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Estudo Orientado Unidade 1 - Prática Sociais e Ética

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UNIDADE DE ENSINO 1
CONTEXTUALIZAÇÃO 
HISTÓRICA E DEFINIÇÃO DE: 
ÉTICA, MORAL, CULTURA, 
IDENTIDADE E CIDADANIA
REFLEXÃO SOBRE A 
VIVÊNCIA DA ÉTICA NA 
FAMÍLIA, NA ESCOLA E NO 
CONVÍVIO SOCIAL
 O BJ ET I V O S D A U N I D A D E
C O N T E Ú D O S D A U N I D A D E
Nesta unidade, veremos alguns dos conceitos centrais para 
a disciplina. Assim, você encontrará definições importantes para a 
compreensão de ideias que ao longo do tempo foram sendo socialmente 
aceitas e incorporadas. Para além do seu uso cotidiano, no entanto, importa 
conhecermos os embasamentos teóricos de conceitos como ética, justiça, 
moral, cultura, cidadania e identidade.
Iremos aprofundar o tema ética, que, como veremos, se expande 
para realidades importantes da vida em sociedade. Assim, abordaremos as 
relações da ética com esferas como a família, a escola e o convívio social.
1. Conceitos de ética e justiça.
2. Moral.
3. Cultura.
4. Identidade.
5. Cidadania.
6. A ética e a justiça.
7. A ética na família.
8. A ética na escola.
9. A ética no convívio social.
Nesta unidade, veremos alguns dos conceitos centrais para a disciplina.
Assim, você encontrará definições importantes para a compreensão de 
ideias que ao longo do tempo foram sendo socialmente aceitas e incorporadas. Para 
além do seu uso cotidiano, no entanto, importa conhecermos os embasamentos 
teóricos de conceitos como ética, justiça, moral, cultura, cidadania e identidade.
Iremos aprofundar o tema “ética”, que, como veremos, se expande para 
realidades importantes da vida em sociedade. Assim, abordaremos as relações da 
ética com esferas como a família, a escola e o convívio social.
Vamos começar por discutir o primeiro deles, o de ética?
O CONCEITO DE ÉTICA EM ARISTÓTELES
Já que a palavra “ética” deriva do vocábulo grego Ethos (caráter, índole 
natural, temperamento, modo de ser), cabe começarmos nossa reflexão com alguns 
apontamentos a respeito de Aristóteles, que além de ser um dos mais célebres 
filósofos da Grécia antiga, dedicou-se a estudar a ética. 
Aristóteles, também conhecido como “O Estagirita”, viveu entre 384 e 322 
a.C., sendo o mais destacado discípulo de Platão. Interessando-se por inúmeros 
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temas do conhecimento humano (tais como a filosofia, a física, a química, a lógica, 
a retórica, a música, a poesia, a botânica, a anatomia, a matemática e a cosmologia), 
sua visão holística do mundo (a qual hoje chamaríamos de “interdisciplinar”) lhe 
permitiu ingressar também no estudo da ética, o que se percebe especialmente em 
sua obra Ética a Nicômaco.
Figura 1: Imagem de Aristóteles
Fonte: http://www.culturaclasica.com
Veja o que escreve o filósofo: 
[...] as ações são chamadas justas e temperantes quando 
são tais como as que praticaria o homem justo ou temperan-
te; mas não é temperante o homem que as pratica, e sim o 
que as pratica tal como o fazem os justos e os temperantes. 
É acertado, pois, dizer que pela prática de atos justos se gera 
o homem justo, e pela prática de atos temperantes, o homem 
temperante; sem essa prática, ninguém teria sequer a possi-
bilidade de tornar-se bom (ARISTÓTELES, 1987, p. 31). 
Você pode depreender, portanto, que Aristóteles de algum modo associa as 
virtudes da temperança e da justiça à bondade, sendo necessário que as pessoas 
ajam pelo princípio da moderação, do meio-termo (mesotés).
Mas a prática constante das virtudes, para o filósofo, só ganha significado se 
visarmos o supremo bem, que é a felicidade, a finalidade maior do Homem. 
Podemos resumir a concepção da ética em Aristóteles nos seguintes termos:
Em resumo, tal teoria (a da ética aristotélica) visa apresentar 
o ser humano como ser ativo realizador da passagem do ser 
para o dever ser, essencialmente pela prática constante de 
ações boas. Uma ética que, em consonância com a finalida-
de, quer chamar a atenção do ser humano para a coerência 
entre o fim último estabelecido e as ações que cada um rea-
liza, pois somente as boas ações poderão conduzir a um fim 
bom e supremo, portanto, nobre e bom (RODRIGUES, 2009, 
p. 66).
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Sem grande perigo de erro, pode-se sugerir que essa ideia de algum modo 
assentou-se ao longo do tempo, tornando-se referencial. Se, então, a ética assim 
entendida está relacionada às boas ações e à perseguição de um fim bom, devemos 
agora estudar um pouco o conceito de “moral”, o qual está diretamente ligado à ética.
