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Importância da Gestão de Capital de Giro

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A IMPORTANCIA DA GESTão de capital de giro
Flávio Augusto da Silva Dias - flavinhokaf@hotmail.com
Julio Cesar Sgarbi - julio.uru@hotmail.com
RESUMO
Com a busca de melhores resultados e maximização dos lucros as empresas se preocupam cada vez mais em buscar conhecimentos e técnicas de gestão que lhe tragam melhores resultados sobre os negócios da empresa. O capital de giro na gestão financeira das empresas é de fundamental importância, haja vista estar relacionado diretamente com ciclo operacional e o giro dos negócios. Existem técnicas que permitem conhecer a política de compra e venda. A má gestão do capital de giro pode trazer sérios problemas, podendo levar a empresa em uma situação de insolvência. O artigo tem como objetivo analisar as técnicas de gestão de capital de giro e avalizar a influência de uma eficaz gestão do capital de giro nos resultados das empresas. Pois a gestão de capital de giro envolve um processo continuo de tomada de decisões voltadas principalmente, para preservação da liquidez da empresa que também afeta a rentabilidade.
Palavras – chave: Gestão do Capital de Giro. Capital de Giro. Resultados.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo do capital de giro, onde é abordado o conceito, a importância, as contas do ativo circulante e do passivo circulante, capital giro bruto e capital giro liquido.
A gestão de capital de giro tem participação de grande importância no desempenho operacional de uma empresa, pois através dele serão financiado as atividades da empresa. Uma má gestão do capital de giro traz sérias e desastrosas conseqüências financeiras para empresa, contribuindo para uma situação de insolvência. 
Através de uma boa gestão do capital giro é possível trazer bons resultados e preservar da saúde financeira da empresa, pois envolve um processo continuo de tomada de decisões voltadas principalmente, para preservação da liquidez da empresa, que consequentemente afeta a rentabilidade.
Para elaboração do trabalho fez-se revisão bibliográfica para fundamentar os conceitos e a teoria sobre assunto. Sendo composto o artigo pelos trechos mais importantes das obras de autores que tiveram suas matérias publicadas. 
O trabalho foi elaborado através de pesquisas bibliográfica, das principais obras que abordam sobre o tema, em seguida foi realizado um levantamento dos principais autores que trataram do assunto referente a gestão de capital de giro e como uma boa gestão auxilia no resultados de uma empresa.
Por fim, houve a união das idéias e a conclusão do artigo científico.
1 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Conforme Tófoli (2008), a administração de capital de giro é a maneira de se gerenciar os ativos e passivos circulantes da empresa. Quando Ativo Circulante (AC) for maior que o Passivo Circulante (PC), a empresa possui capital giro liquido positivo e quando ocorre ao contrário, possui capital de giro liquido negativo.
De acordo com Assaf Neto (2003), a administração do capital de giro engloba decisões de compra e venda, e também as mais diversas atividades operacionais e financeiras de uma empresa. Observa-se que a administração do capital de giro deve garantir a uma empresa a adequada consecução de sua política de estocagem, compra de materiais, produção, venda de produtos e mercadorias e prazo de recebimento.
Segundo Braga (1995, p. 81), “a administração do capital de giro envolve um processo contínuo de tomada de decisões voltadas principalmente para a preservação da liquidez da empresa, mas que também afeta sua rentabilidade”.
Gitman (1997) considera que uma das decisões mais importantes que precisa ser tomada com respeito aos itens circulantes da empresa é determinar como usar os passivos circulantes para financiar os ativos circulantes. O montante de passivos circulantes disponíveis é limitado pelo valor das compras a prazo (duplicatas a pagar), pelo valor das despesas (contas a pagar) e pelo valor considerado aceitável para credores (empréstimos).
Complementa Assaf Neto (2010), uma administração inadequada do capital de giro resulta normalmente em sérios problemas financeiros, contribuindo efetivamente para a formação de uma situação de insolvência.
1.1 
Gestão de capital de giros
Para Gitman (1987, p.279) a administração de capital de giro abrange a administração das contas circulantes da empresa, incluindo ativos e passivos circulantes. A administração de capital de giro é um dos aspectos mais importantes da administração financeira considerada globalmente, já que os ativos circulantes representam mais da metade do ativo total, e uma parcela dos financiamentos totais que é representado pelo passivo circulante nas empresas.
