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MATEMÁTICA F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): Fabrício Maia assunto: Pontos notáveis no triângulo, Polígonos e ângulo na circunFerência frente: MateMática i 014.978 - 140323/19 AULAS 28 A 30 EAD – ITA/IME Resumo Teórico Pontos notáveis do triângulo Altura de um triângulo Segmento perpendicular que liga um vértice ao lado oposto ou ao seu prolongamento. Ortocentro (O) O O O acutângulo retângulo obtusângulo As retas suportes das alturas de um triângulo interceptam-se num ponto chamado ortocentro (indicado por O na figura anterior). O ortocentro de um triângulo é interno, vértice do ângulo reto ou externo ao triângulo, conforme este seja acutângulo, retângulo ou obtusângulo, respectivamente. Mediana de um triângulo Segmento que liga um vértice ao ponto médio do lado oposto. Baricentro (G) As três medianas de um triângulo concorrem no mesmo ponto, chamado baricentro (indicado por G na figura a seguir), do triângulo e situado a 2/3 de cada mediana, a partir do vértice. O baricentro de um triângulo é sempre um ponto interior. A G B C M3 M2 M1 Teorema: GA = (2/3)AM 1 ; GB = (2/3)BM 2 e GC = (2/3)CM 3 Bissetriz de um triângulo Uma bissetriz interna (ou externa) de um triângulo é um segmento com extremos num vértice e na reta suporte do lado oposto, contido na bissetriz interna (respectivamente externa) do ângulo do vértice. A A B BC CI J AI – Bissetriz interna AJ – Bissetriz externa αα α α Incentro (I) As bissetrizes internas de um triângulo interceptam-se num ponto chamado incentro (indicado por I, em geral), que é o centro da circunferência inscrita (circunferência tangente internamente aos lados de um triângulo). A CB I As bissetrizes externas interceptam-se, duas a duas, em três pontos denominados ex-incentros e estes são centros das circunferências que tangenciam as retas suportes dos lados do triângulo. Na figura seguinte, temos: AI 1 , AI 3 , BI 1 , Bl 2 , CI 2 , CI 3 que são as bissetrizes dos ângulos externos, I 1 , I 2 e I 3 são os ex-incentros e as circunferências são as ex-inscritas. A B C I1 I3 I2 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 014.978 - 140323/19 Mediatriz de um triângulo Uma mediatriz de um triângulo é uma reta perpendicular a um dos lados desse triângulo no seu ponto médio. Circuncentro (C) As mediatrizes de um triângulo se interceptam num ponto chamado circuncentro, que é o centro da circunferência circunscrita (circunferência que contém os vértices do triângulo). O circuncentro de um triângulo pode ser interior, ponto médio da hipotenusa ou exterior ao triângulo, conforme este seja acutângulo, retângulo ou obtusângulo, respectivamente. A Acutângulo Retângulo Obtusângulo CB o CB A o A B C o Importantíssimo: • Em um triângulo isósceles, coincidem a mediana, a altura, a bissetriz interna e a mediatriz relativas à base. • Em todo triângulo isósceles, os pontos notáveis (baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro) são alinhados. • Em todo triângulo equilátero, os pontos notáveis são coincidentes. Polígonos Consideremos, em um plano, n pontos (n ≥ 3), A 1 , A 2 , A 3 ,...,A n , ordenados de modo que três consecutivos não sejam colineares. Chama-se polígono A 1 A 2 A 3 ...A n a figura formada pela união dos n segmentos consecutivos não colineares. A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 • Vértices do polígono: A 1 , A 2 , A 3 ,...,A 8 . • Lados do polígono: A A A A A A1 2 2 3 7 8, ,..., . • Perímetro: (2p) é a soma dos comprimentos de todos os lados. • Gênero de um polígono é o número de lados. • Vértices adjacentes: dois vértices P e Q são adjacentes se, e somente se, PQ é lado. • Diagonal de um polígono: segmento de reta que une dois vértices não adjacentes. Classificação dos polígonos Quanto à região • Polígono convexo: uma reta qualquer só corta o polígono em dois pontos. • Polígono não convexo: uma reta qualquer pode cortar o polígono em mais de dois pontos. Quanto ao gênero De acordo com o gênero, os polígonos podem receber as denominações: Triângulo ......................................................................... 3 lados Quadrilátero ................................................................... 4 lados Pentágono ....................................................................... 5 lados Hexágono ....................................................................... 6 lados Heptágono ...................................................................... 7 lados Octógono ........................................................................ 