O QUE É A MORAL?
O termo moral origina-se da palavra latina “morus”, que significa “costumes”. 
Levando isso em consideração, você pode perceber que o sociólogo francês Émile 
Durkheim (o qual, juntamente com Weber e Marx, faz parte dos pilares da sociologia 
moderna) considera justamente que a moral é a ciência dos costumes (DURKHEIM, 
2004).
De fato, para Durkheim “[...] os processos de intensa aproximação e interação 
entre as consciências criam a moral, tanto a moral que foi quanto a moral que é e a 
que deve ser; mas, ao mesmo tempo, é do próprio fato de ser uma criação coletiva que 
resulta a sua legitimidade” (WEISS, 2010, p. 265). 
Perceba que, para o sociólogo, o que dá valor (legitimidade) ao costume é a 
aceitação que ele adquire na sociedade. Quando um costume passa a ser visto pela 
sociedade como bom, assume um status moral. 
Porém, para outro importantíssimo estudioso do assunto, Immanuel Kant, 
o comportamento só se torna efetivamente moral quando respeita a um imperativo 
categórico (KANT, 2013). Para que fique mais claro, podemos dizer que a ação, para 
ser moral, precisa derivar de um dever. 
Nesse sentido, “[...] a moral ordena: o sujeito moral sente-se intimamente 
obrigado a agir segundo determinadas regras. Sua ação é, para ele, necessária, e 
não apenas possível ou provável, e isto porque o bem moral é um bem em si” (LA 
TAILLE, 2010, p. 106). Não basta, portanto, que o costume seja aceito como bom pela 
sociedade (como afirmou Durkheim); para ser moral, é necessário que a ação seja 
guiada por regras, por deveres. Assim, para além da aderência social que um costume 
possa ter, a ação moral é moral porque é praticada a partir de uma obrigação. 
Vamos demostrar isso por meio de um exemplo bastante corriqueiro do dia a dia das 
cidades? 
Imagine a seguinte situação: você está dirigindo um carro de madrugada em 
uma região pouco movimentada da cidade. O semáforo apresenta a luz vermelha, que 
indica que o veículo deve parar. O fato de que não há outros carros no cruzamento e 
nem fiscais de trânsito por perto evidencia que se você seguir adiante não haverá 
acidentes e que você não será multado. Porém, sabe-se que existe uma lei que obriga 
o condutor a respeitar o sinal vermelho em qualquer situação. Se você ultrapassar o 
sinal – mesmo sabendo que esse ato não terá consequências graves para você ou 
para outras pessoas, – estará infringindo uma lei. Como a sociedade, a priori, não vê 
com bons olhos essa atitude e como a lei não prevê exceções, seu comportamento 
dificilmente seria enquadrado como ético ou moral. No entanto, se você parar o carro 
porque se trata de um costume tido como correto pela sociedade, estará agindo de 
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acordo com a moral conceituada por Durkheim, ao passo que se você parar porque 
julga que é bom e necessário que a lei seja cumprida em qualquer situação, sem 
exceções, estará agindo por um “imperativo categórico”, chegando à moral conforme 
delineada por Kant.
 
Dado este exemplo simples, cabe agora 
identificarmos a diferença crucial entre ética e moral. 
Podemos resumi-la com base na seguinte afirmativa: 
“ainda que sejam complementares, ética e moral carregam 
ideias diferentes: enquanto a ética” – conforme Vasquez 
(1998) – tem caráter reflexivo e/ou teórico, a moral volta-
se à prática.
Para voltarmos ao exemplo do semáforo, o condutor que respeita o sinal 
vermelho e para o carro foi ético porque se sabe de modo conceitual/teórico/abstrato 
que a ética demanda não infringir a lei. Mas ação em si, o ato de deliberadamente não 
ultrapassar o sinal vermelho, constitui a prática, a ação moral.
A CULTURA NASCIÊNCIAS SOCIAIS E NO COTIDIANO
Depois de termos realizado uma reflexão a respeito das ideias relacionadas à 
ética e à moral, vamos agora trabalhar com um conceito igualmente importante para 
a nossa disciplina: o de cultura.
Você certamente já ouviu referências à palavra cultura, já que o termo é 
utilizado de modo bastante abrangente (e, por isso, nem sempre preciso). Nesse 
sentido, fala-se, por exemplo, em cultura erudita, cultura popular, cultura literária, 
cultura musical, cultura artística, cultura brasileira e até mesmo cultura moderna. 
Diante desse nível de amplitude, importa examinarmos um pouco melhor os 
sentidos da ideia de cultura, conforme é interpretado pelas Ciências Sociais. Denys 
Cuche nos oferece subsídios a esse respeito:
Contrariamente à noção de sociedade, mais ou menos rival 
no mesmo campo semântico, a noção de cultura se aplica 
unicamente ao que é humano. E ela oferece a possibilidade 
de conceber a unidade do homem na diversidade de seus 
modos de vida e de crença, enfatizando, de acordo com os 
pesquisadores, a unidade ou a diversidade (CUCHE, 2002, p. 
