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Terapia cognitivo-comportamental para Transtornos da Personalidade sem borderline

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Terapia cognitivo-comportamental 
para Transtornos da Personalidade
Profa. Ms. Paula Oliveira
1980 – APA - DSM-III cinco eixos 
Eixo I - Transtornos clínicos propriamente ditos, por
exemplo: Transtorno Depressivo Recorrente, Transtorno
Delirante, Dependência do Álcool, etc.
Eixo II - Retardo Mental e os transtornos
de personalidade.
Eixo III - Condições médicas gerais, por exemplo: Otite
média recorrente.
Eixo IV - Problemas psicossociais e ambientais,
associados com o transtorno mental em questão, por
exemplo: ameaça de perda de emprego.
Eixo V - Escala de avaliação global de funcionamento,
que recebe uma numeração, por exemplo: AGF = 82
2013 – APA – DSM-V
• Em seu aspecto estrutural rompeu com o modelo multiaxial. 
• Os TP´s, o Retardo mental e os Outros diagnósticos médicos 
deixaram de ser condições subjacentes e se uniram aos 
demais no Eixo I. 
• O objetivo da distinção era o de estimular uma avaliação 
completa e detalhada do paciente.
• Os Fatores psicossociais e ambientais (Eixo IV) continuam 
sendo foco de atenção e a codificação com base na CID- 10-
CM, Fatores que Influenciam o Estado de Saúde e o Contato 
com os Serviços de Saúde (códigos Z00-Z99). 
• A AGF não transmite informações suficientes e adequadas 
para a compreensão global do paciente. 
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE
É um padrão 
persistente de vivência 
íntima ou 
comportamento que se 
desvia
acentuadamente das 
expectativas da cultura 
do indivíduo, é invasivo 
e inflexível, tem seu 
início na adolescência 
ou começo da idade 
adulta, é estável ao 
longo do tempo e 
provoca sofrimento ou 
prejuízo. 
Trata-se de distúrbios graves da 
constituição caracterológica e das 
tendências comportamentais do 
indivíduo, não diretamente 
imputáveis a uma doença, lesão ou 
outra afecção cerebral ou a um outro 
transtorno psiquiátrico. Estes 
distúrbios compreendem 
habitualmente vários elementos da 
personalidade, acompanham-se em 
geral de angústia pessoal e 
desorganização social; aparecem 
habitualmente durante a infância ou 
a adolescência e persistem de modo 
duradouro na idade adulta.
DSM- V CID-X
CLASSIFICAÇÃO
Agrupamento/Cluster A 
(bizarros, excêntricos)
Paranóide
Esquizóide
Esquizotípico
Agrupamento/Cluster B 
(dramáticos, emotivos, erráticos)
Anti-social
Limítrofe - Borderline
Histriônico
Narcisista
Agrupamento/Cluster C 
(ansiosos, medrosos)
Evitante
Dependente
Obsessivo-compulsivo
F60.0 Paranóide
F60.1 Esquizóide
F60.2 Anti-social
F60.3 Emocionalmente 
instável
Tipo impulsivo
Tipo borderline (limítrofe)
F60.4 Histriônica
F60.5 Obsessiva/Anancástica
F60.6 Ansiosa (de evitação)
F60.7 Dependente
F60.8 Outros
F60.9 Não especificado
DSM-IV =DSMV CID-X
Características e Temperamento
Cluster A
Características 
comuns: estranheza, 
excentricidade e 
distanciamento 
afetivo e/ou social.
Temperamento 
predominante: baixa 
dependência de 
gratificação.
Cluster B
Características 
comuns: 
teatralidade, 
impulsividade e 
desajustamento 
social.
Temperamento 
predominante: alta 
busca por novidade.
Cluster C
Características 
comuns: 
ansiedade e 
apreensão.
Temperamento 
predominante: 
alta esquiva ao 
dano.
A categoria ESQUIZOTÍPICA que no CID-10 está 
situada no grupo dos transtornos associados na 
esquizofrenia, enquanto no DSM-V fica no cluster 
dos transtornos de Personalidade.
