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HPV NA INFÂNCIA
MANAUS
2020
Aluna: Raylane Rodrigues Costa
Módulo: Assistência de Enfermagem a Criança e ao Adolescente
Turma: 06/19M
HPV NA INFÂNCIATrabalho solicitado pela Professora Jessica Carvalho, para obtenção de nota parcial no módulo atual.
HPV NA INFÂNCIA
	O Vírus do Papiloma Humano (HPV) caracteriza-se por ser uma infecção sexualmente transmissível muito comum e é descrito como tendo mais de 100 subtipos geneticamente diferentes. Seus subtipos virais são classificados em dois grupos de acordo com seu potencial de transformação celular: baixo risco carcinogênico e alto risco carcinogênico. 
	Apesar da infecção ser considerada uma infecção sexualmente transmissível, ela também pode ser transmitida por formas não sexuais, incluindo contato físico casual e transmissão vertical perinatal. Na maioria dos indivíduos, a infecção permanece latente e assintomática, e, na maioria dos casos, se resolve espontaneamente em até dois anos. Existem vários fatores que interferem na progressão da infecção pelo vírus, como imunidade, susceptibilidade, estado nutricional, hormônios, tabagismo, co-infecções com outras DST´s, entre outros. O período de incubação varia de duas semanas a oito meses em adolescentes e adultos e está relacionado com a competência imunológica individual, nas crianças esse período não está bem estabelecido.
	As principais formas de transmissão do HPV nas crianças são a transmissão direta (de uma pessoa para outra ou por auto-inoculação) e a indireta (via objetos e superfícies contaminadas), além da transmissão materna durante o parto.
A transmissão vertical- HPV da mãe- bebê: 
Os estudos evidenciam que antes do parto a criança já pode ser contaminada pois o HPV pode estar no líquido amniótico (o líquido que envolve o bebê durante a gravidez)
• RN pode ter infectado-HPV mesmo antes do nascimento.
• O tipo de parto, normal ou cesárea não interfere na contaminação.
• Pesquisas do HPV na cavidade oral-RN-mães com HPV genital constatam a
presença do DNA do HPV já no primeiro dia de vida.
• A maioria crianças eliminam o HPV espontaneamente já no 1º mês, mas depende da imunidade de cada indivíduo.
• Se HPV-cavidade oral aos 4 anos de idade pode desenvolver a infecção
pelo HPV-orofaringe e laringe (quadro de laringite recorrente) o tipo de HPV
é o menos grave/ HPV não oncogênicos, ou seja, o tipo 6 e 11.
• Verrugas ou condilomas anogenitais em crianças podem se associar tanto aos HPV 6 e 11 como aos HPV cutâneos 1,2 e 3, indicando probabilidade de transmissão diferente da sexual e vertical e os transmissão cutânea indicando possibilidade de auto inoculação, ou hetero inoculação praticada sem intencionalidade por pais e/ou outros cuidadores.
• Se HPV-cavidade oral aos 4 anos de idade pode desenvolver a infecção pelo HPV-orofaringe e laringe (quadro de laringite recorrente) o tipo de HPV é o menos grave/ HPV não oncogênicos, ou seja, o tipo 6 e 11.
• A maior parte dos crimes sexuais contra crianças, entretanto, não envolve atos de penetração vaginal ou anal, o que torna as evidências materiais probatórias pouco frequentes.
	O vírus pode induzir a formação de lesões benignas apenas, associadas com os tipos de baixo potencial carcinogênico e não associadas com mortalidade. No entanto, mesmo que benignas, essas lesões podem causar stress psicossocial que deve ser tratado com a mesma importância uma vez que marginaliza quem as desenvolve.
	Lesões decorrentes da infecção pelo papilomavírus humano (HPV) na infância, em especial as verrugas genitais, são um importante problema epidemiológico e terapêutico. Os principais locais acometidos pelo HPV em crianças são as extremidades e a face. As verrugas anogenitais na infância são menos comuns. O modo de transmissão do HPV permanece controverso, incluindo transmissão perinatal, auto- e heteroinoculação, abuso sexual e possivelmente transmissão indireta via fômites. Lesões anogenitais que são reconhecidas no primeiro ano de vida geralmente são adquiridas no período perinatal. Entretanto existem incertezas sobre a origem de novas lesões entre o primeiro e o terceiro anos de vida.
