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UTI - Unidade de terapia intensiva

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UTI
	Oxigenoterapia:
	Consiste no tratamento através da suplementação de oxigênio, com fins de realizar a manutenção da oxigenação tecidual e reduzir o trabalho cardiopulmonar.
	Toda vez que se aplica mais oxigênio que o normal (21%) gera danos. Oxigenio ácido de 40% por mais de 6 horas, gera danos.
	Objetivos clínicos: Correção da hipoxemia; Redução dos sintomas da hipoxemia (dispnéia, taquicardia, aumento do Wob); Minimização da carga de trabalho cardiopulmonar.
	Indicações: 
 - Hipoxemia comprovada (PaO2 < 60 mmHg ou SaO2 < 90% e neonatos –PaO2 < 50 mmHg ou SaO2 < 88%); 
 - Traumatismo grave; 
 - Anemias; Infarto agudo do miocárdio; 
 - Recuperação pós-anestésica; 
 - Pneumopatia hipoxêmica; 
 - Apnéia obstrutiva do sono; 
 - Insuficiência respiratória 
	Hiperoxia: excesso de oxigenio no sangue
	Hipoxia: baixo oxigenio no sangue.
	Efeitos tóxicos do oxigenio: :
 - Mal-estar, ansiedade, euforia; 
 - Náuseas e ocasionalmente vômitos; 
 - Sintomas visuais;
 - Vertigens, surdez ou hiperacusia;
 - Fasciculações de lábios, face ou mãos;
	Efeitos deletéricos pulmonares:
 - Depressão do centro respiratório.
 - Desidratação de mucosas.
 - Redução de volumes e capacidades pulmonares
 - Redução do surfactante pulmonar levando a atelectasia.
 - Efeito shunt com alteração da relação V/Q.
	Efeitos fisiológicos do uso de oxigenio: 
 - Melhora das trocas gasosas;
 - Vasodilatação arterial pulmonar;
 - Diminuição do trabalho muscular cardíaco;
 - Melhora do débito cardíaco;
 - Vasoconstricção sistêmica;
	Ventilação: É o ar que entra e sai. Você vê. 
	Respiração: É celular, trocas gasosas. Você não vê.
	O paciente deve ficar o mínimo possivel na ventilação mecânica, quanto mais tempo ficar, maiores serão as chances de infecção pulmonar.
	Desmane é a retirada do paciente do ventilador mecânico.
	FMAUTI: Fraqueza muscular adiquirida na UTI;
	Pressão negativa: É o vácuo. Aquilo que puxa, suga. Usa-se na aspiração. 
	Pressão positiva: É o que empurra. A ventilação mecânica usada hoje em dia é por pressão positiva.
	Hipovolemia: Pouco sangue.
	Hipervolemia: Excesso de sangue.
	O rim controla a volemia.
	A maior causa de internação dos idosos é por desidratação, pressão baixa (hipotensão) e hipovolemia.
	Choque hipovolemico: Pouca quantidade sangue nos vasos.
	Terapia intensiva: oferece cuidados a paciente em condições graves, potencialmente recuperáveis, que se beneficiem de observação detalhada e tratamento invasivo.
	A fisioterapia na UTI fecha diagnóstico cinético funcional após uma boa avaliação; monitora os pacientes e faz mobilização cinético funcional precoce.
	Pilares da fisioterapia na UTI: 
	Mobilização precoce: Iniciada entre 24 e 48 horas de acordo com o paciente.
	Monitorização ventilatória;
	Reversão da IRPA: Insuficiência respiratória aguda.
	Desmame.
	Fisioterapia aplicada em pacientes críticos: 
	Previne TVP; embolia; hipotrofia e hipotonia
	Redução do tônus simpático
	Deformidades 
	Pneumonia;
	Ulceras de pressão
	Sepse é uma resposta anormal agressiva a um agente agressor. Apresenta pressão baixa, taquipneia, febre e baixa consciência. 
