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Completa a resposta imune (auxilia) Proteínas lábeis que complementam a ação do anticorpo É ativado sem ou com a ligação do anticorpo Pode ser ativado pela superfície do microrganismo (se adere e é ativado) Cascata enzimática Conjunto formado por mais de 30 proteínas que interagem com outras moléculas do sistema imune São encontradas solúveis no plasma As proteínas do SC são classificadas como de fase aguda pois são mais produzidas pela ação de citocinas inflamatórias (IL- 1, TNF-α e IL-6) Sintetizadas no fígado, cérebro, pulmão, intestino e TGI A concentração aumenta com o dano tecidual e inflamação Citocina INF γ (produzidas pelos linfócitos TCD4) é o maior indutor da expressão gênica das proteínas do SC tanto no fígado como nos outros tecidos A ativação do SC dá-se de maneira sequencial, em cascata, onde uma primeira proteína participa da ativação de uma segunda, e assim por diante O SC é ativado onde o patógeno está Funções biológicas do SC Lise celular (citólise) Mediada pelo MAC nas superfícies celulares MAC (complexo de ataque a membrana) Formam um poro na membrana chamado de MAC que gera a lise celular Osponização Mediada pelo fragmento C3b e C4b) Leucócitos possuem na membrana receptores específicos para essas opsoninas (macrófagos e neutrófilos) Gera moléculas opsonoizantes nos microrganismos Produção de fatores quimiotáticos C5a: ativam o endotélio vascular, expondo receptores que recrutam para o local de ativação células inflamatórias (neutrófilos e monócitos) – quimiotaxia Também induz a vasodilatação Solubilização de imunocomplexos circulantes: complexos Ag-Ac Se ligam aos imunocomplexos circulantes aumentando sua osponização O imunocomplexo quando está ligado a proteínas livres no plasma é chamado de imunocomplexo circulante e geralmente é eliminado pelo baço Em doenças autoimunes há um aumento grande de imunocomplexos circulantes Aumento da ação microbicida C3a, C4a e C5a induzem o aumento da produção de EROS nos macrófagos e neutrófilos aumentando a ação microbicida Atuam na ativação da inflamação Induzem a degranulação dos mastócitos: aumenta histamina e serotonina potencializando a inflamação Pietra Rosa TXIX Lise celular (citólise) osponização Produção de fatores quimiotáticos Solubilização de imunocomplexos circulantes: complexos Ag -AC Aumento da ação microbicida Atua na ativação da inflamação Ativam os neutrófilos C3, C4 e C5 Em casos extremos essa reação relembra o choque anafilático, por isso essas proteínas (C3a, C4a e C5a) são chamadas ANAFILOTOXINAS Degranulação de mastócitos: muita histamina -> gera choque anafilático Vias de ativação do SC O C3 tem papel fundamental na ativação do SC Está presente em maior quantidade na circulação É utilizado em grandes quantidades independente da via utilizada É clivado em C3a e C3b A partir da formação de C3 convertase, a via clássica, a via alternativa e a via MBL convergem na mesma sequência terminal de eventos: formação do MAC levando a lise celular pela entrada de água no interior da célula Alternativa Independente de anticorpo Via mais empregada pelo organismo Não requer participação de moléculas de anticorpo Se inicia pela ligação do C3b a superfície dos patógenos C3b se liga ao radical hidroxila da superfície do patógeno (porção tioéster se liga ao patógeno) Quando C3b está intacto o grupo tioéster está inacessível C3 é clivado em C3a e C3b espontaneamente em baixos níveis na circulação Se não utilizado sofre hidrólise e fica inativo Quando o tecido é lizado C3b (originado espontaneamente pela clivagem de C3 em C3a e C3b) C3b permanece ligado ao fator B e a superfície do patógeno A ligação do fator B permite a ação do fator D que cliva o fator B em Ba e Bb Bb permanece ligado ao C3b formando a C3 CONVERTASE O complexo é estabilizado pela PROPERDINA (estabiliza a C3 convertase) C3 convertase permite amplificação das vias do SC pois cliva vários C3 em C3a e C3b Possibilita uma maior ligação de mais C3b as hidroxilas dos microrganismos formando novas cascatas (novas vias do SC) Após a clivagem de vários C em C3b e C3a, mais um C3b permanece aderido ao complexo C3b/Bb/properdina, formando o complexo C5 CONVERTASE C5 convertase cliva apenas um C5 em C5a e C5b C5b fica aderido ao complexo (C3b/Bb/pendrina/C3b) A adesão do C5b permite a adesão de C6, C7, C8 e C9 C3a e C5a induzem a degranulação dos mastócitos C3b aderido também atua como opsonina Receptor CR1: receptor para C3b Presente nos macrófagos e neutrófilos Facilita a osponização do microrganismo Via clássica Se inicia pela ligação de C1 aos domínios CH2 (cadeias pesadas dos anticorpos) dos anticorpos IgG e CH3 dos IgM que estão ligadas aos antígenos C1q se liga aos anticorpos IgG ou IgM (se liga entre 2 anticorpos) C1q já existe na corrente sanguínea e adentra o tecido Após C1q se ligar a