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1_Apresentação_Sides_ContPlanejTributário_Aula1_Prof Brígido

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1
Ciências Contábeis
Prof. Me. Francisco de Assis Alves Brígido
Temática: 
Contabilidade e Planejamento 
Tributário - Consultoria 
Prof. Me. Francisco de Assis Alves Brígido 
Link do Currículo Lattes – Portal do CNPQ: 
http://lattes.cnpq.br/8114787258959745
Minicurrículo
Contador desde 1989 com formação anterior de Técnico em
Contabilidade; profissional das áreas contábil, financeira,
tributária e administrativa desde 1986 exercendo funções de
Contador, Gerente Administrativo, Gerente Financeiro e
Consultor em empresas da região do ABC.
Mestre em Administração desde 1999 pela Universidade
Metodista de São Paulo e professor desta mesma instituição
desde 1993 das temáticas de contabilidade geral,
contabilidade de custos, contabilidade gerencial, contabilidade
tributária, análise de balanços entre outras para os cursos de
graduação e pós-graduação. Coordenou os cursos de pós-
graduação em Controladoria e Finanças por mais de 10 anos e
Gestão Tributária por 5 anos.
1
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http://lattes.cnpq.br/8114787258959745
2
Livros
Prof. Brígido
Livros
Prof. Brígido
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Objetivos da Temática
• Contribuir para uma gestão mais eficaz dos
tributos nas organizações, analisando as
principais variáveis envolvidas na tomada de
decisões relacionadas aos aspectos tributários,
visando à otimização de resultados;
• Identificar a importância da prática de
Planejamento Tributário para o profissional de
Ciências Contábeis; e
• Compreender o alcance e a limitação do
Planejamento Tributário na empresa.
4
5
6
3
Tópicos: 
1. Planejamento Fiscal e Tributário - Aspectos Legais
2. Carga Tributária Brasileira
3. Elisão e Evasão
4. Sistema Tributário Brasileiro e os Aspectos 
Constitucionais
Prof. Brígido
Contabilidade e Planejamento 
Tributário - Consultoria 
O Planejamento tributário é uma atividade
preventiva que estuda, prepara e orienta a
atividade empresarial de modo a obter dentro de
parâmetros legais, maior economia tributária e
fiscal.
Prof. Brígido
O que vem a ser Planejamento Tributário
É o planejamento do negócio objetivando a
menor carga tributária e observando os limites
da lei.
O planejamento tributário pode alcançar:
– operações mercantis
– operações financeiras
– remunerações de dirigentes
– distribuições de dividendos
– planejamentos industrial e comercial
– aquisições, fusões, incorporações e cisões 
de empresas.
Prof. Brígido
Planejamento Tributário
7
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4
Segundo Crepaldi (2012, p.6), em termos gerais, o
planejamento tributário tem os seguintes objetivos:
• Reduzir ou eliminar a carga fiscal das empresas, evitando
que se concretizem;
• Postergar o pagamento de tributos;
• Eliminar às contingências tributárias;
• Reduzir o custo burocrático;
• Operações tributáveis e/ou reduzindo-se a base imponível
de tributação.
Prof. Brígido
Objetivos do Planejamento Tributário
• A alta carga tributária;
• As alterações constantes em leis ou regulamentos;
• A complexidade dos temas tributários;
• A insegurança jurídica;
• A dificuldade no controle de obrigações fiscais e
tributárias;
• A procura por profissionais qualificados no tema.
Prof. Brígido
Desafios e Realidades Tributárias no Brasil
Para realizar um planejamento tributário, é necessário
que sejam diariamente analisados:
Planejamento Tributário
• A legislação tributária; a possibilidade de compensação de
tributos;
• Se os produtos produzidos ou comercializados pela empresa têm
ou não substituição tributária (ICMS, IPI, PIS e COFINS)
• O ramo de atuação da empresa; o perfil dos clientes;
• As operações financeiras realizadas;
• O melhor enquadramento para a empresa e atentar para o
possível aproveitamento de créditos tributários sobre as compras
da empresa e os créditos de PIS e COFINS não cumulativos.