	ATIVO
	PASSIVO
	Ativo Circulante (AC)
 Disponível
 Valores a Receber
 Estoques
	Passivo Circulante (PC)
 Fornecedores
 Salários e Encargos Sociais
 Empréstimos e Financiamentos
	Ativo Realizável a Longo Prazo (RLP)
	Passivo Exigível a Longo Prazo (ELP)
 Empréstimos e Financiamentos
	Ativo Permanente (AP)
 Investimentos
 Imobilizado
 Diferido
	Patrimônio Líquido (PL)
 Capital
 Reservas
 Lucros/Prejuízos Acumulados
Figura 1. Balanço Patrimonial e capital de giro.
Fonte: Assaf Neto (2010).
O capital de giro é o montante de recursos necessários para que empresa possa desempenhar suas atividades operacionais a curto prazo, onde é representado pelos recursos exigidos para financiar as necessidades operacionais de uma empresa. Ele é extremamente importante para as empresas, pois é através desses recursos que a empresa mantém em funcionamento a curto prazo. 
A gestão de capital de giro é freqüentemente visto como um indicador de liquidez e tem participação relevante no desempenho operacional da empresa. Através desse indicador pode se verificar a situação financeira de uma empresa a curto prazo.
 Segundo a ADEMPE (1997, p. 130), onde foi feita uma analogia sobre o termo, o Capital de Giro de uma empresa é:
Como a rotação do motor de um carro. Quanto mais giros tiver o motor, mais potência tem. Quanto menos giros tiver o motor, menos potência tem. Ou seja: quanto mais capital (dinheiro) girar a empresa, mais potência tem. Quanto menos capital (dinheiro) girar a empresa, menos potência tem.(ADEMPE, 1997, p.130) 
A gestão capital de giro trata dos ativos e passivos correntes (circulantes) identificados como aqueles capazes de serem convertidos em caixa no prazo de um ano, onde envolve basicamente a decisões de compra e venda tomada de decisão pelo gestor financeiro, e outras diversas atividades operacionais e financeiras. Os ativos circulantes, comumente chamados de capital giro, representam a proporção do investimento total da empresa que circula, afim de financiar operações, como, caixa, estoques, contas a receber, etc. Os passivos circulantes representa de curto prazo por que incluem todas as dividas vencem no prazo máximo de um ano que incluem valores devidos fornecedores, bancos, funcionário e governo.
O objetivo da administração financeira de curto prazo é gerir cada ativo circulante (estoques, contas a receber, caixa e aplicações financeira a curto prazo) e cada passivo circulante (contas a pagar, despesas a pagar, e instituições financeira a pagar a curto prazo) de maneira a alcançar um equilíbrio entre rentabilidade e risco que contribua positivamente para valor da empresa. (GITMAN, 2004, p. 510).
Evidentemente, se as atividades de seus vários elementos ocorressem de forma sincronizada, não haveria necessidade de se manterem recursos aplicados em capital de giro, e não teria finalidade estudar sobre o capital de giro.
Conforme Tófoli (2008) visto que o objetivo da gestão da capital de giro é alcançar um equilíbrio entre rentabilidade e risco, pelo fato das operações de produção, venda e cobrança não serem sincronizadas entre si, o capital de giro divide-se em:
a) fixo ou permanente – o capital de giro fixo ou permanente refere-se ao volume mínimo de necessário para manter a empresa em condições normais de funcionamento.
b) variável ou sazonal – é definido pelas necessidadesadicionais e temporais de recursos verificados em determinados período, onde se exige compras antecipadas de estoques, maior tardança das contas a receber, recursos do disponível em transito, maiores volumes de vendas em certos períodos do ano etc. 
1.1.1 
Capital de giro bruto
O Capital de bruto compreende se pelo total do ativo circulante, mais precisamente pelas contas estoque, valores a receber, caixa e outros.
