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Fases do Desenvolvimento Infantil segundo Jean Piaget

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Jean Piaget, explica todas as fases de desenvolvimento em que a criança irá passar 
desde o seu nascimento. A primeira é a Sensório-Motor (0 a 2 anos), que explica os 
primeiros indícios da inteligência através das ações das crianças, onde ocorrem as 
primeiras tentativas da fala (pré-verbal) e os balbucios. O bebê nasce com atos inatos, e, 
portanto, automáticos. Depois dos 2 anos desenvolve atos voluntários e conscientes, e a 
partir de quando isso se torna presente no indivíduo ele mesmo torna seus atos inteligentes. 
Dando assim início ao nascimento da inteligência. Em seguida vem o Pré-Operatório (2 à 6 
anos) em que, tudo que ver e toca é representado através símbolos mentais, já que não se 
pode representar as coisas como elas são, as crianças criam uma simbologia deste para 
armazená-lo em seu consciente, e esse jeito de armazenar é pessoal, varia de cada 
indivíduo o modo que aquilo significa para eles. E é daí que nascem o termo "jogos 
simbólicos", mas que por estar numa fase pré-lógica, não tem muita organização. 
 A próxima fase é do Operatório-Concreto (6 à 11 anos), em que a lógica é presente, pois 
justifica a operação mental das crianças que começa a se desenvolver, pois ela opera 
somente com o que é visual e concreto, existente aos seus olhos. Nessa fase há uma ação 
interiorizada reversível, que pode ir e voltar tendo começo, meio e fim, sendo assim um 
pensamento organizado. 
ndo assim, também ensinando o professor, com isso os dois aprendem com a experiência 
de cada um e constroem o conhecimento juntos. Seu modelo epistemológico é o 
Interacionista, pois se baseia na interação entre dois indivíduos, para se obter o 
conhecimento geral. 
 A última fase é a do Operatório-Formal (a partir dos 11 anos), onde há a elaboração e 
teorização de hipóteses, conceito nomeado como "Hipotético Dedutivo", que são conjuntos 
de teorias e conceitos que a criança cria para aprimorar e sintetizar as coisas ao seu redor. 
Ela modifica para se adaptar ao conhecimento dela e os atualiza para melhor entendê-los. 
 Jean Piaget deixa clara a importância de se saber diferenciar os termos Estádio de 
Estágio. O primeiro se refere ao desenvolvimento total do indivíduo, onde este passa por 
diversas fases, e possuem uma importante relação uma com a outra, ou seja, não se pode 
ver somente o que está se vivendo, e sim a toda a fase anterior como também a futura. 
Disse-se então que o Estádio é a análise completa, e, portanto, complexa também, do 
indivíduo. Já o Estágio, é a fase atual que se está estudando, portanto, não é necessário 
ver o passado e nem o futuro, apenas o presente. Com isso, sempre irá faltar algo para 
completar uma determinada formação, pois como é observado apenas o presente, ou seja, 
a fase que o indivíduo está passando, não se tem uma visão do futuro e nem do passado 
para complementar o desenvolvimento do ser humano. Fica algo incompleto. Pode-se 
assim concluir que as fases no estágio são independentes, e analisadas separadamente, 
sem nenhuma interferência ou relação com outras que vieram antes delas, ou que virão a 
acontecer no futuro. 
 Seguindo essa lógica de fases, vale destacar as três formas de adaptação das crianças 
com tudo que está ao seu redor durante essas fases. Isso é chamado de “processo de 
adaptação". A primeira forma é a Assimilação Funcional, em que o indivíduo realiza a 
repetição dos esquemas que aparecem para ele, ou seja, ele faz isso para aprender. A 
segunda forma é a Assimilação Generalizada, onde a criança passa a usar tudo, portanto, o 
geral, que aprendeu em diferentes situações. E a terceira e última forma é a Assimilação 
Recognitiva, onde ela reconhece e separa determinados esquemas para situações 
específicas que necessitem deles. Selecionando o que é mais adequado para cada 
momento. 
 Com essa base, Piaget dá início aos sub-estádios do Sensório-Motor, que são 
classificados por um período da faixa etária. 