	Oxímetro: Mede spo2 (saturação de o2 no sangue arterial). O ideal é de 92 a 98%. Maior que 99% suas hemácias podem estar sobrecarregadas. E menor que 92% pode estar cianótico, pouco oxigênio no sangue.
	 Obs: Sabe-se que o pulmão do paciente está ruim quando se coloca oxigenio pra dentro e a saturação do paciente não aumenta, isso significa que a troca gasosa do paciente está ruim.
	Monitor modulas: Mede a pressão arterial, frequencia cardíaca, spo2 e a temperatura. 
	Desfibrilador cardíaco: Exerce a função de desfibrilador e de cardioversor. Quando se tem uma linha reta, é assistolia (ausência de atividade elétrica no coração) 15%. 
	Em 85% dos casos se tem fibrilação ventricular.
	Existem 2 tipos de parada cardíaca: Por assistolia e por fibrilação ventricular.
	Holter: Se coloca eletrodos e fica por 24 hrs monitorando o paciente.
	Fibrilação atria (FA): Não mata de imediato. O médico faz a cardioversão. Você aperta o choque e só sai na hora que o atrio agir. É sincronizado. Já o desfibrilador o choque sai na hora que aperta. 
	Marcronebulização:
	Tudo que é verde, se liga na rede de oxigênio. Tudo que é amarelo é para ar comprimido. E o cinza é o vácuo, para fazer aspiração do paciente.
	Fluxometro: Aparelho que mede o fluxo de ar, (deslocamento de algum líquido, ar, veículo) é um registro, e o terapeuta regula de acordo com a necessidade do paciente.
	A marcronebulização faz tipo nebulização, em cima dele tem um fluxometro, possui uma mascará chamada Hudson. 
	Esse aparelho forma gotículas de 2 a 5. Gotículas menores que 5 chega nos alvéolos.
	Pode ser chamado de aerosolterapia neutra (se ussa esse termo na prescrição) ou oxigenoterapia.
	Já o micronebulizador gera partículas maiores que 5.
	AMBU: Unidade de ventilaão manual de amsterdã
	Pode ser acoplado ou não ao fluxometro.
	Serve para paradas cardíacas, pode ser usado de forma terapeutica tambem.
	Canulas de traqueostomia: 
	Tem de PVC (é a primeira a ser colocada no paciente), nele tem o CUFF externo e o interno.
	O externo controla o que entra, mantem o interno insuflado.
	O principal objetivo do CUFF é permitir a ventilação artificial
	Quais os objetivos de mantem o CUFF insuflado? Fixação, permitir ventilação artificial (principal), evitar broncoaspiração. 
	Se insuflar demais o CUFF, comprime os capilares, causando isquemia, necrose.7
	Complicações associados ao CUFF vazio: broncoaspiração, deslocamento da canula, fuga aéria.
	Complicaçôes associados ao CUFF hiperinsuflado: Fistula traquial (buraco que liga dois meios), traqueomalácia (aumento da complacência - amolecimento), estenose traquial. 
	Para saber a pressão ideal do CUFF: Desinsufla todo o CUFF até fazer o barulho de fuga aérea, depois vai insuflando até parar o barulho.
	Laringoscópio:
	Tem o objetivo de visualizar a epiglote para colocação do tubo e entubar o paciente. Sempre melhor usar a lâmina maior.
	Umidificador: Usado no AMBU e no “seca meleca”. 
	Avaliação: 
	1°- Ler o prontuário
	2°- Lavar as mãos e se dirigir ao leito e se equipar.
	3°- Chegar ao paciente, observar o ambiente e qual tipo de acesso está periférico ou profundo, qual forma de aplicação de medicamento.
	4°- Verificar o nível de consciência do paciente.
	Formas de aplicação de medicamento: 
	Bolus: Aplicação única, de uma vez só. Vantagem: Efeito rápido. Desvantagem: Dura pouco. (10-15min.)
