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Fisiologia Renal - parte 4

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Fisiologia Renal 
FORMAÇÃO DE URINA PELOS RINS
II. REABSORÇÃO E SECREÇÃO TUBULAR
REABSORÇÃO E SECREÇÃO PELOS TÚBULOS RENAIS
EXCREÇÃO URINÁRIA = FILTRAÇÃO GLOMERULAR – REABSORÇÃO TUBULAR + SECREÇÃO TUBULAR.
CLEARANCE RENAL
· O clearance de uma substância indica o volume virtual de plasma que fica livre da substância, em determinada unidade de tempo. 
· Assim, o clearance de uma substância é também denominado depuração plasmática da substância.
· Para o conhecimento do clearance renal de uma dada substância, basta medir a quantidade absoluta da substância excretada na urina por minuto e relacioná-la com sua concentração plasmática:
 
A REABSORÇÃO TUBULAR É QUANTITATIVAMENTE GRANDE E MUITO SELETIVA
FILTRAÇÃO = INTENSIDADE DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR X CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA
EXEMPLO:
[ ] plasmática de glicose = 1g/L
Quantidade de glicose filtrada = 180L/dia
Assim:
Filtração de glicose = 180L/dia X 1g/L = 180g/dia
· Esse cálculo presume que a substancia seja filtrada livremente e não se ligue a proteínas plasmáticas. Já que, em termos práticos nenhuma glicose filtrada é normalmente excretada na urina, a intensidade da reabsorção da glicose também é de 180g/dia.
Processo de filtração glomerular e reabsorção tubular são quantitativamente maiores em relação à excreção urinária para muitas substâncias.
 A reabsorção tubular é muito mais seletiva que a filtração.
· Processo de filtração glomerular e reabsorção tubular são quantitativamente maiores em relação à excreção urinária para muitas substâncias. Isso significa que alterações pequenas na filtração ou reabsorção podem levar a alterações enormes da excreção urinária. Ex se diminuirmos em 10% a reabsorção tubular, de 178, 5 para 160.7 o volume de urina iria aumentar de 1.5 para 19.3 L de urina caso a filtração fosse constante. Filtração e reabsorção são muito coordenadas para que isso não ocorra.
· 2. Algumas substâncias são totalmente reabsorvidas, como aminoácidos e glicose, e a excreção é quase nula.
· Alguns íons tb são muito reabsorvidos, como sódio, cloreto, bicarbonato, porém a intensidade de reabsorção depende da necessidade do organismo.
· Produtos do metabolismo, como a ureia e creatinina são pouco reabsorvidos, sendo excretados em quantidades altas.
ASSIM, PELO CONTROLE DA INTENSIDADE DA REABSORÇÃO DE DIFERENTES SUBSTÂNCIAS, OS RINS REGULAM A EXCREÇÃO DE SOLUTOS, O QUE É DECISIVO PARA O CONTROLE PRECISO DA COMPOSIÇÃO DOS LÍQUIDOS CORPORAIS.
A REABSORÇÃO TUBULAR INCLUI MECANISMOS PASSIVOS E ATIVOS
TRANSPORTADORES DE MEMBRANA
TRANSPORTE ATIVO
· Processo onde a membrana celular transporta moléculas ou íons contra gradiente de concentração.
· PRIMÁRIO. DEPENDE DA FONTE DE ENERGIA USADA PARA CAUSAR O TRANSPORTE 
· SECUNDÁRIO. 
TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO
· O transporte é acoplado diretamente à fonte de energia, como a hidrólise do ATP.
· O mecanismo mais estudado é o da bomba de sódio – potássio.
· Proteína transportadora, que apresenta características específicas necessárias ao transporte.
TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO
· No transporte ativo secundário, duas ou mais substâncias interagem com proteína transportadora e são ambas transportadas através da membrana.
· Não necessita de energia diretamente do ATP.
· A fonte direta de energia é liberada pela difusão facilitada simultânea de outra substância transportada a favor de seu gradiente eletroquímico.
TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO COTRANSPORTE
PINOCITOSE
· É mecanismo de transporte ativo.
· Ocorre principalmente no túbulo proximal.
· Utilizado para reabsorção de grandes moléculas, como proteínas.
TRANSPORTE MÁXIMO
· A maioria das substâncias que são reabsorvidas ou secretadas ativamente apresentam limite para a intensidade com que o soluto pode ser transportado – TRANSPORTE MÁXIMO.
· EX: glicose
· Substâncias que são secretadas ativamente também apresentam transporte máximo.
· Muitas das substâncias reabsorvidas passivamente não demonstram transporte máximo, pois a intensidade de transporte é definida por:
· Gradiente eletroquímico para difusão da substância através da membrana.
· Permeabilidade da membrana para a substância.
· Tempo que o líquido que contém a substância permanece no túbulo.
· TRANSPORTE GRADIENTE-TEMPO.
· Existem algumas substâncias que são transportadas ativamente, mas que NÃO apresentam transporte máximo.
· Solutos transportados ativamente apresentam transporte máximo porque o sistema de transporte fica saturado à medida que a carga filtrada da substância aumenta.
· Algumas substâncias transportadas ativamente também possuem características gradiente tempo.
· REABSORÇÃO DE SÓDIO NO TÚBULO PROXIMAL.	
· Capacidade máxima de transporte da bomba na /K ATPase basolateral é muito maior que a intensidade real da reabsorção efetiva de sódio.
· Quantidade significativa de sódio transportado para fora da célula “vaza” de volta para o lúmen pelas junções oclusivas.
· Permeabilidade das junções oclusivas.
· Forças físicas intersticiais.
· Nos túbulos proximais, a reabsorção de sódio tem característica de gradiente tempo, o que significa:
· Quanto maior a [ ] de sódio maior a reabsorção.
· Quanto mais lenta a intensidade do fluxo do líquido tubular maior a porcentagem de sódio que será reabsorvida.
· OBS: em outros locais dos túbulos renais, as reabsorções de sódio exibem característica de transporte máximo, o que pode ser aumentado por hormônios, como a aldosterona.
REABSORÇÃO DE ÁGUA
ADH = HORMONIO ANTI DIURETICO 
REABSORÇÃO E SECREÇÃO AO LONGO DE PORÇOES DIFERENTES DO NÉFRON
MECANISMOS DE TRANSPORTE NO TÚBULO PROXIMAL
· Aproximadamente 65% da carga filtrada de sódio e água são reabsorvidos no túbulo proximal.
· Porcentagem menor de cloreto filtrado também é reabsorvido no túbulo proximal.
· Aminoácidos e glicose são totalmente reabsorvidos no túbulo proximal.
· O fluido tubular é isosmótico.
· A elevada capacidade de reabsorção no TP se dá pelas características das células tubulares proximais.
	