1.1.2 Capital de giro líquido
O capital de giro liquido é obtido pala diferença entre o ativo circulante e passivo circulante. Através dessa operação podemos analisar se empresa possui uma folga financeira positiva, podendo liquidar seu exigível a curto prazo, ou capital de giro liquido negativo não podendo honrar suas dividas a curto prazo. (GITMAN, 1987).
1.1.3 
Capital giro próprio
Conforme Tófoli (2008) “O Capital Circulante Próprio revela, basicamente, os recursos próprios da empresas que estão financiados suas atividades correntes – o ativo circulante.”
Corresponde a parcela de capital da empresa (sócios), que esta sendo usado para financiar os elementos ativo circulante como duplicatas a receber (créditos).
1.1.3 Técnicas de gestão do capital de giro
Os indicadores de prazos médios ou conhecidos também como indicadores de atividade, através deles se permitem conhecer a política de compra e venda adotada pela empresa, podendo, dessa forma, contatar a eficiência com que os recursos alocados estão sendo administrados.
Uma boa gestão do capital de giro envolve imprimir alta rotação (giro) ao circulante, tornando mais dinâmico seu fluxo de operações. Este incremento de atividade no capital de giro proporciona, de forma favorável à empresa, menor necessidade de imobilização de capital no ativo circulante e conseqüente ao aumento da rentabilidade. (ASSAF, 2010, p.19)
Na gestão de capital de giro através dos prazos médios, é possível verificar quanto tempo, em média, a empresa demora a receber suas vendas a prazo, renovar seus estoques, e pagar seus fornecedores. Essas ferramentas são de grande importância para gestão do capital de giro, e recebem a denominação de Prazo Médio de Recebimento de Vendas, Prazo Médio de Renovação de Estoques, e Prazos Médios de Pagamento de Compras. Esses indicadores devem ser analisados em conjuntamente, sua analise isoladamente não representam informações e sim um simples dado.
A analise desses três índices conjuntamente forma o Ciclo Operacional e o Ciclo Financeiro ou Ciclo de Caixa, elementos fundamentais na elaboração de estratégias gerencias e avaliação do comportamento das atividades da empresa.
De acordo com Tófoli (1945). “A má administração dos prazos médios afeta diretamente o resultado e a liquidez da empresa.”
Através dos índices de atividade é possível medir a velocidade a que as contas são convertidas em vendas ou em entradas e saídas de caixa.
1.2 
Prazo médio de Renovação de Estoque – PMRE
Na administração dos estoques devem ser levados em conta os fatores: custo de capital, custo das instalações, custos dos serviços e riscos de estocagem. (ARANHA, 2011).
O custo de manter estoques se traduz no volume de recursos investidos nos materiais e produtos estocados, nas instalações, e nos equipamentos necessário para locomoção física e armazenagem.
Os custos de instalações incluem o custo de aluguéis, impostos, taxas, manutenção, limpeza, refrigeração, seguro e depreciação. 
Entretanto os custos de serviços compreendem os gastos com mão - de- obra utilizada para recebimento, movimentação e controles administrativos.
Os riscos são em relação a furtos, deterioração, obsolescência, conjunturas, etc.
A administração dos estoques é um assunto complexo, todavia, para um gestor financeiro, é importante calcular sua rotação e interpretar os índices e seus reflexos na liquidez e rentabilidade da empresa.
Entretanto para gestão de capital de giro, o gestor financeiro deve conhecer o indicador prazo médio de renovação de estoques que exprime números de dias que estoques são renovados, ou ainda numero de dias, em média, os estoques permanece armazenado na empresa antes de serem vendidos. Quanto menos o prazo e maior o giro dos estoques, melhor.
O índice é obtido pela seguinte fórmula: 
PMRE = (Estoques/CMV) x 360
1.2.1 Prazo médio de Recebimento de Vendas – PMRV
As vendas a prazo de uma empresa devem ser seguidas de uma política de crédito que seja adequada a sua atividade, uma vez que, conceder crédito significa assumir risco e custos, que é inexistente na modalidade à vista.
 Por outro lado deve se levar consideração a concessão de prazo, que propicia a ampliação dos níveis operacionais, ganho de escala, além favorecimento do escoamento de produção, aumento do giro de estoques e permissão da ampliação das atividades das empresas do terceiro setor, em contrapartida requer um maiores investimentos.
