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EM Emergências Médicas Protocolo organizado: • Evitar o caos no momento da repção do paciente • Identificar motivo da urgência • Estabelecer um tratamento inicial rápido Abordagem ao paciente em emergência: exame inicial • Exame inicial de base em tempo mínimo - detectar os problemas mais graves comprometam vida do animal - administração de terapia eficaz urgência. • Proceder sempre forma sistemática e organizada, • Seguir o mesmo protocolo. • Sistemas a avaliar primeiro aqueles que podem colocar em perigo imediato de vida do paciente: • Respiratório, cardiovascular (e neurológico) Esquema básico da avaliação de pacientes de emergência clássico A = Vías aéreas B = Respiração (= “V”) C = Cardiovascular (ou circulatorio) Pode usar-se um “D” para Defices, fundamentalmente neurológicos. 1. Examinar e das vias aéreas respiratórias (A + B): • Assegurar a permeabilidade das vias aéreas e circulação do ar • ESTA É A principal prioridade em qualquer paciente • Exame visual da cavidade oral e da entrada das vias aéreas (± laringoscópio), verificar a possível presença de sangue, vómito, etc corpos estranhos que podem causar obstrução e, nesse caso, a tentativa de removê-los com etc sucção) • Se necessário, entubar e ventilar com 100% de O2 15-20 ventilação / min • Se necessário, traqueotomia de emergência (ou cateter transtraqueal) • Aconselhável administrar O2 (5 a 15 l / min) (máscara, saco, nasal, …) 1 EM 2. Revisão do sistema circulatório - Cardiovascular (C) • Cor de mucosas • Tempo Repleção Capilar • Pulso (força, velocidade, o ritmo, a igualdade, a simetria, sinc) • Temperatura (rectal e extremidades distais) • Auscultação cardíaca Intensidade (e pulmão) sons do coração, frequência, ritmo • Repleção veias jugulares (indicador de volume de sangue) • A produção de urina (bexiga palpável, cateter urinário, se necessário, e medir a diurese) Sinais de má perfusão: • Vasoconstrição periférica: TRC, hipotermia (extremidades frias) • Pulso fraco • Taquicardia • Diminuição da pressão venosa central (ou ↓ distensão jugular) • Diminuição da produção de urina (normal 1-2 ml / kg / h) • Diminuição da pressão arterial • Diminuição da consciência a.Examinar Défices (D) • Nível de consciência (alerta, estupor, coma) • Pupilas (tamanho, simetria e resposta à luz) • Examinar muito rapidamente coluna, abdómen, extremidades, pelve a.Outros • Dependendo queixa, necessário avaliar rapidamente também outros órgãos / sistemas (após a avaliação / estabilização de A, B, C e D) Abdómen: • Por palpação / percussão presença de, dor ou abdominal líquido livre. • !animais (politrauma, hemorragia intra-abdominal, bexiga roto / tracto urinário) 2 EM • Se volume de líquido permitir, colher amostra para diagnóstico por abdominocentese. Se volume de líquido é muito pequeno, lavagem peritoneal de diagnóstico. • Se amostra hematócrito superior a 15-20%, forte suspeita de hemorragia abdominal. • Também analisar potássio, ureia e creatinina, se mais elevados do que os seus respectivos níveis plasmáticos, uroabdomen!. Coluna: Em politraumatismo, explorar a espinha - fraturas ou luxações evidentes. Cabeça, e exame neurológico: suspeita de traumatismo craniano (pacientes de trauma) - exame neurológico completo (nervos cranianos, reflexos espinhais, estado mental ...) – correlacionar dados com restante (exame de função motora e sensorial) . Pelvis: Em politraumatismo, palpar a pelve - fracturas. Palpação retal. Genital explorar: fraturas da pelve > fracturas da uretra prostática. Politrauma: !palpar e verificar o movimento, cor e temperatura de cada membro. Sempre que possível, é altamente recomendável: • Colher sangue para análises mínimo: Hct, PT, ureia, glicose, K + • ECG (ritmo, frequência) • Determinar a Pressão Arterial (regra geral, manter a PAM> 60 mmHg) • Determinar a pressão venosa central (cateter jugular v. Cava torácica) se suspeita hipovolemia • Gasimetria, Pulsoximetria, CO2 expirado (para avaliar a função respiratória