CREPALDI (2012, p. 4)
Prof. Brígido
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5
Fases da Elaboração de um 
Planejamento Tributário
A sistemática operacional de um planejamento
tributário compreende cinco fases, a seguir
mencionadas:
• A pesquisa do fato objeto do planejamento tributário;
• A articulação das questões fiscais oriundas do fato
pesquisado;
• Estudo dos aspectos jurídicos-fiscais relacionados com as
questões decorrentes do fato pesquisado;
• Conclusão; e
• Formalização do planejamento elaborado num expediente
técnico-funcional.
Prof. Brígido
Planejamento Tributário
Segundo o Princípio da Legalidade (princípios
constitucionais tributários):
A empresa só é obrigada a fazer aquilo que a Lei
determina, portanto pode fazer tudo o que a Lei não
veda, ou seja, não proíbe.
A empresa pode fazer tudo o que a Lei não veda e que
não proíbe, mas o Estado só pode fazer aquilo que a Lei
determina.
Não deve ser “PRO FISCO”
Nem deve ser “PRO CONTRIBUINTE”
Deve ser “PRO LEGE”
Prof. Brígido
Planejamento Tributário
Planejar para pagar menos impostos é um direito
do contribuinte.
“Uma empresa pode ser organizada de forma a evitar excessos
de operações tributadas e consequentemente, evitar a
ocorrência de fatos geradores perante a lei, desnecessários,
como poderia funcionar por modalidades legais menos
tributadas. Fica ao contribuinte a faculdade de escolha ou de
planejamento fiscal”.
(Acórdão do 1º Tribunal de Alçada Civil - 7ª Câmara nº 313.840-SP -
Relator Juiz Osvaldo Caron - 23/04/85)
Prof. Brígido
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Modalidades de Planejamento Tributário
• Planejamento com finalidade de anulação do
ônus fiscal.
• Planejamento com finalidade de redução do
ônus fiscal.
• Planejamento com finalidade de adiamento
do ônus fiscal.
Prof. Brígido
Tópico 
Carga Tributária Brasileira
Prof. Brígido
Contabilidade e Planejamento 
Tributário - Consultoria 
Prof. Brígido
Carga Tributária
A determinação da carga tributária compreende a agregação 
de todos os pagamentos efetuados por pessoas físicas e/ou 
jurídicas relativamente aos diferentes tributos ou 
contribuições para as três esferas de governo (federal, 
estadual ou municipal) no período de um ano
O conceito de carga tributária compreende os impostos, 
taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais 
(inclusive contribuições para o Salário Educação), 
contribuições econômicas, contribuições de interesse de 
categorias econômicas e as contribuições para o 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 
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7
Carga Tributária em Relação ao PIB
• Em Bilhões de Reais
Fonte: Receita Federal do Brasil (2018)
Arrecadação Percentual
2007 918,27 33,78%
2008 1.047,15 33,70%
2009 1.078,75 32,41%
2010 1.264,12 32,52%
2011 1.462,66 33,43%
2012 1.573,76 33,39%
2013 1.740,42 33,74%
2014 1.843,86 32,42%
2015 1.925,45 32,11%
2016 2.021,17 32,29%
2017 2.127,37 32,43%
Prof. Brígido
Prof. Brígido
Carga Tributária em Relação ao PIB
1967 – 19,36%
1968 – 24,2% 
De 1968 a 1993 – em torno de 25%
1994 – 28,6%
1995 – 28,9%
1996 – 26,1%
1997 – 26,3%
1998 – 26,9%
1999 – 28,0%
2000 – 29,3%
2001 – 30,6%
2002 – 32,2%
2003 – 31,4%
2004 – 32,4%
2005 – 33,6%
2006 – 33,4%
2007 – 33,8%
2008 – 33,7%
2009 – 32,4%
2010 – 32,5%
2011 – 33,4%
2012 – 33,4%
2013 – 33,7%
2014 – 33,5%
2015 – 32,11%
2016 – 32,29%
2017 – 32,43%
Fonte: Receita Federal do Brasil (2018)
Carga Tributária - Comparação Internacional
Comparação Internacional
