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CURSO DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – EDUCAÇÃO INFANTIL POSTAGEM 2: PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA INCLUSÃO SOCIAL ANA PAULA OLIVEIRA DE VASCONCELOS RA:1753095 AMANDA LUCIA DA SILVA COSTA RA:1751305 ELAINE DA SILVA GOMES RA:1767969 IVONEIDE SOARES DA SILVA RA:1626585 PAULA MARIA DOS PASSOS RA:1752808 POLO AVENIDA INTERLAGOS 2018 P á g i n a | 2 SUMÁRIO 1 TEMA 3 2 PÚBLICO ALVO 3 3 DURAÇÃO 3 4 JUSTIFICATIVA 3 5 SITUAÇÃO PROBLEMA 4 6 OBJETIVO 4 7 EMBASAMENTO TEÓRICO 5 7.1 Inclusão social 6 7.2 Conhecendo a deficiência 6 8 PERCURSO METODOLÓGICO 7 9 RECURSOS 8 10 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 9 11 AVALIAÇÃO 9 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS 10 13 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10 P á g i n a | 3 TEMA: Inclusão social. PÚBLICO ALVO: Educação infantil ao fundamental. DURAÇÃO: Ano letivo. JUSTIFICATIVA: Inclusão social sempre foi um tema importante independente da área relacionada; educação, trabalho ou cidadania. Tendo a escola como a principal ferramenta de transformação e conscientização. É através da educação que informamos, que instruímos, construímos vínculos e desenvolvemos nossa capacidade de trabalhar em equipe. Trabalhar a inclusão social implica em promover ações e atividades que possibilitem a interação entre diferentes indivíduos, com diferentes papéis e responsabilidades. O trabalho de professores e pedagogos deve considerar as necessidades específicas de cada aluno proporcionando acessibilidade, independência e autonomia. Tendo como base da inclusão a reflexão e o conhecimento à cerca das diferenças e limites de cada um, rompendo as barreiras do preconceito, agindo de forma tolerante, tendo em vista a igualdade de oportunidades e direitos. Sendo assim, esse projeto visa refletir ações e práticas educacionais que favoreçam o processo de inclusão, desenvolvimento social e aprendizagem. P á g i n a | 4 SITUAÇÃO PROBLEMA: A inclusão social se faz presente através de ações e atividades desenvolvidas diariamente; não é um projeto com início, meio e fim. Para que tantas atividades sejam possíveis é fundamental que a escola tenha estrutura e seja planejada de acordo. O CENSO de 2010 informa que 23,9% da população total de brasileiros (45.606.048) tem algum tipo de deficiência, seja visual, auditiva, motora ou intelectual. Assim a escola tem como objetivo e desafio envolver os alunos com e sem deficiência, professores e pedagogos, administração e coordenação, família e comunidade, através de atividades e ações cotidianas que possibilitem e incentivem a interação de todos. Através deste projeto vamos identificar quais medidas e práticas podem ser tomadas de forma que a inclusão social de indivíduos com múltiplas especificidades seja de fato efetiva. OBJETIVO: Antes de se falar em inclusão, é preciso compreender que incluir não é encaminhar o sujeito para a escola e pronto. Há a necessidade de se fazer o acompanhamento junto aos pais, professores e ao próprio indivíduo, por uma equipe multidisciplinar. Esses profissionais precisarão de dedicação, planejamento e responsabilidade, pois é difícil refazer caminhos que já estão habituados a serem trilhados automaticamente, sem esforços e sem mudanças. Na educação infantil, a inclusão veio revolucionar o sistema organizacional e as propostas curriculares vigentes. Inclusão implica em mudanças de paradigma, de conceitos e posições, que fogem a regras educacionais tradicionais. A meta da inclusão escolar no ensino infantil é P á g i n a | 5 transformar instituições, de modo que se tornem espaços de formação e de ensino de qualidade para todos os alunos. São objetivos principais da educação especial, proporcionar ao portador de deficiência a promoção de suas capacidades, envolvendo o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, assim como o desenvolvimento biopsicossocial, proporcionando maior autonomia para as crianças portadoras de necessidades especiais. Buscar alternativas educacionais nas quais o currículo seja o agente modificador do processo educacional, visando estar o próximo possível da realidade do aluno, num espaço democrático, na perspectiva de uma política pública de educação inclusiva com igualdade e participação de todos. EMBASAMENTO TEÓRICO: Inclusão Social. A inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, além dos idosos, os