num formulário, onde também constam as respostas que 
deverão ser escolhidas pelo informante e marcadas no formulário pelo entrevistador. (O 
formulário não é entregue ao informante, mas apenas lido para ele). A técnica do Formulário 
objetiva alcançar um maior número de informantes, embora menos qualificados 
intelectualmente do que aqueles da técnica da Entrevista. Esta técnica é aquela usada pelo 
Ibope, Censo e demais instituições que atuam, através da Estatística, na área da opinião, 
geografia etc. 
Características da técnica do Formulário: 
• Atinge a um público maior do que a da técnica da Entrevista. 
Permite um controle de linguagem maior, já que as respostas possíveis àquela pergunta 
se encontram previamente consignadas no formulário. Essas respostas serão marcadas pelo 
entrevistador após ouvir a opção do informante. Esse controle de linguagem facilitará a 
recuperação dos resultados, futuramente. 
• Por utilizar o controle de linguagem, essa técnica permite a utilização da 
informática, que agenciará uma base de dados virtual, possibilitando a recuperação 
de informações segundo novas questões que eventualmente venham a ser 
levantadas, refinando o nível de resposta. 
• Essa técnica pode ser aplicada em qualquer nível intelectual do público-alvo, 
podendo ser empregada em comunidades carentes, público de rua etc. (esta técnica 
é aquela usada pelo Ibope, Censo etc.). 
• Exige a contratação de diversos pesquisadores, onerando a pesquisa. 
• A aplicação desta técnica pode ser mais lenta, tendo-se em vista a forma seqüencial 
de investigação de cada entrevistador. 
Questionário – A técnica do Questionário assemelha-se bastante à técnica do 
Formulário, com a diferença de que o Questionário é entregue ao informante, que deverá lê-lo 
e escolher as respostas. Nesta técnica, não existe um entrevistador. O informante lê as perguntas 
e responde sozinho. Essa técnica tem como característica: 
atinge a um público maior num menor espaço de tempo, já que os questionários são 
distribuídos simultaneamente para vários informantes; 
impõe certo controle do pesquisador sobre o público-alvo (uma sala de aula, um 
congresso de profissionais sobre determinado assunto, a clientela de um banco etc) 
utiliza menor contingente de entrevistadores, já que o informante responderá sozinho, 
cabendo à equipe de pesquisa tão-somente o trabalho de orientação, recolhimento dos 
questionários etc.; 
apresenta, como na técnica do Formulário, grande controle sobre a linguagem; 
maior facilidade na informatização dos resultados; 
redução dos custos ainda mais do que na técnica do Formulário, sobretudo porque o 
efetivo de pesquisadores pode ser sensivelmente reduzido. 
 
 
2.3.2.3. Pesquisa Bibliográfica 
 
 
Conceituação – É a pesquisa que incidirá sobre a bibliografia de um tema, ou seja, é a 
pesquisa que se faz a partir do conjunto de livros, artigos, ensaios e de outras formas de escritos 
a respeito dum determinado assunto. Assim, a pesquisa bibliográfica não decorre apenas da 
leitura de livros, mas também de todo texto publicado de uma maneira geral. Essa bibliografia 
é composta de trabalhos de diferentes autores, que utilizaram, por sua vez, modelos teóricos 
distintos, segundo suas opiniões e convicções pessoais, constituindo um manancial intelectual 
que normalmente se caracteriza pela pluralidade de opiniões, às vezes, discordantes entre si. 
A pesquisa bibliográfica é a mais utilizada pelo estudante de Direito bem como pelo 
próprio advogado, que às vezes também recorre às fontes. 
Fontes – Trata-se de um conceito que pode variar de uma circunstância para outra, sendo 
difícil sua definição de forma rígida. Na maior parte das vezes, as fontes são os textos 
fundamentais, originais ou básicos cuja interpretação e discussão crítica gera a fortuna 
bibliográfica correspondente. A fonte é sempre o suporte mais básico da informação. A 
Constituição Federal poderia ser apontada como um exemplo de fonte, no plano legal, para uma 
pesquisa que tivesse o Direito Civil como objeto, enquanto que os textos de Afonso Arinos de 
Melo Franco poderiam ser vistos como uma bibliografia (fonte secundária dentro dessa mesma 
pesquisa. Mas, se nossa pesquisa fosse de caráter biográfico, tendo por título, suponhamos, “A 
importância de Afonso Arinos de Melo Franco no processo de democratização do Brasil”, os 
escritos desse importante senador da República, inclusive aqueles publicados na imprensa, 
passariam à condição de fonte e não mais apenas bibliografia. 