 O Primeiro é de 0 a 1 mês, e suas características são as atividades reflexas que a criança 
realiza, e depois os exercícios das atividades com uma elaboração de esquemas simples, 
pois ela ainda foca no seu entorno, tudo que acontece em volta tentando assimilar através 
de seu instinto. O Segundo é de 1 a 4 meses, e suas características é a repetição de todas 
essas atividades reflexas que a criança aderiu. Ela passa assim de uma adaptação 
"hereditária", algo que é ínsito, para uma adaptação "adquirida", através da reprodução que 
o ambiente em sua volta à estimulou. O Terceiro é de 4 a 8 meses, onde a criança passa a 
ter uma consciência simples e reproduz apenas eventos interessantes para ela, com 
intenção de obter um objeto ou fazer durar. O Quarto é de 8 a 12 meses, não existe mais o 
instinto e sim a intencionalidade e o desejo, ela possui a noção de objeto permanente e 
coordena os esquemas a sua volta. O Quinto é de 12 meses a 18 meses, onde a própria 
criança inventa novos meios em sua vida e em seu entorno. Ela passa a experimentar 
novos comportamentos para ver o que acontece, dando início a sua originalidade, nasce a 
curiosidade através da intencionalidade, ou seja, elas aventuram-se mais. 
 Por fim o Sexto e último, de 18 a 24 meses, as crianças possuem as características de 
imaginação, libertando-se assim das experiências imediatas, tendo assim a fase da 
transição de estádio Sensório-Motor para o Pré-Operatório. 
 E explicando um por um, a Centração é quando o pensamento egocêntrico da criança é 
centralizado, pois ela ainda não consegue trabalhar e levar em consideração outras 
relações ao mesmo tempo.O Pensamento Transdutivo é o que explica o fato de as crianças 
não conseguirem pensar e raciocinar sobre as transformações.A Justaposição é quando a 
criança ao assimilar uma informação a deixa lado a lado com outra. 
 O Sincretismo é o fato da junção entre informações totalmente diferentes, sendo 
chamada de generalizações indevidas. Ou seja, quando as crianças juntam um evento com 
outro que não possuem nenhuma relação lógica. 
O Pensamento Animista é quando há a atribuição de vida animal em seres inanimados.O 
Pensamento Artificialista e Finalista se referem como: artificial quando a criança atribui 
origem humana a todas as coisas e o finalista que é acreditar que tudo, seres e objetos, tem 
a finalidade de servi-la. 
O Pensamento Intuitivo é quando a criança sente de que uma coisa é ela mesma, através 
do lado emocional. 
 A Conservação é a explicação de que se algo se conserva, portanto não muda não se 
retira nem adiciona algo junto a ele, ele próprio não varia.A Irreversibilidade é algo que vai, 
mas não tem a possibilidade de voltar da mesma maneira. 
O Relacionamento Social é explicado através de um brinquedo paralelo, que compõe as 
atividades em grupo. 
E dando continuidade ao estádio Operatório-Concreto, que são ações cognitivas 
expressadas de maneira mais elaborada, a criança possui a capacidade de coordenar 
diferentes pontos de vista logicamente. E a marca fundamental desse estádio é que a 
criança se libertará do egocentrismo intelectual e social, sendo assim, capaz de obter novas 
coordenações, pois serão criados os alicerces da inteligência lógica. 
 Nesses estádios temos três características que o explicam. A primeira são as Condutas e 
Socialização, que é quando a linguagem egocêntrica dá lugar para a linguagem socializada, 
e com a conduta de que não será confundido seu ponto de vista com os outros. A segunda 
característica é o Pensamento Operatório, que é quando as crianças assumem seus 
pensamentos de maneira organizada e lógica, pois os fatos que aparecerem na vida das 
crianças serão entendidos a partir de um conjunto de experiências individuais. 
 A última característica são as Operações Racionais, que se baseiam nos aprendizados 
passados das crianças que contribuirão para as ações atuais. 
E o último estádio é o Operatório-Formal, que é uma fase em que tudo está mais 
estruturado e assim, consequentemente dá a capacidade de discutir valores moraise 
levantamento de hipóteses pelas crianças. Nesse estádio há a característica de um 
pensamento mais rebuscado, que busca filosofar sobre a vida, pois reflete seus próprios 
pensamentos afim de justificar logicamente seus julgamentos. 
 Essa lógica é mais racional e dedutiva, do que pelo involuntário da lógica indutiva. 
Com isso seu raciocínio se torna mais sofisticado, pois precisa de uma combinação de 
conceitos e formação de teorias para acontecer. Deixando de lado o pensamento concreto 
do estádio passado, e cria um pensamento mais abstrato, que trabalha com ideias. E com 
tudo isso, pode-se concluir que o estádio Operatório-Formal adquiri três aquisições 
importantes para o futuro do desenvolvimento das crianças, que são: as operações 
abstratas, a conquista de personalidade e a inserção deles na sociedade dos adultos. 
