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MATEMÁTICA F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// PROFESSOR(A): FABRÍCIO MAIA ASSUNTO: ROTAÇÃO DE SISTEMAS, HIPÉRBOLE. ELIPSE E PARÁBOLA FRENTE: MATEMÁTICA I 018.273 – 143539/19 AULAS 77 A 80 EAD – ITA/IME Resumo Teórico Rotação de Sistemas Seja xOy um sistema de eixos ortogonais. Aplicando uma rotação α ∈[0,2π) no sentido positivo em torno da origem O, obtemos: y Pb b’ y’ x’ a’ a α O x Relações de mudanças de coordenadas a a b sen b a b a sen= ⋅ − ⋅ = ⋅ + ⋅ ⇒ = −‘ cos ‘ ‘ sen ‘ cos b cosα α α α α αα α αsen a bcos ‘ ‘ ⋅ Defi nição de elipse É o conjunto dos pontos P de um plano, tais que d d aPF PF1 2 2+ = é constante e maior que d cFF1 2 2= (F1 e F2 são pontos fi xos do mesmo plano). B 2 B 1 A 2 A 1 F 1 F 2 2a 2b a ab a R Q O PT c c Na fi gura anterior, A 1 , T, B 2 , P, A 2 , Q, B 1 e R pertencem à elipse, isto é: d d d d d d aA F A F TF TF PF PF11 1 2 1 2 1 2 2+ = + = + =� Elementos principais da elipse F 1 e F 2 → focos O → centro A 1 A 2 = 2a → eixo maior (a é o semi-eixo maior) B 1 B 2 = 2a → eixo menor (b é o semi-eixo menor) F 1 F 2 = 2c → distância focal c a → excentricidade (grau de arrendondamento da elipse)� � � � � Observação: • 0 1< <c a • Se c a = 0 ⇒ elipse = circunferência • Se c a = 1 ⇒ elipse = segmento de reta Relação notável da elipse F 1 F 2 a aa a2 = b2 + c2 b b cO (Teorema de Pitágoras) 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// MÓDULO DE ESTUDO 018.273 – 143539/19 Equação reduzida de uma elipse Tomemos um sistema cartesiano ortogonal tal que as coordenadas dos focos sejam F 1 (–c, O) e F 2 (c, O), isto é, o centro da elipse se encontra sobre a origem do sistema cartesiano. P x a b y c O 2a F 1 F 2 a2 = b2 + c2 ou a2 – c2 = b2 Então, sendo P(x, y) um ponto qualquer da elipse, temos: PF PF a x c y x c y a x c y a a 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 + = ⇔ +( ) + + − + = ⇒ ⇒ + + = = ( ) ( ) � ��� ��� (( ) ( ) ( ) ( ) ( x c y x c y a x c y a cx a x c y a − + + − + ⇒ ⇒ − + = = ⇒ − +[ ] = 2 2 2 2 2 2 2 2 2 24 4 4 22 2 2 2 2 2 4 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 2 2 = ⇒ ⇒ − + +[ ] = − + ⇒ ⇒ − + = cx a x cx c y a a cx c x a x c x a y a ) −− ⇒ −( ) + = −( ) ⇒ + = a c x a c a y a a c b x x y a b b 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 ��� �� ��� �� bb2 Então, como ab ≠ 0: b x a b a y a b a b a b x a y b 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1+ = ⇒ + = De modo geral, para a elipse centrada no ponto O’(x 0 , y 0 ), com eixo maior paralelo ao eixo dos x, temos a seguinte equação da elipse: x x a y y b −( ) + −( ) =0 2 2 0 2 2 1 Área da elipse Dada a elipse de eixo maior igual a 2a e eixo menor igual a 2b, sua área é igual a S elipse = πab. 2b b 2a a S elipse = πab Em outras palavras, a área da elipse equivale à área de um círculo onde o raio r é a média geométrica entre o semi-eixo maior (a) e o semi-eixo menor (b), isto é: • r ab= • S elipse = πr2 ⇒ S elipse = πab Veja para você não esquecer: 2a 2a b b • raio do círculo maior = a. • raio do círculo menor = b. • raio médio = ab (média geométrica) Daí: b ab a b ab rea da elipse 2 2 2 2 2< ( ) < ⇒ < ( )π π área do círculo menor á � ��� �� << πa rea do c rculo maior 2 á í � Defi nição de hipérbole É o conjunto dos pontos P do plano, tais que d dPF PF1 2− = 2a é constante e menor que dFF1 2 = 2c (F1 e F2 são pontos fi xos do mesmo plano). y a0 c c b 2a F 2 F 1 B 2 B 1 A 1 A 2 P x d dPF PF1 2− = 2, com 2a < 2c 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 018.273 – 143539/19 MÓDULO DE ESTUDO Elementos principais da hipérbole F 1 e F 2 → focos O → centro A 1 A 2 = 2a → eixo real ou transverso B 1 B 2 = 2b → eixo imaginário F 1 F 2 = 2c → distância focal c a → excentricidade� � � � � Relação notável da hipérbole B 1 c c b c a aa F 2 F 1 A2A1 B 2 c2 = a2 + b2 