13).
Sendo um atributo intrinsecamente humano, a compreensão da ideia de 
cultura permite que identifiquemos que todos os homens fazem parte de uma só 
comunidade ampla (a Humanidade), mas também cria os meios para que vejamos 
com maior clareza as diferenças, as características distintivas cultivadas por 
indivíduos ou grupos específicos dessa grande comunidade.
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Vamos tecer um novo exercício reflexivo baseado em temas cotidianos a fim 
de aplicar o conceito de Cuche na prática?
Digamos que John nasceu e viveu toda a sua vida na Austrália. Como a 
Austrália foi colonizada pela Inglaterra, John, que descende dos ingleses, fala apenas 
inglês e vive na capital do país. No entanto, na Austrália também vivem os Aborígenes, 
povos autóctones que habitavam a Austrália antes da chegada dos ingleses. Uma de 
seus descendentes chama-se Kylie, que fala Wajarri, idioma típico de seus ancestrais, 
e mora em uma pequena povoação do interior. 
Como você identificaria John e Kylie com base na definição de cultura trazida 
por Cuche?
Figura 2: Aborígene australiano
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Australia_Aboriginal_Culture_009.jpg
A resposta mais aceita seria: John e Kylie têm algo em comum (porque são 
humanos e, portanto, possuem cultura e dignidade para além de qualquer julgamento 
ou diferenciação), mas também apresentam diferenças culturais que não podem 
ser desprezadas. Mesmo vivendo em um mesmo país, a origem e o meio em que 
cresceram fazem com que John e Kylie tenham modos de vida – e, talvez – valores 
diferentes, a começar pelo idioma.
Mas a noção de cultura ganha outra dimensão vital na contemporaneidade. 
Voltemos à Cuche:
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A aproximação entre sociologia e antropologia levou a so-
ciologia a tomar emprestado os métodos da antropologia e 
esta a usar os terrenos da primeira. Deste modo, vão multi-
plicar-se nos Estados Unidos os estudos de ‘comunidades 
urbanas’. Estas comunidades [...] vão ser abordadas pelos 
pesquisadores da mesma maneira que um antropólogo 
aborda uma comunidade de uma aldeia indígena. A hipóte-
se considerada é que a comunidade forma um microcosmo 
representativo da sociedade inteira à qual ela pertence, per-
mitindo apreender a totalidade da cultura desta sociedade 
(CUCHE, 2002, p. 100).
Você percebeu que além de referir-se a um conceito mais amplo/genérico, 
a palavra “cultura” passou a ser utilizada também para designar manifestações 
específicas de grupos relativamente pequenos que vivem no interior de uma 
comunidade maior? Assim, passa a ser objeto do estudioso das culturas também os 
grupos urbanos, e não apenas as tribos tradicionais ou as coletividades nacionais. 
Se os índios Ianomâmi têm um cultura singular que merece a atenção das Ciências 
Sociais, por que uma “tribo urbana” (como os roqueiros, os skatistas, os motoqueiros, 
etc.) não poderia apresentar representações culturais interessantes para os 
antropólogos?
IDENTIDADE: UM TEMA CONTEMPORÂNEO
A ideia de “identidade” está bastante presente na linguagem das Ciências 
Humanas contemporâneas, referindo-se, basicamente, a um conjunto de valores, 
hábitos e psicologias coletivas que seriam distintivas de países ou grupos justamente 
por estarem presentes na sua realidade ao longo da história. Assim, um indivíduo 
pode se identificar com uma determinada sociedade, a ela consagrando o seu 
“pertencimento”:
O Estado moderno tende a mono-identificação, seja por re-
conhecer apenas uma identidade cultural para definir a iden-
tidade nacional (é o caso da França), seja por definir uma 
identidade de referência, a única verdadeiramente legítima 
(como no caso dos Estados Unidos), apesar de admitir um 
certo pluralismo cultural no interior de sua nação (CUCHE, 
2002, p. 188). 
Com efeito, a observação de Cuche é corroborada pelo fato de que “[...] 
quando os traços culturais são utilizados para definir uma minoria, os indivíduos 
tem normalmente a possibilidade de escolher o grupo com o qual querem ser 
identificados”, alternativa suprimida quando os parâmetros são as características 
físicas/raciais: “isso deixa aos indivíduos muito poucas alternativas” (BANTON, 1977, 
p. 182).
Basta dizer que a construção de uma identidade deriva muito da consciência 
de uma cultura que é partilhada, sendo problemático supor que seriam as 
características étnico-raciais que definiriam as pessoas em sociedades complexas 
como as da atualidade.
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Nota: 
Se você se interessou pelo 
tema, convém ler o livro O 
Tempo das Tribos: O declínio 
do individualismo nas 
sociedades de massa, de 
autoria de Michel Maffesoli.