 E como uma última análise de Piaget após essas fases que toda criança irá passar, ele 
percebe que é normal terb um certo desequilíbrio por conta das mudanças e transições de 
estádio para estádio, que é chamada de Fase da Inconsistência 
 
 Sobre o Grafismo Infantil, refere-se à linguagem que os desenhos trazem para quem 
observá-lo, e também o que as crianças querem transmitir. Geralmente, tudo que elas 
querem abordar no desenho é sobre o que aprendeu no mundo, o que aparece ao seu 
redor, as relações que ela estabelece com as pessoas em sua vida, pois fazem parte de 
seu contexto social e cultural, e suas experiências subjetivas, o que ela possui consigo 
mesma, que são significativas para elas. Além disso, o "desenhar" é uma maneira de fuga e 
expressão a criança se imagina num outro lugar para conseguir resolver um problema, 
trazendo suas emoções para o papel. E para isso, ela que ainda não aprendeu totalmente 
sobre como se manifestar através de frases mais elaboradas, utiliza-se dos símbolos, 
portanto, a manifestação simbólica, como rabiscos e palavras mais simples e objetivas, 
criando assim expressividade e ajudando na sua comunicação subjetiva ou objetivamente. 
Então pode-se afirmar que, através da sua capacidade, ela faz um aprimoramento de criar e 
imaginar. 
 Para explicar como isso acontece na maioria das vezes, a primeira coisa a se desenhar é 
a forma humana, como a mãe ou o pai, ou alguma figura familiar que está sempre perto da 
criança. E para chegar na linguagem gráfica, a criança cria um vocabulário de linhas e 
formas, sendo a sua base de construção e desenvolvimento do desenho. Um dos 
estudiosos que trabalharam com essa abordagem do grafismo infantil foi Viktor Lowenfeld 
(1903 - 1960). Ele separou seus estudos em quatro estágios para explicar esse 
desenvolvimento gráfico das crianças. 
 O primeiro é o Estágio da Garatujas, nele a criança demonstra uma certa desorganização 
e falta de coerência em seus rabiscos, mas que com o passar do tempo pode ser percebido 
por ela aos poucos, tendo assim uma evolução gradativa. Lowenfeld explica sobre esses 
rabiscos é que a criança começa a imaginar que tem capacidade para mostrar o que 
entende e assim o faz. Concluindo que o rabisco é o que ela imagina. 
 O segundo é o Estágio Pré-Esquemático, onde aparecem as primeiras tentativas de 
representar o real, e consequentemente, há o desenvolvimento da consciência. Mas como 
estamos falando de primeira tentativa, ainda assim é discrepante. Os desenhos tentam 
seguir a realidade, mas não tem nada a ver com a realidade. Na cabeça da criança, ela 
desenvolve uma determinada estrutura que pode fazer todo o sentido, mas ao analisarmos 
não há ordem e nem coerência com o que é real, faltando-se da lógica. 
 O terceiro é o Estágio Esquemático, onde a criança passa a observar melhor e tenta 
simbolizar as coisas que pertencem o seu meio. Então esse estágio esquemático pode ser 
entendido como um estágio que organiza os fatos da realidade desse indivíduo, tendo ainda 
mais coerência, e pouca organização, 
 O quarto e último estágio para o Lowenfeld fala sobre Realismo, que o próprio nome já 
diz, é quando a criança deixa de lado os contos de fada e se adapta totalmente a realidade, 
ela cria agora o desejo de reproduzi-la em sua essência. Sendo assim a mudança brusca 
do estágio anterior para esse é da imaginação para o que é concreto. Com isso, conclui-se 
que a criança irá focar somente no que se apresenta em sua frente, isso é o real para ela. 
Tendo mais coerência, organização e esquemas, com lógica e sentido, pois tem a sua 
consciência mais aprimorada e potencializada. 
 Outro estudioso desse tema se chama Georges Henri Luquet (1876 - 1965), e em suas 
observações ele busca explicar o que e como a criança desenha, e afirma que esse 
grafismo reproduz um modelo mental daquele objeto, mostrando assim como a criança o vê 
e o assimila e consequentemente busca representá-lo. Ele também divide suas teorias em 
quatro partes. 
 A primeira é o Realismo Fortuito, onde há dois tipos de desenho, o involuntário que é a 
apresentação de linhas e rabiscos que não possuem um significado, mas que geram um 
certo prazer em repetir os gestos das linhas e rabiscos, chamado de "prazer 
sensório-motor" e o voluntário, que se caracteriza pela percepção da criança em seus 
desenhos, mas sem intencionalidade. E construindo a possibilidade nela mesma em poder 
criar algo. Assim a sua interpretação por algo que criar, muda conforme os significados 
atribuídos à ela. 
