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Caso 1 a) Peter Parker pode cobrar os valores referente ao IPTU de Wade Wilson, vez que este era responsável pelo imóvel durante o período? Explique. Não, o IPTU trata-se de obrigação propter rem, assim o titular do dever de pagamento desta parcela é o proprietário do bem. Apenas poderia ser cobrado de Wade Wilson se houvesse cláusula no contrato de locação dispondo neste sentido. b) Vencido o prazo de 3 anos do contrato, caso Wade Wilson recuse-se a devolver o apartamento, quais características do Direito das Coisas Peter Parker pode dispor para impor seu direito de propriedade sobre o bem? Explique. O apartamento é de Peter, seu direito é oponível erga omnes, inclusive contra Wade; Caso Wade não entregue, Peter poderá impor seu direito de sequela e buscar o bem, tomando-o de Wade; A propriedade é exclusiva de Peter, Wade apenas exerceu, temporariamente, posse e, por fim, os direitos de Peter são taxativos, vez que dispostos no Código Civil. CASO 2 a) Pocahontas tornou-se possuidora do imóvel? Qual das teorias sobre a posse abraça esta situação? Expliqu a) Sim, conforme a teoria objetiva (Ihering). Pocahontas realizou o contrato apenas com a intenção passar uma curta temporada, assim não há intenção de dispor do bem co mo seu. Nesta teoria dispõe-se apenas do corpus, s em necessidade de an imus. b) Classifique a posse apresentada. Derivada, direta, justa e de boa-fé. c) Quando Pocahontas chegou à casa conheceu o Sr. Aladdin, caseiro contratado por Mogli para cuidar da casa de praia. Pode-se afirmar que Aladdin é possuidor da casa? Explique. Não, Aladdin é mero detentor de posse, pois ele conserva a posse em nome e em cumprimento de ordens de Mogli (art. 1.198, CC) Caso 3 a) Qual foi a espécie de ataque a posse? Q ual o remédio cabível para defendê -la? Explique Neste caso aconteceu ESBULHO, vez que o invasor retira a posse direta do proprietário. A forma de defesa será uma ação de reintegração de posse do tipo força nova, em razão da proteção ser feita antes de ano e dia da perda da posse b) Em razão da ação judicial Sheldon deverá devolve r o imóvel, quanto à banheira instalada no apartamento, ele terá direito de ser indenizado? Não, pois o possuidor de má-fé somente é indenizad o das benfeitorias necessárias, não havendo direito quanto às benfeitorias voluptuárias, conforme: Art 1220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias. c) Caso, durante o período que ocupou indevidamente o imóvel, S heldon tenha alugado dois quartos do apartamento para turistas em veraneio na cidade do Rio de Janeiro, pelo valor de R$ 10.000,00. Ele poderá fic ar com este valor? Não, pois ele alugou bem que não era seu enquanto es tava na posse de má -fé, assim o Sr. Holwitz terá direito de ser indenizado por estes valores, conforme: ?Art. 1216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-f é; tem direito às despesas da produção e custeio. CASO 4 Não, o direito de propriedade deve respeitar a função social da propriedade e as disposições de lei sobre os limites do exercício da propriedade. E no caso disposto Verônica está resrespeitando ambos, uma vez que a área não pode ser usada para atividade perigosa. CASO 5 Escobar está errado, aconteceu acessão artificial. Para solucionar a questão, é preciso verificar se houve boa-fé ou má-fé, nesta caso claramente observamos a boa fé por parte de Bentinho e seus empregados assim deve ser adotada a saída do artigo 1.255 CC. Bentinho tem direito de ser indenizado art. 1255 CC. CASO 6 Sim. Ele pode adquirir a integralidade da casa por meio de usucapião familiar ou urbano matrimonial. Para tanto Ruppert, deve comprovar posse de dois anos sem oposição do imóvel que dividia propriedade com ex-cônjuge (companheiro) que utilizava para moradia. CASO 7 Brás Cubas não tem razão. Aconteceu uma especificação conforme o art. 1.269 CC. É o tipo de aquisição de propriedade em que uma pessoa ( especificador) transforma matéria prima alheia, sendo que o produto não pode voltar ao estado original. Na presente situação Iracema estava de boa-fé, assim o produto final será de sua propriedade. Restando á Brás Cubas ser indenizado pelo valor da matéria prima perdida. CASO 8 Não. Pois não pode abrir janela a menos de metro e meio do terreno do vizinho conforme art. 1.300 a 1.301 CC. CASO 9 Homer está errado, as regras deste tipo de condomínio são que cada proprietário de uma porção individual do mesmo é responsável pelo pagamento de uma parte das despesas comuns. O código civil no art 1.336. I afirma serem deveres do condomínio, entre outros, o de contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais salvo disposição em contrário da convenção. Como a questão não apresentou clausula no regimento informado a possibilidade de desconto, os gastos com play ground, academia e piscina fazem parte das despesas do condomínio e Homer é obrigado a pagá-las. CASO 10 Eis que surge em nosso Direito, entre o condomínio e o loteamento, o condomínio de lotes. Como o nome indica, trata-se de condomínio edilício, mas, diferentemente do condomínio de casas, tem como unidades autônomas apenas lotes: portanto, é um condomínio edilício sem construção, como advogava Gilberto Valente da Silva, em artigo de 1995.[13] A discussão sobre a possibilidade ou não de um condomínio sem construção, antes da Lei 13.465/17, será analisada na segunda parte deste artigo: entender a discussão que existia é fundamental para uma compreensão mais profunda do condomínio de lotes.
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