8 lados Eneágono ........................................................................ 9 lados Decágono .......................................................................10 lados Undecágono ...................................................................11 lados Dodecágono ...................................................................12 lados Pentadecágono ...............................................................15 lados Icoságono ....................................................................... 20 lados Para os demais, dizemos polígonos de n lados. • Um polígono é equilátero quando seus lados forem congruentes. • Um polígono é equiângulo quando seus ângulos internos forem congruentes. • Um polígono é regular quando for equilátero e equiângulo. Soma dos ângulos internos de um polígono convexo Para encontrar a soma dos ângulos internos de um polígono convexo qualquer, basta fazer uma decomposição do polígono em triângulos a partir de um ponto interior. a b c d e f g Exemplo: heptágono convexo. Assim: S a b c d e f gi o= ⋅ − + + + + + +7 180 ( ) S i = 7 ⋅ 180º – 360º Generalizando: S i = n ⋅ 180º – 360º S i = (n – 2) ⋅ 180º Se o polígono for regular, teremos: a n n i o = − ⋅( )2 180 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 014.978 - 140323/19 Módulo de estudo Soma dos ângulos externos de um polígono convexo Sabemos que: Num polígono convexo qualquer, a soma do ângulo interno com o externo adjacente é sempre 180º. Então: i 1 + e 1 = 180º i 2 + e 2 = 180º i n + e n = 180º n igualdadesn igualdades e3 i3 e2 i2 e1 i1 Somando: S i + S e = n ⋅ 180º n ⋅ 180º – 360º + S e = n ⋅ 180º Logo: S e = 360º Se o polígono for regular, teremos: a n e o = 360 Número de diagonais de um polígono convexo V2 V3 V4 V5 V6 V7 V1 Exemplo: heptágono convexo. Perceba: 1. Diagonais que partem de um vértice: Dv = 7 – 3 2. Número total de diagonais: DT = ⋅ −7 7 3 2 ( ) Generalizando, para um polígono convexo de n lados, temos: • Número de diagonais que partem de um vértice é igual a n – 3. • Número de diagonais de um polígono convexo é igual a n n⋅ −( ) . 3 2 Polígono regular de gênero par Exemplo: Determinar o número de diagonais que não passam pelo centro do octógono regular. Perceba: De um vértice é possível traçar 8 – 4 diagonais que não passam pelo centro. Como são 8 vértices, então o total de diagonais que não passam pelo centro é igual a 8 8 4 2 ⋅ −( ) . Generalizando, para n par, encontramos: • Nº de diagonais de um vértice que não passam pelo centro: d v = n – 4. • Nº de diagonais que não passam pelo centro: d n n nc = ⋅ −( )4 2 • Nº de diagonais que passam pelo centro: d n c = 2 Ângulos na circunferência Considerando uma reta do plano de uma circunferência, sua posição em relação a essa circunferência pode ser: • externa: não intersecta a circunferência. • tangente: intersecta a circunferência em um único ponto. • secante: intersecta a circunferência em dois pontos distintos. Para a resolução com desenvoltura de situações-problema relativos a áreas e ângulos na circunferência é de fundamental importância o reconhecimento dos ângulos formados por retas secantes e/ou tangentes, bem como o conhecimento das relações existentes entre as medidas das áreas determinadasna circunferência por essas retas. Dependendo das retas que as formam e da posição do vértice no círculo, os ângulos recebem nomes espécies. Veja a seguir: Ângulo central O: centro α = ( )m AB a é chamado de central. A B O α 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 014.978 - 140323/19 Ângulo inscrito B A O αP O: centro Propriedade: β α = 2 b é chamado de inscrito. Arco capaz A B α α α P P´ P´´ α = ( )m AB 2 Observação: Todo triângulo inscrito num semicírculo é retângulo. B A O O: centro Ângulo de segmento ou semi-inscrito α = 2 m( ) ) AB A B α semirreta tangente α é chamado de ângulo de segmento. Ângulo excêntrico interior D C A B α α = 2 m( )) )AB ( )CD+m Observação: Também chamado de excêntrico interno. Ângulo excêntrico exterior A A C C B B PP D α a = ângulo excêntrico exterior. α = ( ) − ( )m AB m CD 2 A A C C B B PP D α q = ângulo excêntrico exterior. θ = ( ) − ( )m CB m AB 2 A P B N Mβ b = ângulo circunscrito. β = ( ) − ( )m AMB m ANB 2 Exercícios 01. O triângulo ABC é retângulo, A e D são um ponto do segmento BC, tal que a medida do ângulo ADC seja o dobro da medida do ângulo ACB . A D BC α 2α Se a medida de CD é 13 m, e a medida de BD é 3 m, então a medida de AD, em metros, é A) 6 B) 7 C) 8 D) 9 E) 10 5 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 014.978 - 140323/19 Módulo de estudo 02. Se I é o incentro do ∆ABC e IT = R (circunraio), determine a medida ABC . B A I C T 03. Seja n o número de lados de um polígono convexo. Se a soma de n – 1 ângulos internos do polígono é 2004º, determine o número n de lados do polígono. A) 8 B) 10 C) 12 D) 14 E) 20 04. No eneágono regular estrelado a seguir, identifique o ângulo que não pode ser medido entre seus lados ou seus prolongamentos. A) 20º B) 30º C) 40º D) 60º E) 80º 05. Demonstre que se em polígono convexo de n lados, 4 desses ângulos forem retos, então esse polígono é um retângulo. 