 A segunda parte é o Realismo Falhado ou Incapacidade Sintética. O próprio nome já 
indica que é a falha na tentativa de representar a realidade, ou seja, a síntese não é feita 
com a mesma proporção da realidade. A criança nesse caso apenas representará o que for 
de interesse dela e o que considerar pelo seu ponto de vista, assim não terá muita 
coerência. 
 A terceira tem o nome de Realismo Intelectual, que é a explicação de quando a criança 
usa seu conhecimento intelectual para representar os objetos. E nesse tipo de realismo, há 
mais organização e desenhos mais elaborados por conta do aparecimento da noção de 
planos e profundidade. 
 A quarta parte é o Realismo Visual, em que há o abandono da transparência e 
imaginação, pois o que é representado no desenho da criança é somente o que é visto, 
portanto fidedigno. Concluindo que esse grafismo se baseia apenas na representação 
visual, particularizada. Depois que Luquet explica suas observações sobre o grafismo 
infantil através dessas quatro partes, ele estuda o tema do Pré-Operatório e afirma que a 
criança evolui de um funcionamento sensório-motor para um modo conceitual e 
representacional. E apresenta as características que notou. 
. A "Imitação Diferida" é quando a criança armazena a informação e o visual do objeto, e 
consegue representá-lo, do seu jeito, portanto não igual ao objeto em si, mesmo que este 
não esteja presente no momento. 
 O "Jogo Simbólico", mais uma das características que Luquet apresenta, sendo este o 
próprio brincar de faz de conta, a criança faz essa brincadeira para entender, assimilar e 
acomodar o mundo a sua volta em seu entendimento pessoal. A outra característica é 
chamada de "Desenho ou Imagem Gráfica", que é quando a criança, depois de assimilar e 
acomodar o mundo, as coisas, os objetos e etc, representa-os por meio de desenhos, como 
rabiscos. Com isso, ela atribui significado para eles, pois é uma forma de demonstrá-los do 
jeito que ela os aprendeu. 
 Outra característica é a "Imagem Mental", que são representações internas, os símbolos, 
as imagens mentais, que são divididas em duas partes, as reprodutivas, que são como as 
fotos, estáticas. E as antecipadoras, como os filmes, que há o movimento aparente. E a 
última característica é a "Linguagem Falada", que podemos analisar no dia a dia quando as 
crianças ao querer representar algo, falam coisas que remetam a ideia daquilo. E nessa 
característica damos nome aos processos que levam ao resultado final. Como "significante" 
e "significado", por exemplo, "au-au" seria o significante e "cachorro" o significado. Dando 
assimo resultado de que ela quer falar sobre cachorro. 
 Desse modo Luquet concluiu que o fato de a criança saber se comunicar, ela passa a 
pedir ao invés de chorar, ela pensa através das palavras e internaliza suas ações, com isso 
se dá a Representação Verbal na vida das crianças, que é uma tentativa de participar da 
vida dos adultos. 
E terminando de falar de Luquet e entrando novamente em Jean Piaget (1896 - 1980), que 
também tem coisas a falar sobre a linguagem, dá duas características para as conversas 
entre as as crianças. A Fala Egocêntrica, que não é explicada ao pé da letra, portanto, não 
é egocêntrica e sim ingênua e interna. O que significa que a criança ainda está aprendendo 
a socializar, com isso no início ela acaba se expressando consigo mesma, através de 
pensamentos, por isso o termo "interna", e por ser algo que ela faz sozinha acaba levando o 
nome de "egocêntrica". E a Fala Socializada, que é quando a criança consegue transmitir 
uma mensagem para outra criança e vice-versa, acontece a socialização. 
E dando continuidade a esse assunto de linguagem e pensamento, entramos no Monólogo 
Coletivo e suas diversas outras ramificações. O monólogo é o momento em que as crianças 
estão brincando juntas, mas falando "sozinhas", que como explicado anteriormente, é uma 
conversa consigo mesmas. 
As demais ramificações são: Centração, Pensamento Transdutivo, Justaposição, 
Sincretismo, Pensamento Animista, Pensamento Artificialista e Finalista, Pensamento 
Intuitivo, Conservação, Irreversibilidade e Relacionamento Social. 
E explicando um por um, a Centração é quando o pensamento egocêntrico da criança é 
centralizado, pois ela ainda não consegue trabalhar e levar em consideração outras 
relações ao mesmo tempo. 
