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1 CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE PROJETOS AMBIENTAIS Aula 04 ADRIANA S. DOS SANTOS Professor Conferencista 2 REVENDO O ENCONTRO ANTERIOR • Estrutura textual do projeto • Os elementos pré-textuais, como: capa, listas e sumário, elementos textuais, introdução, desenvolvimento e conclusão, e os pós-textuais, compostos pelas referências, anexos e apêndices 3 REVENDO O ENCONTRO ANTERIOR Falamos mais detalhadamente sobre os elementos textuais: 1. Introdução 2. Revisão de literatura 3. Materiais e métodos 4. Resultados esperados 5. Considerações finais ou conclusão 4 AULA 04 TEMA DA AULA PLÁGIO E DIREITOS AUTORAIS e IMPLANTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS AMBIENTAIS 5 OBJETIVOS DESTA AULA • Conhecer a definição de plágio • Aprender a forma correta de fazer uma citação sem cometer plágio • Conhecer os passos da implantação de um projeto 6 PLÁGIO E DIREITOS AUTORAIS 7 Se ao escrevermos um texto, um trabalho técnico, um projeto, uma pesquisa acadêmica, usamos uma referência, uma ideia de outra pessoa e não a citamos na nossa pesquisa, estamos cometendo um plágio INTRODUÇÃO 8 PLÁGIO Imagem 1 Apropriação indevida de um conhecimento que não é seu 9 Mesmo que não copie exatamente a informação, se você utilizar a ideia central de algo que foi outra pessoa que descobriu e publicou, você deverá citá-la em sua redação 10 PLÁGIO Imagem 2 Cuidado com plágio em relação à fonte de pesquisa que você usa 11 Lei 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998 Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências 12 Código Penal Artigo 184: Crime de Violação aos Direitos Autorais • Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa 13 • Há formas diferente de fazer as citações dos autores no texto, sem cometer plágio e seguindo as normas da ABNT e também do IFPR • Citação direta e citação indireta 14 • Na citação direta utilizamos exatamente as mesmas palavras do autor no nosso texto • Se a citação direta for de até três linhas, precisamos apenas colocar a frase entre aspas duplas (“...”) 15 Exemplo: Citação direta (até 3 linhas): usar o mesmo texto escrito pelo autor entre aspas (“) No texto: “O objetivo deste artigo é revisar o progresso feito na evolução da toxicologia para a ecotoxicologia com foco em questões-chave” (CHAPMAN, 1995). 16 Nas referências bibliográficas: CHAPMAN, P.M. Ecotoxicology and Pollution-Key Issues. Marine Pollution Bulletin, v. 31, n. 4-12, p.167-177, 1995. 17 Citação direta (mais de 3 linhas) Caso tenha mais do que três linhas, você deverá destacar o trecho, colocando-o em uma outra linha, com um recuo de quatro centímetros da margem esquerda, sem utilizar as aspas, com espaçamento simples e com uma letra menor do que a utilizada no texto corrente 18 Citação direta (mais de 3 linhas) No texto: Recuo de 4cm -------- Em tempos de mudança, é evidente que o capital humano é um fator decisivo para que as organizações se destaquem e concorram com competência e competitividade. Assim, este estudo justifica-se no momento em que busca analisar competências e habilidades do líder em motivar seus colaboradores. (SILVA et al, 2011). 19 Nas referências bibliográficas: SILVA, C.M.C.; PEIXOTO, R.R.; BATISTA, J.M.R. A Influência da Liderança na Motivação da Equipe. Revista Eletrônica Novo Enfoque, v.13, n.13, p.195 – 206, 2011. 20 • Na citação indireta, usa-se as suas próprias palavras para explicar a informação de um determinado autor, mas sempre citando a fonte original, ou seja, de onde e de quem são aquelas informações • A referência ao(s) autor(es) pode aparecer no início, durante ou no final da citação 21 Citação indireta No texto: De acordo com ALEXANDER (1980), o pH ótimo de crescimento das bactérias varia de 6,5 a 7,5, porém, algumas espécies crescem em limites extremos que variam de 0,5 a 9,5. 22 Nas referências bibliográficas: ALEXANDER, M. Introducción a la microbiologia del suelo. México, Libros Y Editoriales, 1980. 491 p. 23 Citação indireta no final da frase O pH do solo influencia a comunidade de algas, mais que qualquer outro fator químico. Sendo o pH ótimo, nem muito ácido nem muito básico (5,5 a 8,5) (LUND, 1971). 24 Nas referências bibliográficas: LUND, J. W. G. Las algas del suelo. In: Biología del Suelo. BURGES, A. Barcelona: Ed. Omega, 1971. p. 163-179. 