SITUAÇÕES TÍPICAS QUE DENUNCIAM A OCORRÊNCIA DE TP
1. A cronicidade do problema pelo que o paciente mostra
ou por relatos de outros;
2. A Terapia parece não estar evoluindo depois de um início
positivo;
3. Sinais de resistência ao processo terapêutico;
4. O paciente não tem consciência do efeitos de seu
comportamento nos outros;
5. Falta de motivação para o tratamento;
6. O paciente vê seus problemas como centrais;
7. A Terapia é uma série de “incêndios” que precisam ser
apagados a toda hora;
8. Grande quantidade de outras tentativas de terapia.
Conceito-chave na TCC para os transtornos de 
personalidade é o ESQUEMA
A premissa é de que os esquemas típicos operam 
numa base mais contínua
Esquemas são únicos e idiossincráticos Beck e 
Freeman identificam o conteúdo típico de certos 
esquemas característicos bem como seus 
autoconceitos, visões de outros e estratégias típicas 
superdesenvolvidas.
ESQUEMAS INICIAIS DESADAPTATIVOS (EID’s)
• Young (1990) ressalta estes esquemas como os mais básicos.
• Nível mais profundo da cognição.
• São desenvolvidos ao longo da vida e consistem de temas estáveis
e duradouros desenvolvidos na infância e que apresentam-se
significativamente disfuncionais.
• Servirão de modelo para o processamento de experiências futuras.
• Não são resultado, necessariamente de acontecimentos
traumáticos na vida da pessoa.
• Seu desenvolvimento se dá através de padrões continuados em
experiências cotidianas, geralmente com membros da família (pais
e irmãos) e outras crianças(amigos) que de certa forma reforçam
esse esquema.
São frutos do temperamento inato da criança interagindo com
experiências disfuncionais do ambiente.
ESQUEMAS INICIAIS DESADAPTATIVOS
• Verdades Incondicionais
• Autoperpetuáveis
• Disfuncionais
• Ligados a altos níveis de afeto
• Ativados por acontecimentos relevantes
Necessidades 
Emocionais Básicas
Experiências de Vida 
Precoces
Temperamento 
Emocional
EID`S
ORIGENS DOS ESQUEMAS:
Situação Emoção Pensamentos 
Automáticos
Resposta Racional
O paciente 
chega 
atrasado; 
persiste em 
narração 
dramática; 
rompe em 
soluços 
quando o 
terapeuta 
quer 
restabelecer o 
foco/agenda.
Frustrado
Desapontado
Inseguro
Embaraçado
Este paciente não vai 
conseguir!
Não estamos fazendo 
progresso.
Eu não sei o que fazer a 
seguir.
Eu não sou efetivo como 
terapeuta.
Reconhecer meus sentimentos: O desprezo de 
minha parte não vai ajudar, de modo que devo 
evitar esses julgamentos e ser empático. Só 
porque estou inseguro, isso não significa que 
sou inefetivo ou cometi uma ação vergonhosa. 
O meu desconforto vem de acreditar que todos 
os pacientes precisam mudar rapidamente e, se 
não mudam, que a culpa é minha.
Faz sentido um terapeuta efetivo “jamais” se 
sentir inseguro?
Reconhecer ganhos: Ele está mais hábil em 
rotular seus afetos e identificar seus 
pensamentos. 
Priorizar a necessidade do paciente: 
Igualmente, estou concentrado na importância 
de fazer uma lista, quando sua prioridade óbvia 
é o apoio interpessoal. Eu preciso respeitar seus 
valores, ajuda-lo a aprender a definir problemas 
e não desistir.
Registro de Pensamento disfuncionais do terapeuta 
Adaptado do Beck, Freeman, Davis e cols. (2005, p. 106)
Crenças e estratégias básicas
TP Crença/atitude básica Estratégia (comporta/o 
manifesto)
Dependente “Eu sou incapaz”. Apego/Vinculação
Esquiva “Eu posso me machucar”. Evitação
Paranóide “As pessoas são perigosas”. Cautela
Narcisista “Eu sou especial”. Auto-engradecimento
Histriônica “Eu preciso impressionar”. Dramaticidade
Obsessivo –
Compulsiva
“Eu não posso errar”. Perfeccionismo
Anti-social “Os outros estão aí para serem 
explorados”.