e estado ácido-base) Choque Vital compreender e definir • Síndrome fraca perfusão dos tecidos, ou má circulação sanguínea ou má distribuição - fornecimento inadequado oxigénio e nutrientes para células - morte da célula e falha multi orgânica - morte do paciente! • Entender estados de choque – perceber objetivo principal da terapia nos estados de choque: Melhorar oxigenação dos tecidos Causas baixa perfusão tecidual, classificação de choque em três grupos: • Hipovolémico: (perda de sangue) - trauma, cirurgia, coagulopatias, queimadura, desidratação grtave (baixo débito) 3 EM • Cardiogénico: patologias cardíacas congénitas ou adquiridas, fármacos, dirofilariose • Distributivo: (má distribuição de sangue) - obstrução do fluxo de sangue (trombose), endotoxemia, sepsis choque anafilático, fármacos O organismo responde à má perfusão tecido - estimulação do SNS • vasoconstrição periférica, aumento do batimento cardíaco e contractilidade • estimulação neuroendócrina (renina-angiotensina-aldosterona) - melhorar volume de sangue e fornecimento de sangue para os tecidos. Respostas fisiológicas - sinais clínicos tipicos choque - perpetuados ao longo do tempo ou mecanismos compensatórios de grandes dimensões – alterações integridade das células > vários sistemas orgânicos. 4 - Hipovolémico (perda interna ou externa) - Cardiogénico (EAM, miocardite, IC, arritmias) - Obstrutivo (TEP, Tamponamento cardiaco, pneumotórax, hipertensivo) - Distributivo (Sepsis grave, anafilaxia) Baixo débito cardíaco e um transporte inadequado de oxigénio aos tecidos Diminuição da resistência vascular periférica e compromisso da extração de oxigénio EM Fisiopatologia: Isquemia e reperfusão eventual - graves alterações celulares e a libertação de mediadores pró-inflamatórios e substâncias citotóxicas - morte celular e morte do individuo Choque séptico e SIRS Base sépsis - presença de uma infecção e da resposta inflamatória subsequente à infecção - alterações orgânicas graves, especialmente ao nível capilar. Síndrome resposta Inflamatória Sistémica (SIRS): objectivo abranger manifestações clínicas decorrentes da cascata inflamatória sistémica. SIRS alterações de pelo menos dois dos seguintes parâmetros clínicos presentes: • temperatura corporal, contagem de leucócitos, ritmo cardíaco e frequência respiratória Dependendo da gravidade do processo: • sepsis (presença de SIRS associada à infecção); • sepsis grave (presença de infecção com evidência de falência de órgãos hipoperfusão) • choque séptico (estado de sepsis grave com hipotensão persistente e, portanto, hipoperfusão apesar de fluidos de ressuscitação). Choque sético • choque séptico acompanhado vasodilatação e graves danos ao endotélio vascular - aumento da permeabilidade vascular (edema), hipotensão e hipoperfusão, e potencial DIC. • Durante a sepsis infinidade de alterações na microcirculação ocorrem, às vezes não acompanhada por mudanças igualmente graves nos parâmetros hemodinâmicos globais (pe pressão arterial) para estádios avançados. • Um dos tipos de choque com maior mortalidade. Em medicina veterinária, considera-se quando há suspeita / evidência de infecção, associada a dois ou mais dos parâmetros 5 F. Gärtner Um dos tipos de choque com maior mortalidade. Em medicina veterinária, considera-se quando há suspeita / evidência de infecção, associada a dois ou mais dos parâmetros ! CÃES! GATOS! Alterações!perfusão!!(TRC,!Mucosas,!Força!pulso)!! Freq!resp!! >!20!rpm! >!40!rpm! Freq!card!! >!120!bpm!! <!140!bpm!ou!>!225!bpm!! Temp!! <!38ºC!ou!>!39ºC! <!37,8ºC!ou!>!39ºC! Leucócitos!! <!5000/µl!!ou!! >!18000/µl! <!5000/µl!!ou!