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Paper do estágio II,Educação Infantil com Inclusão em Sala de Aula

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5
 (
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Educacional Leonardo Da Vinci
SIMONE DA SILVA RIBEIRO
PED-1727
PAPER DO 
ESTÁGIO OBRIGÁTORIO I: EDUCAÇÃO INFANTIL
EDUCAÇÃO INFANTIL COM INCLUSÃO EM SALA DE AULA
FEIRA DE SANTANA
-BA
2019
.1
)
EDUCAÇÃO INFANTIL COM INCLUSÃO EM SALA DE AULA
Edineilze Ferreira de Jesus Nascimento
Simone da Silva Ribeiro
Professora: Yara de Souza Almeida
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (PED1727) -Estágio Obrigatório I –Educação Infantil
27/05/2019
RESUMO
O presente artigo é resultado das experiências do Estágio I em Educação Infantil ,com área de concentração Educação Inclusiva ,cujo tema é Educação Infantil com Inclusão em Sala de Aula. A inclusão prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar ás salas de aula do ensino regular. Na educação inclusiva todos os alunos devem fazer parte da escola comum. As escolas inclusivas atendem às diferenças sem discriminar, sem estabelecer regras específicas para se planejar, para aprender, para avaliar. Tendo em vista que o professor e a família exercem funções fundamentais nesse processo.
Palavras-chave: Inclusão.Escola.Professor.
1 INTRODUÇÃO
	O presente artigo tem como área de concentração a Educação Inclusiva cujo tema é Educação Infantil com inclusão em sala de aula. O motivo que nos levou a escolher o tema foi a curiosidade de como acontece o processo de inclusão na escola ,mas especificamente em sala de aula. 
A educação inclusiva aponta para a transformação de uma sociedade inclusiva e é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. A educação é um direito de toda criança. Educação inclusiva é uma modalidade de educação que inclui alunos com qualquer tipo de deficiência ou transtorno, ou com altas habilidades em escolas de ensino regular. A escola por sua vez abre as portas para atender os alunos com qualquer que seja sua necessidade , buscando possibilitar o aluno com necessidades participar da sociedade que o enxergue como uma pessoa, com limitações, mas que busca por uma vida sem preconceitos. Os objetivos são: estudar a Instituição de Educação Infantil, com postura ética, destacando a atuação dos professores, o funcionamento didático-pedagógico e os norteadores da ação educativa junto à criança de 5 anos. Identificar a relação e contribuição da família na escola no processo de inclusão. Averiguar e questionar o desenvolvimento das práticas da inclusão em sala de aula, na Educação Infantil, entendendo as relações entre o ensinar e o aprender ,e também o papel do professor no processo de inclusão. Realizar o Projeto de Estágio, coletar os dados, os relatórios de observação e de regência, desenvolvida na Instituição de Educação Infantil.
 O estágio foi realizado na escola municipal E.M.N.B.V situada na cidade de Feira de Santana BA ,no período vespertino ,os turnos de funcionamento são matutino e vespertino ,onde atende educação infantil grupo 4 e grupo 5 ,e ensino fundamental 1°,2°,3°,4°,5°.É uma escola inclusiva pois atende crianças com necessidades especiais .
2 INCLUSÃO COM PARCERIA FAMÍLIA E ESCOLA
	O processo de educação inclusiva acontece com a colaboração e parceria de família com a escola ,pois através da escola os pais recebem orientações sobre como lidar com a criança com necessidade ,acontece também a troca de informações entre o professor e a família que é essencial para o processo de inclusão.
Conforme Dessen e Polonia (2007) a escola e a família além de contribuir e influenciar a formação do cidadão, compartilham funções sociais, políticas e educacionais.
Os pais precisam manter uma boa interação com a escola, pois isto representa um fator positivo para a inclusão escolar dos seus filhos e são os pais que possuem conhecimentos e experiências para ensiná-los. As crianças com NEE s precisam de muito incentivo e atenção para vencer as dificuldades de aprendizagem que muitas vezes fazem com que elas desistam de estudar. (Ferraz, Araújo e Ferreira,2010).
A família é mediadora e ativadora no processo de ensino-aprendizagem de maneira que o primeiro espaço social da pessoa é a sua família, no ambiente onde vive a criança constrói valores e referências sejam elas boas ou ruins. Os pais precisam estar conscientes e mobilizados a apoiar e estar em conjunto com a escola para o aprendizado do filho, algo que atrapalha muito o desenvolvimento das habilidades da pessoa com necessidade especial é a super proteção dos pais, de maneira que não contribuirá em nada para o desenvolvimento da autonomia da pessoa.
Precisamos do apoio da família para um bom resultado do aprendizado do aluno. Para o professor é um grande desafio o processo de inclusão ,pois falta lhe muitos recursos ,então é necessário muito estudo e pesquisas por parte do professor para alcançar os objetivos desejados .