Ataque
Esquizóide “Eu preciso de muito espaço”. Isolamento
Estratégias Típicas
TP Superdesenvolvida Subdesenvolvida
Obsessivo-
Compulsiva
Controle
Responsabilidade
Sistematização
Espontaneidade
Divertimento
Dependente Busca de ajuda
Apego extremo
Autosuficiência
Mobilidade
Paranóide Vigilância/Desconfiança
Suspeita
Serenidade/Confiança
Aceitação
Narcisista Auto-engradecimento
Competitividade
Compartilhamento
Identificação grupal
Estratégias Típicas
...
Anti-social Combatividade
Exploração/Predação
Empatia/Reciprocidade
Sensibilidade social
Esquizóide Autonomia/Isolamento Intimidade
Reciprocidade
Esquiva Evitação/Inibição Auto-assertividade
Agregacionismo
Histriônica Exibicionismo/Expressidade
Impressionismo
Reflexão/Controle
Sistematização
O TRATAMENTO PARA TP`s EM GERAL
• Diferentemente do tratamento de outros transtornos, nos
TP´s eles são dirigidos desde o início para os
ESQUEMAS disfuncionais.
• Importanteboa qualidade da RELAÇÃO TERAPÊUTICA
• O terapeuta deve tentar se tornar familiarizado com a
vida do paciente como um todo. Apresentando-se:
• PRÓXIMO e CALOROSO,
• e assumindo um papel de CONSELHEIRO,
sugerindo ao paciente comportamentos interpessoais
preferíveis e debatendo sobre outros assuntos da
vida.
• Os tratamentos são de LONGO PRAZO e DIFICEIS,
• Os problemas destes pacientes decorrem:
• do seu jeito de ser,
• de suas estratégias básicas de ação na vida,
• que eles tomam como adequadas, já que SÃO ELES
MESMOS.
• A busca de LEMBRANÇAS INFANTIS é importante, já
que é o período que começaram a se estruturar seus
ESQUEMAS.
• Tendem a despertar SENTIMENTOS VARIADOS NO
TERAPEUTA (frustração, raiva, desafio, competição,
proteção, atração, etc.) que podem interferir na terapia.
• Os terapeutas precisam monitorar seus próprios
sentimentos e usá-los terapeuticamente.
TP PARANÓIDE
Tendência persistente 
e irrealista de 
interpretar as 
intenções e ações dos 
outros como 
HUMILHANTES E 
AMEAÇADORAS;
Livres de sintomas 
psicóticos: Delírio e 
alucinação.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=sH2K_JY1fFXR4M&tbnid=NB9wPWCvnEy5wM:&ved=0CAUQjRw&url=http://geleiageneral.blogspot.com/2013_05_01_archive.html&ei=BG0NUqq_JInQ8wSBg4HYBg&psig=AFQjCNGvgDGGfSNgU9GCIPH-HZCd-NAsrQ&ust=1376697975923333
Funcionamento básico:
Visão de si mesmo Visão dos outros
Cheio de razão
Inocente, nobre
Vulnerável
Interferentes/Maliciosos
Discriminadores
Motivos abusivos
Principais Crenças Principais Estratégias
“Os motivos dos outros são 
suspeitos”.
“Preciso estar sempre em 
guarda”.
“Eu não posso confiar nas 
pessoas”
Ser cauteloso
Procurar motivos ocultos
Acusar
Contra-atacar
Objetivo
• Cabe ao terapeuta:
• Provar que é digno de confiança;
• Cuidado de só oferecer o que é possível;
• Esforçar-se para ser claro e consistente; e
• Corrigir os entendimentos errôneos assim que ocorrerem
e reconhecer qualquer lapso.
FOCO PRINCIPAL:
Aumento do senso de auto-eficácia 
Estabelecer um relacionamento colaborativo
Tratamento
Resolução de problemas, evidenciando a forma pela qual a
paranóia contribui para os problemas.
