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PARTE I - TEÓRICA 
 
Lembretes para estudar AASI 
 
 
Aparelho De Amplificação Sonora Individual – AASI 
 
Nomenclatura – AASI, Próteses Auditivas, Aparelho Auditivo 
 
“Sistema que aumenta a intensidade dos sons do ambiente de forma que estes sons 
possam ser percebidos por aqueles com perda auditiva.” 
(IÓRIO E MENEGOTTO, 1997) 
 
Objetivo da Adaptação de AASI 
 
• Sons fracos possam ser audíveis. 
• Níveis sonoros de conversação devem ser toleráveis. 
• Sons forte devem ser toleráveis. 
 
Indicação, Seleção e Adaptação de Proteses Auditivas: 
Princípios Básicos 
 
Tem como finalidade primária a amplificação sonora, da forma mais adequada e 
satisfatória possível, não se restringindo aos sinais de fala, mas incluindo também os 
sons ambientais, os sinais de perigo (alarmes contra incêndio, etc.), e de alerta 
(campainhas de porta ou telefone, etc.), bem como os que melhoram a qualidade de vida 
do indivíduo (música, canto dos pássaros e outros). Além disso, é o instrumento 
utilizado para facilitar a educação e o desenvolvimento psico-social e intelectual do 
deficiente auditivo. 
 
Candidato ao uso de próteses auditivas 
 
Adultos  Freq. classificados como bom, regulares e mau candidatos á AASI. 
 
  Quanto ao grau de perda, maus candidatos são aqueles que 
apresentam perda auditiva muito leve ou muito severa. 
  Profundo – depende se vai ser uni ou bilateral. 
  Entretanto, o indivíduo que tiver qualquer grau, configuração e 
patologia neurossensorial, seja esta, associada ou não, com patologia condutiva, deve e 
tem o direito de testar uma prótese auditiva. 
  Adaptação sempre biaural – caso contrário, adaptar a melhor orelha. 
Crianças  qualquer tipo, grau de perda, a criança deve usar prótese auditiva, sendo 
este, adaptado o mais precocemente. 
Fatores importantes no encaminhamento para a protetização 
 
 Achados Audiométricos; 
 Aceitação da Perda Auditiva; 
 Motivação á procura de ajuda; 
 Necessidade de comunicação; 
 Preocupações estéticas; 
 Aspectos Financeiros. 
 
Fatores que contribuem na demora da procura de ajuda  a idade do paciente, o tipo 
de perda auditiva, a falta de compreensão sobre a perda auditiva, a desinformação do 
pessoal de saúde de primeira linha, custo financeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo de Seleção e Adaptação de AASI 
 
Características Físicas e Eletroacústicas 
 
A função da prótese é captar o som do meio ambiente, aumenta sua intensidade, 
fornecendo-o amplificado ao usuário. Porém, a maioria das perdas auditivas é de cunho 
neurossensorial, apresentando distorções, interferências na resolução temporal, perda na 
seletividade de freqüência, recrutamento, além da hipoacusia em diferentes graus e 
variadas configurações audiométrica. Tudo isso evidencia a necessidade das próteses de 
oferecer uma flexibilidade acústica e ir além da simples amplificação sonora, é preciso, 
então, modificar o sinal acústico para compensar tais dificuldades. 
 
Características Externas 
 
Tipos de próteses auditivas: 
 
- Convencional ou de bolso 
- Haste em óculos 
- Retro-auricular 
- Intra-canal 
- Intra-auricular 
 
Convencional ou de bolso 
 
Este tipo de prótese tem formato de caixa, apresenta fio que pode ser Y, 
fio único ou dois fios, estipulado de acordo com o modelo da prótese. 
Neste fio é preso o receptor e molde do usuário. São indicadas 
principalmente nas perdas auditivas muito severas, podendo fornecer o 
ganho suficiente sem realimentação acústica ou para pessoas que têm 
dificuldade para manipular as próteses menores. Atualmente este modelo 
de prótese não é tão utilizada, pois a tecnologia permitiu que seus 
componentes fossem miniaturizados, fazendo com que o uso destas 
próteses fosse substituído por modelos mais discretos e práticos. 
 
Haste de óculos 
Este modelo utiliza a própria haste do óculos, sendo seus 
componentes( microfone, amplificador e receptor), montados na 
haste lateral do óculos. A principal desvantagem é a necessidade de 
combinação entre o aparelho auditivo e o óculos( estilo, tipos, 
cores). Atualmente este modelo está fora de linha. 
Podem ser de vários tipos: 
 
1- CROS (Contralateral Routing of Of side Signals) – som captado pelo microfone, 
localizado no ouvido deficiente e levado pelo amplificador que fica no ouvido 
contralateral 
2- BICROS – possui dois microfones , recebe o som de ambos os lados , porém levado 
a melhor orelha. 
3 – IROS (Ipsilateral Routing of Signals): - aparelho e molde aberto no mesmo ouvido. 
 
 
Retro auricular 
É o modelo mais conhecido, e são elaboradas para ser adaptadas atrás 
do pavilhão auricular O molde é encaixado no conduto auditivo 
externo e na concha do pavilhão auricular, ligado à prótese através de 
um tubo plástico. Este modelo de aparelho pode ser utilizado em 
portadores de deficiência auditiva em qualquer faixa etária, não 
havendo qualquer restrição quanto a seu uso, disponíveis para perdas 
auditivas variando de leve a profunda. Este modelo de prótese possui várias 
possibilidades de ajustes, além dos controles que podem ser manipulados pelo usuário. 
Atualmente estão disponíveis no mercado modelos mini-retro, que são de tamanho 
menor que os mais comuns, havendo ainda a opção de cores mais vivas, especialmente 
para crianças, tendo como objetivo a aceitação mais imediata. 
 
Próteses Intra – aurais 
 
Todo o circuito eletrônico do aparelho auditivo é montado dentro do molde auricular do 
indivíduo. 
 Quando PERSONALIZADO são construídos dentro do molde; 
 Quando MODULADO uma prótese muito pequena, já pronta, é encaxada no 
molde 
 
Intra-Canal 
 
São próteses localizadas dentro do conduto auditivo externo. Existem vários modelos: 
midi, micro e mini. São próteses personalizadas, e são indicadas a usuários maiores de 
18 anos, pois presumi-se que nesta idade não haja mais crescimento do conduto auditivo 
externo. Seu tamanho reduzido faz com que este modelo seja praticamente 
imperceptível, alguns deles dispensam o controle de volume, tornando seu uso ainda 
mais prático e discreto. Tem limitação á controles analógicos e ventilação. Não é muito 
indicado para pessoas com destreza manual e problemas motores. 
 
 
 
 
 
 
Intra-Auricular 
 
São próteses localizadas dentro do conduto auditivo externo, 
preenchendo também a concha do pavilhão auricular. Tem uma potência 
maior que os modelos intra-canais, daí a necessidade de uma maior 
oclusão da orelha. Estes modelos não se tornam tão discretos. Aceita boa 
parte de versatilidade e ganho acústico 
Microcanal 
 
Tem inserção mais profunda no MAE. 
 
Peritimpânico 
Uma adaptação do microcanal. Tem inserção próxima , com saída do receptor muito 
próximo da M.T 
 
Diferenças morfológicas dos modelos mais usados atualmente 
Obs: Vantagens do uso dos aparelhos intras. 
 
1. Facilitam melhor a amplificação nas altas freqüências quando comparados aos 
modelos retro; 
2. Manutenção das funções da orelha interna; 
3. Localização mais fisiológica da abertura do microfone. 
 
Vantagens do CIC 
 Menor necessidade de ganho e saída máxima; 
 Maior amplificação nas altas freqüências; 
 Redução ou eliminação no efeito de oclusão; 
 Menor distorção, redução do microfonismo; 
 Melhor localização da fonte sonora; 
 Uso de telefone, walkman sem problemas; 
 Melhor aceitação estética 
 
Características Físicas dos AASIs 
 
Microfone – converte energia sonora em elétrica e mecânica. 
 
Tipos: 
1. Carbono, cristal, magnéticos, cerâmica e eletreto; 
2. Direcionalidade: omnidirecionais (ou de pressão) e direcionais (ou de gradientes 
de pressão) 
3. Resposta de freqüências: respostas planas, rampa ou média rampa; 
 
Direcional 
 
 Capta de forma variada os sons vindos dos diversos ângulos; 
 Capta melhor os sons frontais à 45cº 
 Possui duas aberturas externas e baixa sensibilidadepara sons graves. 
 Perfeito para crianças maiores ( escolar pois tira o ruído) 
 
Usar em situações que você quer priorizar a situação de fala, ex: em sala de aula que 
prioriza a fala do professor; relação sinal (principal da fala) e ruído (chuva, conversa 
paralela). Sempre que o sinal é acima do ruído, quanto menor a intensidade do ruído 
melhor é em sala de aula o ruído às vezes é maior. 
 
 Nem sempre é recomendado para as crianças; depende do ambiente que vive; a 
criança também precisa ouvir os sinais de alerta (atravessar a rua), mas a intenção não é 
também isolar a criança. 
 
Omndirecional: 
 
 Capta o sinal de forma praticamente idêntica todos os ângulos de onda sonora; 
 Possui uma abertura de entrada pelo qual o som penetra 
 Perfeito para crianças pequenas ( grave preservado) 
 
Sensibilidade de Freqüência 
 
Normalmente os microfones têm respostas praticamente idênticas para todas as 
freqüências ou apresentam uma sensibilidade menor para as baixas freqüências: 
 
 Respostas Plana – semelhante para todas as freqüências 
 Respostas em rampa: com baixa sensibilidade para as graves freqüências; 
 Respostas em meia rampa: com baixa sensibilidade para as graves freqüências 
 
Amplificador – Função de amplificar o sinal elétrico convertido pelo microfone. Seus 
circuitos podem ser analógicos, híbridos ou digitais. 
 
Amplificador : constitui a parte mais complexa de um A.A.S.I., pois o seu circuito 
eletrônico determina as características eletroacústicas deste. 
 
Tipos : 
 
A  indicado para perdas auditivas de grau moderado; 
B  indicado para perdas auditivas maiores (profundas); PP (Push Pull), mais potente e 
exige maior consumo de energia (pilha). 
D e H  é o da moda; é o aparelho digital, intracanais; 
H  diminui o ruído intenso; 
D  é o melhor, pois é a amplificação 100% digital; 
 
 
Classe A 
 
 Possui um transitor de saída, sendo usada em prótese com ganho abaixo de 50dB 
e com baixo nível de saída; 
 Opera a nível constante, mesmo em ausência do sinal amplificado o que leva a 
grande consumo de pilha se a saída fosse elevada; 
 Se operado dentro da faixa restrita, possui baixa distorção e custa baixo valor; 
 Quando entra em saturação gera distorção; 
 Indicado para perdas leves e início de moderadas 
 
Classe B 
 
 Atua somente metade da onda; 
 São utilizadas em próteses de maior ganho; 
 Melhores respostas em altas freqüências; 
 Perdas severas e profundas; 
 Menor consumo de pilhas 
 Menor distorção 
 
Classe D 
 
 Menor número de componente ( o que resulta em menor espaço necessário para 
sua construção); 
 Menor consumo de pilha em alto nível de ganho sem distorção e boa qualidade 
sonora; 
 Permite que as próteses pequenas tenham grandes ganhos e baixas distorções – 
compatíveis com as digitas. 
 Alto nível de ganho 
 Perdas leves a severa 
 
 
Todo aparelho tem um saída máxima, que em geral 
é por volta de 120 ou 130dB. 
 
