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Enfermagem e Humanização no Parto Normal

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Discentes: Rayna, Laís, Lorena 
TEMA
	 Saúde da Mulher
TÍTULO 
	A humanização e assistência da enfermagem ao parto normal 
 OBJETIVO GERAL 
	 Discutir a importância do enfermeiro no parto humanizado
OBJETIVO ESPECIFÍCO 
	 Avaliar sobre a humanização do enfermeiro frente ao parto normal 
	Observar se os profissionais foram treinados para trabalhar o parto humanizado.
	Realizar uma revisão bibliográfica sobre o parto humanizado e as condutas do enfermeiro.
PROBLEMÁTICA 
O uso de intervenções pelo enfermeiro se enquadram na importância do seu papel na humanização frente ao parto normal?
JUSTIFICATIVA
	 Refletir sobre o conceito da humanização no parto normal, visando a falta de informação sobre os benefícios do parto humanizado, resgatando a humanização da assistência as gestantes.
 INTRODUÇÃO
A assistência ao parto normal há décadas atrás era considerada uma prática somente feminina, pelo fato das mulheres serem vistas como conhecedoras experientes diante da sociedade, mesmo não tendo o devido conhecimento científico na área. Entretanto todos esses fatos quando ocorridos, a maioria deles ou todos de fato ocorriam nas residências das necessitadas, restrita somente para mulheres onde as mesmas poderiam trocar experiências e conhecimentos de fatos já ocorridos.
Historicamente a partir do século XX, em meados da década de 40, intensificou-se a hospitalização de todas as parturientes, permitindo o uso de medicações para o controle do período gravídico puerperal, passando o mesmo a ser vivenciado na área pública, em órgãos públicos de saúde sendo presenciados por pessoas de conhecimento científicos e qualificados na área. Diante de todo esse fato, ocorreu-se que a mulher deixou de ter sua integridade e autonomia, ação essa que lhe era somente ocorrida entre pessoas de sua confiança e de toda sua família, passou-se a ser exercida por pessoas que não lhe tinha afinidade mais que lhe cabiam conhecimento e práticas intervencionistas para garantir a mulher e seu bebê uma assistência com aparente segurança.
Durante todo esse processo, a prática do parto passou-se a ser vista como um momento de muito sofrimento físico e emocional para a mulher. Junto com toda essa dor e pressão posta nas parturientes, o modelo de assistência prestada interfere no processo natural do parto fisiológico, culminando em práticas de intervenção que por sua vez poderiam ser evitadas nesse momento tão culminante para toda mulher. 
Para o bom desenvolvimento do trabalho de parto, é essencial um bem estar físico e mental para que não haja riscos e complicações durante o procedimento. De fato, é essencial que haja respeito ao direito que cabe a mulher sua privacidade, segurança, conforto, prestando-lhe uma assistência humanizada e de qualidade, juntamente com o apoio familiar durante o processo do parto, transformando todo esse momento único e inesquecível para toda mulher.
Humanizar esse momento tão esperado para a parturiente é essencial pois a presença de um acompanhante pode tornar ainda mais suportável a tensão e dor vivenciada pela mesma. Sendo indispensável que toda a equipe multiprofissional receba esse acompanhante da melhor maneira possível conduzindo adequadamente toda a assistência prestada a essa mulher, precisando os mesmos estarem preparados para exercerem seu papel junto ao acompanhante e parturiente informando-os sobre toda evolução e condutas a serem realizadas durante o processo de parto e nascimento, privilegiando o período gravídico puerperal, entendo que essas medidas e condutas são essenciais e de extrema importância para a diminuição de intervenções e riscos em unidades de saúde e em casas de parto.
Rev Bras Enferm, Brasília 2007 jul-ago; 60(4):452-5
Segundo o Ministério da Saúde, há um uso abusivo do parto cesáreo nas últimas três décadas, e isso ocorre na atualidade pela economia de tempo em comparação ao parto vaginal, pela desmotivação e falta de capacitação dos profissionais para acompanhamento do parto normal, que embora seja um processo fisiológico, exigirá mais tempo de acompanhamento por acontecer em um período mais prolongado e passar por mais etapas que o parto cesáreo. Porém, o parto normal, por ser um processo natural, tem varias vantagens em relação ao parto cesáreo (BRASIL, 2001). O profissional enfermeiro é quem está a maior parte do tempo em contato com a gestante nas diversas fases, que incluem a fase do preparo para o momento do parto, o parto propriamente dito e o puerpério. A equipe de enfermagem deve ser compreensiva, proporcionando ambiente confortável e de bem estar, visando diminuir a ansiedade da gestante para que possa obter sua colaboração. (GONZÁLES, 2008.) Neste sentido, Moura et al. (2007) afirmam que o enfermeiro é considerado pelo Ministério da Saúde como o profissional que possui formação holística, além de prestar assistência de forma humanizada durante o trabalho de parto, que é essencial por se tratar de um período em que a mulher se encontra mais vulnerável e fragilizada com relação ao apoio emocional.

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