Manejar o estresse presente no processo pela dificuldade de
estabelecer uma relação de confiança – abordagem indireta,
intervenções comportamentais: Respiração Diafragmática e
Relaxamentos.
Aumento do bem-estar, dar-lhe o controle maior do que o
habitual sobre o conteúdo das sessões, e a frequência das
sessões – Pode ser menor que o habitual.
Desenvolver habilidades de interação interpessoal.
TP Esquizóide
“Divisão separação ou cisão da personalidade que é 
característica da esquizofrenia” 
Esse padrão de comportamento foi observado por muitos 
autores como parte do processo esquizofrênico e, de fato 
como precursor da esquizofrenia.
ESQUIZO
“Divisão”
ÓIDE 
“Representativ
o ou 
semelhante a”
TP Esquizóide
• Retraídos, solitários, podem parecer lentos;
• Acentuada restrição na manifestação do afeto;
• Raramente mudam de humor, apesar de eventos 
externos;
• Raramente relatam emoções fortes;
• Os outros tendem a se afastar ou ignorá-lo.
Principal característica:
Ausência ou indiferença nos 
relacionamentos 
interpessoais;
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=4Oauk4OGj9RDJM&tbnid=5fvnI8UBZ2-htM:&ved=0CAUQjRw&url=http://tpesquizoide.blogspot.com/2011/09/video.html&ei=bL4OUpfbBsLCigKOi4CoCA&psig=AFQjCNEs8aNP8bL6n_akdaT5UvN0KJih8Q&ust=1376783398246609
TP Esquizóide
Visão de si mesmo Visão dos outros
Auto-suficiente
Solitário
Intrusivo
Principais Crenças Principais Estratégias
“Os outros são frustrantes”.
“Os relacionamentos são 
complicados, indesejáveis”.
“O mundo é hostil”.
Manter distância
TP Esquizotípica
Semelhante ao TP esquizóide, 
caracterizados pela evitação
de relacionamentos 
interpessoais;
Experienciam sintomas 
psicóticos;
Distorções cognitivas e 
perceptuais e 
excentricidades;
Comportamentos 
considerados esquisitos.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=y_W_ztH9e8LfBM&tbnid=RXN8HRk6TeJstM:&ved=0CAUQjRw&url=http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_esquizot%C3%ADpica&ei=HNcOUqzGJIyayQGCtIFQ&psig=AFQjCNFH3YHhu1Lz7WnjQmjFYLMtw8I6bw&ust=1376790325355870
TP Esquizotípica
Visão de si mesmo Visão dos outros
Irreal, isolado, solitário
Vulnerável socialmente 
Conspícuo/ Sobrenaturalmente 
sensível e talentoso
Inconfiáveis
Malevolentes
Principais Crenças Principais Estratégias
“É melhor ficar isolado dos 
outros”.
(Pensamento peculiar, 
superticioso, mágico; p. ex.: 
clarividência, telepatia...)
Ficar atento e neutralizar a 
atenção malevolente dos 
outros
Ficar consigo mesmo
Estar vigilante quanto a forças 
ou eventos sobrenaturais
Tratamento
• Engajamento
• Exames das Vantagens e Desvantagens
• Negociar:
• Lista de Problemas e Lista de Objetivos
• Reações do Terapeuta ao Cliente:
• Contraste nas crenças, terapeuta focado nas relações
• Compreender e trabalhar este contraste para que a terapia possa se
manter de maneira colaborativa
• Reestruturação Cognitiva
Vantagens de fazer terapia Desvantagens de fazer terapia
“Curioso para ver se será benéfica.”
“Me interessa”.
“Pode me ajudar nos meus 
problemas”.
“Me ajuda a acreditar que a 
sociedade se importa comigo.”
“É legal conversar com uma 
pessoal agradável”.
“Torna a semana mais 
interessante”.
“Ela pode me tornar ainda mais 
introspectivo, o que pode aumentar 
as minhas dificuldades”.
“A auto-revelação pode ser 
perturbadora”.
“A auto-revelação pode me trazer 
problemas”.
“Posso perder qualquer ilusão 
remanescente sobre meu valor”.