CIDADANIA
Vimos até agora algumas discussões a respeito dos conceitos de ética, moral, 
cultura e identidade. De algum modo, todos eles se cristalizam e ganham aspecto 
prático quando pensamos no conceito de cidadania. Buscamos a ética e a moral e 
construímos nossa cultura e nossa identidade a fim de sermos bons cidadãos.
O que é ser um cidadão? Reflitamos a partir da definição de Pinsky:
Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, 
à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis. 
É também participar dos destinos da sociedade, votar, ser 
votado, ter direitos políticos. Os direitos políticos não asse-
guram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que 
garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o 
direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, à 
uma velhice tranquila. Exercer a cidadania plena é ter direitos 
civis, políticos e sociais (PINSKY, 2013, p. 7).
Logo, de acordo com esta acepção, seremos autênticos cidadãos quando 
tivermos garantidos direitos essenciais, que vão da esfera civil (vida, liberdade, 
propriedade, igualdade perante a lei, liberdade de culto religioso), à esfera política 
(participar da vida política) e à esfera social (o direito à educação, ao trabalho, ao 
salário justo, à saúde, à cobertura social na velhice). 
Contudo, é importante destacar que a cidadania também pressupõe 
deveres. Sem o cumprimento dos deveres que são inerentes à vida em sociedade, 
não poderemos ser verdadeiros cidadãos. Assim, temos o dever de zelar e proteger a 
vida, a liberdade e a propriedade dos demais, respeitando a lei e a liberdade religiosa 
das pessoas. Para além do âmbito civil, temos o dever de, pelo menos, atentar para 
a realidade política da sociedade em que vivemos, o que consolidará o exercício da 
dimensão política. Finalmente, o cidadão precisa perseguir a educação para si e para 
seus filhos, trabalhar a fim de contribuir para a prosperidade do país e de si próprio, 
zelar pela saúde daqueles que o rodeiam e do meio ambiente, além de, por exemplo, 
respeitar os mais velhos.
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Em suma, podemos afirmar que a cidadania é um conceito de mão dupla: leva 
em conta direitos que todos devem ter garantidos, mas não abdica de nos lembrar 
de que temos deveres incontornáveis com nossos semelhantes e com o nosso país.A Constituição Federal de 1988 aborda a questão de maneira muito clara. 
Vejamos o artigo 5º, que assim foi redigido: “Todos são iguais perante a lei, sem 
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade, nos termos seguintes”. Em seguida, o artigo detalha 
alguns dos mais importantes direitos e deveres que estruturaram a organização 
sócio-política do Brasil.
Não deixe de ler a Constituição (uma versão digital pode ser visualizada por 
meio do link que está disponível no ambiente da disciplina na Unidade 1). 
Lembre-se que saber dos nossos direitos e deveres, buscando aplicá-los na 
prática do cotidiano, é crucial para que possamos melhorar a sociedade, exercendo a 
cidadania de maneira ativa.
 
A ÉTICA E A JUSTIÇA
Vamos pensar um pouco sobre o conceito de Ética que você estudou na 
primeira parte da unidade. Para Aristóteles, a maior virtude ética é a justiça. Mas o 
que é a justiça? A imagem abaixo bem demonstra como a ideia é representada no 
imaginário social: a deusa da justiça (Têmis) está vendada, a fim de guiar-se pelos 
princípios mais altos (e não com base em meras aparências) e segura uma balança, 
a fim de mensurar os atos com imparcialidade.
Figura 3: Representação da Justiça
Fonte: Site www.alvarodias.com.br
Vejamos alguns complementos a respeito do conceito de justiça:
Para o texto acima, ‘justiça’ se refere ao que é correto e justo. O que é correto? 
O que é justo? O que você responderia à pergunta sobre o que é correto, por exemplo? 
Vamos fazer um exercício sobre esse tema?
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1. Marque V (verdadeiro) ou F (falso) nas sentenças abaixo. Correto é o:
a)(____) Que foi alvo de correção; que se consertou; cujas falhas foram emendadas; 
corrigidos;
b)(____) Desprovido de erro ou defeito; que se encontra em conformidade com as 
regras; certo;
c)(____) Que se adequa às regras ou normas; perfeito;
d)(____) Que expressa exatidão: valor correto;
e)(____) Que se diz da pessoa que tem dignidade e honra; honrado ou íntegro.
COMO VOCÊ ASSINALOU A RESPOSTA?
A resposta certa é marcar V em todas as sentenças, o que não deixa de 
demonstrar que esse tema é complicado. 
Vamos fazer outro exercício para você verificar o seu entendimento sobre 
ética e justiça?