Equação reduzida de uma hipérbole Tomemos um sistema cartesiano ortogonal, tal que as coordenadas dos focos sejam F 1 (–c, 0) e F 2 (c, 0), isto é, o centro da hipérbole se encontra sobre a origem do sistema cartesiano: y x a a a c b 0 B 1 A 1 A 2 B 2 F 2 F 1 2c P(x, y) Então, sendo P(x, y) um ponto qualquer da hipérbole, temos: PF PF a x c y x c y a2 1 2 2 2 22 0 0 2− = ⇒ +( ) + −( ) − −( ) + −( ) = ± ⇒� ���� ���� ⇒ ... (c2 – a2) x2 – a2y2 = a2(c2 – a2) Como c2 = a2 + b2, isto é, c2 – a2 = b2, obtemos: b x a y a b b x a b a y a b a b a b x a y b 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 − = ⇒ − = ∴ − = De modo geral, para a hipérbole centrada no ponto O’ (x o , y o ), com eixo real paralelo ao eixo dos x, temos a seguir equação. x x a y y b o o−( ) − −( ) = 2 2 2 2 1 Nota: Essa equação foi obtida de modo análogo à equação da elipse, através de uma translação de sistema (veja elipse). Para a hipérbole com eixo real paralelo ao eixo dos y, a equação é: y y a x x b o o−( ) − −( ) = 2 2 2 2 1 Equações das assíntotas de uma hipérbole As retas r 1 e r 2 da fi gura a seguir são chamadas de assíntotas da hipérbole: Centro: O(x 0 , y 0 ) y x A D –b –a a b B C r 2r1 F 1 F 2 • As equações das assíntotas são: ( ) ( ) r y y b a x x r y y b a x x 2 0 0 1 0 0 − = −( ) − = − −( ) 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// MÓDULO DE ESTUDO 018.273 – 143539/19 Veja: ����� P(x, y) a b θ O(x 0 , y 0 ) r 2 P(x, y) 180º – θ θ O(x 0 , y 0 ) r 1 Coef. angular = tgθ = b a Coef. angular = tg(180º – θ) = – b a Daí Coef. angular = ± = − − b a y y x x 0 0 y y b a x x− = ± −( )0 0 Observação: Caso o eixo real esteja na vertical, os coefi cientes angulares das assíntotas serão ± a b , e suas equações passam a ser: y y a b x x− = ± −( )0 0 Defi nição de parábola como lugar geométrico Parábola é o lugar geométrico representado pela curva plana, cujos pontos são equidistantes de um ponto fi xo (foco) e de uma reta fi xa (diretriz) ou curva resultante de uma secção feita em um cone por um plano paralelo à geratriz. p FV D y d Observe a parábola representada acima. Nela, temos os seguintes elementos: • foco: o ponto F; • diretriz: a reta d; • vértice: o ponto V; • parâmetro: p. Então, temos que: • o vértice V e o foco F fi cam em uma mesma reta, o eixo de simetria e. Assim, sempre temos e d; • DF = p; • V é o ponto médio de DF DV VF p= = 2 . Equações Vamos considerar os seguintes casos: a) Parábola com vértice na origem, concavidade para a direita e eixo de simetria horizontal. D p− 2 0, F p 2 0, M (x, y) P (x, y) V x yd Como a reta d tem equação x = − p 2 e na parábola temos: • F p 2 0, ; • P(x, y); • d PF = d Pd (defi nição); obtemos, então, a equação da parábola: y px2 2= b) Parábola com vértice na origem, concavidade para a esquerda e eixo de simetria horizontal. Nessas condições, a equação da parábola é: − p 2 − p 2 ��� F y d v y2 = –2px 5 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 018.273 – 143539/19 MÓDULO DE ESTUDO c) Parábola com vértice na origem, concavidade para cima e eixo de simetria vertical. � � � p 2 V F x y d x2 = 2py d) Parábola com vértice na origem, concavidade para baixo e eixo de simetria vertical: � � � p 2 V F x y d x2 = –2py Exercícios 01. Assinale a opção que identifi ca o lugar geométrico de todos os pares ordenados (a, b) ∈R2 que tornam impossível o sistema linear S x y a b x aby : − + = + + = 5 10 5 5 10 1 2 2 A) Uma elipse B) Uma reta C) Uma parábola D) Uma hipérbole E) Um único ponto 02. O lugar geométrico dos pontos (a, b) ∈R2 tais que a equação, em z ∈C, z2 + z + 2 – (a + ib) = 0 possua uma raiz puramente imaginária é A) uma circunferência. B) uma parábola.C) uma hipérbole. D) uma reta. E) duas retas paralelas. 03. Determine o valor da excentricidade da cônica dada pela equação x xy y2 210 3 11 16 0− + + = . 