A conta duplicatas a receber ou cliente, geralmente tem valor relevante no ativo circulante, onde são representados os custos de produção e vendas, impostos sobre as vendas e lucro bruto ainda não realizado.
O indicador de prazo médio de recebimento indica o tempo decorrido, em média, entre a venda de seus produtos e o efetivo ingresso de recursos. O ideal é que o recebimento das vendas se efetue no menor prazo possível. (ARANHA, 2011).
O índice é obtido pela seguinte fórmula:
PMCR = (Duplicatas a receber/Vendas) x 360
1.2.2 
Prazo Médio de Pagamento de Compras – PMPC
Os saldos de duplicatas a pagar ou fornecedores, representa para empresa uma fonte de recursos operacionais, ligada diretamente aos negócios da empresa.
O prazo médio de pagamentos de compras representa o prazo, em média, que empresa obtém de seus fornecedores para pagamento dos insumos ou mercadorias. Quanto maior prazo, melhor para empresa. (ARANHA, 2011).
 A fórmula é seguinte:
PMPC = (Fornecedores/CMV) x 360
1.2.3 
Ciclo Operacional, Financeiro e Econômico
O ciclo operacional representa o intervalo de tempo decorrido entre momento que a empresa adquire as matérias-primas ou mercadoria e o momento em que recebe o dinheiro relativo às vendas. (ARANHA, 2011). 
Conforme Aranha (2011), refere-se ao período (em média) que os recursos estão investidos nas operações sem que tenham ocorridos os correspondentes ingressos de caixa. Parte desse capital é financiado pelos fornecedores que concederam prazo de pagamento.
O ciclo financeiro indica, em termos médios, o tempo decorrido entre o momento do pagamento dos fornecedores pelas matérias primas ou mercadorias adquiridas e as entradas de caixa referente recebimento de vendas. É o tempo que empresa necessita ou não para financiamento complementar do seu ciclo operacional. Através da apuração do ciclo financeiro pode se evidenciar qual o prazo eu empresa financia seus clientes, com os recursos próprio e terceiros. Quanto maior o ciclo financeiro de uma empresa, mais necessidades de obtenção de financiamentos complementar para giro de seus negócios. Se obtido através de fontes onerosas, poderá provocar redução da rentabilidade e contribuir para um processo de insolvência da empresa.
Figura 2. Fornecedores Financiam apenas parte da estocagem.
Fonte: Tófoli (2008).
O ciclo econômico considera unicamente as ocorrências de natureza econômica, envolvendo a compra de materiais até as respectivas vendas. Não leva em consideração os reflexos de caixa verificados em cada fase operacional.
Os prazos de estocagem e de recebimento afetam significativamente as necessidades de recursos para financiamentos do giro das operações. 
1.2.2 Influencia de uma eficaz gestão de capital de giros no resultado da empresa
O valor do capital se sustenta em três fatores: volumes de vendas, políticas de crédito e níveis de estoque.
Uma empresa que apresenta um capital de giro líquido positivo, podemos afirmar que é menor o risco de insolvência? Não é de toda veracidade, pois se deve alisar a evolução das contas que compõem o ativo circulante, dependendo da situação a folga financeira se torna ilusória. Como exemplo, se o ativo circulante apresentaruma evolução nas contas estoques e duplicatas a receber decorrido o aumento das vendas podemos considerar um fato normal. Caso ocorra uma evolução das contas estoques e duplicatas a receber sem conseqüência do aumento das vendas podemos considera uma estratégia irregular.
Da mesma forma pode ocorrer na ausência de capital de giro negativo, não indica dificuldade financeira. As contas que compõem o passivo circulante podem existir um descompasso de vencimentos investidos, sendo possível liquidar os compromissos nos valores devidos e data prazadas. Como exemplo podemos citar um fato onde os valores a receber vencem a cada 30 dias e os compromissos vencem a cada 90 dais. Nesse caso a empresa consegue trabalhar com capital de terceiros, ocorrendo o ciclo operacional da seguinte maneira:
Figura 3. Ciclo Operacional
Fonte: Elaborado pelo próprio autor.