Fonte: Receita Federal do Brasil- link 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-
aduaneiros/estudos-e-estatisticas/carga-tributaria-no-brasil/carga-tributaria-2017.pdf
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http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/carga-tributaria-no-brasil/carga-tributaria-2017.pdf
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O peso dos tributos indiretos na carga tributária
Comparação Internacional
Estadão – Economia & Negócios - link https://economia.estadao.com.br/blogs/nos-eixos/as-injusticas-
tributarias-do-brasil-em-5-graficos/
O peso dos tributos diretos na carga tributária
Comparação Internacional
Estadão – Economia & Negócios - link https://economia.estadao.com.br/blogs/nos-eixos/as-injusticas-tributarias-do-brasil-em-5-graficos/
Prof. Brígido
Educação Fiscal
▪ https://youtu.be/qEXcTvtP3mw
Campanha da SINAFRESP – Sindicato dos Agentes 
Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo
“Pobre Paga Mais” (1m08s)
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https://economia.estadao.com.br/blogs/nos-eixos/as-injusticas-tributarias-do-brasil-em-5-graficos/
https://economia.estadao.com.br/blogs/nos-eixos/as-injusticas-tributarias-do-brasil-em-5-graficos/
https://youtu.be/qEXcTvtP3mw
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Tópico 
Elisão e Evasão Fiscal
Prof. Brígido
Contabilidade e Planejamento 
Tributário - Consultoria 
O conceito de planejamento tributário encontra-se
associado ao de elisão fiscal, sendo esta, o meio
legal utilizado para tentar diminuir o valor a ser
pago ao Fisco, decorrente da incidência tributária,
ou ainda, evitar ou retardar tal incidência. Ao
contrário da elisão, se o meio utilizado for ilícito,
estaremos diante da evasão fiscal.
Elisão Fiscal x Evasão Fiscal
Prof. Brígido
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Antes = Elisão Fator Gerador dos Após = Evasão
(Formas Legais) Tributos em Geral (Fraude)
O contribuinte deve planejar antes da ocorrência do fato gerador
dos tributos
Elisão Fiscal x Evasão Fiscal
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27
28
10
É a racionalização das
práticas fiscais, por meio
lícito, que visa a mitigação
de riscos de autuação e o
levantamento de
oportunidades tributárias
elegíveis à organização
São ações ou omissões ilegais
com o intuito de reduzir a carga
fiscal ou postergar a sua
realização.
- Fraude;
- Simulação;
- Abuso de direito;
- Entre outros meio igualmente 
ilícitos
Elisão Fiscal x Evasão Fiscal
Prof. Brígido
✓ Definição: é a utilização de procedimentos,
antes do fato gerador, legítimos e éticos, para
eliminar, reduzir ou postergar a obrigação
tributária principal, ou seja, o pagamento do
tributo.
✓ Sem conduta simulatória 
✓ Prática lícita: ocorre antes do fato gerador.
Objetivando não pagar ou reduzir o valor do tributo
✓ Eficaz perante o fisco
Elisão Fiscal
Prof. Brígido
➢ Redução ou Eliminação da Carga Fiscal
– Evitar que se concretizem operações tributáveis 
– Reduzir a base tributável 
➢ Postergação do Pagamento
– Planejando-se as datas de concretização dos 
negócios
– Administrando-se adequadamente o fluxo de 
caixa
Objetivos da Elisão Fiscal
Prof. Brígido
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➢ Minimização de contingências reais ou
potenciais
– Conhecer profundamente as operações e
legislação aplicável;
– Manter adequados os controles internos das
operações da empresa;
– Controle efetivo das obrigações acessórias.