04. Em cada um dos casos, a seguir, identifi que a curva analisando os coefi cientes: A) 5x2 + 4xy + 8y2 + 8x + 14y + 5 = 0 B) 9x2 + 24xy + 16y2 – 20x + 110y – 50 = 0 C) 3x2 – 10xy + 3y2 – 12x + 20y + 16 = 0 05. A equação da reta tangente à curva de equação x2 + 4y2 – 100 = 0 no ponto P(8, 3) é: A) 2x + 3y – 25 = 0 B) x + y – 11 = 0 C) 3x – 2y – 18 = 0 D) x + 2y – 14 = 0 E) 3x + 2y – 30 = 0 06. Considere o subconjunto P, do conjunto dos números complexos C, dado por: {z ∈ C z = x + iy, com y2 = x + 4}. Se exatamente três raízes da equação x5 – 7x3 + 20x2 – 44x + 80 = 0 estão em P, duas das quais são números imaginários puros (parte real nula), o produto das raízes desta equação que não pertence a P é: A) –1 B) 3 C) 3i D) 5 E) 4 – i 07. Sejam x 1 , x 2 , x 3 e x 4 números complexos que estão sobre a elipse x y2 2 25 9 1+ = e possuem os mesmos argumentos das raízes x4 = 1. Determine S, onde: S x x x x = + + +( )1 2 2 2 3 2 4 2 4 08. Uma elipse cujo centro encontra-se na origem e cujos eixos são paralelos ao sistema de eixos cartesianos possui comprimento de semi-distância focal igual a 3 e excentricidade igual a 3 2 . Considere que os pontos A, B, C e D representam as interseções da elipse com as retas de equações y = x e y = –x. A área do quadrilátero ABCD é A) 8 B) 16 C) 16 3 D) 16 5 E) 16 7 09. Dada a cônica λ: x2 – y2 –1, qual das retas abaixo é perpendicular à λ no ponto P = 2 3, ?( ) A) y x= −3 1 B) y x= 3 2 C) y x= + 3 3 1 D) y x= − − 3 5 7 E) y x= − − 3 2 4 6F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// MÓDULO DE ESTUDO 018.273 – 143539/19 10. Sabendo que 9y2 – 16x2 – 144y + 224x – 352 = 0 é a equação de uma hipérbole, calcule sua distância focal. 11. Considere a hipérbole de equação y x = 1 mostrada na fi gura a seguir: (–2, 2) y x Para quais valores não nulos do parâmetro real m, a reta de equação y – 2 = m(x + 2), intersecta a hipérbole em exatamente um ponto? A) − ±1 5 2 B) − ±2 5 3 C) − ±5 2 3 D) − ±3 5 2 E) − ±1 3 2 12. A galeria de sussurros é uma câmara na forma elipsoide (uma superfície de seções transversais elípticas) em que um sussurro emitido a partir de um dos focos pode claramente ser ouvido a uma distância considerável, no outro foco, mesmo sendo inaudível em pontos intermediários. O domo da Catedral de Saint Paul, em Londres, foi construído utilizando essa propriedade. Supondo que a equação de uma seção transversal da Catedral seja dada pela equação: 4x2 + 25y2 – 16x + 200y + 316 = 0 em que x e y são medidos em metros, a distância focal, em metros, deverá ser de aproximadamente: A) 8 B) 9 C) 10 D) 11 E) 12 13. A solução gráfi ca do sistema de inequações 3 2 1 2 2 2 2 x y x y + ≤ + ≤ é a região sombreada em A) y x y x y x y x0 0 00 y x0 B) y x y x y x y x0 0 00 y x0 C) y x y x y x y x0 0 00 y x0 D) y x y x y x y x0 0 00 y x0 E) y x y x y x y x0 0 00 y x0 14. Um holofote situado na posição (–5, 0) ilumina uma região elíptica de contorno x2 + 4y2 = 5, projetando sua sombra numa parede representada pela reta x = 3, conforme ilustra a fi gura. Considerando o metro a unidade dos eixos, o comprimento da sombra projetada é de: x2 + 4y2 = 5 (3, y’) (3, –y’) –5 3 x y 0 T d A) 2 B) 3 C) 4 D) 5 E) 6 15. A expressão 4e2x + 9e2y – 16ex – 54ey + 61 = 0, com x e y reais, representa A) o conjunto vazio. B) um conjunto unitário. C) um conjunto não unitário com um número fi nito de pontos. D) um conjunto com um número infi nito de pontos. E) o conjunto {(x, y) ∈ R2 2(ex – 2)2 3 + (ey – 3)2 = 1}. 7 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// 018.273 – 143539/19 MÓDULO DE ESTUDO Gabarito 01 02 03 04 05 B B * * A 06 07 08 09 10 D 17 D E 10 11 12 13 14 15 D B C D D *03: 5 2 04: A) Elipse B) Parábola C) Hipérbole Anotações SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: FABRÍCIO MAIA DIG.: ESTEFANIA – 09/10/19 – REV.: ??
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