Receptor 
 
Após o sinal ter sido captado pelo microfone e amplificado pelo amplificador, este, será 
enviado pra o MAE do aparelho através do receptor, o qual converte a energia elétrica 
em sonora. 
 
Tipos de receptores 
 
Vibrador ósseo: Usado par amplificar a via óssea em casos de malformação crânio-
facial; 
Externos: para aparelhos do tipo convencional; 
Interno: usados em toda linha BTE, ITC e CIC. 
 
Pilhas: é o reservatório de energia química. Tipo: zinco-air, mercúrio, óxido de prata, 
acumuladores de níquel-cardimio; 
 
 
Zinco – ar: Funciona momento depois que o lacre é retirado, com ou sem AASI 
 
 Utilizada em próteses retro ou convencionais; 
 Dura o dobro quando comparada as de mercúrio do mesmo tamanho; 
 Bom custo financeiro; 
 
Mercúrio: Funciona logo, oferece alto custo e acaba logo; 
 
Alcalinas: (AA) utilizada pelas próteses de caixa 
 
Obs: a duração da ilha depende da regulagem do aparelho e o número de horas que o 
mesmo é utilizado, do material utilizado na sua composição, do tamanho da pilha. 
 Para perda profunda a duração da pilha é no máximo de 07 dias, severa 07 á 10 
dias, leve e moderada de 15 a 20. 
 
 
Desempenho: 675, 13, 312, 10.: 
 
675 ( lacre azul) : Retroauriculares (BTE); 
13 (lacre laranja) mini-retro e intra-auriculares; 
312 (lacre marron) Intra –canal micro-retro 
230 ou 10 (lacre amarelo) micro-canal 
 
Entradas Alternativas: bobina de telefone, entrada direta para áudio (para acoplar a 
TV, rádio, teatro,..), 
 
 
Características Eletroacústicas das Próteses 
 
 
“Descrevem o desempenho operacional do AASI” 
 
Ganho acústico  distorção 
 
Resposta de freqüência 
 
Saída máxima  realimentação 
 
 
 Ganho acústico 
 
 Diferença em dB entre o som que entra e o som que sai. 
 Pode ser expresso em uma freqüência determinada 
 Pode ser expresso em valores gerais 
 Pode possuir diversos níveis de entrada de som 
 Está intimamente relacionado ao grau da perda auditiva 
 Pode ser modulado pelo controle de VOLUME, controle de GANHO ou 
pelo SISTEMA DE COMPRESSÃO. 
 
 Saída Máxima 
 
 É o maior nível de pressão sonora que a prótese é capaz de produzir; 
 Normalmente é a função do amplificador – principalmente do receptor; 
 Relaciona-se ao nível de desconforto do paciente para altas intensidades; 
 O aparelho deve ser ajustado para a saída máxima ser um valor inferior 
ao de desconforto; 
 Controlado através do corte de pico de saída do equipamento ou como 
um subproduto de redução de ganho. 
 
Obs: controle de saída máxima (MPO) 
 
1. Corte de pico funciona para sons potentes, iniciando seu 
funcionamento em intensidades iguais a 100dB; 
2. Sistema de Compressão o início é lento e começa nos sons de 70dB 
ou mais ( limitadores de compressão) 
 
 Resposta de freqüência 
 
 Diferença de ganho entre as freqüências; 
 Demonstrada sempre por meio de um gráfico 
 As respostas de freqüência têm como relação a configuração do 
audiograma do paciente; 
 
 
 Distorção 
 
 Considerado como distorção qualquer falha do sistema de amplificar, 
transmitir ou reproduzir a onda sonora com exatidão, ou seja, qualquer 
componente no sinal presente na saída que não estava presente na 
entrada. 
 
 Realimentação 
 
 É qualquer processo em que o sinal de saída de um circuito é mandado de volta 
para a entrada do mesmo; 
 É o acoplamento entre receptor e microfone; 
 Resulta um fenômeno audível: apito agudo; 
 Ocorre sob circunstancia determinadas: inadequada relação entre tipo ou ajuste 
de molde com a prótese, defeito na cápsula ou molde, ventilação excessiva, etc. 
 
Compartimento Interno do AASI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de controle 
 
Controle do ganho: 
 
 Potenciômetro nos analógicos 
 Potenciômetro e compressão nos híbridos 
 Compressão automática nos digitais 
 
Controle de Tonalidade: 
 
 Passivo (filtros passa-altos e passa – baixo) 
 
Os filtros reduzem a amplificação da faixa de freqüência escolhida em uma determinada 
proporção, a partir de determinada freqüência de corte.A freqüência de corte é aquela a 
partir da qual a amplificação começa a ser atenuada. 
 
Ex: filtro passa-baixo RETIRA O GANHO das altas freqüências dizimando o 
microfonismo. 
 
 Ativos 
Analisa a que fase de onda sonora amplificada irá gerar microfonismo, cancelando 
especificamente essa região. Para tanto um sinal acústico invertido é originado e pela lei 
da física acaba por cancelar a onda pretendida. 
 
Controle de saída 
 
 Cortes de pico 
 Limitador por compressão ( FFR e LDVR) 
 
Moldes 
 
É uma peça individualmente confeccionada que, inserida no MAE tem como função 
primária conduzir o som amplificado pelo AASI até a MT. 
 
 Fixação do AASI 
 Elemento de Transmissão Acústica 
 Vedação Acústica 
 Modificação Acústica 
 
 Confecção do Molde - Procedimentos: 
 
1º. Tem que fazer a meatoscopia, antes de qualquer procedimento. 
2º. Introduzirum pedaço de algodão/tampão, amarrado á uma linha, para a vedação 
do MAE. Assim, impede o extravassamento da massa para confecção do pré-molde. 
Este pedaço de algodão que limita o tamanho do molde a ser confeccionado, 
geralmente, chegando até a 2 curva do MAE. 
3º. Introduzir a liga de massa, sendo esta, injetada por uma seringa própria para 
confecção do pré-molde. 
4º. Esperar o processo de endurecimento da massa, para posterior retirada 
Materiais dos moldes: 
 
Acrílico: consegue fazer uma melhor modificação acústica, usado em condutos 
pequenos e estreitos, indivíduos com o pavilhão auricular flácido. Preço varia entre 
20,00 á 25,00 cada. 
 
Silicone: mais utilizado, sendo este de material antialérgico. Porém, pacientes com 
condutos estreitos, pode ocorrer o colabamento da passagem do som pelo molde. 
Indicado para indivíduos com pavilhão auricular rígido, crianças e idosos (mais caro e 
pouco durável). O preço varia entre 35,00 á 45,00 cada. 
 
Rígido: utilizado em moldes intra-auriculares – cápsulas. 
 
Obs: a troca do molde deverá ser realizado de 3 em 3 meses para crianças até 5 anos, 
acima disso troca-se de 6 em 6 meses. A partir dos 9 anos a trocar será de ano em ano. 
 
Tipos de moldes: 
 
Direto - Para aparelhos convencionais de bolso que possuem receptores externos. 
 
 Indicado para perdas severas e profundas 
 
Invisíveis 
 
(aceitam qualquer tipo de manipulação acústica, indicado para todo tipo de perda). 
 
Invisível simples - Parte da helix e da concha são suprimidas o que facilita sua retenção 
e inserção. 
 
 Especialmente indicada para pessoas destras e idosas; 
 Aplicável em perdas leves até severa, porém com preferência em 
rampa de skim, leves e moderadas. 
 
Invisível Duplo - Possui a concha vazada e duas ramificações. 
 
 Perdas leves, moderadas severas e severas. 
 
 
Invisível passarinho - Ausência da parte posterior da concha – auxilia na remoção e 
inserção. 
 
 Indicada para idosos e adultos com dificuldade motora, 
pavilhão pequeno ou rígido. 
 
Canal - Toda concha é removida. 
 Perdas leves, moderadas e rampa de skim 
 Retenção depende do comprimento do canal, devendo este estender à 2º curva 
do MAE. 
 Boa aceitação estética. 
 
Concha – Preenche a área da orelha. 
 
 Proporciona maior vedação acústica do que os moldes invisíveis; 
 Indicado para próteses potentes; 
 Perdas severas a profundas. 
 
Meia concha – similar ao molde concha, porém mais raso. 
 
 Pacientes com conduto sinuoso, colabamento e perda sensorial; 
 Perdas de grau moderada a severa. 
 
Concha Escavada – remoção da área da concha. 
 
 Indicado para crianças usuárias de próteses potentes (perdas moderadas 
severas, severas e profundas) 
 
Molde Aberto (Adaptação Aberta ) 
 
 Grande possibilidade de microfonismo; 
 Sem vedação acústica; 
 Filtra as baixas freqüências; 
 Indicado para freqüências preservadas em até 1000Hz 
 Aproveita amplificação natural da orelha; 
 Reduz o efeito de oclusão; 
 Oferece grande aeração do MAE; 
 Restringe-se a perdas unilaterais ( nem sempre ) 
 Existe uma pequena quantidade de molde envolta do tubo. 
 
Obs: Atualmente algumas empresas estão utilizando olivas específicas em vez de 
moldes. Essa tecnologia já é dado marcante no modelo MICRO EXTRA PHONAK. 
 
No Molde – nesse caso em especial não existe molde, mas a presença do tubinho 
sonoro livre no M.A.E. 
 
 Filtra as baixas freqüências; 
 Perdas leves e moderadas 
 
Cápsulas acústicas 
 
 São moldes confeccionados, geralmente do tipo canal, no interior do M.A.E., 
existindo duas modalidades diferentes de confeccioná-los: 
 Modulados: as próteses são construídas fora e posteriormente é inserida no 
molde; 
 Confeccionados: As próteses são construídas no interior dos moldes. 
 
Intra- aurais – cápsula indicada para pacientes com o M.A.E. desenvolvido, mais 
preferencialmente acima de 18 anos. 
 
Intra-canal : 
 Ventilação externa ( ás vezes) 
 Indicado para perdas em rampa de Skim em início de 50dB e moderadas 
planas. 
 Molde é similar ao canal 
 
Intra – auriculares: 
 Ventilação externa 
 Molde similar ao concha, meia concha ou concha escavada; 
 Indicada para perdas severas em 70 e 75 dB. 
 Obs: limiares entre 80dB não são bons usuários. 
 
Intra – canal: 
 Não aceita ventilação ou qualquer outro tipo de modificação acústica; 
 Indicado apenas para perdas leves. 
 
Obs: pacientes com MAE estreito e ou tortuoso são péssimos candidatos; o mesmo 
raciocínio é válido para os que possuem MAE estreito, pois CIC não ficará bem 
inserido. 
 