 
 
2.3.2.4. Fases da pesquisa bibliográfica 
 
 
a) O tema e a delimitação do objeto (pesquisa exploratória) 
O tema corresponde à área temática dentro da qual o estudante pretenderá estudar, 
enquanto a delimitação do objeto refere-se ao problema que ele irá procurar esclarecer ao longo 
de sua investigação. Ele poderá, por exemplo, interessar-se pela questão da violência urbana, 
mas esse tema não se constituirá ainda num objeto de investigação científica. Trata-se apenas 
de um assunto, que precisa ser ainda problematizado. Assim, dentro da questão da violência 
urbana, o estudante poderá interessar-se, por exemplo, pela questão da delinquência juvenil nas 
ruas do Rio de Janeiro. Esse problema da delinquência juvenil relaciona-se, evidentemente, 
com vários outros aspectos. Um aluno, por exemplo, poderá querer estudar tal problema 
subordinando-o às ações que cabem ao Estado desenvolver na lida com a questão do bem-estar 
do menor. O objeto de investigação desse pesquisador poderia ser enunciado através do título: 
“A questão da delinquência juvenil nas ruas do Rio de Janeiro: ações e omissões do Estado 
frente a esse problema social”. 
É evidente que o aluno poderá particularizar tal questão a partir de outros aspectos ainda 
mais pontuais. Dentro do enunciado acima proposto, o pesquisador poderá analisar, digamos, o 
papel do Ministério Público no cumprimento da legislação competente. Assim, a pesquisa 
passaria a ter como título: “O papel do Ministério Público no cumprimento do Estatuto da 
Criança e do Adolescente no Rio de Janeiro: uma análise de sua atuação como forma de 
combate à indigência infantil no Rio de Janeiro.” 
Ora, o mesmo tema (a violência que atinge o menor carente na cidade do Rio de Janeiro) 
poderia ser trabalhado por um outro pesquisador que tivesse preocupações diferentes e 
desejasse estudar, por exemplo, o abandono do larpelas crianças maltratadas por seus pais. A 
pesquisa agora poderia ser enunciada: “O lar como ameaça: o problema da violência doméstica 
como causa concorrente da indigência infantil na cidade do Rio de Janeiro”. Observe-se, 
portanto, que um mesmo tema (o menor abandonado e a violência na cidade do Rio de Janeiro) 
poderá ser estudado privilegiando-se questões diferentes. No primeiro caso acima mencionado, 
seriam analisados os aspectos relativos ao poder público na lida com a questão da delinquência 
infanto-juvenil; no segundo, o estudioso abordaria prioritariamente o papel da família 
desajustada como fator gerador da indigência infantil e, como reflexo, o aumento da 
delinquência infanto-juvenil na cidade do Rio de Janeiro. 
A delimitação do objeto de uma investigação científica é um momento de importância 
capital para a pesquisa. Apesar de o aluno não ter por hábito atribuir o devido valor a essa parte 
do trabalho, é ela que irá garantir a exequibilidade de sua proposta. Na maior parte das vezes, 
a tendência do aluno é querer estudar, tão-somente, um tema com o qual ele tenha alguma 
afinidade acadêmica. Assim, ele apresenta um tema (“A violência urbana” ou “O menor 
abandonado”) como se fosse um objeto de investigação, ou seja, sem problematizá-lo. 
É importante observar-se que são inúmeras as possibilidades para o acadêmico de 
Direito na hora de definir seu objeto de pesquisa. Muitas vezes, ele fica preocupado em extrair 
alguma questão especificamente da área jurídica, mas é sempre bom lembrar que ele poderá 
estudar qualquer aspecto do mundo que o cerca a partir de uma abordagem jurídica. Ou também 
ele poderá trabalhar algum aspecto que lhe tenha chamado particularmente a atenção dentro de 
uma cadeira como, por exemplo, Teoria Geral do Estado, História do Direito, Sociologia 
Jurídica etc. 