O Pensamento Transdutivo é o que explica o fato de as crianças não conseguirem pensar e 
raciocinar sobre as transformações. 
A Justaposição é quando a criança ao assimilar uma informação a deixa lado a lado com 
outra. 
O Sincretismo é o fato da junção entre informações totalmente diferentes, sendo chamada 
de generalizações indevidas. Ou seja, quando as crianças juntam um evento com outro que 
não possuem nenhuma relação lógica. 
O Pensamento Animista é quando há a atribuição de vida animal em seres inanimados. 
O Pensamento Artificialista e Finalista se referem como: artificial quando a criança atribui 
origem humana a todas as coisas e o finalista que é acreditar que tudo, seres e objetos, tem 
a finalidade de servi-la. 
O Pensamento Intuitivo é quando a criança sente de que uma coisa é ela mesma, através 
do lado emocional. 
A Conservação é a explicação de que se algo se conserva, portanto não muda não se retira 
nem adiciona algo junto a ele, ele próprio não varia. 
A Irreversibilidade é algo que vai, mas não tem a possibilidade de voltar da mesma maneira. 
O Relacionamento Social é explicado através de um brinquedo paralelo, que compõe as 
atividades em grupo. 
E dando continuidade ao estádio Operatório-Concreto, que são ações cognitivas 
expressadas de maneira mais elaborada, a criança possui a capacidade de coordenar 
diferentes pontos de vista logicamente. E a marca fundamental desse estádio é que a 
criança se libertará do egocentrismo intelectual e social, sendo assim, capaz de obter novas 
coordenações, pois serão criados os alicerces da inteligência lógica. 
E nesses estádios temos três características que o explicam. A primeira são as Condutas e 
Socialização, que é quando a linguagem egocêntrica dá lugar para a linguagem socializada, 
e com a conduta de que não será confundido seu ponto de vista com os outros. 
A segunda característica é o Pensamento Operatório, que é quando as crianças assumem 
seus pensamentos de maneira organizada e lógica, pois os fatos que aparecerem na vida 
das crianças serão entendidos a partir de um conjunto de experiências individuais. 
E a última característica são as Operações Racionais, que se baseiam nos aprendizados 
passados das crianças que contribuirão para as ações atuais. 
E o último estádio é o Operatório-Formal, que é uma fase em que tudo está mais 
estruturado e assim, consequentemente dá a capacidade de discutir valores morais e 
levantamento de hipóteses pelas crianças. 
Nesse estádio há a característica de um pensamento mais rebuscado, que busca filosofar 
sobre a vida, pois reflete seus próprios pensamentos afim de justificar logicamente seus 
julgamentos. 
E essa lógica é mais racional e dedutiva, do que pelo involuntário da lógica indutiva. 
Com isso seu raciocínio se torna mais sofisticado, pois precisa de uma combinação de 
conceitos e formação de teorias para acontecer. 
E deixa de lado o pensamento concreto do estádio passado, e cria um pensamento mais 
abstrato, que trabalha com ideias. E com tudo isso, pode-se concluir que o estádio 
Operatório-Formal adquiri três aquisições importantes para o futuro do desenvolvimento das 
crianças, que são: as operações abstratas, a conquista de personalidade e a inserção deles 
na sociedade dos adultos. 
E como uma última análise de Piaget após essas fases que toda criança irá passar, ele 
percebe que é normal ter um certo desequilíbrio por conta das mudanças e transições de 
estádio para estádio, que é chamada de Fase da Inconsistência. Pedagogia Diretiva em que 
temos dois indivíduos, sendo eles o professor que é o único detentor do conhecimento e o 
aluno, que atua como um receptor do que lhe é ensinado. Sendo assim dizemos que o 
aluno é como um "papel em branco" e assim que inicia e finaliza a sua jornada escolar, seu 
"papel" vai sendo escrito e finalizado, ou seja, a sua inteligência e conhecimento vão sendo 
construídos pelo professor afim de transformar o aluno num cidadão que segue as condutas 
e normas para viver em uma sociedade. E na pedagogia diretiva, temos o Empirismo como 
modelo epistemológico, pois ele se trata de uma conduta tradicional e comportamental, 
onde modela o sujeito, que nesse caso da pedagogia diretiva, o professor modela o aluno. 
 A segunda pedagogia é a Pedagogia Não - Diretiva, em que pode ser entendida pelo 
próprio nome, ninguém dirige nada a ninguém, ou seja, ninguém ensina nada à ninguém. 