2. Se justiça é igualdade de direitos perante a Lei, marque as ações que você considera 
éticas e justas:
a)(____) O menino não fez o que devia na escola, suas lições e trabalhos; como resultado 
foi reprovado;
b)(____) João e Pedro são irmãos. Enquanto o primeiro estuda e trabalha; o segundo 
passa o dia vendo televisão e soltando pipa. João torna-se um profissional de 
sucesso; Pedro torna-se um profissional medíocre;
c)(____) Marília é uma excelente psicóloga. Dedicada, estuda muito para clinicar a partir 
de diagnósticos bem construídos e fundamentados. Recentemente, Marília foi 
convidada para ser Secretária da Saúde de um determinado Estado.
d)(____) João Miguel, na sua vida profissional, preferiu o caminho da facilidade e da 
corrupção. No fim de sua vida, foi flagrado em ações ilícitas e preso.
e)(____) Pedro Ivo sempre preferiu o caminho da esperteza, em lugar do trabalho, 
preferiu o do emprego. Para garantir esse último, agraciou a chefia com elogios, 
presentes e conluios. Ao final, recebeu um cargo importante. 
Ainda que as assertivas envolvam pontos de vista éticos bastante complexos, 
a resposta padrão seria V, V, V, V, F. 
Agora que você já pensou sobre Justiça e Ética, escreva um parágrafo 
sobre esses conceitos e como eles estão próximos, explicite a sua opinião por meio 
da escrita no fórum de discussão da Unidade 1. Depois leia o que os seus colegas 
escreveram, escolha dois colegas para comentar ou criticar a opinião deles. O fórum 
de discussão encontra-se no Portal.
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A ÉTICA NA FAMÍLIA
Figura 4: Ética na Família
Fonte: Site: obviousmag.org
Vamos continuar a nossa reflexão lendo o texto abaixo e prestando muita 
atenção às perguntas que ele faz:
Será que temos o direito de criticar os outros, uma vez que 
nós mesmos não agimos de acordo com os princípios le-
gais, éticos e morais? Quanto ao ditado popular sobre o 
“jeitinho brasileiro”, diz respeito ao nosso jogo de cintura ou 
ao nosso modo torpe de tratar as coisas alheias? E quanto 
à capacidade que o ser humano tem de justificar seu erro? 
Vemos em outros casos como: atravessar no farol vermelho; 
estacionar em vagas destinadas a deficiente; fazer barulho 
depois do horário permitido incomodando os vizinhos; levar 
o cachorrinho de estimação para passear e realizar suas ne-
cessidades fisiológicas e não se preocupar em apanhar a su-
jeira do chão; fumar em local não permitido; passar à frente 
de pessoas nas filas nos postos de saúde, ou nos bancos, 
só porque você é conhecida (o) do atendente. Tudo isso são 
formas de justificar a nossa falta de princípios. Todos os dias, 
vemos e ouvimos nos telejornais, rádios, lemos artigos de 
revistas, sobre catástrofes com enchentes, desabamentos, 
terremotos que vitimam pessoas, animais, cidades, Estados 
como Rio de Janeiro, Santa Catarina e até parte de um país, 
o tsunami ocorrido no Japão. Em todos os casos sempre 
encontramos alguém que justifica tais situações, quando 
não, muitas pessoas se eximem de sua culpa colocando 
em outrem as causas de todos estes desastres, ou dizem, 
“é culpa do governo”, sem perceber que todos fazem parte 
desse Governo e, que o dano provocado é uma postura, uma 
conduta coletiva. Pois desde crianças aprendemos que lixo 
se coloca no lixo, não no chão, mas mesmo assim existem 
pessoas que insistem em fazer o contrário, depois dizem não 
ter culpa da sujeira nas ruas, da poluição dos rios, enfim da 
degradação do meio ambiente, do meio social em que vive-
mos e convivemos (FERREIRA, 2014).
 
Vamos ver como você entendeu esse texto, respondendo às perguntas que 
seguem.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:
1. O texto está discutindo o seguinte tema:
a)(____) o descaso com o respeito às coisas simples da vida: semáforos, higienização 
da rua, descumprimento com a ordem da fila, etc.;
b)(____) os telejornais, rádios, revistas, etc.;
c)(____) crianças arruaceiras;
d)(____) o tsunami ocorrido no Japão;
e)(____) da culpa da qual todos se eximem.
2. Se você marcou a letra A, você entendeu o texto. No campo a seguir, escreva por 
que você marcou a alternativa A: ____________________________________________________________________________________________
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Na sequência, continuaremos lendo o texto de Ferreira (2014): 
É na família que damos os primeiros passose do mesmo 
modo recebemos as primeiras noções de valores morais, 
formamos nosso caráter e desenvolvemos nossa personali-
dade como indivíduo singular que somos. Segundo Ellen G. 