25 • Fontes de consulta: manual do IFPR e as normas da ABNT que é a Associação Brasileira de Normas Técnicas • As citações em documentos podem ser consultadas na ABNT NBR 10520/2002 e as referências na ABNT NBR 6023/2002 26 IMPLANTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS AMBIENTAIS 27 INTRODUÇÃO • A implantação de um projeto de pesquisa contempla fases importantes que irão se refletir em todo o desenvolvimento do projeto e na finalização dele • Cronograma, equipe de trabalho, registro de atividades, orçamento e avaliação do projeto 28 CRONOGRAMA • Não existe uma forma fixa de cronograma, pois ele será formatado de acordo com o tipo de projeto – de pesquisa, desenvolvimento de um novo produto ou de um serviço – e das atividades a serem executadas • Normalmente as atividades são listadas nas linhas da tabela e as informações sobre elas nas colunas 29 MODELO DECRONOGRAMA ETAPAS 2017 2018 2019 2010 1o Trim. 2o Trim. 3o Trim. 4o Trim. 1o Trim. 2o Trim. 3o Trim. 4o Trim. 1o Trim. 2o Trim. 3o Trim. 4o Trim. 1o Trim. Disciplinas X X X Levantamento bibliográfico X X X X X X X Teste de metodologia X X X Treinamento X Coleta de solo X X X Análises laboratoriais X X X X Análise dos resultados obtidos X X Elaboração da tese X X X Defesa da tese X 30 EQUIPE DE TRABALHO • Todos os membros da equipe devem ter conhecimento do projeto completo, mesmo cada um efetuando diferentes atividades • Realizar reuniões para acompanhamento do cronograma, por exemplo 31 REGISTRO DAS ATIVIDADES Anotar, registrar as atividades in loco torna-se importante para que não se perca nenhum detalhe Imagem 2 32 ORÇAMENTO Tudo deverá ser contabilizado: materiais e equipamentos (de escritório, de laboratório, de campo), contratação de pessoas, transporte, hospedagem, alimentação, publicação e/ou divulgação, entre outros 33 ORÇAMENTO Assim como ocorre com o cronograma, o orçamento deverá ter folga, lembre-se que temos inflação, variação na cotação do dólar e períodos em que o material necessário pode estar em falta, elevando o seu custo devido à concorrência (KAHN, 2003) 34 AVALIAÇÃO DO PROJETO • O monitoramento deverá ocorrer em todas as fases, sendo possível notar o que está saindo como planejado e o que deverá ser novamente ajustado • Organizar o monitoramento do projeto de acordo com as etapas já definidas. Ao final de cada etapa fazer uma avaliação 35 AVALIAÇÃO DO PROJETO Importante: fazer alterações durante o desenvolvimento do projeto compromete a sua qualidade e o seu orçamento. Os riscos sempre existirão, mas quanto melhor planejado for o projeto, maior será a segurança dele não sofrer grandes alterações (KAHN, 2003; SMA/CPLEA, 2005) 36 AVALIAÇÃO DO PROJETO Kahn (2003) comenta que os projetos ambientais são de alto risco em função da grande interferência externa que recebem. Neste caso, os projetos ambientais, por ele considerados, estão relacionados às adequaçõesde empreendimentos às leis ambientais, como é o caso do licenciamento ambiental. 37 RESUMO DA AULA • Plágio é apropriação indevida de um conhecimento que não é seu • Plágio vale para a informação, para a ideia central de algo que foi feito por outra pessoa, como textos tabelas, quadros, fotos, desenhos, esquemas, entre outros 38 RESUMO DA AULA Existem as normas para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: • Instituto Federal do Paraná (IFPR) • Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 39 RESUMO DA AULA • Podemos dividir o projeto em três fases básicas: o planejamento, a implementação e a avaliação. • Falamos do cronograma, equipe de trabalho, registro de atividades, orçamento e avaliação do projeto 40 RESUMO DA AULA O constante monitoramento das atividades evita surpresas desagradáveis, permitindo ajustes rápidos, garantindo que os objetivos sejam alcançados 41 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002a. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências – elaboração e apresentação. Rio de Janeiro, 2002b. BRAND, A.W. Project Management for Dummies. 4 ed. New Jersey: John Wiley & Sons, 2013. 390p. GOULET, C. Initiation pratique à la méthodologie des sciences humaines. 2003. Disponível em: http://pagesped.cahuntsic.ca/sc_sociales/psy/methosite/consignes/citers ource.htm. Acesso em: 12 de janeiro de 2017. 42 REFERÊNCIAS INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos do Instituto Federal do Paraná (IFPR) / Instituto Federal do Paraná, Sistema de Bibliotecas. – Curitiba, 2010. 86p. ISPN - Instituto Sociedade, População e Natureza. Guia de elaboração de pequenos projetos socioambientais para organizações de base comunitária. 2014. Disponível em: http://www.ispn.org.br/arquivos/Livro-CAPTA-final-em-baixa.pdf. Acesso em: 30 de junho de 2017. 43 KAHN, M. Gerenciamento de Projetos Ambientais. Rio de Janeiro: E-Papers Serviços Editoriais, 2003. 86p MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2010. 297p. Secretaria do meio ambiente - coordenadoria de planejamento ambiental estratégico e educação ambiental – sma/cplea. Manual para elaboração, administração e avaliação de projetos socioambientais. São paulo: SMA/CPLEA, 2005. 32p. 44 REFERÊNCIAS DAS IMAGENS Imagem 1: http://posicionamientoenbuscadoreswebseo.es/wp- content/uploads/2013/07/CopiaPegar1.png Imagem 2: https://pixabay.com/pt/livros-pilha-aprenda-estudo-1015594/ Imagem 3: https://pixabay.com/pt/notepad-memorando-l%C3%A1pis-escrito- 117597/ 45 CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE PROJETOS AMBIENTAIS Aula 04 ADRIANA S. DOS SANTOS Professor Conferencista
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