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PLANO DE Ação - Estágio online

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PLANO DE AÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO: Alunos do 1° Ano fundamental (crianças que se encontram em casa na quarentena).
2. CONTEÚDO DO PLANO DE AÇÃO: Poder apresentar aos alunos as letras e a ordem. Aprender as letras do alfabeto, sua ordem e ainda identificar símbolos que não pertencem ao alfabeto da nossa Língua Portuguesa.
3. COMPETÊNCIA: O profissional tem que apresentar paciência, empatia para compreender as dificuldades apresentadas pelas crianças.
4. OBJETIVOS:
· Aprender o alfabeto da língua portuguesa; 
· Criar o hábito de escutar.
· Favorecer momentos de prazer em grupo.
· Enriquecer o imaginário infantil.
· Favorecer o contato com textos de qualidade literária.
· Valorizar o livro como fonte de entretenimento e conhecimento.
5. SÍNTESE DO ASSUNTO (PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DO CONTEÚDO) 
	O sistema de educação atual vem exigindo do educador um preparo maior em comparação com anos anteriores. Essa exigência se dá ao fato da diversidade de gêneros, etnias, ideais e outras mudanças e evoluções presentes na atualidade. O papel do professor nesse sistema vai além do conteúdo das aulas, pois se tem a necessidade de ser compreensivo, passar segurança, interpretação de algum ideal sem desrespeitar a cultura desse modo de pensamento, ser um ponto de referência e amigo. 
	Além de outras funções peculiares de cada instituição e claro, sem perder a autoridade. O sucesso alcançado por um professor se define no preparo que ele teve para chegar a tal ponto, sua interação com os alunos, com demais integrantes do meio escolar e o domínio do conteúdo.
	A partir desta concepção, o presente plano visa trabalhar a oralidade, escrita, e o conhecimento de mundo dos alunos. Utilizando diversos gêneros textuais e não textuais. Enfatizando as diferentes culturas no Brasil, como a tradição oral é uma das coisas que mantém vivas certas práticas culturais. São conhecimentos que podem até estar em livros, mas são mais ricos se vivenciados pelas pessoas. 
	Para tanto, construir conhecimento a partir de elementos do Brasil faz com que crianças e adolescentes se reconheçam também como cidadãos. Faz com que eles tenham orgulho de nossas raízes e traz força para uma afirmação cultural, além de fortalecer o ser para construção do futuro e transformação positiva da sociedade.
	Darcy Ribeiro afirma que: "[...] cultura é a herança social de uma comunidade humana, representada pelo acervo co-participado de modos padronizados de adaptação à natureza para o provimento da subsistência, de normas e instituições reguladoras das reações sociais e de corpos de saber, de valores e de crenças com que explicam sua experiência, exprimem sua criatividade artística e se motivam para ação". 
	Ribeiro converge na ideia de que embora a cultura seja um produto da ação humana ela é regulada pelas instituições de modo que se lapidada a ideia a ser manifestada segundo os interesses ou valores de crenças de determinado grupo social, a cultura para Darcy também é uma herança que se resume em um conjunto de saberes que são perpassados através das gerações, saberes estes manifestados e experimentados pelo ancestrais. 
	Quando se trata de cultura e educação, podemos dizer que são estes fenômenos intrinsecamente ligados, a cultura e a educação, juntas tornam-se elementos socializadores, capazes de modificar a forma de pensar dos educandos e dos educadores. 	Quando adotamos a cultura como uma aliada no processo de ensino-aprendizagem estamos permitindo que cada indivíduo que frequenta o ambiente escolar se sinta participante do processo educacional, pois ele nota que seu modo de ser e vestir não é mais visto como "antiético" ou "imoral", mas sim uma forma de este se socializar com os demais colegas, alguns autores defendem a ideia de a educação não pode sobreviver sem a cultura e nem a cultura sem a educação. Candau (2003, p.160) afirma que “a escola é, sem dúvida, uma instituição cultural.” 
6. DESENVOLVIMENTO DA AULA 
Introdução
Nosso Alfabeto
· Inicie a aula dizendo que você conhece uma música e quer compartilhar. Trata-se de um vídeo do canal Gugudada com uma música sobre o alfabeto.
· Após o vídeo estabeleça conversa sobre as impressões das crianças:
· O que vocês acharam do vídeo?
· Por quê?
· Do que se trata a música?
· Por que na música diz “A de avião e B de bola?
· Quais outras palavras poderíamos usar nesta música? A de ...
· Proponha ouvir novamente a música e cada letra dita você anotará no quadro.
· Para ampliar e aprofundar o conhecimento das crianças acerca do alfabeto, registre em um quadro as letras da música em letra bastão (A) e em letra cursiva (A).
· Solicite que as crianças leiam o alfabeto.
· Se tiver outro criança, peça que as crianças comparem os dois e verifiquem se as letras são as mesmas (a intenção é que as crianças percebam que estão faltando as letras k, w e y).