Às vezes, a leitura de um simples jornal pode ser fonte de inspiração para a propositura 
de vários objetos de pesquisa científica. Uma pessoa com um nível de leitura fraco poderá vir 
a ter dificuldades na hora de encontrar um bom objeto de delimitação de pesquisa. A leitura 
frequente de jornais e de revistas interessantes poderá ajudar a encontrar questões 
verdadeiramente instigantes para delimitar um bom objeto de pesquisa. 
Lembretes 
A delimitação do objeto é a escolha de uma questão específica dentro de um tema mais 
abrangente. 
Para se fazer a delimitação do objeto de pesquisa, deve-se antes proceder a uma pesquisa 
exploratória. 
A delimitação do objeto deve ser de tal precisão que possa ser anunciada pelo título e 
pelo subtítulo do projeto de pesquisa científica. 
b) Levantamento bibliográfico e análise preliminar do problema 
Escolhido o objeto e delimitado o objeto de investigação, será feito um estudo preliminar 
do problema, também chamado de pesquisa exploratória. Esse estudo preliminar inicia-se com 
a leitura da bibliografia existente sobre o assunto, devendo-se começar pelas obras de 
referência, partindo-se em seguida para os artigos e livros específicos, entre os quais devem ser 
privilegiados os mais recentes, cuja elaboração pressupõe o conhecimento das obras mais 
antigas. 
Nesta etapa do trabalho, o pesquisador ainda está buscando, na bibliografia disponível, 
respostas para a questão que o motiva ao estudo em causa. Sua leitura procura uma resposta 
para uma questão específica. Pode ser que ele encontre a resposta, mas também pode ocorrer o 
contrário. Se ele encontrar a resposta, a análise preliminar do problema se encerra e a questão 
estará resolvida, não havendo necessidade de desenvolvimento de uma pesquisa científica − à 
falta de questões, não há pesquisa científica. Mas se ele não encontrar a resposta para aquela 
questão, ou ainda se a resposta que a bibliografia correspondente oferecer não for suficiente, 
então esse estudioso estará com uma demanda de uma pesquisa científica na mão. 
Que tipos de livro devem ser usados pelo iniciante da pesquisa durante essa etapa? Como 
já foi dito, ele deve utilizar as obras de referência, que ajudarão o pesquisador a iniciar seu 
estudo, com informações preliminares e sucintas sobre o tema, indicativos conceituais, relação 
da legislação afeta ao problema tratado e, especialmente, indicações bibliográficas essenciais 
para o estudo daquela matéria. É muito importante procurar amealhar indicações orais da 
bibliografia junto a professores e mesmo junto a colegas de sala. Mas o levantamento 
bibliográfico deverá ser feito também nas obras que são especializadas nessa área. 
Infelizmente, poucos pesquisadores dão atenção, hoje em dia, às obras de referência 
para orientar os primeiros passos de um trabalho científico. A seleção bibliográfica que se deve 
fazer no início da elaboração de um projeto de pesquisa científica, todavia, sob a égide de um 
estudo preliminar é a alma desses estudos preliminares que subsidiarão toda a elaboração futura 
do projeto e uma base segura para o desenvolvimento, numa segunda etapa, da própria pesquisa 
científica. 
c) Enunciação das questões norteadoras 
Já ficou claro que a pesquisa científica acontece com o propósito de se solucionar uma 
dúvida, uma questão objetiva que o pesquisador necessite esclarecer. A pesquisa é uma forma 
de se buscarem soluções (não dogmáticas) alicerçadas no método científico, para problemas 
que atingem a sociedade ou a um grupo social específico, mas cujas respostas ainda não tenham 
sido produzidas no estado atual do conhecimento humano. Assim, a alma de uma pesquisa 
científica é uma questão ou um conjunto de questões a serem respondidas ao longo do trabalho 
de investigação. A essa questão principal dá-se o nome de Questão Norteadora da pesquisa 
científica. Como normalmente essa questão suscita outras tantas, que a ela se associam, o 
projeto de investigação científica costuma apresentar um pequeno item denominado Questões 
Norteadoras, em que são explicitadas as dúvidas a serem dirimidas pelo estudo. 