Obs: os moldes confeccionados na clínica escola de Fonoaudiologia da UNIME são do 
tipo concha, meia concha e canal. 
 
Lembretes importantes!! 
 
Atenção especial deve ser dada para o diâmetro e comprimento do canal da impressão 
com o grau da perda do paciente: 
 
 Perdas leves – o canal deve ser curto e alcançar a primeira curva do MAE; 
 
 Perdas Moderadas - o canal deve ser além da primeira curva e o diâmetro ser 
capaz de acomodar opções acústicas que poderão ser necessárias; 
 
 Perdas Profunda e severa: o canal pode precisar ser alongado e amplificado 
além da 2º curva e o diâmetro ser sempre completo. 
 
Modificadores Acústicos 
Serve para modificar o sinal sonoro que está sendo liberado pelo aparelho. São 3 tipos 
principais: 
 
Ventilação  filtra as frequencias baixas (graves). Curva descendente, associado a 
sensação de autofonia. Pode ser: paralela (a), diagonal(b) e externa(c). 
 
 
 
 
 
 
Filtros ou dumpers   filtra frequencias médias, no caso de perda em configuração 
de U invertido ( 1000 a 3000Hz) 
 
Efeito Corneta  Bakke horn – acentua as frequencia altas (agudo), no caso de 
configuração ascendente; 
  Libby horn – forma uma boca maior na altura da abertura do tubo. 
 
Dependendo da medida utilizada na ventilação serão obtidos resultados diferentes: 
 
Valores entre 3 a 4 mm proporcionam redução das baixas freqüências e entre 0,5 e 1 
mm, a equalização da orelha. 
 
 
OBESERVAÇÃO: 
 
 Limiar com 15dB nas freqüências baixas ventilação de maior diâmetro para 
filtrar as baixas freqüências; 
 Limiar com 30dB nas freqüências baixas usa-se ventilação de menor diâmetro 
mais com o intuito de areação da orelha; 
 Limiar com 40dB nas freqüências baixas não utiliza ventilação. 
 
Objetivo: da ventilação é reduzir a plenitude aural, a ressonância do som produzido 
pelo molde, melhorar a clareza da fala, permitir que freqüências baixas escapem pelo 
molde, etc. 
 
Necessidade: quando o paciente referir incômodo ao usar a prótese. 
 
Quanto maior o diâmetro, maior a filtragem dos sons graves, e maiores os riscos de 
ocorrência de microfonia. 
 
Cuidados Como o Molde 
 
 saber qual é o molde ideal, o tipo de molde para o paciente; 
 se há necessidade de alguma modificação acústica; 
 saber fazer a pré-moldagem, cuidado para não fazer o molde curto, estreito, podendo 
ocorrer a microfonia – apito; 
 se a MT é perfurada ou não; 
 com a cavidade radical (Mastoidectomia), solicitar ao ORL a introdução do tampão, 
para não ocorrer nenhum vazamento da massa. 
 paciente com Otite Média Secretora, não realizar a pré-moldagem. Esperar sanar o 
problema, para posterior realização da pré-moldagem. 
 orientar o paciente todo o procedimento a ser realizado, principalmente a diferença 
do que é molde e aparelho. Tem que mostrar que são duas peças diferentes, sendo que 
cada uma tem sua função específica. 
 orientar ao paciente que o molde deve ser lavado para evitar uma infecção, coceira, 
ferida, micose. Lavar este, com água e sabão. 
 
 
 
Tipos de AASI Vs Grau de perdas auditivas 
 
Modelos Retros 
 
 Retroauricular ( BTE) - disponível na maioria das vezes para as perdas auditivas 
profundas, no entanto, encontra-se disponíveis para graus moderados. Porém a 
prioridade é para as perdasmaiores. 
 
 Miniretro – Indicado para todos os graus de perdas. É um modelo muito versátil. 
 
 Microretro - indicada para as perdas menores de grau leve e moderadas ( mais 
moderada) 
 
Modelos Intras 
 
 Intra-auriculares (ITE) – ( cápsula tipo concha ou meia concha) indicados para 
perdas moderadas severas – mais severa - que moderada com perdas margeando 
70 / 75dB. 
 
 Intra – Canal ( ITC) – ( cápsula canal) indicados para perdas leves moderadas, 
moderada plana e moderada severa – mais moderada que severa, margeando no 
máximo 50dB. 
 
 Micro- canal (CIC) : indicado para perdas leves e moderadas, podendo ser 
indicado para indivíduos com perdas auditivas nas freqüências agudas em no 
máximo 60dB. 
 
 
Obs: As perdas auditivas são progressivas. Portanto, devemos sempre evitar indicar 
aparelhos que apenas atinjam exatamente os limiares do paciente. Quando um caso 
desses acontecer é necessário indicar próteses capazes de obter ganho maior, 
acompanhando a evolução da perda auditiva. Tal medida evita gastos desnecessários por 
parte do paciente, uma vez que o mesmo, não necessitará trocar de aparelho em curto 
prazo. 
 
 
 
Tecnologia dos AASIs Vs Tipos e Grau das perdas 
 
Analógica. O aparelho trabalha por analogia, simplesmente amplifica a onda sonora não 
lhe atribuindo nenhum fator extra ao processo de amplificação. 
 
 Indicadas para perdas auditivas CONDUTIVAS, MISTAS e sensórias de grau 
PROFUNDO quando o paciente é usuário EXPERIENTE e que não tenha 
problema de DESCONFORTO auditivo. 
 
Digital. O aparelho além de amplificar a onda sonora, modifica-a e oferece alguns 
recursos inerentes aos seus algarítimos para suprir as necessidades audiológicas do 
paciente. 
 
 Indicada para todos os tipos de perdas auditivas. Em pacientes com hipoacusia 
condutiva é aconselhável a desativação do sistema de compressão, uma vez que 
esses indivíduos necessitam apenas de amplificação, caso o efeito de 
compressão esteja ligado à amplificação necessária poderá não ser alcançada. 
 
 Esse tipo de tecnologia é mais indicado para pacientes com perdas auditivas 
sensoriais, pois os digitais proporcionam melhor flexibilidade acústica exigidas 
para os problemas referentes à resolução temporal, seletividade de freqüências, 
sensação de crescimento anormal de intensidade, distorção acústica, além da 
hipoacusia; inerentes aos pacientes com perdas neurossensoriais. 
 
 Em suma, é indicada para indivíduos com qualquer tipo de perda, mas 
prioritariamente, os sensoriais, inclusive os recrutantes e os novos usuários. 
 
Vantagens do digital  possui maior capacidade de programação; maior precisão nos 
ajustes dos parâmetros eletroacústicos; capacidade de auto-monitorização; que inclui 
auto-calibração; controle da realimentação acústica; utilização de técnicas avançadas de 
processamento do sinal digital para redução do ruído; níveis automáticos de controle 
de sinal e ajustes auto-adaptativos em função de mudanças acústicas ambientais. 
 
Algoritmos de processamento do sinal 
 
 Análise de frequência 
 Controle da faixa dinâmica – compressão 
 Redução de ruído e melhora a relação S/R 
 Tecnologia do microfone direcional 
 Ênfase do sinal de fala 
 Realimentação acústica 
 Redução do efeito de oclusão. 
 
 
Híbrida. É a tecnologia intermediária. A onda sonora é amplificada igualzinho ás 
analógicas e alguns recursos são arquivados no seu sistema de memória. 
 
 Pode ser utilizada em QUALQUER tipo de perda auditiva. (atualmente essa 
tecnologia encontra-se em desuso). 
 
Tecnologias e prognóstico das diferentes perdas auditivas 
 
Perdas Condutivas: Como não necessita de compressão e de sistema sofisticado graças 
a sua dificuldade residir apenas na hipoacusia, esta, apresenta bom prognóstico sempre. 
 
Perdas Mistas. O prognóstico também será bom. Os aparelhos básicos são 
recomendados. 
 
Perdas Neuro. Devido aos grandes problemas relacionados à seletividade de 
freqüência, distorção sonora, resolução temporal e recrutamento, além da hipoacusia. 
Este tipo de perda necessita de grandes tecnologias, tendo um prognóstico desfavorável. 
Métodos Prescritivos 
 
 Objetivo dos métodos é atribuir GANHO e RESPOSTA DE FREQUÊNCIA 
compatível para compensar a perda auditiva 
 
 Os sons da fala devem ser audíveis a fim de permitir a compressão. 
 
 A saída máxima não deve atingir o limiar de desconforto. 
 
 Os métodos sevem para descobrir o ganho por freqüência que o paciente precisa 
para ajustar o aparelho a saída máxima. 
 
AASI Linear 
 
Filtra apenas sons médios. Apresenta ganho fixo para todas as freqüências independente 
do sinal de entrada até que o aparelho atinja sua saída máxima ( nível de saturação) 
 
Ex: Um aparelho tem 100dB de saída máxima. 
 
G + E = S 
30 + 40 = 70 
30 + 50 = 80 
30 + 70 = 100 ( aqui o aparelho atinje o limiar de saída máxima, seu valor a partir daqui será constante) 
30 + 80 = 100 
30 + 90 = 100 
 
Método Linear 
 
Apresenta sempre uma única meta de ganho para desenvolver a compreensão da fala. 
Os sons que são modificados são os que se encontram nas bandas médias. É indicado 
para: 
 
 Perdas condutivas e mistas no analógico; 
 Bom para usar o aparelho sem compressão. 
 
São seis os métodos lineares mais utilizados atualmente: 
 
½ ganho. O ganho do aparelho tem que ser igual à metade da perda auditiva. Indicado 
para indivíduos com perdas leves e moderadas. Recomenda que o limiar da audição seja 
multiplicado por uma constante matemática de 0,5. 
 
GO = x/2 + Fgap + 5dB. 
 
1/3 ganho. Verificou se que indivíduos de perda leve e moderada preferiam ganho igual 
a 1/3 da sua perda auditiva em vez da metade. Nessas perdas o ½ do ganho geraria ruído 
 Recomenda a atenuação de 5 ou 3dB nas freqüências abaixo de 100Hz; 
 Atenuação de 3dB nas adaptações binaurais; 
 Acréscimo de ½ do diferencial aéreo-ósseo no ganho para perdas condutivas e 
mistas; 
 
POGO I. Este método é na verdade igual a regra de ½ ganho, com redução do ganho 
nas freqüências graves, abaixo de 500Hz. 
 Aplica-se nas perdas até 70dB 
 Indicado para perdas leves a moderadas severas. 
 Corta das baixas freqüências, evitando que os sons graves mascarem os agudos e 
comprometa a inteligibilidade de fala; 
 Não é indicado para crianças, pois este público necessita de intensidade sonora, 
sinal que é encontrado nos sons graves; 
 
Freq. Fórmula Intra BTE Caixa 
250 ½ LA – 10 + 7 7 3 
500 ½ LA – 5 + 9 9 3 
1k ½ LA + 8 10 0 
2k ½ LA + 16 12 21 
3k ½ LA + 16 21 23 
4k ½ LA + 15 19 23 
 
POGO II. 
 Modificação do POGO I para permitir a sua aplicação em perdas auditivas 
severas e profundas; 
 Indicado para perdas com limiares superiores a 70 dBNA; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NAL / NAL-R / NAL –RP 
 
 Buscam a equalização da fala; 
 Permitem a amplificação do espectro da fala de maneira confortável e igual ao 
longo de toda faixa de freqüência; 
 Determina o ganho para perdas sensoriais; 
Freq. Fórmula 
250 ½ La + ½ (LA – 65) - 10 
500 ½ La + ½ (LA – 65) - 5 
1k ½ La + ½ (LA – 65) 
2k ½ La + ½ (LA – 65) 
3k ½ La + ½ (LA – 65) 
4k ½ La + ½ (LA – 65) 
 Baseada nos limiares auditivos e não necessita de níveis de desconforto para ser 
implantados; 
 O objetivo é permitir a amplificação do espectro da fala de maneira confortável 
e similar ao longo de toda a faixa de freqüência. 
 