negros e os portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. O mundo sempre esteve fechado para mudanças, em relação a essas pessoas, porém, a partir de 1981, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou um decreto tornando tal ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiências (AIPPD), época em que passou-se a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos direitos que os outros cidadãos. P á g i n a | 6 O Brasil tem alguns programas sociais que têm como meta aumentar a inclusão social, como o Bolsa Família, o PROUNI (Programa Universidade para Todos) e o programa Minha Casa Minha Vida. Outra forma de inclusão social é a criação de leis para proteger direitos de grupos que são considerados minorias em razão das dificuldades que enfrentam. São exemplos: a proteção dos direitos das mulheres, da população negra e dos homossexuais. Outro exemplo são as leis que garantem medidas de acessibilidade aos portadores de deficiências. A inclusão social na educação é fundamental para a diminuição da desigualdade e da exclusão social. É relacionada com o acesso à educação, que também deve ser garantida a todos. A inclusão na educação também é ligada à preparação da escola e dos professores para saber lidar com diferentes grupos de alunos e com as necessidades e individualidades de cada um. Conhecendo a deficiência. Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo, podendo ser mental, intelectual ou sensorial. Conforme a Organização Mundial de Saúde-OMS, a deficiência pode ser qualquer ausência ou disfunção de uma estrutura psíquica, anatômica ou fisiológica. Muitas vezes a expressão “pessoa com deficiência” é utilizada para pessoas que necessitam de um amparo da legislação. As deficiências podem ser congênitas (nascem com a pessoa) ou adquiridas. As várias deficiências podem agrupar-se em cinco conjuntos distintos, sendo eles: Deficiência visual; Deficiência auditiva; Deficiência mental; Deficiência Física; P á g i n a | 7 Deficiência Múltipla; O termo deficiente expressa uma carga muito negativa de rejeição ou até mesmo da não aceitação. Hoje este termo é considerado inapropriado. Atualmente o tema deficiência tem levado muitos profissionais a se interessarem pela exploração deste campo, contribuindo para importantes debates, tanto como os aspectos relacionados ao desenvolvimento e aprendizagem, como também na exploração do próprio conceito de deficiência. Pessoas com necessidades especiais não precisam de compaixão, precisam de outras atitudes em relação a elas que certamente qualquer pessoa pode oferecer: naturalidade, carinho e compreensão. Ninguém gosta que outra pessoa a olhe com um olhar de pena. A pessoa com deficiência e toda sua família passam por umainfinidade de situações estressantes que podem ser mais suportáveis se perceberem ao seu redor um bom apoio social, no qual se sintam envolvidos e compreendidos. Nosso dever como educador é apoiar e incluir não somente a criança com necessidades especiais, mas toda sua família, devemos todos nos unir para dar todo apoio necessário, nas escolas, crianças especiais devem ser recebidas com carinho, com respeito e dedicação, para que ela se sinta como parte da escola. PERCURSO METODOLÓGICO: Para um educador poder desenvolver um bom trabalho no processo de construção de uma Educação Inclusiva é necessário ocorrer mudanças na questão de gestão escolar, preparando professores nas metodologias que envolvem a educação inclusiva, de forma que venha solucionar as necessidades dos alunos. Aspectos importantes devem ser observados e sugeridos, na vivência da Educação Inclusiva: • Conscientizar a comunidade de que o deficiente não vai atrapalhar a aprendizagem dos demais. P á g i n a | 8 • Ter como Filosofia da Educação a consideração às diferenças no aprendizado. • Ter uma equipe de professores preparados para momentos inusitados. • Matricular o aluno especial na sala de aula conforme sua idade cronológica. • Avaliar a aprendizagem do aluno conforme seu potencial. RECURSOS: Para quem não enxerga ou não consegue se movimentar, equipamentos, objetos e brinquedos inclusivos possibilitam um aprendizado mais fácil. A criança chega à escola sem falar ou mexer braços e pernas. É possível ensiná-la a ler, por exemplo? Sim, e na sala regular. Para quem tem deficiência, existe a tecnologia assistiva, composta de recursos que auxiliam na comunicação, no aprendizado e nas tarefas diárias. As chamadas altas