Buscar

Queixa-crime (modelo)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO __º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO DO ESTADO DE SÃO PAULO. 
Eliana, brasileira, casada, bancária, (RG), (CPF), (endereço) da cidade de Ribeirão Preto - SP, por meio de seu advogado que a esta subscreve, cujo o instrumento de procuração com poderes especiais segue anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, oferecer QUEIXA-CRIME, com fundamento legal no artigo 30 do Código de Processo Penal e no artigo 100, parágrafo 2º do Código Penal, em face de Maria, brasileira, solteira, doméstica, (RG), (CPF), (endereço) da cidade de Ribeirão Preto - SP, pelos motivos a seguir expostos:
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A requerente encontra-se em difícil situação financeira, não possuindo condições para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do seu sustento e de sua família. Nesse sentido, junta-se declaração de hipossuficiência, cópia da Carteira de Trabalho do requerente e certidão de nascimento dos filhos.
Por tais razões, pleiteiam-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 (CPC), artigo 98 e seguintes[4].
DOS FATOS:
Acerca de dois meses, Maria da janela de seu apartamento, em bairro da cidade de Ribeirão Preto, fica gritando, para todo mundo ouvir, especialmente outros vizinhos, que Eliana é uma vagabunda e vadia. Fatos presenciados por testemunhas, especialmente Clarice e Dulce. 
Inconformada com as agressões verbais de Maria, Eliana se dirigiu à Delegacia de Polícia de seu bairro e fez lavrar um boletim de ocorrência, quando foi orientada a procurar um advogado para defesa de seus interesses. 
Por tamanho dano à sua honra, a querelante instaurou inquérito policial para maiores averiguações.
DO DIREITO:
De acordo com o referido artigo 139 do CP, a simples imputação de ato de difamar, verídico ou não, que venha a causar danos em relação a honra do sujeito a quem o fato diz respeito, constitui crime de pequeno potencial ofensivo, ou seja, crimes em que a pena máxima, em abstrato, não ultrapasse 2 anos, estabelecendo-se, assim, o Juizado Especial Criminal competente para julgar esta ação, conforme disposto na Lei 9099/95 em seu artigo 61.
Analisando-se o caso em tela, não resta dúvidas de que a querelada, por meio de seus atos perante a vizinhança, abalou a honra e o respeito da querelante, acusando-a de ter praticado atos que desabonaram sua própria imagem.
O Código Penal dispõe, ainda, em seu artigo 141, inciso III, o aumente de pena de 1/3 se o crime é cometido na presença de varias ou por meio que facilite a divulgação. 
Nesse sentido, vale ressaltar que Maria, além de cometer crime contra a honra, previsto no artigo 139, caput, o fez para que todos da vizinhança pudessem ouvir, tendo assim, grande abrangência, razão pela qual deve incidir na causa de aumento de pena.
Cabe dizer ainda que, em conformidade ao artigo 145 do Código Penal, este tipo penal somente se procede mediante Ação Penal Privada, eis o porquê do oferecimento da presente Queixa-Crime.
Não obstante, é evidente o dolo específico da querelada, na clara intenção de macular a imagem de Eliana, ora querelante. Culminando juntamente com os artigos presentes, o artigo 140 do CP, que traz a injúria, presente nos atos praticados por Maria, ofendendo a imagem de Eliana. 
Assim sendo, a querelada cometeu o crime de difamação tipificado no artigo 139 do Código Penal, incidindo, ainda, na causa de aumento prevista no artigo 141, inciso III, do mesmo código, cominado com o artigo 140 do CP, tipificando a injúria. 
Por fim, a querelante respalda-se pelo direito a indenização do dano moral, previsto no artigo 387 do CPP.
DO PEDIDO:
A) Ante o exposto, requer à Vossa Excelência, após a manifestação do Ministério Público, o recebimento, processamento e autuação da presente queixa-crime, julgando-a procedente. 
B) A citação da querelada para responder aos termos da presente ação penal, sob pena de revelia e ao final seja condenada nos termos do artigo 139 do Código Penal, tendo sua pena aumentada em 1/3, como dispõe o artigo 141, inciso III do mesmo Código.
C) Requer, outrossim, a produção de todas as provas admitidas em direito e a intimação das testemunhas do rol abaixo.
D) A oitiva das testemunhas citadas. 
E) A gratuidade da justiça.
F) Por fim, a indenização moral cabível, arbitrada por Vossa Excelência, pelos danos causados a reputação da querelante. 
Pleiteia, por fim, nos termos do artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, que seja ao final fixado valor mínimo de indenização à querelada.
Termos em que,
Pede deferimento.
Ribeirão Preto, ____ de _____ de 2018.
_____________________________________
Nome do Advogado
(OAB ___)
_____________________________________
Eliana
(CPF ___)
ROL DE TESTEMUNHAS
1. _______ – (RG, CPF, ENDEREÇO);
2. _______ – (RG, CPF, ENDEREÇO);

Continue navegando