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ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL NAS PATOLOGIAS DO SISTEMA DIGESTIVO FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DAS PATOLOGIAS DO ESÔFAGO DOCENTE: MA. ISABELA PRADO ESÔFAGO Tubo de 25 cm de comprimento; Localização a partir da arcada dentária superior; Divisão: Torácico; Cervical; Abdominal. Função: Transporte. ESÔFAGO Tubo condutor do alimento; Conforme o bolo alimentar é movido voluntariamente da boca para a faringe, o esfíncter superior relaxa, o alimento se move dentro do esôfago e o esfíncter inferior relaxa para receber o bolo alimentar; As ondas peristálticas movem o bolo alimentar para o esôfago e para dentro do estômago; ESÔFAGO: CONCEITOS INICIAIS Os distúrbios do esôfago são causados pela obstrução, inflamação ou distúrbios do mecanismo de deglutição. PATOLOGIAS DO ESÔFAGO ACALASIA E MEGAESÔFAGO ESOFAGITES DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO HERNIA DE HIATO DISFAGIAS ESOFÂGO DE BARRET CÂNCER DE ESÔFAGO ACALASIA Alteração neuromuscular hipertônica do mecanismo esfincteriano da cárdia, causando dificuldade de passagem do alimento do esôfago para o estômago e podendo evoluir com dilatação do esôfago. É a mais clássica das disfunções motoras do esôfago caracterizada pela impossibilidade em relaxar com obstrução da passagem dos alimentos até o estômago. * DEFINIÇÃO ACALASIA “Alteração neuromuscular (falha no relaxamento) do esfíncter esofagiano inferior causando dificuldade de passagem do alimento do esôfago para o estômago e podendo evoluir com dilatação do esôfago.” Alteração neuromuscular hipertônica do mecanismo esfincteriano da cárdia, causando dificuldade de passagem do alimento do esôfago para o estômago e podendo evoluir com dilatação do esôfago. É a mais clássica das disfunções motoras do esôfago caracterizada pela impossibilidade em relaxar com obstrução da passagem dos alimentos até o estômago. * ACALASIA – ASPECTOS GERAIS Diminuição da peristalse do esófago Incapacidade de relaxar o esfíncter esofágico inferior Incidencia: 1/100.000 (♀ = ♂) 25-60 años Etiologia: Idiopática; Doença de Chagas (Trypanosoma cruzi) e na Neuropatia Autonômica Diabética. Contração permanente EEI Ausência de peristalse esofágica ACALASIA Origina-se por alterações das estruturas nervosas do esôfago Disfagia 90% Vômito 75% Perda de peso 60% Dor torácica 40% Pirose 40% Tosse noturna 30% ACALASIA – SINTOMAS A acalasia de longa duração ocasiona risco aumentado para o desenvolvimento de carcinoma epidermóide de esôfago. Com a perda do tônus da parede muscular e a dificuldade da passagem dos alimentos através do esfíncter ocorre progressiva dilatação e alongamento do corpo esofágico, podendo formar uma grande câmara retroesternal contendo grandes volumes de alimento e saliva. ACALASIA MEGAESÔFAGO DRGE ESÔFAGO DE BARRET CARCINOMA ACALASIA => MEGAESÔFAGO Radiología: - Rx tórax + seriografia Evidencia manométrica: - Manometria registro da pressão das contrações da musculatura do esôfago e dos esfíncteres esofágicos ACALASIA – DIAGNÓSTICO Endoscopia Objetivos: - Aliviar os sintomas - Melhorar o esvaziamento esofágico - Prevenir complicações (megaesôfago) Tratamento: - Alargamento mecânico do esfíncter; - Antagonistas do cálcio; - Cirurgia (miotomia); - Bloqueio neuromuscular do esfíncter com injeção intramuscular de toxina botulínica realizada através de endoscopia digestiva alta. ACALASIA – TRATAMENTO Avaliar a tolerância do paciente; Alteração da consistência da dieta dieta pastosa, baixo