“Se eu pressionar a mim mesmo, as 
coisas podem piorar”.
Vantagens de não fazer terapia Desvantagens de não fazer terapia
“Eu não tenho vigor mental 
(neurológico) para enfrentar uma 
terapia”.
“A terapia pode ser perturbadora”.
“Eu poderia perder uma 
oportunidade de me desenvolver”.
“A vida é terrível”.
“As coisas não melhorão sem 
ajuda”.
TP 
Antissocial 
TPAS
Histórico de transtorno de conduta na adolescência, padrão
irresponsáveis e socialmente ameaçador;
A busca de terapia normalmente ocorrer por fonte externa;
A busca também pode estar associada com algum ganho, por
ex. prescrição de alguma substância;
 Padrão global de desrespeito e violação aos direitos alheios;
Criam problemas amplos para a sociedade porque esse
transtorno incorpora atos criminais que ameaçam e feres
pessoas e propriedades.
Os TPAS são tratáveis com psicoterapia?
 Idéia psicanalítica de que o envolvimento na psicoterapia
requer um superego, portanto, é intratável, porque não
tem empatia e não aceita regras e normas da
comunidade (superego).
Ausência de motivação para o tratamento, são trazidos
contra vontade, sem nenhuma idéia clara da direção da
mudança e dos motivos.
Opinião prevalente de que é um diagnóstico amorfo,
geneticamente determinado, e não uma série de
comportamentos relacionados.
“A TCC focaliza o composto de crenças e
comportamentos relacionados, exibidos com frequência
pelas pessoas com TPAS”
TP Anti-Social
Visão de si mesmo Visão dos outros
Solitário/Autônomo
Forte
Vulneráveis/Exploradores
Principais Crenças Principais Estratégias
“Eu tenho direito de quebrar 
regras”.
“Os outros são otários e 
covardes”.
“Eu sou melhor do que os 
outros”
Atacar
Roubar
Enganar
Manipular
Desafio
• O terapeuta terá habilidade suficiente para
trabalhar com essa população e estará motivado a
estabelecer e manter o relacionamento necessário
para uma terapia efetiva?
A efetividade se limita a um melhor manejo de seus 
comportamentos disruptivos dentro de um 
ambiente institucional ou a leves alterações de 
comportamento, que evitem a necessidade de 
ambientes institucionais.
6 crenças comuns
1. Justificação: “Querer alguma coisa ou querer evitar alguma
coisa justifica as minhas ações”.2. Pensar é acreditar: “Os meus pensamentos e sentimentos
são totalmente exatos, simplesmente porque me ocorrem”.
3. Infalibilidade pessoal: “Eu sempre faço boas escolhas”.
4. Os sentimentos se constituem em fatos: “Eu sei que estou
certo, porque sinto que o que eu faço está certo”.
5. A impotência dos outros. “O que os outros pensam é
irrelevante para as minhas decisões, a menos que eles
controlem diretamente as minhas consequências imediatas”.
6. Consequência de baixo impacto. “Consequências indesejáveis
não vão me aconteceu ou não terão importância para mim”.
Tratamento
Mão firme e estável, requer um treinamento e uma
supervisão altamente especializados;
Essencial: Definir os limites e o comportamento que se
espera do terapeuta e do paciente. Devido ao seu senso de
fronteiras prejudicado;
Fazer um contrato claro é fundamental.
Não reforçar a crença de que ele pode viver “sem seguir
regras”.
Comparação dos critérios com a história de Vida.
Reestruturação Cognitiva.
Tratamento
Desenvolvendo habilidades de Enfrentamento
Controle dos impulsos
Comunicação efetiva/Assertividade
Tolerância à frustração/Pensamento consequencial
Abordagem sistemática da raiva e impulsividade
1. Prestar atenção a deixas internas emocionais e cognitivas
2. Avaliar sua percepção
3. Decidir se vale a pena responder
4. Identificar possíveis respostas
5. Escolher uma resposta
6. Responder
Tratamento
Ampliar a base de atribuições e avaliações
1. Paciente só pensa em termos de interesse pessoal
2. Paciente reconhece as implicações de seu
comportamento e tem certo entendimento de como ele
afeta os outros
3. Demonstra senso de responsabilidade ou preocupação
com os outros, incluí respeito pelas necessidade e
desejos alheios.