➢ Redução do custo burocrático / operacional
– Racionalizar, informatizar e padronizar os 
processos e procedimentos
Objetivos da Elisão Fiscal
Prof. Brígido
➢ Decorrente da própria lei
Incentivos Fiscais tais como Lei de inovação
tecnológica, Lei de incentivo à informática, Lei de
incentivo à cultura (Lei Rouanet) entre outros.
➢ Decorrentes de lacunas ou brechas na legislação
atual
Permite ao contribuinte estruturar seu negócio
conforme melhor enquadramento legal.
Exemplo: opção entre o regime de Lucro Real ou
Presumido.
Tipos de Elisão Fiscal
Prof. Brígido
• Empresa do lucro presumido que tem seu
faturamento predominantemente com vendas a
prazo, poderá, a seu critério, obedecido a previsão
legal, recolher seus tributos pelo regime de caixa,
melhorando seu fluxo financeiro;
• Escolha adequada de regime tributário (Simples
Nacional/Lucro Presumido ou Real);
• Empresa faz opção pela incentivo do PAT –
Programa de Alimentação do Trabalhador.
Exemplos de Elisão Fiscal
Prof. Brígido
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Se define por atos ilícitos como fraude, sonegação e
simulação, tendo o objetivo de se furtar do pagamento
de tributos.
✓ Tais atos, podem ocorrer durante ou após a
incidência tributária;
✓ Conduta fraudulenta e criminal;
✓ Omite ou altera a ocorrência do fato gerador de
forma indevida;
✓ Quando detectado, ineficaz perante ao fisco com
aplicação de sansões criminais, inclusive.
Evasão Fiscal
Prof. Brígido
➢ Emissão e contabilização de notas “frias”;
➢ Geração e tomada de crédito com base em
documentos fiscais inidôneos;
➢ Omissão e alteração de obrigações acessórias;
➢ Omissão ou redução dos tributos devidos;
➢ Alteração de classificação e/ou nomenclatura de
produtos;
➢ Alteração de NCM ou ficha de controle de produção
afim de alterar enquadramento tributário;
➢ Importação de produtos e/ou serviços por meio
desconhecido;
➢ Não recolhimento de tributos incidentes na
nacionalização do produto.
Exemplos de Evasão Fiscal
✓ Definição: o contribuinte simula determinado negócio
jurídico com a finalidade de dissimular a ocorrência do
fato gerador. Trata-se de um ardil caracterizado
primordialmente pelo que a doutrina denomina de
abuso das formas, pois o sujeito passivo adota uma
forma jurídica atípica, a rigor lícita, com escopo de
escapar artificiosamente da tributação.
✓ Conduta Simulatória
✓ Altera ou posterga a ocorrência do fato gerador de
forma indevida
✓ Quando detectado, ineficaz perante ao fisco
Elusão Fiscal
Obs. Dissimular significa: disfarçar, mascarar, fingir, ocultar, etc. 
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➢ Incidência do ITBI
• artigo 156 §2º inciso 1° CF diz o seguinte:
• § 2º - O imposto previsto no inciso II:
• I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos
incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização
de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos
decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade
preponderante do adquirente for a compra e venda desses
bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento
mercantil;
• Elusão praticada: Dissimulação na constituição de
holdings patrimoniais
Exemplos de Elusão Fiscal
Prof. Brígido
A Lei Complementar n.º 104, que inseriu o parágrafo
único no art. 116 do Código Tributário Nacional, prevê:
“A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos
ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de
dissimular* a ocorrência do fato gerador do tributo ou a
natureza dos elementos constitutivos da obrigação
tributária, observados os procedimentos a serem
estabelecidos em Lei Ordinária”.
* Ocultar, encobrir com intuito de dolo (má-fé)
Lei Antielisiva
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Tópico 
Sistema Tributário Brasileiro 
e os Aspectos Constitucionais
Prof. Brígido
Contabilidade e Planejamento 
Tributário - Consultoria 
Prof. Brígido
Legislação Tributária
Em Direito tributário, legislação tributária se refere às leis 
referentes à definição de tributos, atribuição de 
responsabilidade tributária e à cobrança de tributos no país, 
incluindo a fiscalização e as penalidades para quem não cumpre 
a lei.