volume - facilitar a deglutição; fracionamento; Monitorar a disfagia crônica com o objetivo de evitar a aspiração; - Suplementação oral, e em casos de importante disfagia NE e/ou gastrostomia (se o tempo da TN for superior a 4 semanas). - Atenção aos extremos de temperatura contribuem para irritação da mucosa lesada. Preferir alimentos de temperatura morna. ACALASIA – DIETOTERAPIA Chocolate possui substâncias que estimulam o relaxamento do esfíncter inferior do esôfago utilizado com moderação. - Os alimentos irritantes da mucosa (ácidos, condimentos, picantes e bebidas gasosas) devem ser evitados, pois podem irritar a região do esôfago traumatizada pela distensão. ACALASIA – DIETOTERAPIA DEFINIÇÃO: Afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extraesofagianos, associados ou não a lesões teciduais. DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO Provoca pirose, ardor, queimação, mal estar. Etiologia: incompetência do esfíncter esofágico inferior e hérnia de hiato. O refluxo gastroesofágico ou doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) consiste no refluxo de conteúdo alimentar presente no estômago para o esôfago, normalmente com pH ácido, embora possa ser também de conteúdo biliar, neste caso chamado refluxo alcalino. Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico definiu a DRGE como uma afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extraesofagianos, associados ou não a lesões teciduais * Afeta grande parte da população, e grande parte de indivíduos que apresentam doenças do aparelho respiratório. Uma das afecções mais frequentes na prática médica, sendo a afecção orgânica mais comum do tubo digestivo. DRGE – ASPECTOS GERAIS DIAGNÓSTICO: Anamnese cuidadosa; Exames: endoscopia, exame radiológico contrastado do esôfago, cintilografia, manometria, pHmetria de 24 horas; DRGE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Pirose (referida pelo paciente como azia); Algumas vezes a pirose tem localização baixa, irradiando-se para a região epigástrica. Regurgitação ácida. COMPLICAÇÕES: Pode provocar erosões → esofagite, ou menos frequentemente, úlceras (feridas profundas) e estenoses (estreitamento no esôfago); Facilita o aparecimento de esôfago de Barrett; DRGE TRATAMENTO: - Objetivo alívio dos sintomas, a cicatrização das lesões e a prevenção de recidivas e complicações. - Medidas comportamentais e farmacológicas (antiácidos e inibidores da BP); - É fundamental que o paciente saiba ser portador de uma enfermidade crônica; - A educação dos pacientes para as modificações que deve impor ao seu estilo de vida é de suma importância; DRGE DRGE - TRATAMENTO TRATAMENTO: EEI Refeições pequenas e frequentes, evitando grandes intervalos de tempo entre elas. Comer devagar, mastigando bem os alimentos. Evitar a ingestão alimentar três horas antes de deitar. É recomendada uma postura ereta durante e após as refeições, e dormir com a cabeceira da cama elevada (30cm). Elevar a cabeceira da cama colocando blocos de madeira sob os pés da cabeceira da cama. Evitar roupas que apertem a área abdominal. Evitar fazer esforços que façam pressão no abdome até 2 horas após se alimentar Parar de fumar. DRGE - DIETOTERAPIA Se o indivíduo estiver com excesso de peso corporal, orientar a perda de peso; Não tomar líquidos com as refeições. Evitar alimentos que irritam a mucosa esofágica: alimentos ácidos (frutas cítricas, mostarda, catchup). Evitar alimentos que favorecem o refluxo: bebidas alcoólicas, frituras, alimentos gordurosos, alho, cebola, doces, chocolate, menta