Nesse caso, o aluno já traz um saber, já possui um certo conhecimento inato, que "nasce" 
com ele, ou seja, de sua própria natureza, e vai à escola apenas para aprimorá-los, e com 
isso, o papel do professor fica apenas como um auxiliador desse aprendizado do aluno, que 
constrói sua própria inteligência através de sua iniciativa. E nesse estilo de pedagogia, 
temos o modelo epistemológico do Inatismo. Ele explica que o conhecimento do indivíduo é 
inato, portanto, já nasce com ele. 
E a terceira e última pedagogia é a Pedagogia Relacional, que se pararmos pra analisar, é 
uma relação entre dois fatores já conhecidos e estudados, ou seja, ela foi criada a partir dos 
resultados que as outras duas pedagogias apresentaram e como não deram certo sozinhas, 
foi melhor juntá-las para se obter um melhor resultado. Portanto a pedagogia relacional trata 
a interação entre ambos os indivíduos estudados, em que, o professor continua ensinando 
seu conteúdo mas o aluno também pode trazer algo para acrescentar, sendo assim, 
também ensinando o professor, com isso os dois aprendem com a experiência de cada um 
e constroem o conhecimento juntos. E seu modelo epistemológico é o Interacionista, pois se 
baseia na interação entre dois indivíduos, para se obter o conhecimento geral. 
E continuando com o conteúdo vamos para a parte em que Jean Piaget explica todas as 
fases de desenvolvimento em que a criança irá passar. 
 A primeira é a Sensório-Motor (0 a 2 anos), que explica os primeiros indícios da inteligência 
através das ações das crianças, onde ocorrem as primeiras tentativas da fala (pré-verbal) e 
os balbucios. O bebê nasce com atos inatos, e, portanto, automáticos. E depois dos 2 anos 
desenvolve atos voluntários e conscientes, e a partir de quando isso se torna presente no 
indivíduo ele mesmo torna seus atos inteligentes. Dando assim início ao nascimentoda 
inteligência. Depois temos o Pré-Operatório (2 à 6 anos) em que tudo que vemos e tocamos 
é representado através símbolos mentais, já que não se pode representar as coisas como 
elas são, as crianças criam uma simbologia deste para armazená-lo em seu consciente, e 
esse jeito de armazenar é pessoal, ou seja, varia de cada indivíduo o modo que aquilo 
significa para eles. E é daí que nascem o termo "jogos simbólicos", mas que por estar numa 
fase pré-lógica, não tem muita organização. 
 A próxima fase é do Operatório-Concreto (6 à 11 anos), em que a lógica é presente, pois 
justifica a operação mental das crianças que começa a se desenvolver, ou seja, ela opera 
mas somente com o que é visual, concreto, o que ela pode ver que existe na frente dela. 
Nessa fase há uma ação interiorizada reversível, que pode ir e voltar tendo começo, meio e 
fim, sendo assim um pensamento organizado. 
 E a última fase é a do Operatório-Formal (a partir dos 11 anos), onde há a elaboração e 
teorização de hipóteses, conceito nomeado como "Hipotético Dedutivo", que são conjuntos 
de teorias e conceitos que a criança cria para aprimorar e sintetizar as coisas ao seu redor. 
Ela modifica para se adaptar ao conhecimento dela e os atualiza para entendê-los melhor. 
 Depois desses temas esclarecidos, Jean Piaget deixa clara a importância de se saber 
diferenciar os termos Estádio de Estágio. O primeiro se refere ao desenvolvimento total do 
indivíduo, onde este passa por diversas fases, que possuem uma importante relação uma 
com a outra, ou seja, não se pode ver somente o que está se vivendo, e sim a toda a fase 
anterior como também a futura. Disse-se então que o Estádio é a análise completa, e, 
portanto, complexa também, do indivíduo. Já o Estágio, é a fase atual que se está 
estudando, portanto, não é necessário ver o passado e nem o futuro, e sim somente o 
presente, o que se analisa então é o agora. Com isso, sempre irá faltar algo para completar 
uma determinada formação, pois como é observado apenas o presente, ou seja, a fase que 
o indivíduo está passando, não se tem uma visão do futuro e nem do passado para 
complementar o desenvolvimento do ser humano. Fica algo incompleto. 
 Pode-se assim concluir que as fases no estágio são independentes, são analisadas 
separadamente, sem nenhuma interferência ou relação com outras que vieram antes delas, 
ou que virão a acontecer no futuro. 