NAL – perdas leves 
NAL / R – Perdas leves e moderadas 
NAL /RP – Perdas severas e profundas e indivíduos recrutantes. 
 
Berger. Baseado na regra do ½ ganho. Inclui nesse método correções para adaptações 
binaurais e para perdas auditivas binaurais. Indicado para perdas auditivas condutivas 
 
Freq BTE Intra 
500 LA500/2 +10 LA500/2 +10 
1000 LA1000/1.6 +10 LA1000/1.6 +10 
2000 LA2000/1.5 +12 LA2000/1.5 +10 
3000 LA3000/1.7 +13 LA3000/1.5 +10 
4000 LA4000/1.9+10 LA4000/1.9 +10 
6000 LA6000/2 +10 LA6000/2 +10 
 
DSL ( versão linear ). Difere do POGO e NAL. Não quer manter a fala igualmente 
forte ( equalizada ), mas confortavelmente forte. 
Busca conforto da fala 
 
LIBBY Indicado para perdas auditivas de grau leve á moderado (Libby, 
1985). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Freq Fórmula Intra BTE Caixa 
250 1/3 La – 5 6 6 3 
500 1/3 LA – 3 8 8 5 
1k 1/3 LA 11 12 5 
2k 1/3 LA 16 21 26 
3k 1/3 LA 18 25 28 
4k 1/3 LA 12 20 28 
AASI Não – Linear 
 
Apresenta ganho variável de acordo com o sinal de entrada do aparelho, cujo objetivo é 
que a saída máxima não atinja o limiar de desconforto. 
Ex: O aparelho irá ativar seu limiar de compressão quando o sinal de entrada for igual 
ou maior que 60dB. 
 
E + G = S 
40 + 30 = 70 
50 + 30 = 80 
 60 + 25 = 70 (a partir de sinais iguais ou superiores a 60db o ganho começa a variar) 
70 + 20 = 90 
80 + 15 = 95 
 
Obs: quanto maior for o sinal de entrada, menor será o ganho de intensidade. 
 
Método Não – Linear 
 
Todos os aparelhos digitais são não lineares. Eles têm três metas de ganho: sons fracos, 
sons médios e sons fortes. Baseado no loudness do paciente ( limiar de conforto do 
paciente) 
 
 Ajusta os aparelhos digitais 
 Ajusta aparelhos com sistema de compressão 
 
 
Tipos de métodos não – lineares 
 
DSL i/o. Utilizado em todos os tipos de circuito do AASI. 
 
 Prioriza o conforto 
 A fala audível sem exceder o UCL 
 Mais adequado para crianças por priorizar os graves do ambiente; 
 Não é indicado para adulto com perda leve e moderada, pois esse método não 
corta graves, o que geraria ruído para esses indivíduos, uma vez que seu limiar 
para sons fracos estão preservado; 
 NO caso de indivíduos com perda profunda é muito utilizado por priorizar os 
graves. 
 
Leva em consideração a idade do usuário ou utiliza valores médios de aspectos 
acústicos relevantes que variam em função da idade e influenciam as características de 
amplificação. 
 
DSL vs 5. É a versão mais nova desse método. Costuma-se indicá-lo para o público 
pediátrico, pois atualmente no sistema ele oferece ganhos aos sons graves. Quando 
indicado para adultos, mesmo com perdas profundas, o sistema automaticamente corta 
os graves, portanto não é indicado para adultos que necessitem de sons graves. 
 
FIG - 6. Usado apenas para AASI com sistema de compressão WDRC o qual apresenta 
funcionamento similar ao das CCE. 
 
Normaliza a sensação de intensidade conforme o loudness: o paciente deverá escutar 
sons médios como médios, fracos como fracos e fortes como fortes. 
 
Subtipos do FIG – 6. 
Tipo I. 
 Indicado para pacientes com limiar até 40dB ( leve ) 
 Lesão nas CCE, recrutante ( apenas) 
 Pacientes não percebem os sons fracos, escuta os médios e fortes normalmente. 
 Visa amplificar os sons baixos. 
 
Tipo II. 
 Pacientes com limiar entre 40 e 70dB ( moderada); 
 Perdas das CCE e parcialmente das CCI; 
 Pacientes não percebem os sons fracos, ouve muito mal os médios e baixos os 
sons fortes; 
 Visa amplificar todos os sons, porém dando ênfase aos fracos e médios. 
Tipo III. 
 
 Perdas acima de 70dB. ( severa e profunda ) 
 Perdas nas CCI. 
 Detecta a fala perto do limiar de desconforto 
 Amplifica todas as metas, porém com amplificação diferente. 
 
Obs: maior preferência aos graves (mais que os outros métodos), amplifica os sons 
suaves nos agudos. Preferência pelos circuitos K-ampe e WDRC. 
 
NAL – NL2 e NAL – NL 1 
 
 Proporciona o máximo de inteligibilidade da fala sem exceder o loudness normal 
para sons fracos; 
 Não é usado em analógicos, pois seus mecanismos só podem ser alterados por 
um sowftare; 
 Maior redução das freqüências baixas e maior ênfase nas altas, quando 
comparada com os outros métodos. 
 
Sky Skop : Método exclusivo da Phonak, utilizado em perdas neuro e em rampa. 
 
Observações: 
 
 Todos os métodos prescritivos visam amplificar melhor os agudos e deprimir os 
graves, exceto o DSL i/o e o FIG 6, Porém o DSL i/o é mais direto na sua 
priorização aos graves. 
 
 Nas perdas auditivas profundas por mais que o aparelho tenha tecnologia, o 
indivíduo jamais terá compreensão de fala. Seus benefícios restringem-se a 
detectar sons ambientes; 
LEGENDA: 
 
MCL – alto confortável 
 
UCL- alto desconfortável 
 
HTL – Limiar auditivo 
 
 Perdas moderadas se beneficiam com a compreensão de fala; 
 
 Perdas unilaterais em pacientes adultos o uso é indicado de acordo com o seu 
handicap; 
 
 Em crianças, o uso de AASI faz-se necessário para o desenvolvimento adequado 
da linguagem. 
 
 
Saída Máxima 
 
A saída máxima é uma para todas as freqüências ou dividida em regiões diferentes de 
freqüência. 
 Pode ser controlada por corte de pico em AASI de ganho fixo muito elevado; 
 Por sistema de compressão em AASI de ganho variável e compatível ao 
loudness da fala. 
 
 
Métodos de medida da saída máxima: 
 
MPO ( UCL 500+ UCL 1000 + UCL 2000) 
 
MPO: Ajusta apenas a saída máxima; 
POGO: Ajusta ganho e saída máxima 
 
Obs: os demais métodos ajustam apenas o ganho. 
 
Sistemas Lineares e não - lineares 
 
Próteses Lineares 
 
 Processam sons médios ( 60 e 65 dB NPS) com picos máximos e mínimos de 
intensidades variando entre 30Db de forma linear; 
 Ganho constante podendo ser, a depender da tecnologia do AASI, corte de pico 
ou limitação por compressão. 
 São mais indicados para perdas neurossensoriais de grau severo e profundo 
 O ganho é constante para as intensidades de sinal de entrada até o limite de 
saturação do aparelho – no caso do corte de pico. Ex: para cada 1dB de entrada 
haverá 1 dB de saída. Relação 1:1; 
 Não tem sistema de compressão, e quando apresenta compressão, este, apresenta 
seu limiar de compressão acima do sinal da fala (70dB); 
 O ganho é o mesmo para todas as freqüências. 
 
Próteses não – lineares 
 
 O ganho é sempre variável, processando os sons fracos, médios e fortes; 
 São próteses de compressão dinâmica (wdrc); 
 Indicados para perdas menores, com prejuízo nas CCE de grau leve e moderada; 
 Apresenta características variáveis de acordo com o sinal de entrada no 
equipamento. Nesse sistema, normalmente o ganho é menor para sons intensos, 
médios para sons médios e maiores para sons fracos, resultando em variação de 
NPS de saída em comparação ao NPS de entrada. Ex 2dB de entrada haverá 
somente 1dB de aumento na saída; 
 Tem sistema de compressão ou sistema que é ativado dentro dos limiares de 
fala; 
 O ganho não é o mesmo para todas as freqüências; 
 Conforme o sinal de entrada fica mais forte, o ganho será reduzido 
simultaneamente. 
 
Sistema de compressão 
 
“Reduz automaticamente o ganho a partir de um determinado NPS de entrada”. 
 
Processamento automático (AGC) - Existem dois tipos de processamento automático 
de sinal: 
 
 
1. Aqueles que não alteram as respostas de freqüência das próteses (FFR). 
2. Aqueles que alteram as respostas de freqüência das próteses (LDFR). 
 
Sistemas de Respostas de Freqüência Fixa (FFR) 
 
 Mantém uma resposta de freqüência constante independente do sinal de 
entrada; 
 Todas as freqüências serão igualmente, mais ou menos, comprimidas 
(AGC e compressão tradicional). 
 
Compressão Dinâmica (WDRC) 
 
 Associada a baixa razão de compressão ( < 5:1) e baixo limiar de compressão 
(<55dB NPS), sendo, que praticamente todos os sinais de interesse estarão sob 
compressão; 
 Fornece o mesmo ganho que um aparelho linear para os níveis de entrada 
médios ( fala normal) 
 Maior ganho para sons de menor intensidade e progressivamente menor para 
sons mais intensos; 
 Audibilidade para sons menos intensos e conforto aos com intensidade elevada; 
 Oferece maior audibilidade para os sons da fala mesmo quando este aparece em 
nível pouco intenso; 
 Indicadopara indivíduos recrutantes, perdas leves, moderadas e moderadamente 
severas. 
 
Limiar por compressão 
 
 Está associado a alto limiar e razão de compressão; 
 Amplificação linear para maioria dos sinais de entrada (abaixo de 70dB), sendo 
que os sinais de fala média não dispararão à compressão; 
 Funciona como limitador de saída máxima (similar ao corte de pico) 
 Indicado para perdas auditivas de grau severo a profunda 
 
Resposta de Freqüência Dependente do Nível do Sinal (LDFR) 
 
Sua resposta de freqüência varia em função do nível de entrada resultante da 
combinação de filtros e de compressão: 
 
BILL : 
 
 Maior ganho para sinais de entrada FRACOS nas baixas freqüências. 
 Quando o NPS de entrada aumenta, a amplificação nas baixas freqüências é 
reduzida; 
 Indicada para indivíduos com dificuldades de percepção, problemas de 
desconforto para sons graves ou que estejam frequentemente expostos ao ruído. 
 