Diante de tais necessidades especiais educacionais, o papel do professor é de suma importância na educação inclusiva, visto que o professor é a “autoridade competente, direciona o processo pedagógico, interfere e cria condições necessárias à apropriação do conhecimento” (GAZIM et. al, 2005, p.51). O professor é o mediador entre o aluno e o conhecimento e cabe a ele promover situações pedagógicas em que os alunos com necessidades educacionais especiais superem o senso comum e avance em seu potencial humano afetivo, social e intelectual, quebrando as barreiras que se impõem. Os professores precisam pensar na educação como um todo, conforme destaca Farfus (2008):
A articulação entre os educadores é urgente, pois existe a necessidade de uma redefinição do papel do professor e de sua forma de atuar, no pensamento sistêmico. É necessário pensar na aprendizagem como um processo cooperativo e de transformação que proporcione a formação de alunos inseridos no mundo, e não mais em apenas uma comunidade local. Finalmente pensar na educação em relação aos aspectos da ética, da estética e da política; a educação fundamentada em um ideal democrático. (FARFUS, 2008, P.30)
Um dos fatores primordiais para uma proposta inclusiva em sala de aula é que os professores mudem a visão incapacitante das pessoas com necessidades educacionais especiais para uma visão pautada nas possibilidades, elaborando atividades variadas, dando ênfase no respeito às diferenças e às inteligências múltiplas. Conforme afirma Minetto (2008), para que isso seja possível:
O professor precisa organizar-se com antecedência, planejar com detalhes as atividades e registrar o que deu certo e depois rever de que modo as coisas poderiam ter sido melhores. É preciso olhar para o resultado alcançado e perceber o quanto “todos” os alunos estão se beneficiando das ações educativas. (MINETTO, 2008, p. 101)
 A citação acima, os profissionais que buscam uma ação educativa, devem estar atentos às diversidades de seus alunos, procurando exercer seu papel de maneira justa e solidária, pautado no respeito mútuo, eliminando todo e qualquer tipo de discriminação com o intuito de formar cidadãos conscientes para o convívio com as diferenças.
Na educação inclusiva os professores devem buscar um ensino que vise o respeito mútuo aos alunos, o qual deve favorecer o desenvolvimento da consciência, mostrando que todos são iguais, independente de sua etnia, situação econômica e suas demais diferenças, pois de acordo com Crochik (2002, p. 295) compartilhar atividades com crianças com deficiência permitiria às demais.
[...] auxiliar os que não sabem com o seu saber e aprender pela própria experiência, os seus limites e o dos outros, [experiências que] podem dar-lhes algo que a busca da perfeição impede: o entendimento da vida e a possibilidade de vivê-la (CROCHICK, 2002, p. 295).
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O presente estágio realizou-se com 20 horas de observação e 20 horas de regência ,durante este tempo obtivemos maior conhecimento da organização escolar ,das atividadespedagógicas .
	 Houve uma breve entrevista com a diretora da instituição ,entrevista essa sobre as informações gerais da escola como estrutura ,funcionamento ,quantidade de professores ,funcionários de apoio ,relação da família com a escola entre outras mais informações.
	 Foi realizado também uma breve entrevista com a professora regente a qual realizamos o estágio ,onde a mesma tem em sala crianças com necessidades especiais dessa forma foi de grande importância essas informações coletadas na observação e na entrevista contribuiu grandemente para a nossa regência.
Através dessas informações criamos então o nosso roteiro de observação e em seguida foi realizado também o projeto de estágio.
	A Instituição tem missão, ser referência na Formação Educacional do ser humano a fim de torna-los cidadãos críticos, autônomos e criativos, norteados por princípios éticos e inovadores, contribuindo assim para uma sociedade inclusiva e sustentável.
	O estágio foi realizado na educação infantil ,grupo 5 vespertino. No primeiro dia de observação a professora regente aguardou a chegada dos pais com os alunos na porta da sala ás 13:00 horas ,após a chegada o momento e de “BRINCAR”, as crianças encontravam nas mesas desenhos para colorir. 
Esse momento seguia até ás 13:30 horas,onde a professora informou que o momento do brincar encerou e que o momento a seguir seria a “RODINHA” ,na rodinha todos sentaram ao chão começou a rodinha com a música boa tarde ,após uma sequencia de músicas já conhecidas das crianças. 
Após as musicas teve exploração de calendário, contagem dos alunos ,e no final da rodinha a professora apresentava o tema da atividade a ser trabalhada que no primeiro dia foi a “ÁGUA “foi trabalhado com ás crianças como acontece o processo da água até chegar em nossas casas.
Os recursos utilizados pela professora foram, imagens no projetor, como também vídeo explicando o processo ,em seguida foi produzido pelas crianças um cartaz sobre a água onde eles desenharam e coloriram sobre o tema trabalhado.