 E seguindo essa lógica de fases, vale destacar as três formas de adaptação das crianças 
com tudo que está ao seu redor durante essas fases. Isso é chamado de “processo de 
adaptação". A primeira forma é a Assimilação Funcional, em que o indivíduo realiza a 
repetição dos esquemas que aparecem para ele, ou seja, ele faz isso para aprender. A 
segunda forma é a Assimilação Generalizada, onde a criança passa a usar tudo, portanto, o 
geral, que aprendeu em diferentes situações. E a terceira e última forma é a Assimilação 
Recognitiva, onde ela reconhece e separa determinados esquemas para situações 
específicas que necessitem deles. Selecionando o que é mais adequado para cada 
momento. 
 Com essa base, Piaget dá início aos sub-estádios do Sensório-Motor, que são classificados 
por um período da faixa etária. 
 O Primeiro é de 0 a um mês, e suas características são as atividades reflexas que a criança 
realiza, e depois os exercícios desses reflexos das atividades e por último a elaboração de 
esquemas simples, pois ela ainda foca no seu entorno, tudo que acontece em volta dela, ela 
tenta assimilar através de seu instinto. 
 O Segundo é de um a 4 meses, e suas características é a repetição de todas essas 
atividades reflexas que a criança aderiu. Ela passa assim de uma adaptação "hereditária", 
algo que é inato, para uma adaptação "adquirida", que ela aprendeu e adquiriu através da 
reprodução que o ambiente em sua volta à estimulou. 
O Terceiro é de 4 a 8 meses, onde a criança passa a ter uma consciência simples e 
reproduz apenas eventos interessantes para ela, com intenção de obter um objeto ou fazer 
durar. 
O Quarto é de 8 a 12 meses, não existe mais o instinto e sim a intencionalidade e o desejo, 
ela possui a noção de objeto permanente e coordena os esquemas a sua volta. 
O Quinto é de 12 meses a 18 meses, onde a própria criança inventa novos meios em sua 
vida e em seu entorno. Ela passa a experimentar novos comportamentos para ver o que 
acontece, dando início a sua originalidade, nasce a curiosidade através da intencionalidade, 
ou seja, elas aventuram-se mais. 
E o Sexto e último, de 18 a 24 meses, as crianças possuem as características de 
imaginação, libertando-se assim das experiências imediatas, tendo assim a fase da 
transição de estádio Sensório-Motor para Pré-Operatório. 
Sobre o Grafismo Infantil, refere-se à linguagem que os desenhos trazem para quem quer 
observá-lo, e também o que as crianças querem transmitir. Geralmente, tudo que elas 
querem abordar no desenho é sobre o que aprendeu no mundo, ou seja, o que aparece ao 
seu redor, as relações que ela estabelece com as pessoas em sua vida, pois fazem parte 
de seu contexto social e cultural, e suas experiências subjetivas, o que ela possui consigo 
mesma, que são significativas para elas. E, além disso, o "desenhar" é uma maneira de 
fuga, a criança se imagina num outro lugar para conseguir resolver um problema. E para 
isso, ela que ainda não aprendeu totalmente sobre como se manifestar através de frases 
mais elaboradas, utiliza-se dos símbolos, portanto, a manifestação simbólica, como rabiscos 
e palavras mais simples e objetivas, criando assim expressividade e ajudando na sua 
comunicação subjetivaria um vocabulário de linhas e formas, para serem a sua base de 
construção e desenvolvimento do desenho. 
E um dos estudiosos que trabalharam com essa abordagem do grafismo infantil foi Viktor 
Lowenfeld (1903 - 1960). Ele separou seus estudos em quatro estágios para explicar esse 
desenvolvimento gráfico das crianças. 
O primeiro é o Estágio da Garatujas, nele a criança demonstra uma certa desorganização e 
falta de coerência em seus rabiscos, mas que com o passar do tempo pode ser percebido 
por ela aos poucos, tendo assim uma evolução gradativa. E o que Lowenfeld explica sobre 
esses rabiscos é que a criança começa a imaginar que tem capacidade para mostrar o que 
entende e assim o faz. Concluindo que o rabisco é o que ela imagina. 
O segundo é o Estágio Pré-Esquemático, onde aparecem as primeiras tentativas de 
representar o real, e consequentemente, há o desenvolvimento da consciência. Mas como 
estamos falando de primeira tentativa, ainda assim é discrepante. Os desenhos tentam 
seguir a realidade, mas não tem nada a ver com a realidade. Na cabeça da criança, ela 
desenvolve uma determinada estrutura que pode fazer todo o sentido, mas ao analisarmos 
não há ordem e nem coerência com o que é real, faltando-se da lógica. 
O terceiro é o Estágio Esquemático, onde a criança passa a observar melhor e tenta 
simbolizar as coisas que pertencem o seu meio. Então esse estágio esquemático pode ser 
entendido como um estágio que organiza os fatos da realidade desse indivíduo, tendo ainda 
mais coerência, mas pouca organização, por enquanto. 