O CTN define tributo em seu art. 3º, como:
“Toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor 
nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, 
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada”
Tributo - é a parcela que a sociedade entrega ao Estado, 
em dinheiro, de forma obrigatória, para financiamento 
dos gastos públicos.
Tributo é gênero, da qual são espécies: impostos, taxas, 
contribuições de melhoria e contribuições sociais.
E não pode ser criado sem lei que o estabeleça
Prof. Brígido
Legislação Tributária
Conceito de Tributo
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Legislação Tributária
Um tributo somente poderá ser instituído se previsto 
na Constituição Federal e, mesmo assim, sem 
lei ordinária que o institua não é possível a cobrança. 
Prof. Brígido
Exemplo:
O Imposto sobre Grandes Fortunas é um tributo 
previsto na Constituição brasileira de 1988, mas ainda 
não regulamentado. Trata-se de um imposto federal, ou 
seja, de competência exclusiva da União para sua 
instituição e aplicação.
Artigo 153, inciso VII da Constituição Federal
• Artigos 145 a 162 da Constituição Federal/88
Hierarquia das Normas
• Constituição Federal
• Emendas Constitucionais
• Leis Complementares
• Medidas Provisórias / Leis Ordinárias
• Decretos
• Demaisatos da Administração (Convênios, Protocolos, 
Instruções Normativas, Portarias, Comunicados, etc.)
Sistema Tributário Brasileiro
Prof. Brígido
46
• Constituição Federal - Lei maior que dá a
sustentação a todo ordenamento jurídico e regula o
processo de validade das demais normas jurídicas.
• Emendas Constitucionais – são modificações
impostas ao texto da Constituição Federal após sua
promulgação. É o processo que garante que a
Constituição de um país seja modificada em partes,
para se adaptar e permanecer atualizada diante de
relevantes mudanças sociais.
Exemplos:
- EC nº 93 de 8/12/2016 – Prorrogação da DRU (Desvinculação
da Receita da União);
- PEC nº 6 de 2019 – Reforma da Previdência Social
Hierarquia das Leis
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16
• Leis Complementares – São leis que têm, como
propósitos, complementar, explicar e adicionar algo à
constituição. Uma lei complementar é um instrumento
jurídico cuja função é regular um normativo previsto
na Constituição Federal. Este tipo de lei só pode ser
elaborada quando há a necessidade de regulamentar
determinada matéria constitucional.
Exemplo: LC nº 123 de 2006 - Instituiu o Simples
Nacional
Hierarquia das Leis
Prof. Brígido
Prof. Brígido
É função da Lei Complementar, dentre outras (art. 146 da
CF/88)
• Dispor sobre conflitos de competência, em matéria
tributária, entre a União, os Estados, Distrito Federal e os
Municípios. (exemplo: ICMS versus ISS);
• Estabelecer normas gerais em matéria de legislação
tributária, especialmente sobre:
• Definição dos tributos e de suas espécies, bem como, em
relação aos impostos, os respectivos fatos geradores, bases
de cálculo e contribuintes;
• Obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência
tributários (Ex.: CTN – Código Tributário Nacional e Lei
8.212/91 – INSS).
Hierarquia das Leis
• Leis Ordinárias – São elas que criam os tributos; Deve
ter maioria simples; Elaboradas pelos poderes
legislativos da União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.
Exemplo: Lei nº 12.973 de 2014 – Alterou a legislação
tributária federal relativa ao IRPJ, CSLL, PIS e COFINS
• Medidas Provisórias – Adotadas pelo presidente em
caso de relevância e urgência; Tem validade de 60 dias;
Aprovadas passam a ser leis ordinárias.
Exemplo: MP nº 881 de 2019 – Liberdade Econômica
Hierarquia das Leis
Prof. Brígido
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• Decretos - Atos administrativos da competência
exclusiva do Chefe do Executivo, utilizados para tratar de
situações gerais ou individuais, abstratamente previstas,
de modo expresso ou implícito na lei.
