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3ª Aula - Atendimento ao Traumatizado no Contexto Intra-Hospitalar

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Atendimento ao Traumatizado no 
Contexto Intra-Hospitalar
Prof. MSc. Wbiratan de Lima Souza
Prof. MSc. Wbiratan de Lima Souza
Mestrado em Enfermagem – UFF (Niterói-RJ)
Doutorando no Programa SOTEPP – UNIT (AL)
Graduado em Enfermagem – CESMAC (Campus Sertão)
Especialista em Emergência Geral pela UNCISAL/UEDH (Modalidade 
Residência)
Especialista em Enfermagem do Trabalho – IBPEX
Especialista em Enfermagem Obstétrica – FIP
Especialista em Saúde Pública - CEAP
Especialista em Dermatologia – FIP
Especialista em Pediatria e Neonatologia – FIP
Psicologia - UFAL
Docente do Cursos de Graduação da UNIT, FAT e FRM
Presidente da Comissão de Gerenciamento das Câmeras Técnicas do 
COREN - Alagoas
Tutor da Liga Acadêmica em Urgência e Emergência (LAUE) – UNCISAL
Coordenador das Pós-Graduações Lato Sensu em Urgência, 
Emergência e UTI – UNIT
Coordenador das Pós-Graduações Lato Sensu em Saúde da Mulher: 
ginecologia e obstetrícia - UNIT
Docente do Curso de Pós-Graduação da Grupo CEFAPP, FIP, UNIT, 
ATUALIZA e IBPEX 
Enf. Assistencial na UEDH – Arapiraca/AL
Membro Parecerista do Comitê de Ética e Pesquisa da UNIT
Proprietário e Enfº da Clínica Integrada de Curativos 
ENFIMED/Arapiraca
TÍTULO DO SLIDE
RESOLUÇÃO CFM Nº 1451/95
• URGÊNCIA a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem
risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica
imediata.
RESOLUÇÃO CFM Nº 1451/95
• EMERGÊNCIA a constatação médica de condições de agravo à saúde
que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso,
exigindo portanto, tratamento médico imediato.
Portaria Nº 1.600 de 07 de julho 
de 2011.
Equipe Multiprofissional
Perfil do Profissional
Atendimento ao Traumatizado no Intra-
hospitalar
FASES DO ATENDIMENTO
O ATENDIMENTO INICIAL DENTRO 
DE UMA SALA DE EMERGÊNCIA DE 
ACORDO COM O ATLS
1 – Planejamento;
2 – Triagem (Classificação de Risco);
3 – Avaliação primária;
4 – Restabelecimento dos sinais vitais;
5 – Avaliação secundária;
6 – Reavaliação;
7 – Tratamento definitivo.
ATLS (Advanced Trauma Life Support) – Suporte de Vida Avançado ao Trauma
Planejamento
• Estrutural;
• Recursos humanos;
• Equipamentos e insumos.
Planejamento
• Estrutural;
• Identificação da
entrada de um
PS.
Planejamento
• Estrutural;
Planejamento
• Estrutural;
• Área vermelha
Planejamento
• Recursos humanos;
Planejamento
• Equipamentos e insumos.
P
ro
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Regulação do Fluxo 
e humanização
Pré-atendimento
Acolhimento
TÍTULO DO SLIDE
TÍTULO DO SLIDE
Principais situações de traumas
Principais situações de traumas
Principais situações de traumas
Principais situações de traumas
Principais situações de traumas
Principais situações de traumas
Populações Especiais
Avaliação Primária e 
Secundária
Avaliação Primária PHTLS
• Quando a vítima foi
transportada pela equipe
do Serviço de
Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU) 192,
espera-se que a mesma
tenha sido atendida nos
princípios do protocolo
do mnemônico do
XABCDE.
?
Questionar e/ou avaliar e/ou conter o X?
Questionar e/ou avaliar e/ou conter o X?
Questionar e/ou avaliar e/ou conter o X?
• Torniquete (PHTLS) – Pele, ossos e músculos podem passar até 4 a 6 
horas sem dano.
Avaliação Primária 
 Avaliação das vias aéreas + 
Controle de coluna cervical
 Permeabilidade
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/14685/mod_resource/content/2/un01/top05p01.html
https://www.youtube.com/watch?v=vWeayWSxk8k
A
Abrir as vias aéreas sem 
movimentar a coluna 
cervical
Manobra de Jaw-Thrust (elevação do ângulo 
da mandíbula).
