Buscar

Cristologia-04-Unidade-pessoal-de-Jesus-Cristo

Prévia do material em texto

1. Introdução ( 6 slides) 7. O mistério da Redenção (15 slides)
 2. Natal (10 slides) 8. Mediador e cabeça ( 10 slides)
	 3. Encarnação (10 slides) 9. Mistérios da vida terrena de 
 4. Unidade pessoal de Jesus Cristo ( 6 slides)
 Cristo ( 8 slides) 10. Paixão e morte (12 slides)
 5. Cheio de graça e de 11. Glorificação (12 slides)
 verdade ( 10 slides) 12. Frutos da Redenção ( 8 slides)
 6. Outras características (10 slides)
	
	 Aulas previstas:
Cristologia
Aula 4
Unidade pessoal de Jesus Cristo
Unidade pessoal de Jesus Cristo
 Nestório (patriarca de Constantinopla, 428): Maria não seria Mãe de Deus, porque em Jesus haveria duas pessoas: uma divina e outra humana, e Maria seria mãe da pessoa humana de Cristo. A união entre a natureza divina e a humana seria só uma união moral entre dois sujeitos. Identidade de vontade, mas não se poderia dizer que o Filho de Deus nasceu de Maria, morreu, etc..
	Refutado por S. Cirilo de Alexandria
 e condenado por Éfeso (431). União
 das duas naturezas de Cristo na
 Pessoa (hipóstase) divina do Verbo,
 única em Cristo. Por isso Maria é 
 verdadeiramente Mãe de Deus: d’ Ela
 nasceu o Verbo segundo a carne.
Unidade pessoal de Jesus Cristo
	Monofisismo: Eutiques, superior de
 um mosteiro de Constantinopla (s. V),
 afirma que, depois da Encarnação, há
 uma só natureza em Cristo, composta
 da divina e da humana, ainda que a hu-
 mana teria sido absorvida na infinita
 pessoa do Filho de Deus.
	 Condenado por São Leão Magno (440-461) e Calcedónia (451): “Há que
 confessar um só e mesmo Filho e Senhor nosso Jesus Cristo: perfeito na 
 divindade, e perfeito na humanidade; verdadeiramente Deus e verdadeira-
 mente homem (...). É preciso reconhecer um só e mesmo Cristo Senhor, 
 Filho único do Pai, em duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem 
 divisão, sem separação. (...) Ficam a salvo as propriedades de cada uma 
 das naturezas”.
 Unidade pessoal de Jesus Cristo
	Uma hipóstase ou indivíduo é uma substância individual completa,
 subsistente em si mesma, independente no seu ser de outros indivíduos.
 => Chamam-se “pessoas” às hipóstases mais dignas, os seres racionais que são donos dos seus actos.
	Natureza é a essência enquanto princípio
 de operações (ex.:a natureza de Pedro é a 
 sua condição humana com as suas faculda-
 des próprias pelas quais actua como homem).
	A distinção entre uma natureza e a pessoa
 que a possui é uma distinção entre uma par-
 te e o todo. Ex.: Pedro é a pessoa, o todo, e a natureza é uma parte dele 
 que o especifica.
Unidade pessoal de Jesus Cristo
	 A união das duas naturezas em Cristo é 
 uma união hipostática (na pessoa). Não
 tem semelhança com nenhuma outra união. 
 Conhecemo-la pela fé.
	A natureza humana de Cristo é íntegra e
 perfeita, mas não é uma pessoa humana,
 nem um sujeito distinto do Verbo.
	 Constantinopla II (553) “confessou a propósito de Cristo: ‘Não há n’Ele senão
 uma só hipóstase (ou pessoa), que é Nosso Senhor Jesus Cristo, um da santa
 Trindade’. Tudo na humanidade de Cristo deve, portanto, ser atribuído à sua 
 pessoa divina como seu sujeito próprio; não só os milagres mas também os 
 sofrimentos e a própria morte” (CCE 468).
Unidade pessoal de Jesus Cristo
A Encarnação não supôs mudança alguma no Filho de Deus, que é imutável.
Só há mudança na natureza humana, que começa a existir, elevada inefavelmente
à união pessoal com o Verbo.
	O Filho de Deus (Pessoa) é Filho de Maria, pois
 nasceu verdadeiramente d’ Ela segundo a sua
 natureza humana. Nascem pessoas, não naturezas.
	Cristo, enquanto homem, não é filho adoptivo pela
 graça que tem, pois a sua humanidade não constitui
 nenhum sujeito pessoal que pudesse ser filho.
A Pessoa de Cristo não é causada pela união das duas naturezas, porque é eterna. 
Cristo não “é” ou existe pela sua natureza humana, senão que por ela “é homem”.
Unidade pessoal de Jesus Cristo
	Para certos autores recentes, a personalidade consis-
 tiria na abertura da consciência humana ao ser em
 geral, ao infinito, ou seja, a Deus. Mas então, como
 em Cristo há um centro de consciência humano
 referido a outro centro de consciência divino,
 haveria duas subjectividades n’ Ele: uma divina
 (Deus) outra humana (Cristo). Jesus será um homem 
 em que tem lugar a revelação suprema de Deus.
	 Tais teorias reduzem a realidade de um ser a um dos seus actos: a pessoa 
 seria a simples consciência de si mesma. Isto é um erro, pois toda a operação 
 vital - como é a consciência - requer um sujeito operante, que é a pessoa.
 A pessoa não se identifica com a sua consciência, nem se constitui por ela: 
 a pessoa é que tem essa consciência de si mesma.
Unidade pessoal de Jesus Cristo
	 O Filho de Deus tornou participante a humanidade assumida da dignidade
 da sua pessoa: ao expressar que, no mistério da Encarnação, se dá uma 
 espécie de comunicação de propriedades entre o humano e o divino, que se 
 chama “communicatio idiomatum”.
	À única pessoa de Cristo há que atribuir tanto todas as
 propriedades e acções da sua natureza divina, como as 
 da sua natureza humana (ex.: pode dizer-se que “Deus 
 nasceu de Maria” ou “morreu por nós”).
	Não se pode atribuir a uma natureza de Cristo as pro-
 priedades e acções da outra (ex.: não se pode dizer 
 que a divindade nasceu no tempo). Sim, pode dizer-se
 reduplicar: “Jesus, enquanto Deus...”; “o Filho de Deus, 
 enquanto homem...”.
Ficha técnica
	Bibliografia
	Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)
	Slides
	Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com

Continue navegando