White (2010, p.275) “[...] a primeira professora da criança é 
a mãe. Nas mãos desta acha-se em grande parte sua educa-
ção, durante o período de seu maior e mais rápido desenvol-
vimento. À mãe oferece-se em primeiro lugar a oportunidade 
de moldar o caráter para o bem ou para o mal. Não muito tem-
po uma criança relatou o seguinte fato: sua mãe estava com 
“conjuntivite de mentirinha”. Pedi que explicasse por que de 
“mentirinha”, ela respondeu que sua mãe havia passado sa-
bonete no olho para irritá-lo, e que não estava indo trabalhar, 
pois, estava de atestado médico. Perguntei o que ela achava 
dessa atitude, se era certo o que sua mãe havia feito. Ela res-
pondeu que não era certo, mas que quando fosse grande e 
estivesse cansado do trabalho, iria fazer isso também. Mais 
uma vez pergunto: Onde estão os valores morais e éticos? 
Este caso é especificamente grave, pois, não se trata só da 
falta de princípios do indivíduo que cometeu o ato, mas, da 
mãe que demonstrou para seu filho, princípios morais detur-
pados, não se atentando ao fato de que seu filho é um ser 
em formação. E quantos outros casos: mãe que joga lixo no 
rio, aquele sofá que não serve mais é descartado no córrego 
perto de casa, o papel de doce ou latinha de refrigerante que 
é arremessado pela janela de um transporte coletivo (FER-
REIRA, 2014).
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A ideia principal do texto é a responsabilidade da mãe pelo desenvolvimento 
do senso ético da sua família. É nos primeiros anos de vida que a criança desenvolve, 
pelo exemplo, o senso do que é correto/errado e passa a agir da mesma forma como 
aprendeu.
Você concorda com essa ideia? Procure relatar algo semelhante que 
você viu ou ouviu na sua vida, exemplificando a importância do papel da família no 
desenvolvimento do senso e atitude ética.
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A ÉTICA NA ESCOLA
Vamos continuar com a nossa reflexão sobre ‘ética’, lembrando que ‘ética’ se 
refere aos princípios que regulam os preceitos morais, enquanto a ‘moral’ se refere a 
conduta, comportamento. Dito isso, vamos ver o que o texto abaixo diz a respeito da 
relação entre ética e escola:
Nós educadores nos preocupamos com as crianças e sua formação. Crianças 
que aprenderam que lixo não se joga no chão; que ao atravessarmos a rua devemos 
fazê-lo na faixa de pedestre e quando o “menininho” está verde; que os carros param 
quando o farol está vermelho; Aprendemos que devemos ser educados e respeitar pai, 
mãe e as pessoas mais velhas; E quanto às palavrinhas mágicas: Por favor, Desculpe 
e Obrigado; Aprendemos que nos rios têm vida e os peixes precisam de água limpa 
para sobreviver; ensinou-nos a não mentir, não brigar com o colega, não falar palavras 
“feias” (palavrão). E tantos outros ensinamentos. O que vemos hoje é o contrário de 
tudo que foi aprendido no jardim da infância, crianças que presenciam adultos jogando 
lixo nos rios, ou qualquer coisa que julgam não precisar mais; motoristas que não 
respeitam nenhum tipo de sinalização; pessoas brigando por motivos banais, muitas 
vezes causando a morte de um dos envolvidos. Questionamos se a educação como 
instituição de ensino, tem contribuído para que esses maus hábitos se propaguem? 
Como os profissionais dessas instituições veem trabalhando os princípios morais e 
éticos com os seus educandos? Segundo Ellen G. White (2010, p.225) “o mundo não 
necessita tanto de homens de grande intelecto, como de nobre caráter (...) a formação 
do caráter é a obra mais importante que já foi confiada a seres humanos”. Ela não se 
refere somente a professores, mas a todos os indivíduos que convivem em sociedade 
e passam conceitos e dão exemplos de seus atos a todo o momento. Pensamos que o 
educador, mesmo sem perceber, deixa que seus princípios morais aflorem isso faz com 
que acabem interferindo na formação da ética pessoal desses alunos. Percebemos a 
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nossa educação bastante falha. Hoje vemos que a lei que prevalece é a do “dente por 
dente”. Não existe mais o respeito entre os colegas, presenciamos alunos agredindo 
alunos, alegando estarem se defendendo de algum tipo de insulto, alunos discutindo 
exaltadamente com professores e que às vezes terminam em agressões, professores 
estressados e sem paciência com as malcriações dos discentes. Analisamos ser 
muito difícil que, diante dos casos citados haja concordância entre o discurso e a 
prática desse profissional. Fica clara a necessidade de uma reflexão: o que estamos 
fazendo na educação? O que queremos manifestar nos indivíduos em formação? E 
principalmente se ainda queremos fazer alguma coisa para transformar princípios? 
(FERREIRA, 2014).
Vamos refletir juntos sobre esse texto. Que princípio está sustentando os 
comportamentos de jogar papel no lixo, de parar quando o sinal de trânsito estiver 
vermelho, de atravessar a rua apenas na faixa de pedestre (primeiro parágrafo)? 
Que valor ético sustenta tais formas de agir? Parece que aqui a preservação da vida, 
nosso maior bem, está em jogo. Você concorda? Muito bem, continuemos explorando 
o texto. 