· Se na sala tiver alunos que iniciem os nomes com essas letras aproveite para explorar a situação perguntando:
· Tem alguém na sala que tem essas letras no nome? (pergunta pessoal)
· Anote os nomes na lousa.
· Se você tiver Kevin e Anny por exemplo, enfatize o fato de que em um nome está no início da palavra e em outro nome está no final.
· Também pergunte às crianças qual é o som do “y” na palavra (som do i). Assim: Anny termina com qual som (R: som de i)? Quando chegarem à conclusão que é “i” diga que o “y” tem som de “i”. Que não é comum na nossa língua, mas alguns nomes são escritos com “y” para o som de “i”.
· Informe às crianças que essas três letras não faziam parte de nosso alfabeto, mas como eram usadas em algumas situações, foram incorporadas e isso ocorreu há mais ou menos dez anos. 
· Disponibilize o cartaz com a letra da música que você pode fazê-lo com caneta.
· Mais uma vez coloque a música para ser tocada e as crianças acompanharem, mas desta vez acompanhe com o seu dedo ou uma régua apontando para cada palavra do painel.
· Repita o procedimento, mas agora quem apontará para as palavras no painel serão as crianças.
· A cada dois versos da música você para a música e troca a criança. Pergunte à próxima criança paramos na letra B e agora qual será a próxima (resposta: Letra C)? Para que quando você recomece a música ela já esteja posicionada e a partir daí procure ajustar aquilo que está ouvindo e cantando com aquilo que está escrito. (Estratégia de Leitura)
· Provoque-as para a próxima etapa dizendo que tem um grande desafio e proponha uma nova brincadeira: forca.
Desenvolvimento 
Inicie a proposta explicando as regras da brincadeira:
· Você escolherá uma palavra que apareceu na música que ouviram. As letras desta palavra serão colocadas no quadro. Mas o desafio será grande, pois além das letras estarem embaralhadas também terão intrusos junto a elas.
Atenção: Há um documento complementar com a forca, as letras e símbolos intrusos a serem impressos, caso seja possível. Se não for, apenas reproduza-os e cole com fita crepe no quadro.
· Determine a ordem em que as crianças falarão garantindo que todos tenham a oportunidade de participar.
· Cada criança falará uma letra e a colará onde acredita que seja o seu lugar na palavra. Somente quem está com a vez de falar pode “chutar” a palavra. Cada vez que errar é desenhada uma parte do corpo na forca. Se adivinharem a palavra antes de serem enforcados, ganham. Se forem enforcados, a professora ganha. Por exemplo a palavra FAMÍLIA. Cole as letras no quadro fora de ordem e com símbolos intrusos:
M Í 8 I F A L 1 A
· Desenhe em um quadro um tracinho para cada letra da palavra FAMÍLIA, ou seja, sete tracinhos. As crianças deverão colar as plaquinhas sobre esses tracinhos. Desenhe ou cole a forca na lousa.
· Antes de iniciar a brincadeira conte o número de tracinhos com as crianças e informe a elas que a palavra misteriosa tem aquela quantidade de letras. Siga a ordem das crianças estabelecida e comece a brincadeira.
· A primeira criança vai até o quadro, seleciona uma das plaquinhas (com letra ou símbolo) e cola onde acredita ser o seu lugar na palavra.
· Se acertar, a plaquinha fica em seu lugar. Converse comas crianças a respeito da letra que foi acertadamente colada. Complemente dizendo: a palavra misteriosa tem A no final (se foi esta a letra colada). Ou ainda, esta palavra começa com F. E agora, que já foram colados o L, I e A, como ficou o final desta palavra?
· Se errar, a plaquinha volta para o banco de plaquinhas e você desenha uma parte do corpo no boneco que será enforcado.
· Caso a brincadeira esteja muito difícil com determinadas crianças, em suas vezes, você pode inserir mais pistas como uma letra que formará uma sílaba. Assim se já foi descoberto o IA você diz que dará mais uma dica e acrescente o L.
· Auxilie aqueles que não lêem convencionalmente lendo para eles. Ou ainda, solicite que crianças mais experientes leiam aquilo que a turma já conseguiu descobrir.
· Repita a atividade com diferentes palavras. Até que se mantenha o interesse.
Conclusão 
· Agrupe as crianças em duplas de acordo com a hipótese de escrita. Devem trabalhar juntas crianças que possuam hipóteses próximas para que não se corra o risco de que a mais experiente faça a atividade sozinha.
· Lembrando que as hipóteses são: pré-silábica, silábica sem valor sonoro, silábica com valor sonoro, silábica alfabética e alfabética. Exemplos de duplas: uma criança com a hipótese pré-silábica com uma silábica sem valor sonoro. Uma silábica sem valor sonoro com uma com hipótese silábica com valor sonoro. Uma silábica com valor sonoro com outra silábica alfabética. Uma criança com hipótese silábica alfabética com uma com hipótese alfabética.
· Explique a elas que serão desafiadas a colocar em prática o que aprenderam sobre o nosso alfabeto.