Quando ocorrer o aumento das contas duplicatas a receber e estoques sem correspondente crescimento das vendas, há um forte indicio de elevação de inadimplência ou de mudanças na política de crédito, e inibir os investimentos em estoques por existir o custo de manter estoque. Todos necessitam de maiores investimentos, porém o menos preocupante as vendas.
Um capital de giro elevado inibi investimentos em Ativos Permanentes necessário, sem necessidade de investimentos. Por outro lado, Capital Giro reduzido implicará na capacidade de operar empresa.
Assim, o capital de giro deve ser administrado de forma que não sejam mantidos estoques em excesso e desnecessário que fatalmente incidirão em custos (custo de manter estoque). O mesmo raciocínio para cuidado da política de crédito, pois uma política mais liberal ampliará o volume das contas a receber e provável aumento da inadimplência, e maior espaço de tempo no ciclo de caixa (ou ciclo financeiro). (TÓFOLI, 2008, p. 151). 
O enfoque da área financeira para realização da gestão de capital de giro, basicamente, na procura da eficiência na gestão dos recursos, o que é feito através da maximização de seus retornos e minimização de seus custos.
O capital de giro precisa ser acompanhado periodicamente, pois esta constantemente sofrendo mudanças enfrentadas pela empresa. 
“Uma administração inadequada do capital de giro resulta normalmente em sérios problemas financeiros, contribuindo efetivamente para formação de uma situação de insolvência.” (Alexandre Assaf Neto, 1946, p.13).
Quando há uma boa gestão dos Ativos Circulantes e Passivo Circulante, buscando um equilíbrio entre as contas que compõem, certamente haverá uma liquidez.
A gestão inadequada do Capital de Giro resulta naturalmente em sérias e desastrosas conseqüências, chegando muitas vezes, até concordata ou falecia da empresa. A imobilização excessiva da empresa é um dos exemplos. Os recursos que deveriam investidos no capital giro foram desviados para outra finalidade.
CONCLUSÃO
Tendo em vista a pesquisa apresentada conclui-se que é de extrema importância uma boa gestão do capital de giro para saúde financeira de uma empresa, pois estão diretamente ligados com ciclo operacional e o giro dos negócios. 
O presente estudo mostrou os conceitos, algumas técnicas para gestão financeira do capital de giro e sua importância para saúde financeira das empresas. A gestão eficiente dos seus elementos contribui significativamente para a maximização do lucro da empresa, entretanto uma má gestão do capital giro pode causar problemas financeiros para empresa, levando até a falência.
O capital de giro está diretamente associado às fontes, as quais a empresa necessita para financiar seu crescimento.
Através dos indicadores de atividade permitem conhecer política venda e compra adotada pela empresa, podendo contatar a eficiência com os recursos alocados estão sendo administrados.
A necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios do administrador financeiro. Um elevado volume de capital de giro irá desviar recursos financeiros que poderiam ser investidos nos ativos permanentes da empresa. Por outro lado, o capital de giro muito reduzido restringirá a capacidade de operação e de vendas da empresa.
Por fim, concluímos que as empresas de um modo geral necessitam de uma reserva de capital de giro e que este é de fundamental importância para o sucesso das empresas.
REFERÊNCIAS
ADEMPE (Associação dos Empresários da Pequena e Média Empresa do Brasil). Socorro: tenho uma empresa! – Como Organizar e Dirigir Uma Empresa. São Paulo, 1997.
ARANHA, J. A. Indicadores de ciclos financeiro e operacional: uma abordagem com enfoque na liquidez e rentabilidade . Campo Grande MS, agosto 2008. Disponível em:<http://www.neonconcursos.com.br/artigos/moura/Artigo%20ciclo.pdf> 
Acesso em: 02 jun. 2011.
ASSAF NETO, Alexandre. Administração de Capital de Giro. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BRAGA, R. Análise avançada do capital de giro. Caderno de Estudos FIPECAFI, n.3, set/1991.
GITMAN, Laurence J. Princípios de administração financeira. 3 ed. São Paulo: Harbra, 1987.
TÓFOLI, Irso. Administração Financeira empresarial: uma tratativa prática. 1 ed. Campinas: Arte Brasil Editora/Unisalesiano – Centro Universitário Católico Auxilium, 2008.
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