Mas, atenção! Essa dúvida não decorre da curiosidade ou da ignorância de uma pessoa 
em relação a uma questão qualquer, mas da inexistência de uma reflexão crítica, por parte da 
comunidade científica, em relação àquela questão particular. Explica-se: quando a coletividade 
tem um problema para resolver, como, por exemplo, solucionar uma questão de natureza 
jurídico-social, e não há uma resposta objetiva nos livros para aquele problema, então ela tem 
que produzir esse conhecimento. O conhecimento produzido é exatamente a resposta àquela 
questão norteadora. 
Tome-se como exemplo a temática da delinquência infanto-juvenil associada à 
problemática da violência doméstica perpetrada contra crianças, que acabam por fugir de suas 
casas. É claro que existem vários livros sobre a indigência infantil no Brasil. Também sabemos 
que há trabalhos sobre o problema do menor abandonado e a violência de rua no Rio de Janeiro, 
onde a criança e o adolescente aparecem como maiores vítimas da violência. Há ainda estudos 
sobre a questão da violência doméstica praticada contra crianças. Mas, ao interessar-se pela 
questão da violência doméstica praticada contra a criança e seus efeitos no crescimento da 
população de rua infanto-juvenil na cidade do Rio de Janeiro, o pesquisador certamente achará 
muito difícil de se encontrar um livro que trate desse conjunto de questões específicas de 
maneira articulada e voltada para a área jurídica. Assim, essa pesquisa deverá responder a uma 
nova questão muito específica e que, certamente, não há ainda estudos muito profundos sobre 
a matéria. Ela poderá ter, como questão norteadora: “de que maneira se pode associar a 
violência doméstica praticada contra crianças e adolescentes e o crescimento da população de 
rua infanto-juvenil da cidade do Rio de Janeiro?” 
Para se responder à pergunta enunciada no parágrafo anterior, outras antes necessitam 
ser esclarecidas. Embora elas não sejam a questão norteadora principal, desempenham,todavia, 
uma função relevante na condução da pesquisa, à medida que ajudam a esclarecer pontos 
necessários ao desenvolvimento da pesquisa. Assim, outras questões norteadoras secundárias 
ainda poderiam se juntar àquela acima mencionada, como, por exemplo, “uma proposta de 
análise descritiva dos principais fatores sociais que mais têm contribuído para a prática da 
violência doméstica contra a criança na cidade do Rio de Janeiro.” Observe-se que essa é uma 
questão de sumo interesse para o esclarecimento do problema da violência praticada contra o 
menor em tal circunstância. Deslindar as causas da violência doméstica contra a criança é um 
ponto de que uma pesquisa científica sobre tal assunto não pode prescindir. Até porque, para 
uma pessoa interessada na questão jurídica, saber as causas desse problema poderá orientá-la 
na proposição de medidas na área legal para ajudar a resolver tal questão. É sempre bom lembrar 
que o pensamento científico se distingue do senso comum exatamente pelo seu rigor em 
questionar os fenômenos a partir de suas causas.10 
 
10 Cf. RUIZ, op. cit. p. 96 e ss. 
Várias outras questões secundárias podem ser apontadas como complementares àquela 
que serviu de questão norteadora principal: “qual percentual de crianças e de adolescentes, entre 
os que hoje vivem nas ruas desta cidade, saíram de suas casas fugidos de maus tratos ali 
recebidos e o que esse percentual representa dentro do universo de crianças de rua no Rio de 
Janeiro?” “Qual o principal tipo de delito praticado por crianças ao integrar-se à população de 
rua?” E assim sucessivamente. 