· Distribua a atividade de registro, há seis palavras diferentes para que aumente o desafio entre a turma. Porém, entregue apenas uma folha para cada criança. Diga que terão que localizar e riscar quais são os símbolos intrusos na palavra. Depois escrevê-la sem tais símbolos. Circule pela sala e observe crianças que tenham resolvido de formas diferentes. Peça que vão até o quadro e escrevam a palavra sem os símbolos intrusos.
· Peça a cada uma das crianças que leiam a palavra que escreveram acompanhando com o dedinho no quadro. Relacionando os sons às grafias.
· Permita que outras crianças opinem a respeito da posição do amigo. Se está correto ou não. Ou de que forma pensaram. Realize a mediação da conversa dando a oportunidade para que as crianças falem.
· Caso as crianças não cheguem à escrita convencional correta neste momento, há as fichas da forca utilizada anteriormente que podem servir como fonte de consulta para que as crianças possam comparar a grafia empregada nesta atividade e a que de fato corresponde à palavra.
· Na segunda atividade, oriente as crianças a escolherem uma das palavras escritas na forca.
· Utilizando-se ainda das formações em duplas, peças que as crianças construam uma lista com cinco palavras que apareceram na música. Neste momento, guarde o painel da música para que não seja cópia. Ao contrário queremos que neste momento, as crianças coloquem em jogo tudo aquilo que aprenderam até o momento.
· Oriente quem deve escrever e quem deve ajudar dizendo as letrinhas.
· Deve escrever àquela criança que tenha menos conhecimento a respeito do nosso sistema de escrita, para que não se corra o risco de que aquele que sabe mais faça sozinho a atividade. Assim, por exemplo, na dupla em que estiver uma criança com hipótese silábica alfabética com uma alfabética, a que tem hipótese silábica alfabética escreve e a alfabética dita as letrinhas. Assim, há maior possibilidade de discussão sobre a melhor letra de se escrever.
· Circule entre as duplas provocando reflexões. Por exemplo:
· O que vocês querem escrever?
· O que já conseguiram escrever até agora?
· Coloque o dedinho embaixo e leia
· Tem algum nome na sala que tem o JA que você precisa?
· Procure no painel como escreve o JA de Jamerson.
· Promova a autonomia das crianças fazendo-as perceber que no painel de nomes e no alfabeto tem uma rica fonte de informações que eles podem buscar sozinhos.
· Observe, professor, se as crianças compreenderam as letras que fazem parte do nosso alfabeto e se são capazes de identificar símbolos que não fazem parte dele. Se julgar necessário, repita a atividade quantas vezes forem necessárias alternando as palavras da forca até que todos avancem.
· Observe também se estão conseguindo recitar e identificar a ordem das letras do alfabeto. Disponibilize o alfabeto em sala de aula de forma fixa (esse alfabeto pode ter a letra em diferentes formatos. Além da letra bastão maiúscula, pode ter a letra bastão minúscula, a letra cursiva maiúscula e minúscula).
· Disponibilize também enquanto julgar necessário (enquanto as crianças não aprenderem relacionar os fonemas com as letras e também a ordem alfabética) a letra da música utilizada no início da aula para que possam ler mesmo sem saber ler convencionalmente.
· Organize a fila na ordem alfabética também é uma estratégia valiosa visto que, fazer fila, é uma dinâmica presente na rotina das crianças. Para ser justo, os primeiros das filas (menino e menina) podem ser os ajudantes do dia. Amanhã eles irão para o final da fila e os primeiros serão aqueles que têm os nomes depois dos deles na ordem alfabética. Por exemplo, a fila dos meninos será: Cauã, David, Fellipe e Gabriel. O Cauã é o ajudante hoje. Amanhã o Cauã será o último da fila e o primeiro será o David. Então a fila ficará assim: David, Fellipe, Gabriel e Cauã. E assim por diante.
7. RECURSOS: Equipamentos para a reprodução de um vídeo que está disponível na internet. Impressão de palavras a serem utilizadas na brincadeira de forca ou reprodução a mão das mesmas (nesse caso, papel e caneta). Impressão de atividade para registro e fechamento da aula ou reprodução a mão das mesmas (nesse caso, papel e caneta).
8. REFERÊNCIAS
· LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Cortez Editora: São Paulo, Coleção Magistério 2° Grau Série Formando Professor, 1994.
· CANDAU, Vera Maria Ferrão - Educação escola e Cultura(s): construindo caminhos. Revista Brasileira de Educação, 2003.
· CANDAU, Vera Maria Ferrão - Sociedade, cotidiano escolar e cultura(s): uma aproximação. Educ. Soc., 79: 125-161, 2002.
· RIBEIRO, Darcy (1985), Teoria do Brasil, Petrópolis: Ed. Vozes
· FERREIRO, Emília. TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita.
· LERNER, Deli. Ler e escrever na escola. O real, o possível e o necessário. 2015.
· WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e aprendizagem. 2010.

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