E o quarto e último é o Estágio do Realismo, que o próprio nome já diz, é quando a criança 
deixa de lado os contos de fada e se adapta totalmente a realidade, ela cria agora o desejo 
de reproduzi-la em sua essência. Sendo assim a mudança brusca do estágio anterior para 
esse é da imaginação para o que é concreto. Com isso, conclui-se que a criança irá focar 
somente no que se apresenta em sua frente, isso é o real para ela. Tendo mais coerência, 
organização e esquemas, com lógica e sentido, pois tem a sua consciência mais 
aprimorada e potencializada. 
E o outro estudioso desse tema se chama Georges Henri Luquet (1876 - 1965), e em suas 
observações ele busca explicar o que e como a criança desenha, e afirma que esse 
grafismo reproduz um modelo mental daquele objeto, mostrando assim como a criança o vê 
e o assimilae consequentemente busca representá-lo. E também divide suas observações 
em quatro partes. 
A primeira é o Realismo Fortuito, onde há dois tipos de desenho, o involuntário que é a 
apresentação de linhas e rabiscos que não possuem um significado, mas que geram um 
certo prazer em repetir os gestos das linhas e rabiscos, chamado de "prazer 
sensório-motor" e o voluntário, que se caracteriza pela percepção da criança em seus 
desenhos, mas sem intencionalidade. Ela constrói a possibilidade nela mesma em poder 
criar algo. E assim a sua interpretação por algo que criar muda conforme os significados 
atribuídos à ela. 
A segunda parte é o Realismo Falhado ou Incapacidade Sintética. O próprio nome já indica 
que é a falha na tentativa de representar a realidade, ou seja, a síntese não é feita com a 
mesma proporção da realidade. A criança nesse caso apenas representará o que for de 
interesse dela e o que considerar pelo seu ponto de vista, assim não terá muita coerência. 
A terceira se chama Realismo Intelectual, que é a explicação de quando a criança usa seu 
conhecimento intelectual para representar os objetos. E nesse tipo de realismo, há mais 
organização e desenhos mais elaborados por conta do aparecimento da noção de planos e 
profundidade. 
E a quarta parte é o Realismo Visual, em que há o abandono da transparência e 
imaginação, pois o que é representado no desenho da criança é somente o que é visto, 
portanto fidedigno. Concluindo que esse grafismo se baseia apenas na representação 
visual, particularizada. 
Depois que Luquet explica suas observações sobre o grafismo infantil através dessas 
quatro partes, ele estuda o tema do Pré-Operatório e afirma que a criança evolui de um 
funcionamento sensório-motor para um modo conceitual e representacional. E apresenta as 
características que notou nesse tema do pré-operatório. A "Imitação Diferida" é quando a 
criança armazena a informação e o visual do objeto, e consegue representá-lo, do seu jeito, 
portanto não igual ao objeto em si, mesmo que este não esteja presente no momento. 
Temos o "Jogo Simbólico", mais uma das características que Luquet apresenta, sendo este 
o próprio brincar de faz de conta, ou seja, a criança faz essa brincadeira para entender, 
assimilar e acomodar o mundo a sua volta em seu entendimento pessoal. A outra 
característica é chamada de "Desenho ou Imagem Gráfica", que é quando a criança, depois 
de assimilar e acomodar o mundo, as coisas, os objetos e etc, representa-os por meio de 
desenhos, como rabiscos. E com isso, ela atribui significado para eles, pois é uma forma de 
demonstrá-los do jeito que ela os aprendeu. Outra característica é a "Imagem Mental", que 
são representações internas, os símbolos, as imagens mentais, que são divididas em duas 
partes, as reprodutivas, que são como as fotos, estáticas. E as antecipadoras, como os 
filmes, que há o movimento aparente. 
E a última característica é a "Linguagem Falada", que podemos analisar no dia a dia quando 
as crianças ao querer representar algo, falam coisas que remetam a ideia daquilo. E nessa 
característica damos nome aos processos que levam ao resultado final. Como "significante" 
e "significado", por exemplo, "au-au" seria o significante e "cachorro" o significado. Dando 
assim o resultado de que ela quer falar sobre cachorro. 
Assim Luquet concluiu que o fato de a criança saber se comunicar, ela passa a pedir ao 
invés de chorar, ela pensa através das palavras e internaliza suas ações, com isso se dá a 
Representação Verbal na vida das crianças, que é uma tentativa de participar da vida dos 
adultos.

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