Fazendo escolhas construtivas
“relação risco-benefício”, seleciona de uma série de 
opções.
TP Histriônica
 Caracterizado por excessiva emotividade e busca de atenção;
 Preocupação com a atratividade física;
 Muitas vezes são exageradamente sedutores;
 Emotividade exagerada, lábil e superficial;
 Comportamento excessivamente reativo e intenso;
 Relacionamentos interpessoais prejudicados.
 Para os outros:
Superficiais, exigentes, excessivamente dependentes e de difícil
convívio.
TP Histriônica
Visão de si mesmo Visão dos outros
Glamouroso
Impressionante
Seduzíveis/Receptivos
Admiradores
Principais Crenças Principais Estratégias
“As pessoas estão aqui para 
me servir ou admirar”.
“As pessoas não têm direto 
de me negar o que eu 
mereço”.
“Devo seguir meus 
sentimentos”.
Usar dramaticidade, charme
Ter ataques de raiva,
Chorar
Gestos suicidas
Tratamento
Podem ser utilizadas diversas técnicas da TCC:
Identificar e contestar PAN’s
Montar experimentos comportamentais
Organizar horários para as atividades
Relaxamento
Resolução de problemas
Assertividade
Relação terapêutica:
Dificuldade de manter o tratamento tempo suficiente para mudanças
significativas.
 “Não aceitar o papel de salvador”.
TP Narcisista Amplo padrão de consideraçãodistorcida, por si mesmos e
pelos outros.
Visão inflada de si mesmas,
como especiais e superiores;
Ativo e competitivo ao buscar
status, e sinais externos de
status são utilizados como a
medida do valor pessoal.
Quando os outros deixam de
validar o status = mau
tratamento, intolerável, fica
zangada, defensiva e deprimida.
TP Narcisista
Visão de si mesmo Visão dos outros
Especial, Único
Merecedor de regras 
Especiais
Acima das regras
Inferiores
Admiradores
Principais Crenças Principais Estratégias
“Já que sou especial, eu 
mereço regras especiais”.
“Eu estou acima das regras”.
“Eu sou melhor do que os 
outros”.
Usar os outros
Transcender a regras
Manipular 
Competir
Tratamento
Ausência de insight e foco de mudança podem
prejudicar a formação de uma aliança colaborativa.
Talvez precise ser orientado repetidamente por meio
da contemplação de seus problemas até ser capaz
de aceitar a influência do terapeuta.
Reforço positivo é necessário para atender às
expectativas de relacionamento deste indivíduo e
mantê-lo envolvido no tratamento, isso de modo
estratégico e focado nos comportamentos
desejados.
Tratamento
Alvos importantes:
1. Melhora das habilidades de domínio e conquista de 
objetivos e exame do significado de sucesso;
2. Crescente consciência dos limites e perspectivas dos 
outros
3. Exame de crenças sobre valor pessoal e emoções.
Gráfico de torta – estabelecer prioridades
Role-play – favorecer a empatia, inversão de papéis. 
Testar crenças desadaptativas.
Seta Descendente – explorar crenças
TP Dependente
• Característica essencial:
“necessidade global e
excessiva de ser cuidado,
que leva a um
comportamento
submisso e aderente e a
temores de separação”.
TP Dependente
Visão do Self Visão dos outros
Carente
Frágil
Incapaz
Incompetente
(Idealizada)
Nutridores
Apoiadores
Competentes
Principais Crenças Principais Estratégias
“Eu preciso das pessoas 
para sobreviver, ser feliz”.
“Eu preciso ter uma fonte 
constante de apoio, de 
encorajamento”
Cultivar relacionamentos 
dependentes
Tratamento
No início permitir certa dependência, a fim de 
engajá-lo na terapia.
O que deve mudar no decorrer da terapia. Comum 
frustração com a lentidão da mudança.
Foco: Impulsioná-lo para autonomia.