TILL: 
 
 Maior ganho para sinais de entrada fracos nas altas freqüências; 
 Quando o NPS de entrada aumenta, a amplificação nas altas freqüências é 
reduzida; 
 Indicada para perdas planas, descendentes que necessite de maior ganho sons 
nas freqüências altas, para sons fracos ou para quem se queixa de desconforto 
nas altas freqüências em forte intensidade. 
 
PILL 
 Sistema versátil funciona com o TILL e o BILL. 
 
Há basicamente três grandes grupos de sistema de compressão que 
podem ser identificados: 
 
 
Sistema de limitação por compressão (ou compressão de altos níveis): 
 
limitam sinais excessivamente intensos a fim de prevenir a ocorrência de distorções e 
desconforto. Neste tipo de sistema, a prótese auditiva funciona como um amplificador 
linear abaixo do limiar de compressão, que costuma ser alto. Assim, para os sons mais 
habituais, incluindo a fala em níveis normais, não há compressão. É normalmente 
empregada uma alta razão de compressão com tempos de ataque e recuperação curtos, 
afim de que seja evitado o desconforto do usuário com sons súbitos. Estes sistemas se 
aproximam do funcionamento do corte de picos, porque a prótese funciona de forma 
linear durante uma grande faixa de intensidade de entrada, mas seu uso resulta em 
menos distorção. 
 
AGC I e AGC O 
 
 
Controle Automático do Ganho (AGC) 
 
Sistema utilizado para descrever a redução automática do ganho a partir de um 
determinado NPS de entrada. 
Esse sistema tem um circuito de monitoração em algum ponto que automaticamente 
reduz o ganho. Esse sistema pode ser classificado segundo o ponto de monitoração e as 
características de compressão. Este ponto em relação ao controle de volume, é que 
determina o tipo de compressão que esta sendo utilizado. 
 
AGC – I 
 
 Se o ponto estiver antes do controle do volume; 
 O nível de pressão sonora no qual a compressão é ativada INDEPENDE DA 
POSIÇÃO DO COMTROLE DE VOLUME, enquanto que a saída máxima será 
maior, quanto maior for o volume da prótese. 
 Resumo: a posição do controle do volume não interfere na compressão, porém 
na saída máxima. 
 Indicado para perdas leves e moderadas com área dinâmica grande. 
 
AGC – O 
 
 Quando o ponto encontra-se depois do controle de volume, o que afetará o 
sistema de compressão, mas não a saída máxima. 
 Indicada para perdas severas e profundas com área reduzida e para crianças. 
 
 
Sistema de compressão silábica (ou compressão de área dinâmica, compressão de 
faixa larga, compressão de área dinâmica completa, compressão loglinear): 
 
adaptam a gama de intensidade dos sinais ambientais para a área dinâmica de audição 
reduzida do usuário. Nestes sistemas o limiar de compressão é baixo, com constante de 
tempo curto. Desta forma praticamente todos os sons do ambiente estão sob algum tipo 
de compressão. A razão de compressão deve ser baixa para evitar a redução demasiada 
especialmente das modulações da fala. 
 
WDRC 
 
Sistema de controle automático de volume (ou controle automático de ganho, 
controle automático de volume de ação lenta): 
 
mantém o nível de sinal para o ouvinte relativamente constante, reduzindo as variações 
lentas no NPS do ambiente. Estes sistemas aumentam a área dinâmica sem super 
estimular o ouvinte, sendo usualmente implementados com tempos de ataque e 
recuperação longos pra evitar flutuações. O limiar de compressão é baixo, com uma 
razão de compressão alta (Dillon, 1988) ou selecionada conforme a área dinâmica do 
usuário. 
 
 
 
Características do sistema de compressão 
 
Estáticas – Independem do tempo - Diz respeito á forma como o ganho é 
modificado em função da variação do sinal ambiente. 
 
 Razão de compressão (CR ou CV): A razão de compressão é a quantidade de 
compressão do sinal. Ela é definida como a razão existente entre a mudança no 
NPS de entrada e a mudança no nível de saída da prótese.(quantidade de 
compressão atuando no circuito naquele momento) 
 
 Limiar de compressão (TK): limiar de compressão (ou ponto de joelho) é menor 
NPS de entrada na prótese auditiva que aciona o sistema de compressão. Ele é 
definido como o ponto na função de entrada e saída da prótese auditiva no qual a 
saída registrada é 2dB menor que a saída produzida por um amplificador linear 
com o mesmo ganho sinal de entrada que vai acionar o sistema de compressão 
(pode ser um limiar alto 80dB ou baixo 20dB) 
 
 Região de compressão: seria a faixa de intensidade de entrada para as quais o 
ganho é reduzido, compreendida entre o limiar de compressão e o ponto em que 
a prótese auditiva tem a sua saída limitada por saturação. Ex: o sistema está 
atuando nas freqüências de 500Hz a 4000Hz, portanto, esta será a minha região 
de compressão. 
 
Dinâmica – Dependem do tempo - Referem-se basicamente às constantes de tempo, 
ou aos denominados tempos de ataque e tempo de recuperação da compressão. 
 
 Tempo de ataque (TA): O tempo de ataque da compressão é o tempo em que o 
sistema leva para chegar a um novo valor de ganho acústico quando um nível de 
sinal maior do que o determinado é detectado no ponto de monitorização. É 
basicamente o tempo que o sistema de compressão leva pra começar a funcionar. 
O tempo de ataque da compressão varia entre 0,1 e 50ms (Letowski, 1993), 
sendo mais encontrados valores entre 1 e 10ms (tem que o aparelho leva para 
entrar em compressão) 
 
 Tempo de recuperação (TR): O tempo de recuperação da compressão é o 
intervalo de tempo compreendido entre a redução do sinal para uma intensidade 
inferior ao limiar de compressão e a volta do ganho aos valores pré-compressão. 
Ele é, portanto, o tempo que o sistema leva para voltar á amplificação linear. O 
tempo de recuperação da compressão pode variar de 0,05 ms a 3 s (tempo que o 
circuito leva para sair do sistema de compressão) 
 
 Redução de razão: o quanto que estar sendo reduzido. 
Obs: TA curto é empregado para sons intensos no intuito de evitar danos auditivos. 
 
 
 
 
 
 
Tipos de compressão que há no mercado: 
 
Processamento Automático de Sinal – Compressão ASP 
 -- FFR (resposta de freqüência fixa); 
 -- LDFR (resposta de freqüência dependendo do nível de sinal de entrada); 
 FFR – Compressão por limitação – AGC-I 
 -- AGC-O 
 -- WDRC (compressão da área dinâmica reduzida) – onde o limiar de 
compressão é reduzido. 
 LDFR – BILL (ganho de compressão para as freqüências baixas) 
 -- TILL (ganho de compressão para as freqüências altas) 
 -- PILL (ganho de compressão para as freqüências baixas e altas). 
 
 
Saída Máxima 
 
Objetivo da saída máxima: 
 
 Eliminar o desconforto vindo do sinal da fala, ruído e ambiente; 
 Reduzir sinais intensos 
 Aumentar a faixa dinâmica de audição 
 Perdas adicionais à prótese 
 
Conseqüência da saída máxima mal ajustada para o paciente: 
 
 Alterar constantemente o volume; 
 Utiliza o AASI em lugares silenciosos; 
 Deixa o controlede volume em posição fixa 
 Deixar de usar o aparelho 
 
Limitadores de saída máxima 
 
Corte de pico 
 
 Os sons que atingem o limite de saturação têm seus picos de intensidade 
eliminados, enquanto que os sons menos intensos são reproduzidos 
normalmente, pois a pressão sonora de saída aumenta na mesma medida de 
pressão de entrada até atingir o nível de saturação. Seu limiar é geralmente 
100dB; 
 Susceptível a gerar distorções quando o ambiente for extremamente ruidoso, 
pois enquanto os sons de grande intensidade são cortados, os sons de menor 
intensidade e os ruídos são amplificados; 
 Não apresenta controle automático de parâmetro por um sistema de 
retroalimentação; 
 Nas próteses com amplificadores classe A, apenas uma das extremidades do 
sinal é retirada no momento do corte (pico ou vale da onda) gerando corte de 
pico assimétrico. 
 Já os amplificadores classe B, ambas as extremidades são retiradas no corte, 
gerando cortes de picos simétricos. 
 
Obs: qualquer corte de pico gera distorção no sinal. Os cortes de pico simétricos, a 
sensação subjetiva de distorção é menor quando comparada aos assimétricos. 
 
 
Limitador por compressão 
 
 Gera menos distorção, proporcionado melhor qualidade sonora, com o objetivo 
de limitar os ganhos em sons altos de limiares de 70dB. 
 Como seu objetivo também é que a saída de desconforto nunca seja atingida, a 
razão de compressão (CR) é alta, garantindo que mesmo grandes variações na 
entrada produzam apenas pequenas variações na saída. 
 
 
Perdas e o tipo de limitação 
 
 Perdas leves e moderadas. Não se usa cortes de picos (pois os pacientes 
apresentam boa percepção subjetiva para as distorções que o aparelho com esse 
sistema pode vir a provocar); 
 
 Perdas severas. Os cortes de picos são menos críticos, mas sempre é bom 
preferir o sistema de compressão; 
 
 Perdas profundas. Os usuários de sistema linear a longo prazo que preferem 
controle de volume em posição máxima ou reclama da ineficiência na 
amplificação sonora, recomenda-se o uso do corte de pico, e também, porque 
esses indivíduos apresentam incapacidade para detectar as distorções. No caso 
dos usuários inexperientes, o recomendado é o sistema de compressão. 
 
 Crianças com perda profunda. Recomenda-se o sistema de compressão, uma 
vez que a sua perda requer uma prótese potente com sinais acústicos eficientes, 
sem distorções o que poderá prejudicar a percepção dos mesmos em pistas 
importantes. 
 
Resumo: 
 
Corte de pico 
 
 Perdas condutivas e mistas em qualquer grau 
 Perdas profundas em usuários experientes 
 
Limitador de compressão: 
 
 Perdas sensoriais leves, moderadas e severas; 
 Perdas sensoriais profundas e novos usuários 
 Crianças com perdas severas e profundas. 
PARTE II - PRÁTICA 
 
PROCEDIMENTOS REALIZADOS NA CLÍNICA ESCOLA DE 
FONOAUDIOLOGIA DA UNIME 
 
 
Características dos Fios dos AASIs 
 
OTICON (TELEX) - Os fios são de pequeno calibre, apresenta nas extremidades uma 
configuração cachimboforme com quatro pinos de encaixe. 
 
PHONAK (CAC) – Seus fios têm o nome da empresa impresso na extremidade de 
encaixe, as quais são azuis e ou vermelhos. 
 
