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Respostas do Questionário de Processo Civil III

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· Respostas do Questionário de Processo Civil III: RECURSOS
1 – Recurso é um meio de impugnação voluntária, que se encontra no CPC, é o meio em que as partes podem intervir na causa provocando o reexame das decisões judiciais para, no mesmo processo, reformar, invalidar, esclarecer ou integrar uma decisão judicial. É um instrumento judicial que tem a finalidade de corrigir um desvio jurídico.
2 – A desistência ocorre quando a parte, após a interposição de um recurso desejar desistir do feito, neste caso, ele deverá manifestar no processo sua vontade de que o recurso não seja levado a julgamento, mediante uma petição. Onde a mesma será considerada a revogação da interposição, conforme determina o art. 998 do NCPC. Já a renúncia ela ocorrerá antes mesmo da interposição do recurso, neste caso a parte derrotada abrirá mão do direito de recorrer, e não depende de manifestação da parte contrária, conforme o art. 999 do NCPC
3 – A aceitação tácita da sentença é quando não há manifestação expressa do autor sobre a intenção de renunciar ao direito de recorrer; a mesma prática algum ato incompatível com a conduta de recorrer. Neste caso, perde o autor o direito de recorrer, operando-se o trânsito em julgado da decisão, conforme art. 1.000 do NCPC. Já a desistência recursal tácita, é pela prática do ato incompatível com a vontade de recorrer, a transação entabulada entre os litigantes posteriormente à interposição da apelação cível, acarretando a sua prejudicialidade.
4 – A remessa oficial, também é conhecida como o reexame necessário ou duplo grau de jurisdição obrigatório, exige que o próprio juiz mande o processo para o tribunal de segunda instância, havendo ou não interposição do recurso de apelação das partes, sempre que a sentença for contrária a algum ente público, para que a sentença produza efeitos.
5 – O recurso adesivo não perde a dependência do recurso principal. Uma vez que este é subordinado deste, isso significa que, se parte que recorreu primeiro desistir do recurso ou se o mesmo não for admitido, o recurso adesivo não prosseguirá para julgamento. Um recurso só pode ser adesivo se existir outro principal independente ao qual ele será aderido. Assim, o recurso adesivo nunca será o primeiro recurso protocolado no mesmo processo. Porém quando o recurso principal é conhecido o recurso adesivo será apreciado independentemente do provimento ou não daquele.
6 – Sim, uma vez que ambos os artigos tratam de suspensão do prazo, e desta forma quando ocorrer os casos que estão nos incisos I e VI do art. 313 do CPC será necessário a substituição processual de qualquer das partes.
7 – O efeito devolutivo recursal sob o aspecto horizontal remete há devolução do exame da matéria impugnada, ou seja, aquilo que foi impugnado é devolvido para ser redefinido, assim este efeito determina o que o Tribunal irá redefinir (o objeto de decisão do recurso), quem delimita é o autor, de modo que o Tribunal não pode decidir fora dos limites do que foi devolvido. Assim, diz-se que o regramento da dimensão horizontal se submete ao chamado princípio dispositivo, este efeito é baseado no art. 515 do NCPC.
8 – O vícios de juízo (erro in judicando) é o existente numa decisão que julgou o mérito da causa, quer se trate erro de fato (quando o juiz dá como verdadeiro um fato, de modo disforme da realidade) ou erro de direito (quando o juiz erra o valorar juridicamente um fato ou ao aplicar o direito aos fatos). Já os vícios de atividade (erro in procedendo) é o erro que o juiz comete no exercício de sua atividade jurisdicional, no curso procedimental ou na prolação de sentença, violando norma processual na sua mais ampla acepção. É o exemplo da sentença que falta o relatório ou a que concede pedido que a parte autoral não postulou (sentença extra petita).
9 – O Acórdão trata-se de decisão proferida por membros colegiados de um tribunal de segunda instância.
10 – A reformatio in pejus consiste no agravamento da situação jurídica do réu em face de recuso interposto exclusivamente pela defesa.