	Dripping: Se faz através de bombas infusoras. Vantagem: Dura mais. Desvantagem: Efeito lento.
	Obs: A principal forma de aplicação de medicamento é a endovenosa/intravenosa. Pode ser periférica ou profunda (subclávia, femoral e jugular são as mais utilizadas).
	Ao chegarmos ao leito do CTI devemos observar se esta sendo infundido medicações sedativas. Se o paciente estiver sedado, iremos avaliar o nível de sedação através das escalas de Ramsay ou Rass. Se o paciente não estiver sob sedação iremos avaliar o nível de consciência e faremos testes neurológicos. 
	RAMSAY: Vai de 1 a 6, 1 - menos sedado e 6 – mais sedado. Estímulos dado é o verbal, glabelar e doloroso no esterno, se responder ao doloroso é grau 5. Avalia o sono.
	RASS: Mais usado hoje em dia. Avalia o sono e o grau de agitação (delirium) do paciente. A escala positiva é de agitação e a negativa é de sedação.
	Medicações:
	Antihipertensivo: Nipride. 
	Vasopressores: Noradrenalia, dobutramina, vasopressina. Faz vasoconstrição.
	Sedativos: Midazolan (MDZ), propofol, precedex.
	Antimicrobianos
	Neurobloqueadores: Curaes (atracúrio, pancuronio, roncuronio).
	Hipoglicemiantes: Insulina.
	Antiarritimicas: Ancoron, lidocaína.
	Dobutramina, insuficiencia cardíaca. Noradrenalina, sepse. Vasopressina, sepse.
	Se o paciente em repouso estiver com arritimia, 1° coisa a fazer é verificar o pulso, se não senti o pulso (no pescoço) deve-se começar a massagem cardíaca e chamar o médico paradesfibrilar. Se achar o pulso entra com medicações antirritimicas.
	Hipogricemiantes é para diabéticos descontrolados. Paciente com hiperglicemia se tomar insulina, morre.
	Neurobloqueadores: Para tudo que é estriado esquelético. Serve para parar o movimento muscular. Sempre usar junto com sedativos. O paciente deve estar no ventilador pois esse tipo de medicamento tambem para a respiração.
	Usa-se na síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). No broncoespasmo, na hora que neurobloqueia, o bronquio abre na hora, porém usa-se junto com a nebulização.
	Neurobloqueador usado por muito tempo pode causar polineuromiopatia.
	A fisio atua no paciente neurobloqueado para previnir os danos.
	Sedativo:
	Benefício do midazolan: preço e tem característica aminética.
	Desvantagem do midazolan: Impregnação no tecido gorduroso. Se parar de dar a medicação ele pode acordar tanto em 3 horas quanto depois de 2 dias. Depende da condição renal do paciente. E baixa muito a pressão.
	Geralmente o midazolan é associado com fentanil (FNT) é analgésico, porem se usar dose muito alta pode parar a respiração e pode gerar anestesia, o que pode até ser um efeito positivo, dependendo do que eu quero.
	O propofol impregna menos e o paciente acorda mais rápido.
	Desvantagens do propofol: Ele é cardiodepressor, diminui a contração cardíaca.
	Tem o precedex tambem, porem é mais caro. Esse não inibe o centro respiratório mesmo em doses altas, diferente do midazzolan. Esse é melhor custo benefício pois o paciente fica menos na ventilação mecânica, diminui outras doenças e diminui os gastos a mais e diminui a mortalidade, porém os hospitais não pensam desta forma e geralmente optam pelo midazolan.
	Se o paciente estiver sem bomba infusora deve-se olhar o prontuário e verificar a quanto tempo está sem sedação e a condição do paciente, geralmente de 24 há 48 horas. 
	Avaliação do nível de consciência: 
	Lúcido: perguntas sobre datas, local que esta, onde mora...
	Obnubilado: Dificuldade em acordar. Quando acorda responde norma.
	Letárgico: Sonolento, acorda com facilidade, responde lento.