Exemplo: Decreto nº 9.580 de 22/11/2018 – Novo
Regulamento do Imposto de Renda
Hierarquia das Leis
Prof. Brígido
LEI CRIA O 
TRIBUTO 
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO:
- Constata o Fato Gerador; 
- Determina a Matéria Tributável; 
- Calcula o Montante do Tributo; e 
- Identifica o Sujeito Passivo.
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:
- Principal: Pagar
- Acessória: Declarar
FATO GERADOR:
- Materialização da 
situação prevista na Lei
CONSTITUIÇÃO/EXTINÇÃO 
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
- Formalização; e 
- Individualização. 
Ciclo Tributário
52
Compete exclusivamente a União instituir contribuições sociais
(artigo 149 da CF/88)
• Sobre folha de salários e demais rendimentos do trabalho
pagos ou creditados a pessoa física (artigo 195, inciso I da CF
– INSS);
• Receita ou o faturamento (artigo 195, inciso II da CF - PIS e
COFINS);
• Lucro (artigo 195, inciso III da CF - CSLL); e
• do importador de bens e serviços (artigo 195, inciso IV – PIS e
COFINS Importação).
Sistema Tributário Brasileiro
Prof. Brígido
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É vedado a União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios,
dentre outras questões (artigo 150 da CF)
• Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça (Inciso I);
• Cobrar tributos (inciso III):
• Em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da
vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
• No mesmo exercício financeiro em que foi publicada a lei
que os instituiu ou aumentou;
• Antes de decorrido 90 dias da data em que a lei foi
publicada, observado o disposto acima;
Sistema Tributário Brasileiro
54
• Exceções à vedação:
• No mesmo exercício financeiro da publicação da lei –
impostos regulatórios - II, IE, IPI, IOF;
• Contribuições sociais – observar apenas o prazo de 90
dias (artigo 195, §6 da CF – INSS, PIS, COFINS e
CSLL).
Sistema Tributário Brasileiro
Prof. Brígido
Princípios Constitucionais Aplicados 
aos Tributos
• Legalidade
• Anualidade
• Não Cumulatividade
• Seletividade
• Irretroatividade
• Pessoalidade e Capacidade Contributiva
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Prof. Brígido
Princípios Constitucionais Tributários
• Legalidade – A instituição ou aumento de tributo depende
de lei.
• Anualidade – O tributo só pode ser cobrado a partir do ano
seguinte à sua instituição. Exceção do IPI, II, IE e IOF.
• Não Cumulatividade – Aplicação restrita. Compensa-se 
imposto cobrado na operação anterior com a posterior. 
Pode-se aproveitar todo o imposto cobrado sem vinculá-lo a 
operação.
Exemplo: ICMS, IPI e o PIS.
Prof. Brígido
Princípios Constitucionais Tributários
• Seletividade – A tributação será efetuada de acordo
com a essencialidade do produto. Obrigatório para o
IPI e facultado ao ICMS.
• Irretroatividade – A lei tributária não pode alcançar
a base imponível (fato gerador) de fatos pretéritos.
Inciso III do Art. 150 da CF/88.
(É vetado à União, Estados, Municípios e ao Distrito
Federal: Cobrar tributos, em relação a fatos geradores
ocorridos, antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentados).
Prof. Brígido
Princípios Constitucionais Tributários
• Pessoalidade e Capacidade Contributiva – Sempre
que possível os impostos serão de caráter pessoal,
identificando o patrimônio, os rendimentos e as
atividades econômicas do contribuinte. O sacrifício
tributário deve ser distribuído segundo a capacidade
econômica do contribuinte.