O texto aponta o papel da escola na formação de princípios éticos, cita a 
necessidade de o professor mostrar, por meio de exemplos, que condutas aceitáveis 
devemos ter. Veja: educar pelo exemplo é a melhor forma de passar ideias para os 
nossos educandos. Quantas vezes observamos os colegas de sala de aula chegarem 
tarde ou saírem cedo das aulas, não trazerem o material de estudo ou as lições feitas 
e reclamarem do professor pelas notas que recebem? Pois esse tipo de conduta vai 
contra as atitudes esperadas de pontualidade e de responsabilidade do estudante e 
deve ser corrigida. Há também aqueles que não respeitam o colega ou o professor, 
falam mal deles ou os destratam. São condutas que também devem ser corrigidas. 
Para isso, é preciso que consigamos refletir sempre sobre nossas ações, de modo 
que possamos nos dar contar dos problemas e refazer nossas atitudes, procurando o 
Bem próprio e o do outro.
Figura 5: Ética no convívio social
Fonte: <http://www.astuciadeulisses.com.br/as-frageis-vestimentas-do-
convivio-social/>
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Iniciemos com uma reflexão feita por Albert Einstein:
Recuso-me a permanecer em um país onde a liberdade po-
lítica, a tolerância e a igualdade não são garantidas pela lei. 
Por liberdade política entendo a liberdade de expressar publi-
camente ou por escrito a minha opinião política, e, por tole-
rância, o respeito à toda convicção individual (EINSTEIN apud 
AGOSTO, 2014).
Einsteinapresenta uma série de conceitos que precisam ser bem 
compreendidos: liberdade política, tolerância e igualdade. Não podemos opinar sobre 
isso sem esclarecer os conceitos. Então vejamos:
Sobre o conceito de liberdade política, vamos ler o que escreve Oppenheim no 
dicionário de política organizado pelo célebre cientista político Norberto Bobbio: 
Muitos creem ser a democracia “uma sociedade livre”. To-
davia, as sociedades organizadas se estruturam mediante 
uma complexa rede de relações particulares de Liberdade e 
não-Liberdade (nada existe parecido com a Liberdade em ge-
ral). Os cidadãos de uma democracia podem ter a Liberdade 
política de participar do processo político mediante eleições 
“livres”. Os eleitores, os partidos e os grupos de pressão 
têm, portanto, o poder de limitar a Liberdade dos candidatos 
que elegeram. A democracia exige que as “Liberdades civis” 
sejam protegidas por direitos legalmente definidos e por 
deveres a eles correspondentes, que acabam implicando 
limitações da Liberdade. Num tipo ideal de ditadura, quem 
governa tem uma Liberdade sem limites em relação a seus 
súditos, enquanto estes últimos são inteiramente não-livres 
com relação ao primeiro. Numa democracia, as Liberdades e 
as não-Liberdades são colocadas de maneira mais igual, por 
exemplo, entre os vários escalões do Governo, entre o Gover-
no e os governantes, entre a maioria e a minoria. Igual Liber-
dade, não mais Liberdade, esta é a essência da democracia 
(OPPENHEIM, 1998, p. 710). 
Vejam que o conceito de liberdade política guarda relação com a participação 
popular. Como você avalia a qualidade/intensidade da participação popular no Brasil 
atual? Reflita sobre esse tema. 
No que tange ao conceito de tolerância, pode-se afirmar, em linhas gerais, 
que se trata de um atributo necessário nas sociedades atuais. Devido ao pluralismo 
de ideias existente nos países e no mundo, faz-se importante que cada indivíduo 
pratique a alteridade (colocar-se no lugar do outro) a fim de compreender e aceitar 
que existem visões de mundo/comportamentos diferentes do seu e que nem por isso 
devem ser criminalizadas.
Olhemos para um exemplo cotidiano. Uma senhora de 70 anos disse para 
o seu neto que ele deveria comer “arvorezinhas”, não só carne ou batata frita. Além 
disso, fez uma lista de “erros” que o hotel em que estava hospedada havia cometido, 
tais como oferecer só arroz sem ser integral ou pão branco nas refeições. A senhora 
pode ter todo o direito de fazer ter as suas preferências. Porém, como exigir que todos 
se alimentem do que ela se alimenta ou gostem do que ela gosta, sem se mostrar 
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intolerante? Em outras palavras, viver com tolerância é aceitar que determinadas 
coisas, inofensivas, aconteçam. Ser tolerante, então, é aceitar que haja pensamentos, 
desejos, sabores diferentes e conseguir conviver com isso sem problemas. 
Você se definiria como uma pessoa tolerante? 
Outro tema muito debatido atualmente é o problema da igualdade. Se 
atentarmos para a natureza, vamos ver que nela tudo é diferente: as cores, os 
ruídos e sussurros, os cheiros, os sabores, as espécies... O mesmo acontece entre 
os humanos. Alguns são louros, outros morenos, outros de olhos azuis ou verdes ou 
pretos, uns mais altos... 