	Torporoso: Dificuldade extrema em acordar e não acorda bem.
	Comatoso: não responde a nada.
	Desorientado: Delirium
	Critérios para avaliar o nível de consciência: 
	1° chamar o paciente pelo nome;
	2° Se chamar e não responder, chamar de forma vigorosa;
	3° Estímulo tátil (glabelar ou sacodir);
	4° Estimulo doloroso. 
	Na escala de glasglow vai de 3 a 15. Menor ou igual a 8 é critério para entubação.
	PIC normal é de 12 á 15. A partir de 20/21 ocorre risco de erniação (pressão alta e frequencia cardíaca baixa), causa morte cerebral.
	Avaliação das pupilas:
	Isocória: Pupilas iguais;
	Anisocórias: Pupilas desiguais. É sinal de trauma grave do córtex central.
	Miose/Miótica: Pupilas pequenas. Uma ou as duas.
	Midríase: Pupilas muito dilatadas.
	Obs: paciente sem sedação com as duas pupilas mióticas é sinal de lesão do núcleo da base.
	Reflexos pupilares:
	Oculomotor: Fotoreação que é a reação pupilar a luz, vai ver se a pupila vai reduzir ou dilatar, o ideal é que reduza de tamanho. Se estiver ausente é fotoplegia.
	Corneo palpebral: Reação de piscar os olhos, quando o fisio vai tocar a região glabelar , se não piscar é ausência do reflexo.
	Reflexo de tronco cerebral: reação de acompanhar com o olhar quando realiza a rotação de cabeça. Caso o paciente não acompanhe é sinal de ausencia do reflexo.
	Sinais vitais: 
	FR: Quantidade de vezes que ventila por 1 minuto.
- 12-20 irpm (incursões respiratórias por minuto).
*Bradipneia: FR abaixo de 12.
*Taquipneia: FR acima de 20.
* A febre pode aumentar a FR pois acelera o metabolismo, no intuito de eliminar co2.
	FC: Quantidade de vezes que o coração bate por 1 minuto. 
- 60-100 bpm (batimentos por minuto)
*Bradicardia: FC abaixo de 60.
*Taquicardia: FC acima de 100.
* FC normal se diz normocadiaco ou eucardico.
	Pirexia: Temperatura. O normal do centro do corpo é 37°.
- Quem tem febre apresenta hipertermia, mas nem toda pessoa que tem hipertermia tem febre.
- Pirogenios: São substancias liberadas pelas bactérias/vírus, que causam a febre.
	Saturação O2: Não é sinal vital. 
	P.A = DC X RVP (resistência vascular periférica)
- Se aumentar DC aumenta a PA.
- Se aumentar a FC, diminui o volume sistólico e aumenta DC.
*Hipertensão diastólica: Quando a PA diastólica esta fora dos padrões de normalidade.
*Hipertensão essencial/sistólica: Quando a PA sistólica esta fora do padrão de normalidade.
	Critério para identificar morte cerebral: (tem que ter todos)
	Paciente sem sedação por pelo menos 72 horas;
	Ausência do reflexo córneo palpebral;
	Pupilas midriáticas e paraliticas (não apresenta fotoreação);
	Ausência do reflexo de tronco;
	Ausência do reflexo de tosse;
	Ausência do estímulo ventilatório;
	Ausência da atividade elétrica no eletrocardiograma.
	Sinais faciais:
	Batimento de asa de nariz: Sinal de esforço respiratório.
	Cianose central: Começa na periferia, se não tratar vira central, o rosto e o peito fica azulado.
	Face pletórica: Face mais escurecida. Pode estar hipotenso pu possuir DPOC.
	Turgência jugular: Jugolar “pulando”, pode estar com pressão muito alta, hipervolemia, IC. Característica do aumento excessivo da pressão das veias jugulares podendo ser causada por insuficiência cardíaca, hipervolemia e hipertensão arterial
	Exame de extremidades:

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