11 – A coisa julgada material é o fenômeno jurídico que torna imutável uma sentença de mérito naquele ou em qualquer outro processo, ressalvado a do uso da Ação Rescisória).
12 – A coisa julgada formal é fenômeno jurídico que reconhece a irrecorribilidade de uma sentença, de mérito ou não, num determinado processo.
13 – A coisa soberanamente julgada está ligada ao prazo da Ação Rescisória, a qual se encontra no art. 495 o prazo prescricional de 2 (dois) anos da mesma, contados do trânsito em julgado da decisão.
14 – O princípio da unirrecorribilidade, é aquele segundo o qual para cada tipo de decisão só cabe um recurso, sendo vedada a interposição simultânea ou cumulativa de dois ou mais recursos, pela mesma parte, contra uma mesma decisão judicial.
15 – O princípio da taxatividade é de certo essencial para a garantia de segurança jurídica das pessoas sujeitas de direitos e deveres, de modo que, não poderia se submeter à sanção penal de qualquer modo, sem que a lei disponha acerca da conduta exata que não pode ser por ele perpetrada.
16 – O preparo recursal é o pagamento das despesas relacionadas ao processamento do recurso, que deve ser feito antes da interposição do recurso.
17 – A interrupção o prazo processual deixa de fluir quando do advento da causa que demandou a interrupção, e retoma desde o início quando cessada a causa que lhe deu origem, os casos de interrupção são previstos em lei ou decididos pelo juiz. Já a suspensão o prazo volta a fluir de onde parou, ou seja, contará o prazo que sobrou, assim o prazo para a prática do ato será devolvido ao interessado pelo quanto faltava para seu término.
18 – O efeito suspensivo é a paralisação da execução de uma sentença, onde é produzido por alguns tipos de recurso, seja por força de disposição legal ou de decisão judicial e dura até que a causa interposta seja julgada.
19 – O efeito regressivo permite ao juiz prolator da decisão impugnada rever sua decisão. É a regra em alguns recursos, como no caso do agravo de instrumento.
20 – A sentença é o ato pelo qual o juiz põe termo a uma das fases do processo (seja de conhecimento ou de execução), decidindo ou não o mérito da causa.
21 – A decisão interlocutória é um dos atos praticados pelo magistrado de em processo em que decide uma questão incidental sem a resolução do mérito, ou seja, sem pronunciar uma solução final à lide proposta em juízo.
22 – Sim, ele poderá recorrer, pois ele se configura como parte, tanto quando se configura como fiscal, podendo inclusive requerer diligências ou andamentos processuais. Pois ele possui direito de ação independentemente de como atua.
23 – Exemplo de isenção subjetiva: são os recursos interpostos pelo Ministério Público, União, Estados e Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias, na forma do §1° do art. 1.007 do CPC, e também pelos beneficiários da justiça gratuita.
24 – Exemplo de isenção objetiva: os embargos de declaração (art. 1.023 do CPC) e os recursos interpostos em processos regidos pela Lei 8.069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente, por força de seu art. 198, inciso I. No processo eletrônico, é dispensado o pagamento do porte de remessa e de retorno, mas não o valor do preparo.
25 – É intempestivo o recurso especial interposto fora do prazo legal de 15 (quinze) dias previsto no art. 1.002 e art. 1.003 (para prazo em dobro).
26 – O recurso adesivo não pode ser usado para recorrer de uma sentença julgada de improcedência total, pois neste caso o recurso cabível é o de apelação, somente depois de apresentada a apelação, poderá usar o recurso adesivo, pois o cabimento é restrito à apelação, ao recurso extraordinário e ao recurso especial, por força do artigo 997 § 2°, II. Cabe também quando o recurso ordinário constitucional fizer as vezes de apelação (art. 1.027, II, “b”, Novo CPC) nos casos de ações propostas por Município ou pessoa residente no Brasil em face de Estado estrangeiro ou de organismo internacional (CF/88, art. 109, II).