SECREÇÃO – TÚBULO PROXIMAL
· Sais biliares, oxalato, urato, catecolaminas.
· Fármacos, toxinas.
· Ácido paramino-hipúrico (PAH)
	
BALANÇO GLOMERULOTUBULAR
MECANISMOS DE TRANSPORTE NA ALÇA DE HENLE
· Composta de três segmentos funcionalmente distintos: segmento descendente fino, segmento ascendente fino e segmento ascendente espesso.
 
· A porção descendente do segmento fino é muito permeável à maioria dos solutos, incluindo uréia e sódio.
· Função de permitir a difusão simples de substâncias através de sua parede.
· Cerca de 20% da água filtrada é reabsorvida na alça de Henle, sendo quase toda ocorre no segmento descendente.
 
· A porção ascendente tanto do segmento fino quanto espesso é praticamente impermeável à água, importante para a concentração de urina.
 
· O componente ascendente espesso da alça espessa de Henle reabsorve cerca de 25% das cargas filtradas de sódio, cloreto e potássio, além de grandes quantidades de cálcio, bicarbonato e magnésio. Secreta íons hidrogênio para o lúmen.
 
 
MECANISMOS DE TRANSPORTE NO TÚBULO DISTAL
· Mácula densa.
· Túbulo distal convolutas características semelhantes de reabsorção do segmento espesso da alça de Henle – reabsorve ativamente a maioria dos solutos, mas é praticamente impermeável à água e ureia.
· Segmento diluidor – dilui o líquido tubular.
MECANISMOS DE TRANSPORTE NO TÚBULO DISTAL FINAL E TÚBULO COLETOR CORTICAL
· Túbulo distal final e túbulo coletor tem características funcionais semelhantes.
· Células principais e células intercalares.
· As células principais reabsorvem sódio e secretam potássio, o que depende da atividade da bomba de sódio potássio ATPase na membrana basolateral.
 
	
· As célulasintercalares secretam hidrogênio e reabsorvem íons bicarbonato e potássio.
· A secreção de hidrogênio pelas células intercalares é mediada por transportador hidrogênio ATPase. 
 
· As características funcionais do túbulo distal final e túbulo coletor cortical são:
· Membranas impermeáveis à uréia.
· Reabsorção de sódio é controlada pela aldosterona.
· Secreção de íons potássio do sangue para o túbulo é também controlado pela aldosterona e pela concentração de potássio nos líquidos corporais.
· Células intercalares secretam hidrogênio por mecanismo ativo – contra gradiente de concentração.
· A permeabilidade à água é controlada pelo ADH. Na presença de ADH esses segmentos são permeáveis à água e na ausência de ADH são praticamente impermeáveis à água – mecanismo importante para o controle de diluição ou da concentração da urina.
MECANISMOS DE TRANSPORTE NO DUCTO COLETOR MEDULAR
· Local final para processamento da urina.
· Função muito importante na determinação da quantidade final do débito urinário de água e solutos.
· As células epiteliais dos ductos coletores tem forma aproximadamente cubóide, com superfícies lisas e relativamente poucas mitocôndrias.
· As características especiais desse segmento são:
· 1. A permeabilidade à água é dependente da concentração do hormônio ADH.
· Em concentrações mais altas de ADH, a água é reabsorvida avidamente para o interstício medular, reduzindo o volume urinário e concentrando a urina.
· As características especiais desse segmento são:
· 2. Permeável à uréia através de transportadores de ureia especiais, através da membrana luminal e basolateral.
· Parte da ureia tubular é reabsorvida para o insterstício medular, ajudando a concentrar a urina.
· 3. Capaz de secretar íons hidrogênio contra gradiente de concentração – função sobre o equilíbrio ácido básico.

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