A nclinação da cabeça e elevação do mento);
Inclinação da cabeça 
e elevação do mento 
Procedimentos e Dispositivos usados no A
Atenção quando for aspirar vias aéreas com 
sinais de suspeita de trauma de base de crânio
Equimose 
Periorbital
Sinal de 
Batle
Otorragia
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjlnJney_LTAhUHDpAKHXX8DQkQjRwIBw&url=http://www.fisiocti.com/site/traumatismo-cranioencefalico/&psig=AFQjCNFTL6aG5dwMdgE-p9i1hVgGXzTAdg&ust=1494961502353999
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjlnJney_LTAhUHDpAKHXX8DQkQjRwIBw&url=http://www.fisiocti.com/site/traumatismo-cranioencefalico/&psig=AFQjCNFTL6aG5dwMdgE-p9i1hVgGXzTAdg&ust=1494961502353999
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjlnJney_LTAhUHDpAKHXX8DQkQjRwIBw&url=http://www.fisiocti.com/site/traumatismo-cranioencefalico/&psig=AFQjCNFTL6aG5dwMdgE-p9i1hVgGXzTAdg&ust=1494961502353999
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiw3Yz9y_LTAhWGgJAKHdJxBVcQjRwIBw&url=http://www.ebah.com.br/content/ABAAAftjQAH/aula-tce-oficial?part=2&psig=AFQjCNGzQweSAeVUHhkB8g-B2iIu6T4iWg&ust=1494961565006195
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjWv6mNzPLTAhXFiZAKHS99A5MQjRwIBw&url=http://enfermeriaintravenosa.blogspot.com/2012/12/otorragia.html&psig=AFQjCNE0Ytrh9C4Doxqw_dEBAD7b9y6OGg&ust=1494961598803460
 Ventilação 
Inspeção do tórax.
 Monitorar FV e
Saturação;
 Avaliar necessidade de
oxigenoterapia (máscara
de Hudson, BVM ou via
aérea avançada (TOT)).
http://conexaobombeiro.blogspot.com/2016/05/ambu-saiba-tudo-sobre-o-ambu.html
https://frnequipamentosmedicos.com.br/produtos/page/22/
http://www.buscape.com.br/outros-equipamentos-e-acessorios-hospitalares/oximetro-de-pulso
http://enterolog.ru/diagnostics/
Dispositivos para garantir boa ventilação
Dispositivos para garantir boa ventilação
Dispositivos para garantir boa ventilação
SNG/SOG inicialmente para sinfonagem (aberta)
Circulação e 
controle de 
hemorragia 
 PHPP
 Pulso (carotídeo, radial, pediosos).
 Hemorragia 
- checar sangramento 
(compressão direta e/ou 
curativo compressivo)
- repor volume.
- Dois acessos venosos 
periféricos calibrosos.
Circulação e 
controle de 
hemorragia 
 PHPP
 Perfusão - até 2 segundos
 Pele- Temperatura, 
Umidade e coloração
https://rijocomoumpero.wordpress.com/2013/03/25/ma-circulacao/
Reposição Volêmica - Soluções 
Intravenosas (alternativas)
• Cristalóides isotônicas;
• Ringer Lactato, solução fisiológica (0,9%), solução glicosada 
(5%).
• Cristalóides hipertônicas;
• Cloreto de sódio a 7,5%.
EM CASO DE CHOQUE HEMORRÁGICO GRAVE;
O paciente necessita de reposição volêmica:
Reposição Volêmica - Soluções 
Intravenosas (alternativas)
• Colóides sintéticas;
• Gelofusine.
• Substitutos do sangue;
• Perfluorocarbonos (PFC) e os 
transportadores de oxigênio com 
base na hemoglobina (TOBH).