	 Após a atividade as crianças se organizaram em filas para a higiene das mãos e após a higiene foi o momento do lanche. Após o lanche foi realizado o segundo momento uma segunda rodinha onde a professora contou uma historinha ,fez perguntas e reflexões sobre a história .Ao final da história as crianças mais uma vez fizeram fila para irem brincar no pátio ,enquanto as crianças brincam livremente são supervisionadas pela professora. Ao final desse recreio as crianças retornam para a sala pegam suas mochilas as atividades de casa e aguardam os pais para irem embora.
	Durante os cinco dias de observação foi essa mesma sequência ,porém cada dia a professora trabalhava com um assunto diferente de forma didática ,e na chegada no momento do brincar também mudava cada dia o que iriam brincar nas mesas.
	Realizamos a regência dando inicio com esse mesmo roteiro de aula,acolhida,rodinha,atividade,higiene e lanche ,segundo momento rodinha ,brincar ,organização do espaço pelas crianças e saída.
	O tema trabalhado no primeiro dia com as crianças foi “MINHA ESCOLA” os recursos utilizados foram leitura de cartaz com texto sobre a escola e conversa com as crianças sobre o que gostavam de fazer na escola ,foi escrito no quadro as respostas e escreveram a atividade no caderno ,dando sempre segmento a sequencia didática.
	No segundo dia foi trabalhado com os alunos a organização da sala , os alunos conheceram o tamanho da sala e a organização do espaço medimos com os alunos asala com os passos, usando medidas não convencionais , e em seguida foi produzido com as crianças uma maquete da sala.
	 No terceiro dia foi trabalhado com as crianças o seguinte tema “Inclusão na Escola “,foi apresentado as crianças o que é inclusão e trabalhado o tema Sindrome de Down ,com a confecção de cartaz sobre o tema.
	No quarto foi trabalhado com as crianças sobre a natureza ,passamos para elas o cenário da escola que tínhamos arvores frutíferas na escola como pés de manga ,mas que infelizmente não existem mais, os recursos utilizados foram imagens impressas ,e em seguida cada criança montou no papel sua arvore utilizando elementos da natureza.
	 No quinto dia foi trabalhado matemática, no quadro havia balões e dentro dos balões números cada balão com uma numeração sendo uma sequencia de 1 a 30.Cada criança teve sua vez de ir estourar o balão e escrever no quadro o número que tinha dentro. Após todos estourarem fizeram as anotações no caderno de atividades do que foi realizado no quadro.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO
	O estágio realizado foi de grande importância para a nossa aprendizagem e contribuição para a carreira profissional. Nas vivências do estágio pudemos compreender o processo educacional como acontece na prática o papel do professor no processo de educador e em especial no processo de inclusão em sala de aula. O quanto é importante trabalhar em equipe e parceria com a família para assim obter os resultados desejados no desenvolvimento da criança com ou sem necessidade especial.
 Pudemos perceber os desafios e dificuldades enfrentadas pelo professor através da falta de recursos oferecidos e até mesmo da estrutura da sala ,o professor exerce um papel importantíssimo e de grande responsabilidade ,planejamento ,qualidade do ensino .O professor em sua formação deve estar muito bem preparado em sua formação profissional para exercer essa função de grande importância na formação e educação de um ser .
 Concluímos que fazer o estágio de Educação Infantil é fundamental para exercer a profissão de pedagogo. Por fim podemos dizer que nos dias atuais é sim um desafio muito grande ser um educador escolar ,porém com muito amor, carinho dedicação ,muito estudo ,pesquisas e especialização consegue se enfrentar quaisquer dificuldades e dar um ensino de qualidade para nossos alunos.
REFERÊNCIAS
ALONSO,Daniela .Educação inclusiva: desafios da formação e da atuação em sala de aula,NovaEscola.Disponível em:https://novaescola.org.br/conteudo/588/educacao-inclusiva-desafios-da-formacao-e-da-atuacao-em-sala-de-aula,acesso 28/04/2019 ás 15:00 horas.
DESSEN, M. A. & Polonia, A. C. (2007). Família e Escola 
FERRAZ, C. R. A.; ARAÚJO, M. V. e CARREIRO L. R. R. (2010). Inclusão de crianças com Síndrome de Down e paralisia cerebral no ensino fundamental I: comparação dos relatos de mães e professores. Rev. bras. educ. espec., vol.16, n.3, p.397-414
GAZIM, E. et al. Tendências pedagógicas brasileiras: contribuições para o debate. Revista Chão da Escola. Curitiba, n. 4, p. 41-52, out. 2005.
MANTOAN, Eglér Teresa Maria. Inclusão escolar : o que é? por quê? comofazer?.SãoPaulo:Moderna,2003.
MINETTO, M. F. O currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio. 2ª ed. Curitiba: IBPEX, 2008.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Decreto-lei nº3/2008. (7 de Janeiro de 2008). Lisboa.
RODRIGUES,Leandro .O que é educação inclusiva?Um passo para a inclusãoescolar.Disponível: https://institutoitard.com.br/o-que-e-educacao-inclusiva-um-passo-a-passo-para-a-inclusao-escolar/, acesso 28/04/2019 ás 15:30 horas.
 
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