Verrugas
 Etiopatogenia: 
Causado pelo Papilomavírus Humano (HPV) 
Incubação – 1 a 6 meses 
Duração das lesões – 6 meses a 5 anos 
 Epidemiologia:
 Mais frequente em crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos
Verruga Vulgar
Forma clínica mais comum. Caracteriza -se pela presença de pápulas ceratósicas únicas ou múltiplas, da cor da pele ou amareladas, freqüentes no dorso das mãos, nos dedos e nos joelhos.
Verruga Plantar
 Ocorre na região plantar e é pouco saliente, em decorrência da pressão exercida sobre a lesão.
Verruga Plana
 Pápulas achatadas de superfície lisa, da cor da pele ou acastanhadas, freqüentes no dorso das mãos e na face. 
Verruga Filiforme
 Lesões ceratósicas, filiformes, geralmente pouco numerosas, localizadas na face de adolescentes e adultos.
Condiloma acuminado 
Caracteriza - se por lesões vegetantes, de superfície irregular, coloração rósea, com forma, tamanho e número variados. 
	O surgimento de verrugas anogenitais nos primeiros anos após o nascimento pode ser justificado pelo prolongado período de latência do HPV nos casos de transmissão vertical. Condição semelhante pode ser observada para a infecção perinatal pela Chlamydia trachomatis, que pode persistir dois a três anos após o nascimento.
Diagnóstico 
	Aspecto clínico é bastante característico. Quando necessário, o exame histopatológico permite a confirmação do diagnóstico. A confirmação histológica pode ser necessária perante dúvidas de diagnóstico ou suspeitas de malignidade: lesões atípicas, ulceradas, pigmentadas, fixas ou resistentes à terapêutica. 
Tratamento
O tratamento das verrugas anogenitais (região genital e no ânus) consiste na destruição das lesões. Independente de realizar o tratamento, as lesões podem desaparecer, permanecer inalteradas ou aumentar em número e/ou volume. Sobre o tratamento:
1. Deve ser individualizado, considerando características (extensão, quantidade e localização) das lesões, disponibilidade de recursos e efeitos adversos.
2. São químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade.
3. Podem ser domiciliares (auto aplicados: imiquimode, podofilotoxina) ou ambulatoriais (aplicado no serviço de saúde: ácido tricloroacético - ATA, Podofilina, eletro cauterização, exérese cirúrgica e crioterapia), conforme indicação profissional para cada caso.
4. Podofilina e imiquimode não deve ser usada na gestação.
Vacinação
	A vacinação contra o HPV é a forma mais eficiente de se proteger contra o câncer do colo de útero. Para prevenir, é preciso vacinar as adolescentes de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, pois nessa idade há maior produção de anticorpos contra o HPV que estão incluídos na vacina. É importante seguir fazendo o exame preventivo (Papanicolau) após iniciar a atividade sexual e durante toda a vida adulta.  A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS.
Bibliografia
Cavalcanti ÉFF, Silva CR, Vasconcellos MM, Silva MGG, Torres MCMB, Torres SR. Contribuiçao ao estudo da infecçao pelo HPV em adolescentes: estratégias e desafios na abordagem desse grupo. Adolesc Saude. 2016;13(Supl. 2):150-157
https://www.researchgate.net/publication/23563952_Human_papilloma_virus_HPV_infection_in_children_and_adolescents
https://pedipedia.org/artigo-profissional/hpv-papiloma-virus-humano
doenasdermatolgicasdainfncialapecpptx-160902212443.pdf
http://www.unimed.coop.br/portal/conteudo/materias/1485449985698CAMPO_MOURAO_manual_vacinacao_na_infancia.pdf
https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/vacinahpv/

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