WINDEX (BRASILTON) – Fios de cor creme, vermelho ou azul forte, calibrosos e 
com conectores em forma de tritão. 
 
BELTONE (AUDIOBEL) – fios finos ou grossos. 
 
 Sapatas 
 
Todos os aparelhos da nossa bateria de teste que necessitam de sapatas, ao conectarem 
ao sowftare é preciso colocar pilhas para seu correto manuseio no sistema. As demais 
marcas a conexão faz – se diretamente. 
 
Duas marcas utilizam sapatas: 
 
OTICON (dois tipos de sapatas) 
 
1. Um tipo específico para o modelo SWIFT 120 – O encaixe é próximo à pilha 
(retro). Para conectá-la faz-se necessário abrir o compartimento de pila, encaixa-
la e posteriormente fechar o compartimento. 
2. Outro encaixe no corpo do aparelho, esta sapata é apropriada para os modelos 
TEGO. GO –P, GO-PRO, GO-PRO Pe aos miniretros. 
 
WINDEX 
 
Usa uma pequena sapata que se assemelha a um bolo com duas superfícies achatadas de 
cor branca. Os modelos que utilizam essa sapata são p BV – 18 (amarelo) e o B – 02 
(vermelho) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão dos AASI conforme tabela SUS 
 
 
 
Classe A 
 
 Analógicos, híbridos e digitais com chavinha. 
 Monocanais ou multicanais (2 no máximo) 
 Sistema de compressão e controle de tonalidade 
 Perdas condutivas, mistas e profundas. 
 
 
Classe B 
 
 Digital conectado via computadores ou programador externo; 
 Multicanal (+ de 2 canais); 
 Sistema de compressão, controle de tonalidade, microfone direcional. 
 Perda sensorial plana e idosos. 
 
 
Classe C 
 
 Digital igual às classes anteriores; 
 Microfone direcional, sistema de compressão sofisticado e três ou mais canais; 
 Algoritmos diversos; 
 Perdas em rampa, configurações irregulares, ascendentes e pessoas com grande 
dificuldade em comunicação (pré-escolares e trabalhadores). 
 
São indicados e testados três modelos diferentes de aparelhos para o paciente. No final 
de todo o procedimento, de acordo com o protocolo da clínica, o paciente escolhe qual 
aparelho obteve melhores resultados, sendo posteriormente protetizado com o AASI de 
sua escolha. 
 
 
 
 
Procedimentos para atender o paciente 
 
 
Antes de qualquer coisa faz-se necessário estudar o prontuário do paciente, verificar 
qual será o serviço a ser prestado naquele exato momento - impressão de molde, seleção 
de aparelho (qual etapa?), orientação, aconselhamento ou revisão. 
 
A seguir serão descritos todos os quatros procedimentos realizados na clínica Escola de 
Fonoaudiologia da Unime, tais como: confecção de moldes, os testes, adaptação, 
acompanhamento e revisão. 
 
1. Confecção do Molde 
 
Ao pegar o prontuário do paciente é importante estudar o caso clínico, o histórico ORL, 
relatório do assistente social, psicológico, anamnese fonoaudiológica, verificar o tipo de 
perda e a configuração audiológica a fim de posteriormente decidir qual será o molde 
mais adequado para o indivíduo, descartando ou não a necessidade de modificações 
acústicas. Os relatórios dos outros serviços – psicologia, serviço social, ORL - nos 
darão uma noção dos aspectos biopsicossocial do paciente podendo interferir negativo 
ou positivamente no processo de reabilitação. Por isso a importância de se conhecer 
esses outros aspectos. 
 
2. Realização dos Testes 
 
A política de atendimento ao paciente na Clínica escola segue os preceitos do SUS, a 
qual exige a realização de três testes com diferentes aparelhos auditivos, Na seleção do 
aparelho deve-se verificar se é a primeira vez que o paciente realiza esse procedimento. 
Caso positivo, uma prótese será selecionada para o teste conforme as necessidades 
audiológicas e psicossocial do paciente. Nesses casos, não podemos esquecer de 
cadastrá-los no sowftare, onde seu audiograma será devidamente desenhado no 
programa computacional NOAH, e, posteriormente selecionado o sistema da empresa 
correspondente à prótese indicada para os ajustes finos – Phonak, Windex, Oticon e 
Beltone. Ainda nesse primeiro momento, é fundamental registrar a experiência do 
paciente com o aparelho e sua idade cronológica. Se o paciente já for usuário, o 
procedimento será o mesmo supracitado, no entanto, não haverá a necessidade de 
cadastrá-lo no sistema NOAH, uma vez que o mesmo já possui cadastro. 
 
Por fim, quando o paciente passa pelos três testes de praxe da clínica a fim de selecionar 
a melhor prótese. O mesmo fica incumbido em decidir qual o aparelho que melhor lhe 
atribuiu sinais acústicos amplificados. Indicado o aparelho e após os seis meses 
necessários para a aquisição dele, o sujeito entrará na etapa de adaptação, 
acompanhamento e ou revisão. 
 
Obs: Os testes realizados são: TPF, GASP, Ganho Funcional e Teste Externo. Esses 
dois último sempre serão realizados, enquanto os doisprimeiros ficarão a critério do 
tipo de perda do paciente e ou nível de dificuldade do mesmo ( Consultar tabelas 
abaixo) 
 
Procedimento para pacientes em etapa de seleção 
 
 Estuda-se o prontuário do paciente e verifica-se a sua necessidade audiológica e 
psicossocial (novo pcte cadastra); 
 Seleciona-se o aparelho (marca, empresa e modelo) levando em conta os 
aspectos supracitados; 
 Em seguida, realiza-se os ajustes necessários no sowftare específico da empresa 
selecionada – Oticon, Phonak, Windex ou Beltone. 
 
Obs: Os ajustes são: selecionar a experiência do paciente, a idade, as necessidades 
audiológicas, mexer no ganho, na saída máxima, ajustar programas, inserir o tamanho 
da ventilação (CASO EXISTA), realizar ajuste fino, Feedback, etc. Vale ressaltar que 
cada ajuste citados irá variar conforme a queixa do paciente. Ex: 
 O paciente se queixa de desconforto auditivo para sons intensos – uma das 
possibilidades é mexer na saída máxima e ou o ganho para sons altos; 
 O paciente refere ouvir sons insignificantes como o barulho da luz ao ascender, 
causando-lhe desconforto – mexe-se no ganho para sons fracos; 
 Desconforto para sons da fala e ou médios – mexe-se nos ganhos médios; 
 Desconforto para sons de características graves (latir de um cachorro, folha de 
um papel, etc) - mexe-se nas faixas de freqüências graves, etc. 
 
Saber se o usuário é experiente ou não, implica em oferecer ganhos em diferentes 
proporções de acordo com a familiarização do mesmo com a prótese, podendo o 
sistema, no primeiro contato, oferecer ou não o ganho audiologicamente necessário. 
Pois só através desse método será respeitado o período de aclimatização do paciente, 
caso exista. 
 
Outro fator interessante é conhecer a idade do indivíduo para o processo de seleção. 
Entender em que estágio do desenvolvimento o indivíduo se encontra fornece subsídios 
fiéis sobre a ressonância, NPS e o tamanho do MAE; já que nas crianças essas 
atribuições são maiores, exceto o M.A.E., quando comparadas a um indivíduo adulto. A 
criança tem um conduto menor o que a leva a ter um NPS e ressonância nas altas 
freqüências muito maior que num sujeito adulto. 
 
Procedimentos para atendimento ao paciente (Após selecionar o aparelho para o teste) 
 
 Chama-se o paciente na sala; 
 Realiza-se a mensuração do tamanho dos tubinhos sonoros, adequando-os em 
seguida com o pavilhão auricular (esse procedimento é realizado com o molde 
inserido no MEA e a prótese para delimitar a porção mais favorável para ser 
cortada). Se for usuário de óculos, mensura-se com o óculos; 
 Conecta-se o tubinho plástico ao gancho acústico – Para tanto, retira-se o molde 
do pavilhão auricular e conecta; 
 Coloca-se o aparelho no ouvido do paciente, levando em consideração os 
ouvidos. Após a conexão aparelho-orelha, o fono realiza algumas perguntas de 
teste ao paciente, tais como: como ele percebe a voz do profissional – fraca, 
média, forte, forte confortável ou forte desconfortável; se os barulhos ambientes 
o irrita, se escuta algum outro barulho que antes não escutava, sente alguma 
forma de incômodo auditivo, escuta a própria voz dentro da cabeça, fica 
incomodado com barulhos simples como bater palma ou farfalhar das páginas de 
papel, etc.; 
 Se houver queixas, os devidos reajustes deverão ser realizados. Os ajustes 
dependerão do tipo de queixa. Caso não haja queixas, parte-se para uma nova 
avaliação. 
 
 
 
TPF ou GASP ? 
 
O próximo passo é a realização dos testes de fala (TPF e GASP). A escolha vai 
depender do tipo de perda auditiva (consultar tabela no final desta obra...rsrs). 
 
 
Ganho Funcional 
 
Posteriormente realiza-se o ganho funcional que é um teste que visa verificar o 
benefício da prótese e não o ganho real que o paciente está tendo. O procedimento é 
simples: 
 Posiciona-se o paciente a mais ou menos 1m de distância a 0 azimute das caixas 
acústicas no interior da cabina audiométrica - utilizando o estímulo warlbo 
(evita ondas estacionárias – FF[campo] no audiograma), nas freqüências de 
250Hz a 4000Hz; 
 faz-se a pesquisa do limiar auditivo do paciente; 
 Em seguida pesquisa-se o LDV; 
 O teste é feito em campo aberto com e sem AASI no primeiro momento, e só 
com AASI a partir do segundo instante. 
 
Teste Externo 
 
Por fim, o teste externo é realizado. 
 Nesse momento o avaliador deverá levar o paciente para vivenciar os sons 
ambientes usando o aparelho. Perguntas referentes à inteligibilidade da fala, 
desconforto, barulhos estranhos, dentre outras deverão ser realizadas a todo 
instante. 
 