As possibilidades são infinitas, mas o pesquisador deverá escolher o seu elenco de 
questões norteadoras a partir de uma reflexão objetiva e crítica. Apenas as mais essenciais 
deverão ser escolhidas e, mesmo assim, somente após um estudo exploratório inicial, onde 
sejam estudados aspectos um pouco mais profundos do que aqueles que são do conhecimento 
do leigo. Ou seja: a questão norteadora enunciada por um pesquisador deve corresponder à 
“dúvida” de um especialista, isto é, de alguém que estudou o assunto com uma certa 
profundidade e que toma conhecimento de que aquela questão não está resolvida pela 
bibliografia especializada. 
É necessário destacar-se tal aspecto, porque não é excepcional a circunstância de se 
encontrarem, em projetos de pesquisa científica de alunos desse nível de formação acadêmica, 
questões norteadoras que nada mais são do que a manifestação do desconhecimento do aluno 
sobre a matéria. Por exemplo: “Existe uma lei federal responsável pela proteção do patrimônio 
arqueológico brasileiro?” Ou ainda: “O Brasil, com tantas áreas verdes e agricultáveis, é um 
país cheio de pessoas morrendo de fome. Como é que pode?...” Bem se vê que isso não se pode 
configurar como questão norteadora. 
Assim, a pesquisa científica nasce da dúvida – é certo –, mas essa dúvida é da 
comunidade científica e não de uma só pessoa, ou seja, é uma dúvida de um especialista que 
procura, em sua área do saber, uma solução para um problema que o mundo real lhe colocou. 
É para isso que a pesquisa científica serve. Já foi dito que, na divisão social do trabalho, esta é 
a parte que cabe à comunidade científica: olhar criticamente para os problemas que a vida 
cotidiana apresenta, procurando compreendê-los sob o prisma teórico que aquela ciência 
possui.11 
Em seguida, o pesquisador procurará definir suas hipóteses, que são respostas 
provisórias às suas questões norteadoras, feitas à luz do estudo exploratório e que ajudarão a 
 
11 “A ciência, enquanto conteúdo de conhecimentos, só se processa como resultado da articulação do lógico com 
o real, da teoria com a realidade. Por isso, uma pesquisa geradora de conhecimento científico e, 
consequentemente, uma tese destinada a relatá-la, deve superar necessariamente o simples levantamento de fatos 
e coleção de dados, buscando articulá-los no nível de uma interpretação teórica.” SEVERINO, Antônio Joaquim. 
Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000, p. 149 
nortear a sua pesquisa científica. Toda pesquisa científica possui uma questão norteadora como 
motivadora, mas nem toda questão norteadora produzirá, necessariamente, uma hipótese. 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 
É o momento em que o pesquisador deve posicionar-se diante do tema estudado. 
Constitui-se em ponto de convergência natural de tudo quanto antes foi desenvolvido, sendo 
um retorno à introdução, uma passagem pelo seu desenvolvimento com o objetivo de se obter 
uma resultante que expresse a síntese da pesquisa realizada. Resgata-se a problematização da 
pesquisa, demonstrando-se o que foi esclarecido ao longo do texto. 
Deve-se manter o vínculo entre a Introdução e o Desenvolvimento, confirmando ou 
negando a hipótese básica da pesquisa, enunciando-se o que se expôs e comprovou-se na 
trajetória percorrida. Consiste na síntese interpretativa dos principais argumentos expostos no 
desenvolvimento; é a decorrência lógica do processo de argumentação e, de certa forma, 
complementa a Introdução: nesta se anuncia o que será tratado no trabalho e como na conclusão, 
recapitulam-se as principais partes, evidenciando as etapas mais relevantes do caminho 
percorrido até chegar à conclusão. 
Trata-se de um texto relativamente curto, não excedendo três laudas, enunciando o que 
se expôs e comprovou-se na trajetória percorrida. A conclusão é a menos extensa, porquanto 
não admite nenhum fato, nenhum argumento novo. Consiste na síntese interpretativa dos 
principais argumentos expostos no desenvolvimento ou das conclusões parciais, se foram 
apresentadas. 
Ressalte-se que a conclusão é a finalização do trabalho e deve ser de caráter pessoal, 
sem incluir nenhuma citação ou referência à legislação, doutrina e jurisprudência, mantendo-se 
sempre o uso da terceira pessoa. 
 
 
 
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