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Hab. Cirúrgicas Jéssica Dias CESUPA – Turma XXII @studymedamigas AMBIENTE CIRÚRGICO - Deve ser projetado em ambiente isolado, sendo o ideal aquele que não oferece qualquer risco de contaminação bacteriana ou viral; para isto, devem-se instituir regras rigorosas relacionadas aos indivíduos que nele entram. - Deve sempre ser vedada a entrada ou permanência nos centros cirúrgicos de pessoas com lesões cutâneas não cicatrizadas ou com infecções de vias aéreas. - Divisão: Zona de proteção. Zona de transferência. Zona limpa. Zona asséptica. ZONA DE PROTEÇÃO - São os vestiários. - Corresponde ao local de trânsito da equipe cirúrgica. - Onde serão abandonadas as roupas rotineiras e vestidas roupas apropriadas para adentrar o Centro Cirúrgico. - Ainda nos vestiários, são colocados os gorros ou toucas, as máscaras e os pró-pés, ou pantufas de uso exclusivo do ambiente cirúrgico. - Banheiros. ZONA DE TRANSFERÊNCIA - Zona pela qual paciente entra e sai. - Possui maca exclusiva. - Pelo fato de não se abrirem por completo, as portas da zona de transferência evitam a contaminação do ambiente cirúrgico pelas rodas das macas advindas de outros locais do hospital. ZONA LIMPA - É considerada uma zona de transição entre as zonas de proteção ou transferência e a zona asséptica ou estéril. - É composta por vários setores de serviços auxiliares para a realização dos atos operatórios. Nota: touca obrigatória; máscara não obrigatória. RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA (RPA) Hab. Cirúrgicas Jéssica Dias CESUPA – Turma XXII @studymedamigas Ao término do ato cirúrgico os pacientes que se destinam aos seus leitos ficam em observação nesse local, sendo transferidos após estarem conscientes e estáveis hemodinamicamente e considerados fora de risco imediato. SALA DE SERVIÇOS AUXILIARES - Reservada para a realização de exames laboratoriais urgentes, bem como estocagem de sangue e medicação em geladeira. SALA DE EQUIPAMENTOS - Utilizada para a colocação de aparelhos de uso eventual ou de rotina nas operações, a exemplo dos bisturis elétricos, eletrocardiógrafos, desfibriladores, respiradores, etc. SECRETARIA - É a unidade central do Centro Cirúrgico, de onde partem todas as diretrizes para os vários setores do ambiente cirúrgico e constitui também o local de contato com as demais áreas do hospital. - Fluxo de funcionários e pacientes. - Administra uso de materiais. CONFORTO MÉDICO - Destinada à equipe médica de plantão ou que aguarda o momento da cirurgia, dispondo de sofás e poltronas para o descanso das equipes. SALA DE MATERIAIS - Destina-se a guardar e estocar todos os materiais cirúrgicos, estando todos esterilizados e prontos para uso imediato nas cirurgias, como por exemplo, aventais e capotes, pacotes de gazes, campos operatórios, caixas com instrumentais prontos para serem utilizados. LAVABO - Localizado próximo às salas de operação, tendo escovas estéreis, sabão, aparelhos dispersadores e borrifadores, além de torneiras que apresentam hastes longas que facilitam sua abertura por movimentos realizados com os cotovelos. ZONA ASSÉPTICA/ESTÉRIL - Constituída pelas salas de operações, onde são realizadas as cirurgias, e pela sala de subesterilização, que serve para esterilizar qualquer material que por ventura tenha sido contaminado durante a cirurgia e cujo uso é imprescindível para a realização da mesma. - Essa zona serve também para o acondicionamento temporário de roupa estéril e complementos para as mesas de instrumentação. Nota: touca e máscara obrigatórios. PISO - Deve ser de material resistente, não poroso, de fácil visibilidade de sujeiras, livre de ralos e frestas que possam facilitar o acúmulo de micro-organismos, além de formar cantos arredondados com as paredes. PAREDES - Devem ser lisas, sem frestas, formando cantos arredondados entre si, com o piso e com o forro, visando facilitar a limpeza e evitar o acúmulo de poeira. Devem ser pintadas com cores tranquilizantes como o verde claro, por exemplo, além de não possuírem ar condicionado e janelas acopladas às mesmas. FORRO - Assim como as paredes, deve ser liso e de material não poroso para impedir a retenção de micro-organismos. O mesmo deve formar cantos arredondados com as paredes, além de possuir luminárias embutidas e apresentar uma central de ar condicionado acoplada. PORTAS Para diminuir a turbulência das correntes de ar, recomenda-se um sistema de pressão positiva no interior das salas de operação baseado na diferença da temperatura entre os dois ambientes. As portas também devem ser dotadas de visores de vidro, para facilitar a visualização e evitar aberturas desnecessárias. Hab. Cirúrgicas Jéssica Dias CESUPA – Turma XXII @studymedamigas
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