Exemplo: Tabela de Incidência do IRPF
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• Constituição Federal – Art. 155, inciso II
• Regulamento do ICMS-SP - Decreto nº 45.490, de
30/11/2010
• Abrangência – Operações relativas a circulação de
mercadorias e prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda
que as operações ou prestações se iniciem no exterior
• Competência: Estadual
ICMS – Aspectos Constitucionais
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• Não-cumulatividade;
• Seletividade / essencialidade;
• Resolução do Senado Federal estabelecerá as alíquotas
aplicáveis às operações;
• Não incidirá sobre produtos exportados;
• Lei complementar deverá regulamentar sua aplicação
Exemplo: LC nº 87/96 – Regime de Compensação do ICMS
ICMS – Aspectos Constitucionais
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• Em relação às operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final localizado em outro Estado,
adotar-se-á:
• A alíquota interestadual, quando o destinatário for
contribuinte do imposto; e
• Alíquota interna, quando o destinatário não for
contribuinte do ICMS.
• Na hipótese acima, cabe ao Estado de destino o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interestadual e
interna;
ICMS – Aspectos Constitucionais
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• Incidirá também:
• Sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do
exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade, cabendo o ICMS ao Estado onde estiver
situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário
da mercadoria; e
• Sobre o valor total da operação, quando mercadorias
forem fornecidas com serviços não compreendidos na
competência dos Municípios.
ICMS – Aspectos Constitucionais
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• Constituição Federal – Art. 153, inciso IV 
• Abrangência – produtos industrializados
• Competência: Federal
• Regulamento do IPI - Decreto nº 7.212, de 15/06/2010.
IPI – Aspectos Constitucionais
Não-cumulatividade;
Seletividade / essencialidade;
Poder Executivo pode alterar as alíquotas do produto
por meio de Decreto,por se tratar de imposto
regulatório;
Não incidirá sobre produtos exportados.
Prof. Brígido
ISS – Aspectos Constitucionais
• Constituição Federal – Art. 156, inciso III
• É um tributo de competência municipal;
• Os serviços sujeitos ao ISS, estão previstos na LC 116/2003
atualizada pela LC 157/2016;
• Não incide sobre serviços para o exterior.
Fato Gerador e Alíquotas:
• É a prestação de serviços contidos da LC 116/2003;
• As alíquotas variam de município para município observando
as alíquotas mínimas de 2% e máximas de 5%;
• Emenda Constitucional 37/2002.
• Observar a lista de serviços no anexo da LC;
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O ISS será devido no Local (art. 3º LC 116/03):
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário
do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele
estiver domiciliado, na hipótese o serviço
proveniente do exterior do País ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior do País.
Prof. Brígido
ISS – Aspectos Constitucionais
De acordo com o art. 3º da LC 157/2016, O serviço
considera-se prestado, e o imposto, devido, no
estabelecimento prestador ou, na falta do
estabelecimento, no local do domicílio do prestador,
exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV,
quando o imposto será devido no local.
Regra geral: onde o serviços é prestado
Prof. Brígido
ISS – Aspectos Constitucionais
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• Constituição Federal – Art. 153, inciso III
• Novo Regulamento do Imposto de Renda - Decreto nº 
9.580 de 22/11/2018 –
• Abrangência – renda e proventos de qualquer natureza
• Competência: União
Será informado pelos critérios da generalidade,
universalidade e progressividade, na forma da lei.
IRPJ – Aspectos Constitucionais
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Constituição Federal – Art. 195, inciso I, letra “a”
Abrangência – Folha de salários e demais rendimentos do
trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício
Competência: União
Esta contribuição poderá ter alíquotas ou base de cálculo
diferenciadas, em razão da atividade econômica, da
utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou
da condição estrutural do mercado de trabalho.