Técnicas TCC:
Descoberta Orientada
Questionado Socrático
Explorar pensamentos sobre o terapeuta e outras pessoas.
TP Esquiva
Caracterizada por uma evitação global comportamental,
emocional e cognitiva, mesmo quando essa evitação impede
objetivos ou desejos pessoais.
 Experiências sociais empobrecidas.
 Temas cognitivas que provocam a evitação:
 Autodesvalorização
 Crença de que pensamentos ou emoções desagradáveis são
intoleráveis
 Suposição de que mostrar aos outros o “verdadeiro eu” ou se expressar
de formar assertiva despertará rejeição.
TP Esquiva
Visão do Self Visão dos outros
Vulnerável à rejeição
Socialmente Inepto
Incompetente
Críticos
Exigentes
Superiores
Principais Crenças Principais Estratégias
“É terrível ser rejeitado, 
desprezado.”
“Se as pessoas conhecessem 
o meu ‘verdadeiro’ eu elas me 
rejeitariam”.
Evitar situações de avaliação
Evitar sentimentos ou 
pensamentos desagradáveis
Tratamento
• Aliança terapêutica de confiança.
• Laboratório: Contato terapêutico.
• Treino de Habilidades Sociais – atenção as crenças
negativas.
• Nos ensaios é importante eliciar PAN’s , em especial
aqueles que desqualifica o seus progresso ou o
próprio treinamento.
• Reestruturação Cognitiva
TP Obsessivo-
Compulsivo
• Comum na cultura 
ocidental, especialmente 
entre homens.
• Pode ser atribuída a 
exigências sociais-
qualidades:
• Atenção aos detalhes;
• Autodisciplina;
• Controle emocional;
• Perseverança;
• Confiabilidade; e 
• Polidez.
TP Obsessivo-Compulsivo
• Torna-se rígida, perfeccionista, dogmática,
ruminativa, moralista, inflexível, indecisa e bloqueada
em termos emocionais e cognitivos.
• O que leva a tratamento é alguma forma de
ansiedade.
• Ruminam: “Se estão tendo um desempenho
suficientemente bom ou fazendo a coisa errada”
• O que frequentemente os leva à indecisão e
procrastinação, que constituem queixa constante.
TP Obsessivo-compulsiva
Visão do Self Visão dos outros
Responsável/Confiável
Meticuloso/Competente
Irresponsáveis/Casuais
Incompetentes
Auto-indulgentes
Principais Crenças Principais Estratégias
“Eu sei o que é melhor”.
“Os detalhes são cruciais”.
“As pessoas deveriam fazer 
melhor, se esforçar mais”.
Aplicar regras
Perfeccionismo
Avaliar, controlar
Controlar o que “deveria” 
fazer, criticar, punir
Tratamento
Estabelecer objetivos que podem incluir:
“Concluir atividades ou tarefas no prazo”
“Reduzir as dores de cabeça tensionais”
“Começar a ter orgasmos”
Apresentar o Modelo Cognitivo
Será perfeccionista com as tarefas da Terapia.
Experimentos comportamentais
Lista de vantagens e desvantagens do relaxamento 
quepode se considerado perda de tempo.
Parada de pensamento para as ruminações
Monitoramento da dor e descobrir fontes de tensão.
REFERÊNCIAS
APA (2013) Diagnostic and Statistical Manual of Mental disorders - DSM-5.
5th.ed. Washington: American Psychiatric Association
Beck, A. T. (2005) Terapia Cognitiva dos Transtornos da personalidade. 2ª. Ed.
Porto Alegre: Artmed.
Ventura, P. R. (1995) Transtornos da personalidade In. Psicoterapia
Comportamental Cognitiva de Transtornos Psiquiátricos (Org. B. Rangé). São
Paulo: Ed. Psy
Falcone, E. Psicologia Cognitiva. IN. Psicoterapias Cognitivo-
Comportamentais – um diálogo com a psiquiatria (Orgs. B. Rangé). Porto
Alegre: Artmed. 2001.
Rangé, B. Psicologia Cognitiva. IN. Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais
– transtornos psiquiátricos (Orgs. B. Rangé). Campinas: Pleno, 2001.

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