Ao término de todo processo avaliativo, os responsáveis (estagiários) deverão descrever 
todo o procedimento, assim como o tipo, modelo e empresa do aparelho utilizado; no 
relatório de testes e, posteriormente descrever, na evolução fonoaudiológica, o 
desempenho do paciente no teste externo, relatando sempre a inteligibilidade da fala e a 
presença ou não de desconforto auditivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação dos AASI conforme tabela SUS 
 
 
Tipo de AASI 
Classe A Classe B Classe C 
Condutivas e mistas Mistas e sensórios sensórios 
Perda severa, 
profunda e sem 
recrutamento. 
Perdas sensório planas 
e idosos. 
Configuração irregular, 
recrutante, rampas, 
grande déficit em 
comunicação. 
Analógicos, híbridos 
e digitais com 
chavinha. 
Digitais modernos ou 
clássicos 
Digital, mic direcional, 
sistema de compressão 
moderno 
PHONAK 
(CAC) 
PPC2 profundas/anal UNA – M leve/mod Extra 211 leve/mod 
PPSC prufunda UNA = ITC Extra 211 - ITC 
PPC4 profunda 
UNA –Sp sev/prof 
Extra 311 severa 
SOLO 311 mod/sev Extra 411 profunda 
SOLO 411 prof/digi Naida/P e SP**prof 
 
OTICON 
(TELEX) 
Pilhas e sapatas 
GO moderad/digital GO – PRO lev/mode TEGO leve/mode 
GO – P severa/ digit GO – PRO ITC TEGO PRO 
GO - ITC GO – PRO / P severa TEGO PRO-P 
SUMO / profundas 
TEGO e TEGO P DELTA 4000 
TEGO ITC SUMO XP 
 
BELTONE 
(AUDIOBEL) 
S41-U prof /analógi Mira 35 ITC = 65D Corus/ moderada 
S41-I sev / analógico 
Mira 75 mode/potente 
C-65MIA adaptação 
aberta*** 
Mira 65 moderada 
ARCA 74 mod/digit 
ARCA 84 sev /digit 
 
WINDEX 
(AUDIOBEL)] 
Pilhas e sapatas 
Conselgui 
B-1 moderada 
B-2 leve/modera 
Jazz PP Ageo /severa B-2 X = B-2 
Voxx mode/analogic 
B-11 prof / + severa 
BV /18 severa 
Psrio-PP mode/anal BV -8 leve / moder 
 
**NAIDA / P (POWER) e NAIDA / SP (SUPER POWER) Digitais para perdas 
profundas: 
 Adulto pós-lingual 
 Surdos adolescentes que não têm bom prognóstico não são indicados 
 Crianças no processo de oralidade 
 Tecnologia contra umidade 
 Família comprometida no desenvolvimento auditivo da criança 
***C 65 MIA para adaptação aberta (sem gancho) Micro-retro perdas leves e 
moderadas com graves em 30 e agudos em 65 
 
 
 
 
TIPO DE PERDA AUDITIVA PROTOCOLO A SEGUIR 
Leve (30 – 40) Sílabas sem sentido - TPF 
Moderada (45 – 70) Lista dissílabos (viva voz) -TPF 
Severa com GAP (75-90) Tentar trissílabos e polissílabos - TPF 
Severa sensorioneural Gasp caso não consiga fazer Tri e Poli 
Severa profunda ( >95) Gasp sempre 
 
TIPO DE MOLDE TIPO DE PERDA AUDITIVA 
Concha Severa, profunda e crianças 
Meia Concha Moderada e moderada severa 
Canal Leve, moderada e rampa de Skim 
Microcanal Leve e leve moderada 
 
TIPO DE AASI TIPO DE PERDA AUDITIVA 
RETROAURICULAR Todos os tipos/+ severa e profunda 
INTRACANAL Leve moder, plana e mod severa em 50dB 
MICROCANAL Leve e perdas até 60dB nos agudos 
INTRA-AURICULAR Moderada e moderada severa até 75dB 
 
 
SUS e Tecnologias para AASI 
TECNOLOGIA Tipo A Tipo B Tipo C 
Programação Não é programável Programável ou não Programáveis 
Condução do som Aéreo ou ósseo Aéreo ou ósseo Aéreo 
Controle de saída Corte de Pico ou 
limitação por 
compressão 
Limitação por 
compressão 
Limitação por 
compressão 
compressão monocanais WDRCmono ou 
multicanal 
WDRC multicanal 
Controles 
disponíveis 
Ganho, corte de 
graves ou agudos, 
controle para saída 
máxima. 
Ganho, corte de 
graves ou agudos, 
controle para saída 
máxima. 
Ganho, corte de graves 
ou agudos, controle 
para saída máxima, 
controle de limiar e ou 
razão de compressão, 
controle das constantes 
de tempo de 
compressão 
Controle de volume Potenciômetro 
(manual) 
Potenciômetro 
(manual) ou 
automático 
Potenciômetro 
(manual) ou 
automático 
Entradas alternativas Bobina telefônica e 
ou entrada de áudio 
Bobina telefônica e 
ou entrada de áudio 
Bobina telefônica e ou 
entrada de áudio 
memória única Única ou 
multimemória 
Única ou 
multimemória 
Microfone Omnidirecional ou 
direcional 
Omnidirecional ou 
direcional 
Omnidirecional ou 
direcional 
 
 
 
3. Adaptação 
 
Essa etapa só ocorre quando o paciente já realizou todos os testes, selecionou seu AASI, 
e agora comparece à Clínica para adquiri-lo após um prazo de espera de seis meses. 
Com os novos aparelhos em mãos, o estagiário, antes de chamar o paciente deverá 
realizar o ajuste fino do aparelho, uma vez que o mesmo é novo de fábrica. Para tanto, o 
mesmo raciocínio utilizado para selecionar os aparelhos para testes deverão ser 
seguidos. Não esquecendo, lógico, de indicar nos programas a experiência do paciente 
com o AASI, sua idade cronológica e as necessidades audiológicas do mesmo. 
 
 Com o paciente na sala, já com o aparelho em uso, é importante verificar a 
presença de desconforto quanto ao som amplificado, se há percepção de algum 
barulho estranho, microfonismo e a percepção do mesmo para a fala. Caso existe 
relatos negativos por parte do paciente quanto às sensações sonoras, o estagiário 
deverá ajustar o que for necessário para atribuir uma audibilidade prazerosa ao 
paciente; 
 Completado todo o procedimento supracitado, inicia-se a fase de orientação e 
capacitação do paciente quanto ao uso, limpeza, manutenção e conservação do 
aparelho. 
 O paciente deverá assinar o protocolo informando que adquiriu os aparelhos 
auditivos; 
 Não podemos de deixar de explicar para o mesmo sobre o período de 
aclimatização, termo de garantia do aparelho e manutenção ano para adulto e 
semestral para criança na clínica escola. 
 
Abaixo um pequeno esboço de orientações: 
 
Cuidados e Manutenção 
 
A durabilidade de uma prótese auditiva depende, como qualquer outro aparelho 
eletrônico, dos cuidados diários e de manutenção, demandando alguns cuidados para 
garantir bom funcionamento sempre, tais como limpeza, troca de bateria e cuidados 
gerais. 
A vida útil desses aparelhos é em média 5 a 7 anos. Cabe ressaltar que a necessidade de 
mudança de prótese auditiva não depende somente de sua vida útil. O indivíduo 
deficiente auditivo deve ser orientado de que trocas poderão ser necessárias caso surjam 
mudanças no grau, configuração da perda auditiva, ou por novos achados audiológicos. 
Nesse caso poderá ser colocado em questão a eficiência do aparelho em uso e ser 
determinado a sua troca, mesmo que esteja em condições técnicas satisfatórias. 
 
A seguir organizei algumas dicas para cuidado no dia a dia: 
 
 Cuidados Gerais 
 
 Procure evitar quedas. Coloque e retire o aparelho auditivo sobre uma superfície 
macia (cama ou sofá); 
 
 Proteja-o do calor. Jamais deixe o aparelho auditivo onde possa ser danificado 
pela ação do calor extremo. Proteja-o da luz direta do sol (em casa e no carro 
estacionado) e não o deixe perto de radiadores; 
 
 Proteja o aparelho auditivo da umidade. Remova-o da orelha antes de banhos, 
duchas e mergulhos. Não o deixe no banheiro, onde pode sofrer danos causados 
pela umidade. Seque a transpiração dentro e em volta da orelha regularmente. A 
umidade e a condensação podem danificar o circuito eletrônico do aparelho 
auditivo. Recomenda-se que o compartimento da pilha seja deixado aberto à 
noite, bem como o uso dos desumidificadores que pode ser solicitado ao 
fonoaudiólogo; 
 
 Mantenha o auditivo fora do alcance das dos bichos de estimação. Os cachorros 
ficam irritados com a microfonia (chiado) mas são atraídos pelo cheiro do dono. 
É comum o cachorro mastigá-lo. A pilha pode ser perigosa se engolida. Consulte 
um médico imediatamente em caso de ingestão acidental da pilha; 
 
 Guarde o aparelho auditivo em local seguro. Quando não estiver usando, 
mantenha-o sempre no estojo ou no recipiente desumidificador. Tire as pilhas se 
não for usá-lo por algum tempo; 
 
 Jamais tente consertar o aparelho auditivo, leve-o a um especialista. Chaves de 
fenda e óleo podem ser fatais para o aparelho auditivo. O simples toque nos 
componentes eletrônicos ou mecânicos pode causar danos irreparáveis. Leve-o 
ao seu profissional de saúde auditiva para serviços ou reparos; 
 
 Não usar sprays ou produtos químicos quando estiver fazendo uso do aparelho; 
 
 Usar somente pilhas adequadas ao tipo e modelo de aparelho (não comprar pilha 
de relógio em camelô, etc). 
 
Limpeza: 
 
 
1. Evite deixar o aparelho auditivo sujo. Verifique sempre se seus dedos estão 
limpos e secos antes de manuseá-lo. A entrada do microfone tem apenas 
poucos décimos de milímetro (1/16 pol. a 1/8 pol.) de largura, podendo ser 
facilmente bloqueada. 
 
2. Limpe o aparelho auditivo com cuidado, com um pano macio e seco. Álcool, 
solventes e multiusos não são indicados e podem danificar o circuito 
eletrônico. 
 
3. Para limpeza do molde, desconecte-o do aparelho e lave-o com água e sabão 
neutro. Se houver acúmulo de cera no tubo, deixe o molde de repouso em um 
recipiente com água morna, e depois lave. 
 
4. 2x na semana lavar o molde com sabão e escova de dente 
 
5. O tubo vai ficar a água, para retirá-la injetar uma seringa. 
Importante! 
 
Sempre separe o molde auricular do aparelho auditivo antes de lavá-lo. O aparelho 
auditivo jamais deve entrar em contato com a água. Antes de encaixá-lo novamente, 
veja se está completamente seco. Para reencaixar o molde auricular ao aparelho 
auditivo: 
Confira se a curva do molde auricular combina com a do aparelho auditivo (veja 
diagrama). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consulte seu profissional de saúde auditiva se... 
 O molde auricular estiver machucando ou incomodando; 
 Não conseguir limpar a cera do molde auricular; 
 O tubo ficar amarelado ou quebradiço; 
 O aparelho auditivo apitar, impossibilitando o ajuste do volume correto. 
 
Se o aparelho soar fraco, pode ser que a saída de som esteja bloqueada com cera ou 
sujeira. O acúmulo de cera prejudica a passagem do som, podendo causar microfonia 
(apito). Por este motivo, recomenda-se acompanhamento com médico 
otorrinolaringologista. Em casos de acúmulo de cera no conduto, é ele o profissional 
indicado para avaliação e conduta. 
 
Observação: 
 
 Aparelhos do tipo retroauricular é preciso orientar quanto à importância da 
integridade, transparência e flexibilidade do tubinho plástico, e que, portanto, na 
ocorrência de qualquer modificação de suas características deverá ser trocado. 
Quanto a limpeza diária segue os procedimentos supracitados; 
 
 Os aparelhos intra-auriculares ou intracanais são montados dentro do próprio 
molde, por isso não podem ser lavados. No caso de acúmulo de cerúmen no 
orifício de saída do som, a limpeza deverá proceder segundo a indicação do 
fabricante ou realizada pelo técnico especializado. 
 