27 – O conhecer o recursoé quando o mesmo possui todos os requisitos para a admissibilidade de um recurso como por exemplo: tempestividade, adequação, preparo, entre outros. Já o provimento do recurso é que uma vez conhecido, os juízos colegiados passam a analisar o provimento ou não de cada matéria, vale ressaltar que essa análise é feita por tema recursal podendo ser provido, improvido ou parcialmente provido.
28 – Existem duas exceções onde não haverá o reexame da sentença, estão no art. 496, §§ 3° e 4°. Onde o primeiro consiste em um limite quantitativo, de dimensão econômica, de modo que, não é será necessário há remessa de sentenças cujo a condenação ou proveito econômico para o vitorioso. A segunda exceção concerne a um limite qualitativo, de consonância da sentença com orientação jurisprudencial ou administrativa assente, há somente estas duas exceções que não obrigam o juiz a fazer o reexame.
29 – O decurso do processo será suspenso pois no Art. 313, inciso I diz que: “suspende-se o processo pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador.
30 – A Deserção de Recurso é o abandono do recurso pelo recorrente, caracterizado pela falta de preparo no prazo legal, que tem por efeito julgar deserto o recurso, isto é, não ter seguimento.
31 – A preclusão é a perda do direito de manifesta-se no processo, isto é, a perda da capacidade de praticar os atos processuais por não ter feito na oportunidade devida ou na forma prevista. Para as partes, a preclusão ocorre quando o ato não for praticado dentro do prazo estipulado; quando houver incompatibilidade com um ato anteriormente praticado; ou quando o direito à prática daquele ato já houver sido exercido anteriormente.
32 – A coisa julgada ocorre a partir do momento em que do julgado, não mas poderá ser modificado, ou seja, quando isto acontece não poderá ser mais interposto recurso. Assim, a formação da coisa julgada ocorre quando nenhuma das partes se manifesta no processo, acontecendo assim o Trânsito em Julgado.
33 – Os pronunciamentos judiciais são: sentenças; decisões interlocutórias, despachos, acordão e decisão monocrática. A única decisão que não é cabível nenhum tipo de recurso é a do STF, pois esta é a última instância, de modo que as outras instâncias seguem decisões do STF.
34 – O mérito da causa é tudo aquilo que se relaciona com a substância do pedido, o conteúdo do feito, a existência do direito do reclamado, a qualidade das partes litigantes, o apreço que resulta do conjunto de fatos, provas ou razões na causa que conduzem à formação de um juízo. Agora o mérito do recurso se relaciona, em geral, com o defeito da decisão alegada pelo autor.
35 – Aplica-se o efeito devolutivo, em maior ou menor intensidade, prendendo-se ao âmbito do cabimento do recurso. Na apelação o efeito devolutivo tem como objeto a decisão do órgão judicante, podendo decidida ser impugnada total ou parcialmente. Neste sentido, propõe-se a análise da extensão e da profundidade do efeito devolutivo, assim como a aplicação dessas categorias no sistema processual civil brasileiro. A extensão diz respeito às consequências do efeito devolutivo, assim o Tribunal não pode julgar matéria estranha ao recuso; também não pode agravar a situação do autor, agora a profundidade se expressa por exceções à regra do efeito devolutivo, como as previstas nos §§ 1° ao 3° do art. 515.
36 – O principio tantum devolutum quantum apellatum está ligado ao efeito devolutivo sob aspecto vertical, pois este princípio trata sobre a limitação do conhecimento do tribunal, que fica restrito à matéria efetivamente impugnada. E o aspecto vertical trata sobre a profundida onde trás s exceções à regra deste efeito.
37 – A apelação total é quando as duas partes recorrem da decisão, já a apelação voluntariamente parcial é quando a parte vencida pede a reforma apenas de uma parcela do julgado e a apelação necessariamente parcial quando a sucumbência também for parcial, daí podendo recorrer da parte em que sucumbiu, assim neste caso, a parte contrária também deve recorrer em caráter principal ou adesivo.
38 – O efeito devolutivo impróprio (imperfeito) é se caso o recurso estiver impedindo a preclusão e possibilitando o exame pelo tribunal, pois depende de outro recurso para ser conhecido. É o que acontece com o agravo retido e com os recursos interpostos adesivamente.

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