ATENÇÃO
Disfunção neurológica-
• AVDI
• ESCALA DE COMA DE GLASGOW
• REAÇÃO PUPILAR.
http://candidoblogdeleti.blogspot.com/2014/01/trastornos-mentales_13.html
https://docs.google.com/document/d/1xR5t742t27vk1tCAdSBZDyUvAQttXr8Cm_kV9Df07sM/mobilebasic
Escala de Coma de Glasgow
 Avaliação Pontuação 
1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos 
 Por Estimulo Verbal 3 pontos 
 Por Estimulo A Dor 2 pontos 
 Sem Resposta 1 ponto 
 
2. Resposta verbal Orientado 5 pontos 
 Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos 
 Resposta Inapropriada 3 pontos 
 Sons Incompreensíveis 2 pontos 
 Sem Resposta 1 ponto 
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos 
 Localiza Dor 5 pontos 
 Reage a dor mas não localiza 4 pontos 
 Flexão anormal – Decorticação 3 pontos 
 Extensão anormal - Decerebração 2 pontos 
 Sem Resposta 1 ponto 
 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
- Avaliar precisamente o nível de consciência do doente;
- Cada componente deve ser registrado individualmente;
- Paciente intubado só será avaliado o escore dos componentes ocular e motor.
A pontuação final da escala é feita pela soma Abertura ocular + Melhor resposta
verbal + Melhor resposta motora - Reação pupilar.
Classificação:
15-13: sem coma ou comaleve;
12-9: moderado;
8-3: grave ou gravíssimo.
Atenção: pontuação menor ou igual a 8 indica-se intubação.
REAÇÃO PUPILAR - RP
Fotorreação pupilar:
● Isocórica : pontuação 0;
● Anisocoria : pontuação 1;
● Sem reação : pontuação 2.
As pupilas sem reação podem
se apresentar na forma
miótica ou midriática.
Escala de Coma de Glasgow
Coma Score 
Grave 3 a 8 
Moderado 9 a 12 
Leve 13 a 15 
 
Classificação do paciente 
A escala de coma serve para classificar os paciente
em coma.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW PARA CRIANÇAS E 
LACTANTES
Retirada do livro PHTLS : Atendimento pré-
hospitalar no trauma.
Exposição da vítima e
controle de temperatura
 Expor a vítima
 Mantar térmica aluminizada.
http://professorbrunocesarfisioterapeuta.blogspot.com/p/apostila-de-emergencia.html
http://magazinemedica.com.br/produtos/cobertor-manta-termica-aluminizado-210x140-resgate/
Avaliação Secundária 
ENTREVISTA/HISTÓRICO – SAMPLA + Perguntas
adaptadas ao tipo de lesão
AVALIAÇÃO DOS SSVV
EXAME FÍSICO – procurando regiões ou sinais que indicam
trauma aberto ou fechado.
Avaliação Secundária 
ENTREVISTA/HISTÓRICO – AMPLA + Perguntas
adaptadas ao tipo de lesão
 Mecanismo do trauma – fechado, penetrante, por queimadura
????
 Código SAMPLA:
(S) SINAIS E SINTOMAS
(A) ALERGIAS
(M) MEDICAMENTOS EM USO
(P) PROBLEMAS ANTECEDENTES
(L) LÍQUIDOS E ALIMENTOS INGERIDOS
(A) AMBIENTE, LOCAL DA CENA
AVALIAÇÃO DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO 
COMPENSADO E DESCOMPENSADO 
Sinal Vital Compensado Descompensado
Pulso Aumentado,
Taquicardia
Muito aumentado, taquicardia acentuada 
que pode evoluir para bradicardia
Pele Pálida, fria e úmida Pálida, fria e cérea
Pressão Arterial Normal Baixa
Nível de consciência Inalterado Alterado, inicio da desorientação ao coma
Exame Secundário
- Sinais Vitais: frequência
ventilatória, pulso e pressão arterial
Tratamento Definitivo
Toracotomia
Toracocentese
Equipe de Saúde - COMPETENTE
Referências
• ATLS – Manual do Curso de Alunos – 8ª. Edição – Colégio Americano de Cirurgiões – 2008.
• PHTLS. In: Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. 8ª Ed. Elservier, 2016.
• SOUSA, Regina Márcia Cardoso de; CALIL AS, Ana Maria. Atuação no Trauma - uma Abordagem
para a Enfermagem. Editora: Atheneu, 2009.
• Brasil. DAB: Rede emergência. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html>.Acesso em 
09 de Nov. de 2018.
• Brasil. DAB: Rede emergência. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1010_21_05_2012.html>. Acesso em 
09 de Nov. de 2018.
• Vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rr86dqQ5mx4. Acesso em 09 de Nov. 
de 2018.
https://www.youtube.com/watch?v=rr86dqQ5mx4

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