e mentolados, pimenta, refrigerantes, água com gás, café, chá preto e mate. DRGE - DIETOTERAPIA Inflamação da mucosa que recobre o interior do esôfago. Pode vir acompanhada de um estreitamento no interior do conduto (estenose esofágica). ESOFAGITE – ASPECTOS GERAIS AGUDA: Infecção viral Ingestão de substâncias irritantes Uso de sonda CRÔNICA: Hérnia de hiato Aumento da pressão intra-abdominal Vômitos recorrentes Redução da pressão no EEI - DRGE; acalasia, Esvaziamento gástrico demorado ULCERAÇÕES, CICATRIZAÇÕES, ESTENOSE, DISFAGIA ESOFAGITE- ETIOLOGIA Ingestão acidental (crianças) ou com intuito suicida (adolescentes e adultos) de soda cáustica (hidróxido de sódio) - presente em desentupidores de pia e materiais de limpeza; Órgãos acometidos (boca, faringe, laringe, esôfago e estômago); A extensão e a profundidade das lesões determinam a qualidade de vida futura, que pode ser muito baixa, sendo submetidos a vários procedimentos endoscópicos (dilatações) ou cirúrgicos, devido ao estreitamento do órgão e à cicatrização anômala do esôfago ESOFAGITE CAUSTICA FATORES DE RISCO: - Obesidade e número maior de gestações (da pressão abdominal); - Infecção por fungos (cândida), ou por vírus (herpes); - Doenças autoimunes como a esclerodermia; - Ingestão de produtos químicos cáusticos; - Vômitos excessivos, como os que ocorrem nos casos de bulimia; - Álcool e cigarro; - Dieta inadequada; - Uso prolongado de medicamentos; por exemplo, os corticoides e os anti-inflamatórios; ESOFAGITE - ETIOLOGIA Halitose (mau hálito); ESOFAGITE - SINTOMAS Sintoma comum é a pirose - dor em queimação na região epigástrica e subesternal; Dor do peito; Regurgitação e a disfagia; Gosto amargo na boca; Dor de garganta e tosse. Rouquidão; DIAGNÓSTICO Exames: a EDA e a pHmetria - mede a quantidade de ácido que sobe do estômago para o esôfago no período de 24 horas. COMPLICAÇÕES Se não tratada estenoses no esôfago e úlceras. Outra consequência grave é uma lesão que afeta a região inferior do esôfago e altera seu revestimento interno Esôfago de Barrett - pode representar risco de evoluir para uma lesão maligna. ESOFAGITE TRATAMENTO Está diretamente correlacionado com a causa específica da enfermidade; RECOMENDAÇÕES: - Não deitar logo após as refeições; - Procurar manter o peso ideal para a altura; - Elevar a cabeceira do leito de 20 a 25cm; - Não usar roupas muito apertadas, porque ajudam a aumentar a pressão intra-abdominal; ESOFAGITE - TRATAMENTO Prevenir a dor e irritação da mucosa esofágica inflamada; Facilitar a deglutição – consistência; Acelerar o esvaziamento gástrico; Prevenir o refluxo esofágico; Minimizar os sintomas da pirose (queimação) - ↓condimentos, ácidos e picantes (pimentas, temperos prontos, caldos concentrados, molho inglês, etc); Corrigir o estado nutricional do paciente. Em casos de estenose total, considerar uma ostomia para adequada nutrição do paciente. Evitar temperaturas extremas; ESOFAGITE - DIETOTERAPIA TERAPIA NUTRICIONAL: Excluir álcool e gorduras da dieta (frituras e molhos gordurosos) – gordura = relaxamento do esfíncter; Fracionar a dieta, volume reduzido. Se a última refeição for cerca de 3h antes de dormir, deverá ser isenta de gordura (ex: queijos amarelos, leite integral, etc); Evitar alimentos que diminuam a pressão do esfíncter esofagiano inferior (chocolate, café, chá mate), bebidas alcoólicas, refrigerantes tipo cola , cebola e alho); Evitar ingerir líquidos em horários próximos e durante as refeições, pois dificultam a digestão e facilitam a regurgitação; ESOFAGITE - DIETOTERAPIA HÉRNIA DE HIATO É a protusão do estômago através do orifício pelo qual o esôfago atravessa o diafragma para penetrar na cavidade abdominal. Comumente contribui para o DRGE e esofagite; ETIOLOGIA: Causa é desconhecida; Pode ser o resultado de uma fraqueza do tecido de apoio. Idade avançada, obesidade e fumo são fatores de risco conhecidos em adultos. Crianças com hérnia de hiato geralmente nasceram com ela (congênita). Ocorre mais em indivíduos idosos e obesos. HÉRNIA DE HIATO SINTOMAS: Pode ser assintomática, ou pode ter como principais sintomas: Azia, Dor epigástrica, Eructações (arrotos) Refluxo dos ácidos estomacais que podem alcançar a garganta e provocar tosse ou sensação de vômito, Disfagia. HÉRNIA DE HIATO HÉRNIA DE HIATO - TIPOS Esquema ilustrando tipos de hérnias de hiato. O diafragma está representado pelo traço vermelho. A - normal; B - ausência de esôfago abdominal; C - hérnia de deslizamento; D - hérnia para-esofágica 3 tipos: Hérnia de hiato por deslizamento: + comum (95% dos casos); Hiato paraesofágica ou rolamento; Hérnia de hiato mista; DIAGNÓSTICO: Raio-x contrastado do esôfago, estômago e duodeno (EED); EDA; TRATAMENTO Objetivo: alívio dos sintomas e prevenção de complicações; Clínico ou cirúrgico, na dependência do tamanho da hérnia de hiato e da intensidade do refluxo gastroesofágico. Uso de antiácidos ajudam a controlar os sintomas. Cirurgia (laparoscopia ou Videolaparoscópica) casos mais graves; HÉRNIA DE HIATO VÍDEOS TRATAMENTO NUTRICIONAL OBJETIVOS: Redução dos sintomas em pacientes com refluxo ou outros sintomas; Dieta semelhante à DRGE, quando em tratamento clínico; Após cirurgia corretiva: dieta líquida cirúrgica, seguida de DHP paulatinamente; HÉRNIA DE HIATO ESÔGAFO DE BARRET Complicação da DRGE; Em casos em que o refluxo é persistente, a mucosa do esôfago tende a passar por modificações para uma melhor adaptação à presença contínua do ácido. Desta forma, a mucosa do esôfago troca de tecido por um mais resistente ao ácido, processo este conhecido como metaplasia, e a este novo tecido dá-se o nome de esôfago de Barret; Grande problema → é um tecido pré-maligno, ou seja, pode evoluir para o câncer de esôfago (adenocarcinoma) caso nenhum tratamento seja instituído, e o refluxo persista. ESÔGAFO DE BARRET Acomete 4 homens para cada mulher; Mais presente nas pessoas da raça branca; Idade média do diagnóstico do esôfago de Barrett é de 55 anos, mas suas manifestações podem ter surgido há mais de 10 anos. Nos pacientes portadores de sintomas da doença do refluxo esofagogástrico, o esôfago de Barrett esta presente em torno de 10%. SINTOMAS: - Relacionados com a DRGE: pirose (azia), eructações, disfagia, dor na região na porção superior do abdômen. ESÔGAFO DE BARRET DIAGNÓSTICO: Visualização pela endoscopia digestiva; Exame anátomo-patológico (biópsia); Normalmente realizado devido DRGE. TRATAMENTO Ressecção cirúrgica ou esofagectomia entre outras; TRATAMENTO NUTRICIONAL - Tratar a causa: DRGE; ESÔGAFO DE BARRET DISFAGIAS Dificuldade de deglutição Sensação de obstrução à passagem do alimento DISFAGIAS Considera-se disfagia qualquer dificuldade de deglutição que interfira no transporte do bolo alimentar da boca ao estômago. ETIOLOGIA: A etiologia da disfagia é multifatorial, podendo ser ocasionada por diversas doenças, tanto em adultos como em crianças e idosos. Neurogênica Decorrente da idade; Mecânica; Psicogênica (ansiedade ou depressão)ou induzida por drogas. Quando ocorre disfunção na rede neuronal que coordena e controla a deglutição; Causada