INSS - Aspectos Constitucionais
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Constituição Federal – Art. 195, inciso I, letras “a”, “b”, IV e
239
Abrangência – folha de salários (PIS) e receita ou faturamento
e importações de bens ou serviços (PIS e COFINS)
Competência: União
Estas contribuições poderão ter alíquotas ou base de
cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da
utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa
ou da condição estrutural do mercado de trabalho;
A lei definirá os setores cuja cobrança será não-cumulativa
PIS e COFINS - Aspectos Constitucionais
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• Constituição Federal – Art. 195, inciso I, letra “c”
• Lei nº 7.689, de 15/12/1988 – Instituiu a CSLL
• Abrangência – lucro
• Competência: União
É um tributo federal que incide sobre todas as Pessoas
Jurídicas (PJ) domiciliadas no Brasil. Seu objetivo é o de
financiar a Seguridade Social.
CSLL - Aspectos Constitucionais
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Prof. Brígido
Categorias de Tributação
• Incidência – É a reunião de todos os elementos que
compõem o fato gerador. O pressuposto legal é
concretizado, surgindo, então, a relação jurídico-
tributária.
Exemplo: Saída de um produto de um estabelecimento
industrial – incidência do IPI conforme artigo 2° RIPI/10
SUSPENSÃO NÃO - INCIDÊNCIA
INCIDÊNCIA DIFERIMENTO IMUNIDADE
ISENÇÃO
Prof. Brígido
Categorias de Tributação
• Suspensão/Diferimento - É a postergação do pagamento
do tributo para uma etapa posterior.
Exemplo: Remessa de um produto para Industrialização.
Suspenso de ICMS conf.art.402 RICMS-SP/00
• Isenção – É a dispensa por lei, do pagamento do tributo.
Trata-se de uma forma de exclusão do crédito tributário. A
operação situa-se no campo da incidência (obrigação
tributária), mas, por motivos de ordem pública, de interesse
social, o sujeito ativo, abre mão do tributo com vistas ao
benefício social ou geral.
• Exemplo: Venda de produto de fabricante paulista, para
destinatário comerciante localizado na Zona Franca de Manaus
– Isenção do ICMS conf. Art. 84 Anexo I RICMS-SP/00
Prof. Brígido
Categorias de Tributação
• Não Incidência - É configurada pela carência de
requisito exigido na incidência. Ela se coloca no lado de
fora da área abrangente de fatos, situações e
acontecimentos do fato gerador; ou
Por previsão expressa de não incidência.
Exemplo: Saída do Bem do Ativo Imobilizado – Não
incidência do ICMS, conf. Artigo 7º inciso XIV do RICMS-
SP/00
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Prof. Brígido
Categorias de Tributação
• Imunidade – É a vedação constitucional à competência
tributária. A constituição proíbe que certos fatos possam
ser acolhidos pela hipótese de incidência dos impostos.
Exemplo: Conforme art. 150, VI da CF, é vedado a União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir
impostos sobre:
– patrimônio, renda ou serviços um dos outros;
– templos de qualquer culto;
– patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência
social sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
– -
Prof. Brígido
Entidades Imunes ou Isentas
De acordo com o parágrafo 3º do artigo 12 da Lei
9.532/97, considera-se entidade sem fins
lucrativos, a que não apresente superávit em suas
contas ou, caso o apresente em determinado
exercício, destine o referido resultado,
integralmente, à manutenção e ao
desenvolvimento dos seus objetivos sociais.
Prof. Brígido
Referências
▪ BAZZI, Samir. Gestão Tributária. 2ª edição, Curitiba: Editora
Intersaberes, 2ª edição, 2019
▪ CREPALDI, Silvio Aparecido. Planejamento Tributário Teoria e
Prática. 3ª edição, São Paulo : Editora Saraiva, 2012
▪ Eleutério da Luz, Érico. Contabilidade Tributária. 2ª edição,
Curitiba: Editora Intersaberes, 2ª edição, 2014
▪ HAUSER, Hauser. Contabilidade Tributária dos conceitos à
aplicação. 1ª edição, Curitiba: Editora Intersaberes, 2017.
▪ OLIVEIRA, Luís Martins de, e outros. Manual de Contabilidade
Tributária. 13ª edição, São Paulo: Editora Atlas, 2014.
▪ PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de Contabilidade Tributária. 9ª
edição, São Paulo: Editora Atlas, 2017.
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