tecnologias são, por exemplo, livros falados, softwares ou teclados e mouses diferenciados. "Existem recursos para comandar o computador por meio de movimentos da cabeça, o que ajuda quem tem lesão medular e não move as mãos", onde as crianças que são atendidas. Já as baixas tecnologias são adaptações simples, feitas em materiais como tesoura, lápis ou colher. Com o mesmo intuito de promover a inclusão, há brinquedos que divertem crianças com e sem deficiência. Já os livros táteis são do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual. O educador da classe regular pode procurar esses materiais na sala de atendimento educacional especializado (a sala de apoio). "Nela, o professor especializado oferece recursos e serviços que promovem o acesso do aluno ao conhecimento escolar. Por isso, o diálogo entre os dois profissionais é fundamental, para aprendizagem desses alunos. P á g i n a | 9 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: • Participação da família e da comunidade. • Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação. • Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas. • Apresentar o papel da educação especial na perspectiva da educação inclusiva. • Possibilitar a compreensão do atendimento educacional especializando enquanto organização da educação. • Cabe ao poder público assegurar as pessoas com deficiência o acesso a um sistema educacional inclusiva em todos os níveis. • Promover palestras com profissionais especializados. • Acompanhar o trabalho dos professores em sala de aula. • Conduzir reuniões periódicas com alunos, pais, professores, funcionários, orientação, supervisão e direção afim de esclarecer dúvidas e possibilitar o envolvimento de todos ao esclarecer dúvidas e compartilhar ideais. AVALIAÇÃO: A avaliação deve ser feita de acordo com as potencialidades e os conhecimentos adquiridos pelo aluno. Mais do que conhecer suas competências, é necessário que o professor saiba como ele deve ser avaliado em todas as áreas, assim como acontece com as outras crianças. Dessa forma, é possível descobrir quais são suas habilidades e dificuldades e definir se os instrumentos que usados estão de acordo com as respostas que o aluno pode dar. É de extrema importância, oferecer aos alunos convivência salutar para construírem em comunhão o conhecimento, visto que o processo avaliativo deverá ocorrer em todo momento de ensino-aprendizagem, pois neste observa- P á g i n a | 10 se que as trocas sociais são imprescindíveis, para o desenvolvimento das potencialidades das dimensões cognitivas, afetivas e sociais dos alunos. A avaliação da aprendizagem para alunos com deficiência deve ser encarada como um momento privilegiado que desperte no educador em adquirir novos métodos de realizar sua prática pedagógica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esse projeto tem como objetivo promover a inclusão como ato de cidadania. O presente estudo foi elaborado com o objetivo geral de analisar o impacto da inclusão de portadores de necessidades especiais. Esperamos ter contribuído, com nossas reflexões, para a comunidade escolar, através de estímulos pedagógicos, para que os educadores saibam identificar e trabalhar a inclusão, de forma positiva, em sala de aula, proporcionando aos portadores de necessidades especiais uma convivência mais justa e aceita por todos como uma forma de desenvolvimento escolar permanente. Portanto, é importante na nossa formação, sabermos conviver, respeitar e aceitar as diferenças físicas ou comportamentais, dentro do processo de inclusão na educação de nossos jovens e adultos. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. Ed. rev. E ampl. São Paulo. Cortez, 2000. Lei 13,146: Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivill_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm Ministério da educação: Fascículo sobre inclusão social. Disponível em: portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2009-pdf/2181-4-inclusao-fasciculo- pdf/file Cartilha da inclusão social. Disponível em: dislexia.org.br/pdf/cartilha/pdf http://www.planalto.gov.br/ccivill_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm P á g i n a | 11 Declaração de Salamanca; Disponível em: portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/Salamanca.pdf Cartilha do Censo 2010; Disponível em: pessoacomdeficiencia.gov.br/app/search/node/cartilha%20censo%202010
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