Em nenhum caso produtos químicos deverão ser usados. 
 
Observar se os pacientes têm comprometimento retrococlear e ou DPAC, pois os 
aparelhos de amplificação sonora não auxiliarão no melhoramento dos mesmos; 
 
 
Explicar também: 
 
 Explicar que o microfone tem um nível de distância geralmente um metro; 
 Bobina telefônica só precisa mudá-la se for utilizado em fone fixo, o celular não 
precisa; 
 É importante usar um desumidificador e colocar no aparelho (são bolas de sílica 
que servempara tirar a unidade do AASI) 
 O AASI tem um ano de garantia contra defeito de fábrica. Para trocá-lo o 
paciente tem que vir para a clínica - o microtudo, as olivas e o microfone o 
conserto é custeado pelo paciente. 
 O molde só poderá ser trocado uma vez ao ano 
 Quando o aparelho quebrar o profissional manda para a empresa uma carta 
solicitando o conserto. 
 
Explicar sobre aclimatização: que vai passar a ouvir sons que não ouvia, o tempo de 
aclimatização é de 12 a 16 semanas, têm que usar o AASI todos os dias. 
 1º semana: usar pelo menos um termo do dia 
 2º semana: usar o dia todo (evitar sair para ambientes ruidosos) 
 3º semana: usar diariamente e em qualquer local 
 
Estratégias Comunicativas 
 
As dificuldades de comunicação para o deficiente auditivo devem ter como origem 
ambiental, com o interlocutor, na própria mensagem ou no paciente. O deficiente 
auditivo deve procurar identificar essas dificuldades para solucioná-las. A partir daí 
pode – se atuar da seguinte forma: 
 
Quanto ao espaço físico: 
 
 Alterar posição de móveis de fontes de luminosidade para obter melhor 
visualização do interlocutor; 
 
 Diminuir a distância da fonte sonora; 
 
 Evitar distorções ou interferências visuais; 
 
 Buscar locais mais silenciosos; 
 
 Buscar maior distanciamento das fontes de ruído. 
 
Quanto ao interlocutor e a mensagem: 
 
 Solicitar mudança sobre intensidade e velocidade de fala; 
 
 Informar ao interlocutor sobre a deficiência auditiva; 
 
 Solicitar repetição da mensagem, complementação da informação ou 
determinação de palavras-chave; 
 
 Fazer perguntas – chave para obter auxílio do contexto; 
 
 Utilizar outros auxílios como ajuda de uma terceira pessoa ou lápis e papel. 
 
Quanto ao próprio paciente: 
 
 Manusear adequadamente a prótese auditiva; 
 
 Manter condições ORL satisfatórias; 
 
 Uso de acessórios, equipamentos e sistemas auxiliares. 
 
Obs: o indivíduo deve ser encorajado a utilizar todas as estratégias e pistas possíveis 
com o objetivo de melhorar sua comunicação e, como conseqüência, sua qualidade de 
vida, além de cuidados e manuseio da prótese auditiva. 
 
 
Inspeção Auditiva 
 
Observar 
• Sem amplificação 
• Som abafado 
• Feedback (microfonia) 
• Distorção 
• Som intermitente (ora funciona, ora não funciona) 
 
Pa-pa-pa – é como vc escuta no próprio aparelho, para 
padronizar uma qualidade de som adequada. (Auto-escuta) 
 
Sem amplificação 
 observar a pilha; 
 troque a pilha; 
 use um testador de pilha; 
 verifique a posição da pilha (+/-); 
 verificar o tipo de pilha correta (675, 13, 10, 312); 
 verificar a presença de oxidação no compartimento de pilha; 
 
 verificar as chaves externas (M-T-O); 
 verificar se o molde está entupido; 
 verificar se o gancho do tubo; 
 verificar se o aparelho (AASI) está úmido; 
 
Som Abafado 
 pilha fraca; 
 verificar se o microfone ou sua abertura estão sujos (cera, pó,...); 
 verificar se o molde está sujo; 
 verificar se não há necessidade de uma ventilação no molde; 
 
 
 
Feedback – Microfonia 
 verificar se o volume do AASI está muito forte; 
 verificar se o molde está mal colocado; 
 verificar se o gancho ou o tubo estão partidos; 
 verificar ocluindo o molde se a microfonia persiste... se não, volume ou colocação do 
molde; 
 verificar, ocluindo o gancho, se a microfonia persiste; 
 excesso de cera no MAE; 
 
Distorção 
 verificar a presença de oxidação no compartimento de pilha; 
 verificar o controle de volume; 
 verificar a pilha; 
 verificar se o microfone ou sua abertura estão sujos; 
 excesso de cera no MAE; 
 ventilação (ex: queixa que a voz das pessoas está grossa); 
 
Som intermitente 
 
 verificar a presença de oxidação no compartimento de pilha; 
 verificar se o gancho ou o tubo estão partidos; 
 verificar se a pilha está encaixada corretamente; 
 mal contato no controle de volume; 
 defeito interno (encaminhar para assistência técnica); 
 
 
4. Acompanhamento 
 
 
O acompanhamento é o procedimento mais tardio a acontecer, pois só será realizado 
seis meses após a adaptação. Nessa etapa o paciente comparece para realizar algumas 
mudanças necessárias a sua reabilitação auditiva, como, por exemplo, o período de 
aclimatização, a adaptação, existência de dificuldades, handicap auditivo, a manutenção 
de o aparelho, houve prejuízos, progressão da perda auditiva, etc. 
 
Durante a realização dessa etapa: 
 
 O paciente é reorientado quanto à manutenção e limpeza do aparelho, caso exista 
necessidade; 
 
 Solicita-se que o mesmo assine o protocolo (folha) do SUS; 
 
 Realiza-se a pesquisa do Handicap Auditivo através do questionário IHO; 
 
 O ajuste fino deverá ser realizado para atribuir novos ganhos; 
 
 Um novo ganho funcional também deverá acontecer. 
 
 Confecciona um novo molde , caso necessite; 
 
 Verifica-se a necessidade de uma nova áudio. 
 
 
 
Obs: O paciente adulto tem direito a um acompanhamento por ano, criança dois 
acompanhamentos. 
 
 
5. Revisão 
 
A revisão ocorre quando o paciente comparece a clínica para trocar o molde ou trazer o 
aparelho para assistência técnica, ou seja, para verificar algum problema relacionada as 
partes estruturais e ou mecânicas do AASI– manutenção, troca de molde,tubinho etc. 
Ocorre num tempo inferior aos seis meses. Os procedimentos realizados vão depender 
exclusivamente da queixa do paciente. 
 
Procedimentos: 
 
 A revisão inclui a mudança de ganho e o período de aclimatização 
 Mudar a regulagem se tiver na aclimatização, mesmo sem queixa, e regular, caso 
contrário, não precisa, só se o paciente quiser. 
 Faz-se o ajuste fino; 
 Verifica a necessidade de um novo molde (tem direito a um); 
 Realiza o ganho funcional com e sem AASI; 
 Solicitar uma nova áudio (por um bilhete no questionário e olhar se não tem 
rolha de cera); 
 Verificar se o AASI está sujo, caso positivo, retornar as orientações sobre os 
cuidados com o aparelho; 
 Falar também sobre o uso das estratégias de comunicação; 
 Verificar se fez a áudio e a data de adaptação do AASI. Se o paciente estiver 
muito tempo adaptado investigar melhor o caso; 
 Verificar se tem quebrado alguma peça no AASI, ver se o tubo molde está 
endurecido; 
 Ouvir o aparelho com um estetoscópio, ver se estar amplificando, se o som estar 
limpo ou com distorção (se o AASI for de perda profunda é muito alto); 
 Observar sempre com a pilha da clínica, nunca com a do paciente. Verificar se 
existe algum componente externo quebrado, ouvir a queixa do paciente; 
 Se falar que o aparelho estar baixo, verificar o móvel de aclimatização, ver se 
tem rolha, pilha, progressão da perda e ou limpeza do aparelho; 
 Muitas vezes o paciente não estar sabendo manusear, daí volta para a orientação 
para aprender a usá-lo; 
 
Se o paciente comparecer para revisão e foi adaptado mais de 6 meses, tem que 
assinar o acompanhamento dos SUS; 
 
 
Obs: A Phonak o sistema é automático - na Beltone os programas são: fala em silêncio, 
ruído e bobina telefônica - Windex não tem sistema de programa; 
 
Sowftare móvel da WINDEX 
 
 
IGA - Vai para a janela na qual desenhamos a audiometria do paciente; 
 
MPO – Alterar a saída máxima do paciente; 
 
FB – último procedimento o qual nos fornece o feed-back acústico do aparelho. 
 
( pressionando o botão IGA o aparelho exibirá a tela abaixo esquematizada) 
 
 
 
IGA- Nessa tela, como já referido, informamos a áudio do paciente. 
 
Próximo passo é pressionar os botões ao lado correspondente as seguintes funções. 
 
ERRATA: Os botões abaixo descritos ficam tela acima, abaixo da palavra MODE, 
porém, um erro de operação gráfica resultou na não diagramação dos mesmos. 
 
AGE – Informamos a idade do paciente. Essa ferramenta pois implica em saber as 
características de ressonância da O.E. e o tamanho da mesma, relacionando os aspectosacústicos que divergem entre crianças e adultos. 
 
ABG – Informa ao sistema se existe GAP aéreo – ósseo. Caso exista algum GAP 
(perdas mistas e condutivas) é interessante clicar nesse botão para inserir uma 
quantidade de energia acústica necessária, caso não exista GAP, convenciona-se deixar 
os valores nulos. 
 
Essa é a tela do AGE – descrever nessa tela a idade do paciente. Ao lado temos um 
novo botão denominado Back que significa retornar para a tela anterior. 
 
 
 
 
 
AGB – caso existe presença de gap na configuração audiométrica do paciente, faz-se 
necessário colocar aqui o valor desse gap, e suas freqüências correspondentes. 
 
 
 
MPO – utilizado apenas quando existe a necessidade de mexer no sistema de Saída 
Máxima 
 
 
 
 
 
 
 
FB – tela cuja finalidade é verificar o Feed-Back acústico do aparelho. Prever a 
possibilidade de microfonismo do aparelho. Os valores representados no gráfico são as 
quantidades mínimas de Feed-back que deverão ser conseguida para cada faixa de 
freqüência – 15, 30, 35. Valores inferiores a esses refletem a necessidade de uma 
verificação no ambiente ou no próprio aparelho, pois a probabilidade de ocorrência de 
microfonia é muito alta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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ANOTAÇÕES 
 
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ANOTAÇÕES 
 
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ANOTAÇÕES 
 
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ANOTAÇÕES 
 
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ANOTAÇÕES 
 
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MANUAL DE AASI 
 
 
TEÓRICO E PRÁTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caio Andrade

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