Assim, você deve estar pensando: “E onde fica a tal da igualdade?” A igualdade 
tem caráter político-jurídico, além de ético. Diz respeito aos direitos e deveres de todo 
cidadão. Qualquer pessoa tem direito à vida, ao trabalho, ao desenvolvimento pessoal 
e profissional, a estar bem. Há uma dignidade que é própria da Pessoa Humana. Porém, 
há também deveres, para consigo mesmo e para com o outro. Isso tudo, contudo, não 
nega que também existem diferenças entre as pessoas.
Sendo assim, a igualdade política e jurídica deve ser objeto de procura de 
todos os homens e, com ela, vem a necessidade de exercitarmos a tolerância, ou seja, 
de respeitarmos a diferença de pensamento, de participação, de ação de modo geral. 
Resguardar, nesse caso, a igualdade de direitos e deveres civis é extremamente 
importante para as práticas sociais, para a vida em sociedade.
Veja abaixo a bibliografia que você deve consultar, para aprofundar os seus 
conhecimentos. 
SÍNTESE
Nesta Unidade procuramos estudar diferentes compreensões a respeito 
de temas como ética, justiça, moral, cultura, cidadania e identidade. Assim, vimos 
que a definição do conceito de ética começa ainda com Aristóteles, evoluindo ao 
longo do tempo. De igual modo, a moral também ocupou a atenção de diversos 
pensadores, passando, sobretudo por Durkheim e Kant.
Pode-se dizer que a ética está mais relacionada ao campo abstrato das 
percepções, ao passo que a moral se assenta nas práticas sociais. 
Também falamos da cultura, que pode hoje ser entendida como a 
manifestação de tradições e costumes de uma determinada comunidade. 
Apresentamos conceitos iniciais de identidade e cidadania, os quais serão 
retomados adiante.
Vimos que há diferentes aplicações para o conceito de ética. Da família 
à escola, da justiça ao convívio social que estabelecemos cotidianamente, a 
ética interage fortemente com temas como moral e cidadania. Isso demonstra a 
amplitude do assunto, o qual também nos permite refletir acerca de elementos 
importantes para a sociedade contemporânea, merecendo destaque o exercício 
da cidadania e a liberdade política. Em suma, trata-se de um instrumento capaz 
de qualificar (e balizar) nossas ações, mensurando potenciais impactos que elas 
podem gerar nas demais pessoas.
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PARA SABER MAIS
Os leitores interessados em saber mais sobre a temática desenvolvida nesta 
unidade poderão consultar as seguintes indicações e obras:
AGOSTO, M. Ética e relações sociais um enfoque filosófico. In: JACQUES, M., et al. 
(Org.). Relações sociais e ética. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas 
Sociais, 2008. p. 18-25. Disponível em: <http://books.scielo.org>.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Coleção Os Pensadores. vol. II. São Paulo: Nova 
Cultural, 1987.
BANTON, Michael. A ideia de raça. Lisboa: Edições 70, 1977.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas Ciências Sociais. Florianópolis: EDUSC, 2002.
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
FERREIRA, Maria Del Carmen. Ética na família, na educação e seus reflexos na vida 
em sociedade. Revista Científica Aprender, 2014. Disponível em: <http://revista.
fundacaoaprender.org.br/index.php?id=145#min>.
KANT, Immanuel. Metafísica dos Costumes. Petrópolis: Vozes, 2013.
LA TAILLE, Yves. Moral e Ética: Uma Leitura Psicológica. Psicologia: Teoria e 
Pesquisa, v.26, 2010, pp. 105-114. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ptp/-
v26nspe/a09v26ns.pdf>.
MAFFESOLI, Michel. O Tempo das Tribos: O declínio do individualismo nas sociedades 
de massa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
OPPENHEIM, Felix. Liberdade. In: BOBBIO, Norberto (Org.). Dicionário de Política. 
Brasília, UNB, 1998.
PINSKY, Jaime. Introdução. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla (Orgs.). História da 
Cidadania. São Paulo: Contexto, 2013.
RODRIGUES, Cláudio Eduardo. Ética aristotélica: finalidade, perfeição e comunidade. 
POLYMATHEIA, v. 7, n. 7, 2009, p. 51-67. Disponível em: <http://www.uece.br/p-
olymatheia/dmdocuments/polymatheia_v5n7_etica_aristotelica_finalidade_perfeicao_
comunidade.pdf>. 
SIGNIFICADO DE JUSTIÇA. Site Significados. Disponível em: <http://www.significados.
co-m.br/justica/>.
VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
WEISS, Raquel Andrade. Émile Durkheim e a fundamentação social da moralidade. 
Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e 
Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2010, 280 fl. Disponível em: <http://
filosofia.fflch.usp.br/sites/filosofia.fflch.usp.br/files/posgraduacao/defesas/2011_
docs/2011_doc_raquel_weiss.pdf>.

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