06. Analise as afirmativas a seguir. I. Sejam a, b e c os lados de um triângulo, com c > b ≥ a. Pode- se afirmar que c2 = a2 + b2 se, e somente se, o triângulo for retângulo. II. Se um triângulo é retângulo, então as bissetrizes intermas dos ângulos agudos formam entre si um ângulo de 45° ou 135º. III. O centro de um círculo circunscrito a um triângulo retângulo está sobre um dos catetos. IV. O baricentro de um triângulo retângulo é equidistante dos lados do triângulo. Assinale a opção correta. A) Somente I e II são verdadeiras. B) Somente II e III são verdadeiras. C) Somente I e IV são verdadeiras. D) Somente I, III e IV são verdadeiras. E) As afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras. 07. Em um triângulo de vértices A, B e C, a altura, a bissetriz e a mediana, relativamente ao vértice C, dividem o ângulo BCA em quatro ângulos iguais. Se l é a medida do lado oposto ao vértice C, calcule: A) A medida da mediana em função de l. B) Os ângulos CÂB, ABC e BCA . 08. Gerard Stenley Hawkins, matemático e físico, nos anos 1980, envolveu-se com o estudo dos misteriosos círculos que apareceram em plantações na Inglaterra. Ele verificou que certos círculos seguiam o padrão indicado na figura a seguir, isto é, três círculos congruentes, com centros nos vértices de um triângulo equilátero, tinham uma reta tangente comum. Nestas condições, e considerando-se uma circunferência maior que passe pelos centros dos três círculos congruentes, calcule a razão entre o raio da circunferência maior e o raio dos círculos menores. 09. No triângulo ABC, são dados os vértices B e C e também medida do ângulo A, agudo. O lugar geométrico do vértice A é A) uma circunferência. B) um arco de circunferência. C) a união de dois arcos de circunferência. D) uma reta. E) a união de duas retas paralelas. 10. Na figura a seguir, os arcos QMP e MTQ medem, respectivamente, 170º e 130º. Então, o arco MSN mede: S M N Q T P A) 60º B) 70º C) 80º D) 100º E) 110º 6F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo 014.978 - 140323/19 11. No triângulo ABC (figura seguinte), os lados AB, AC e BC medem, respectivamente, 5 cm, 7 cm e 9 cm. Se P é o ponto de encontro das bissetrizes dos ângulos B e C e PQ//MB, PR//NC e MN//BC, a razão entre os perímetros dos triângulos AMN e PQR é: A PM B Q R C N A) 10 9 B) 9 8 C) 7 6 D) 4 3 E) 7 5 12. Na figura a seguir, o triângulo ∆ABC é equilátero com lados de comprimento 2 cm. Os três círculos C 1 , C 2 e C 3 têm raios de mesmo comprimento igual a 1 cm e seus centros são so vértices do triângulo ∆ABC. Seja r > 0 o raio do círculo C 4 interior ao triângulo ∆ABC e simultaneamente tangente aos círculos C 1 , C 2 e C 3 . Calcule 9(1 + r)2. AC1 C4 C2 C3CB 13. Prolongando-se os lados de um octógono convexo ABCDEFGH, obtém-se um polígono estrelado, conforme a figura. A soma a 1 + ... + a 8 vale α5 E F D C B AH G α4 α6 α7 α8 α1 α3 α2 A) 180º. B) 360º. C) 540º. D) 720º. E) 900º. 14. A figura a seguir mostra duas circunferências tangentes em A. Uma reta corta a circunferência maior em B e C e é tangente à circunferência menor em T. A reta TA encontra novamente a circunferência maior em D. B A D C T No sentido anti-horário, sobre a circunferência maior, o arco BD mede 150º, e o arco DA mede 110º. Então, o arco AC mede: A) 20º B) 30º C) 40º D) 50º E) 60º 15. Considere as afirmações sobre polígonos convexos: I. Existe apenas um polígono cujo número de diagonais coincide com o número de lados. II. Não existe polígono cujo número de diagonais seja o quádruplo do número de lados. III. Se a razão entre o número de diagonais e o de lados de um polígono é um número natural, então o número de lados do polígono é impar. A) Todas as afirmações são verdadeiras. B) Apenas I e III são verdadeiras. C) Apenas I é verdadeira. D) Apenas III é verdadeira. E) Apenas II e III são verdadeiras. Gabarito 01 02 03 04 05 C * D B – 06 07 08 09 10 A * * C A 11 12 13 14 15 D 12 B C B 02: 60º – Demonstração 07: A) l 2 B) A B = = =67 30 22 30 90º ’; º ‘; C º 08: 4 3 SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: FABRÍCIO MAIA ANDRÉ – REV.: CAMILLA
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