por doenças neurológicas ou traumas: TCE AVE/AVC TU tronco cefálico Paralisia Cerebral Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) Doença de Parkinson e Alzheimer; Poliomiosite (doença inflamatória e degenerativa que afeta os músculos) DISFAGIA NEUROGÊNICA Mais comum e caracterizada pela disfunção dos órgãos essenciais à deglutição; Fatores anatômicos e fisiológicos são responsáveis pela transformação no mecanismo da deglutição resultando em disfagia. DISFAGIA DECORRENTE DA IDADE Redução da sensibilidade oral; Edentulismo ou próteses mal adaptadas; Diminuição do tônus muscular oral e ou da língua; Diminuição do tecido conectivo de sustentação da laringe; Diminuição sensorial do olfato e paladar; Falta de coordenação boca e mãos; Distúrbios peristálticos; Medicações que aumentam a viscosidade e volume da saliva DISFAGIA DECORRENTE DA IDADE DISFAGIAS MECÂNICAS Atingem a anatomia, o trajeto, a luz das mucosas, a falta de estrutura anatômica, o trauma de estruturas anatômicas, a obstrução de trajetos. - Ocorre estreitamento do lúmen; - Inflamação e cicatrização da DRGE, injúria cáustica, câncer de cabeça e pescoço. - Inicia afetando a habilidade de deglutir sólidos, evoluindo para líquidos; DISFAGIA POR ESTENOSE DISFAGIA CONGÊNITA Mais comum: Atresia esofágica; Fistula traqueoesofágica; Disfagia lusória(compressão do esôfago por um vaso sangüíneo.) São protusões da mucosa semelhante a saliências que podem causar obstrução; Síndrome de Plummer-Vinson; Decorrente da anemia ferropriva; Ocorre mais nas mulheres acima de 40 anos; Mais comum no esôfago superior; DISFAGIA POR MEMBRANA ESOFÁGICA Principal sintoma: disfagia associada a alimentos mastigados incompletamente; Tratamento: membranas desaparecem após solucionada a anemia. Pode ser necessário dilatação endoscópica; CLASSIFICAÇÃO DA DISFAGIA LEVE Dificuldade no transporte oral do bolo Estase do alimento no esôfago Ausência de histórico de broncopneumonia de repetição e sem perda nutricional MODERADA GRAVE Dificuldade no transporte oral do bolo Estase do alimento no esôfago com penetração laríngea e aspiração de pequena quantidade de alimento Pneumonias esporádicas, déficit nutricional e alteração do prazer alimentar Grande quantidade de estase faríngea com sinais sugestivos de penetrção laríngea e grande quanrtidade de alimento aspirado; Pneumonias de repetição, desnutrição e alteração do prazer alimentar, com impacto social DISFAGIA Dificuldade no manejo das secreções orais; Falta de controle do bolo alimentar na cavidade oral; Elevação ausente ou anormal da faringe durante a deglutição; Pigarro e tosse constante; Engasgos/sufocamento; Voz borbulhante; Inabilidade de iniciar a deglutição; Xerostomia/odinofagia/ regurgitação nasal Sensação de “bolo na garganta”; Alimentação muito demorada; Aumento da secreção sem causa aparente (sialorréia); Febre sem causa aparente; Episódios frequentes de pneumonia; DISFAGIA – SINAIS CLÍNICOS COMPLICAÇÕES: DESNUTRIÇÃO DESIDRATAÇÃO DISFAGIA PRINCIPAIS CAUSAS DA BAIXA INGESTÃO VO DIAGNÓSTICO: Avaliação clínica da deglutição; Importante a interação entre profissionais; Avaliação fonoudiológica; TRATAMENTO: Equipe multiprofissional; Específico para a causa da disfagia; DISFAGIA HISTÓRIA NUTRICIONAL Início do problema (agudo ou gradual) - EN; Peso atual do paciente e história de perda de peso; Via de alimentação (VO, NE ou NPP ou NPT); Tipo, quantidade e frequência da dieta recebida; Tempo médio gasto para uma refeição (se ainda mantiver a VO); Dificuldades durante a alimentação (tosse, engasgos, sufocamento, sensação de estase do alimento, regurgitação nasal ); Variabilidade e performance alimentar com determinados alimentos, temperaturas, posturas ou utensílios utilizados; Impacto psicossocial da disfagia; DISFAGIA TRATAMENTO NUTRICIONAL Fator muito importante: dieta individualizada, adequada a cada paciente; Avaliação das condições nutricionais e corrigir deficiências nutricionais; Avaliar a capacidade de ingestão individual; Alterar a consistência da dieta: geralmente L a pastosa (quando líquida espessar – uso de espessantes). EVOLUIR QUANDO SEGURO!!! Preparações: sopas, papas, mingaus, purês, vitaminas. DISFAGIA TRATAMENTO NUTRICIONAL - Atentar quanto à necessidade da suspensão da dieta VO quando o paciente apresentar riscos de broncoaspiração - TNE; - Evoluir a consistência conforme a tolerância, evitando bebidas quentes, alcoólicas e excesso de condimentos; - Evitar alimentos que produzam farelos, secos ou quebradiços, carnes que requeiram muita mastigação, alimentos pegajosos; - Monitoramento constante, reavaliações frequentes; DISFAGIA No Brasil, o câncer de esôfago é o 6º entre mais frequente entre os homens e 15º entre as mulheres; Dois tipos: adenocarcinoma e carcinoma de células escamosas; O tipo mais frequente é o carcinoma epidermoide escamoso, responsável por 96% dos casos. No entanto, o adenocarcinoma, vem aumentando significativamente; Fatores: uso de álcool e fumo, seguido do consumo de bebidas quentes, alimentos contaminados por fungos, dietas ricas em nitritos e nitrosaminas, deficiências crônicas de certas vitaminas e minerais; CÂNCER DE ESÔFAGO Surge na parte distal do esôfago, na presença de refluxo gástrico crônico e metaplasia gástrica do epitélio (esôfago de Barret); Existe uma forte relação entre sua incidência e indivíduos obesos; ADENOCARCINOMA CARCINOMA CELULAS ESCAMOSAS Derivado do epitélio estratificado não queratinizado, característico da mucosa normal do esôfago; Ocorre mais frequentemente em homens a partir dos 50 anos; Acomete principalmente os terços médio e inferior (mais de 80% dos casos) do esôfago; Existe uma íntima correlação entre alcoolismo e tabagismo nos pacientes portadores dessa neoplasia; SINTOMAS: Na sua fase inicial não apresenta sinais; Com o progresso da doença disfagia, odinofagia, dor retroesternal (atrás do osso do meio do peito), dor torácica, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos e perda do apetite; Emagrecimento sem causa aparente; DIAGNÓSTICO: Exame radiológico; Esofagoscopia, complementada pela biópsia e citologia; CÂNCER DE ESÔFAGO ATENÇÃO DESNUTRIÇÃO TRATAMENTO Normalmente o paciente chega com metástase – tratamento paliativo; Dilatação endoscópica; Cirurgia; Quimioterapia: associada ao aumento do estresse oxidativo, depleção dos níveis de micronutrientes e ingestão alimentar inadequada devido aos efeitos colaterais do tratamento. Radioterapia; CÂNCER DE ESÔFAGO TRATAMENTO NUTRICIONAL Avaliação nutricional (ASG-PPP); Orientações para disfagia; Uso de SVO; Atenção à necessidade de TNE; Uso de vitamina E, zinco e selênio têm sido utilizados para prevenção ou diminuição das toxidades da quimioterapia; Radioterapia: estomatite, mucosite, xerostomia, mudanças na viscosidade da saliva e alteração do paladar mudança de consistência, fracionamento, ↑DC e hidratação; As drogas antineoplásicas causam náuseas, vômitos e alterações gastrointestinais como diarreia e constipação. Como proceder? CÂNCER DE ESÔFAGO CÂNCER DE ESÔFAGO CÂNCER DE ESÔFAGO
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