IgG ou IgM se ligam ao C1q 2 C1r e 2 C1s, formando o complexo C1 C1r e C1s se ligam intercalados (primeiro o C1r e depois o C1s) O 2º C1r e o 2º C1s que se ligam a C1q apresentam função proteolítica A formação do complexo C1 permite a ligação do C4 que é clivado em C4a e C4b C4b fica aderido ao complexo C1 e C4a é liberado C4b aderido permite a adesão de C2, que é clivado em C2a e C2b, sendo que C2a fica aderido formando o complexo C3 CONVERTASE Via alternativa Via clássica C3 convertase cliva vários C3 em C3a e C3b Após a clivagem de vários C3 um C3b fica ligado ao C4b/C2a formando a C5 CONVERTASE C5 convertase cliva um C5 em C5a e C5b O C5b fica aderido ao complexo, permitindo a ligação de C6, C7, C8 e C9 (formação do MAC) C4a: ativa a degranulação de mastócitos e ativa neutrófilos C5b: osponização (induz a fagocitose) Via da lectina A MBL (Lectina Ligadora de Manose) é semelhante a C1q MBL forma um complexo com 2 serinas proteases: a MASP-1 e MASP-2 MASP-2 é similar as proteínas C1r e C1s MBL liga-se a resíduos de manose que recobrem a superfície de muitos patógenos MASP-2 e MASP-1 se ligam ao MBL ligado a lectina (2 de cada) Permite a ligação de C4 ao complexo C4 se liga ao complexo ao complexo e é clivado em C4a e C4b C4a é liberado e C4b fica ligado ao complexo Ligação do C4b permite a adesão de C2 que é clivado em C2a e C2b C2b é liberado e C2a permanece aderido ao complexo C2a fica aderido ao C4b formando a C3 CONVERTASE C3 convertase cliva vários C3 em C3a e C3b Após a clivagem de vários C3 um C3b fica aderido ao complexo formando C5 CONVERTASE C5 convertase cliva C5 em C5a e C5b C5a é liberado e C5b fica aderido ao complexo C5b ligado permite a ligação de C6, C7, C8 e C9, formando o MAC, gerando a lise do microrganismo Regulação da ativação do sistema complemento Regulada por várias proteínas plasmáticas e de superfície das células humanas Essa inativação é necessária, pois os produtos gerados são liberados e acabam atingidos as células adjacentes Regulação da atividade de C1 por C1INH C1INH impede que C1r2 e C1s2 se tornem proteoliticamente ativos Se liga a C1r2 e C1s2 quando já estão ligados a C1q Inibição da formação de C3 convertase Via clássica Inibe a formação do complexo C4bC2a (C3 convertase da via clássica) Receptores de superfície (de células humanas) DAF, MCP e CR1 deslocam C2a de C4b inibindo a formação da C3 convertase Via alternativa Inibe a formação do complexo C3bBb (C3 convertase da via alternativa) Receptores de superfície (de células humanas) DAF, CR1 e fator H deslocam Bb e C3b inibindo a formação da C3 convertase DAF: Fator Acelerador de Decaimento MCP: Cofator de Membrana para Proteína CR1: Receptor de Complemento Tipo 1 Fator – Quebra de C3b Via não utilizada por microrganismos MCP (e CR1) atuam comofatores para a clivagem de C3b mediado pelo Fator 1 Produzem IC3b ou C3d que é inativo Cliva o C3b quando está aderido à célula Inibição da formação do MAC pelo CD59e pela proteína S CD59 está presente somente nas células CD59 se liga a Cq inibindo a formação do MAC Via da lectina Regulação da atividade de C1 por C1INH Fator - quebra de C3b Inibição da formação do MAC pelo CD59 e pela proteína S A proteína S impede a formação do MAC em qualquer situação Proteína S se liga a C7, inibindo a ligação de C8 e C9, impedindo a formação do MAC Deficiências do sistema complemento Deficiência na via clássica C1q, C1r, C4 e C2 (mais comuns) Suscetibilidade aumentada a infecção Deficiência na via alternativa Deficiência de Properdina e fator D Susceptibilidade aumentada a infecções por bactérias piogênicas Via alternativa é importante para o combate as bactérias Deficiências dos componentes das vias terminais C5, C6, C7, C8 e C9 Propensão as infecções disseminadas pelas bactérias Neisseria gonorrhoeae e Neisseria meningitidis Deficiência de C3 Associada as infecções bacterianas piogênicas Frequentemente severas Evasão do sistema complemento pelos microrganismos Parede espessa Impede a penetração do MAC Gram + e fungos Ácido ciálico Microrganismos com ácido siálico recrutam fator H, deslocando Bb de C3b Neisseria gonorrhoeae, Esquistossomas e algumas espécies Eltaemophilus retiram ácido siálico das células do hospedeiro e o transferem para sua superfície celular Ácido siálico recruta fator H, o qual desloca Bb de C3b, impedindo a continuação da cascata da via alternativa Receptor Gp41 do HIV se liga ao fator H inibindo a via alternativa HIV incorpora o CD59 das células humanas quando brota de uma célula infectada CD59 se liga a C9 inibindo a formação do MAC Há outros exemplos, porém o importante é saber a cascata do sistema complemento para associar a evasão dos microrganismos Deficiência na via clássica Deficiência na via alternativa Deficiência dos componentes das vias terminais Deficiência de C3
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