>!19000/µl! Choque séptico EM Fatores responsáveis pela perfusão tecidual e oxigenação • Conteúdo Global de O2 no sangue • Débito Cardíaco • Pressão arterial Melhorar suprimentoO2 tecidual 1. Melhorar o conteúdo global O2 sangue: • aumento da pressão parcial de O2 (administração O2 • aumentar a quantidade de hemoglobina no sangue (transfusão de sangue) 2. Melhorar o débito cardíaco: • Aumentar o volume de ejeção: • Aumento da pré-carga (administração de fluidos) • Aumento da contractilidade (fármacos simpaticomiméticos) • Melhorar a frequência cardíaca e ritmo (simpaticomiméticos, antiarrítmicos) 3. Melhorar a pressão arterial (simpaticomiméticos) • Nestes doentes, terapia agressiva; • não é suficiente para normalizar os parâmetros alterados, é preciso otimizar., tentar melhorar para níveis supranormais para dar ao paciente melhor hipótese! Indicadores de má perfusão periférica: • Taquicardia (em gatos possível bradicardia) • Pulso débil • TRC prolongado • Mucosas pálidas • Extremidades frias • Depressão mental • Hipotensão • Redução produção urina • Elevação lactato • Redução Pressão Venosa Central 6 EM Choque : Abordagem inicial Tratamento VIP • V: Ventilate - administração de O2 • I: Infuse - Ressuscitação fluídica • P: Pump - agentes vasoativos Atitudes terapêuticas: 1. Colocar via intravenosa (v cefálica, jugular, safena) 2. Iniciar fluidos 3. Manter uma boa oxigenação 4. Considerar transfusão de sangue se necessário 5. Considerar administração de simpaticomimeticos 6. Se Hipotermia * (gatos): • A hipotermia geralmente em gatos em choque substitui a resposta às catecolaminas, o que dificulta muito a recuperação da pressão arterial, mesmo na presença de volume sanguíneo adequado 7. Considerar administração de corticosteróides (algo controverso !!) doses recomendadas atualmente; • talvez minidosis fisiológica (prednisolona 0,25-1mg / kg a cada 12-24 horas, hidrocortisona 1-2 mg / kg / 24h), • quando suspeito de hipoadrenocorticalismo relativa, geralmente associada ao choque séptico: Onde há refratários hipotensão mesmo catecolamnias) 8. Considerar antibióticos (se suspeita processo infeccioso) se não é localizada foco de infecção e de amostragem acessível • Colher para cultura e antibiograma. Até que tenhamos resultados de susceptibilidade a antibióticos específicos: • Boa combinação amplo espectro: - [Fluoroquinolona + β-lactama] - [Fluoroquinolona + β-lactama +Metronidazol] 9. Analgesia (politrauma) opiáceos boa opção 10. Se acidose grave: considerar Bicarbonato de Sódio 7 EM Outras atitudes terapêuticas: • Manter diurese adequada (≥2 ml / kg / hora) • Fluidos (para manter a pré-carga cardíaca adequada [PVC aproximadamente 10 cmH2O] e pressão arterial [MAP> 80 mmHg], sem vasoconstrição periférica excessiva) • Considerar diuréticos (furosemida, manitol, dopamina) • Protecção Trato Gastrointestinal - Fluidos; nutrição enteral; anti-H2 (ranitidina), sucralfato, ou misoprostol • Nutrição (Nutrição estabelecer max. 48 horas após a última refeição) Objetivos e prioridades terapêuticas: • Principal objetivo: atingir uma PAM e um DC compatível com a sobrevivência imendiata • Monitorização invasiva restritiva ao CVC e CA • Medidas life-saving: cirurgia para trauma; drenagem pericárdica, revascularização para EAM (enfarte agudo do miocárdio), ATB para sépsis Choque Cardiogénico • O único tipo de choque em que o tratamento varia • Fluidoterapia muito mais conservadora • Problema não hipovolemia - mau funcionamento coração - sobrecarga de volume muito perigoso • Tratamento – identificar a doença cardíaca - instituir tratamento específico (antiarrítmico, inotropic, etc) para melhorar / função débito cardíaco Mediadores: • Primários - Histamina - Proteases - Heparina - ECF-A ; NCF-A • Secundários - Prostaglandinas - Tromboxano 8 EM Equilíbrio eletrolítico Sódio Alt [Na+] - anomalias da homeostasia de H2O maioria; disturbios do Na+ per se associadas com alt fluido extracelular, hipo e hipervolemia. Manutenção do vol circulante efectivo: alt da excreção de Na+ na urina; enqto o equilibripo de H2O: alt de ingestão de agua e sua excreção na urina. Hiponatrémia • Na+ sérica « xx mmol/L está entre as anomalias electroliticas mais frequentes em pacientes hospitalizados. Sintomas: náuseas, vómitos, letargia, alteração atitude. Qd grave « xx mmol/L e/ou súbita convulsões, edema cerebral, coma ou morte. • Quase sempre resultante de aumento da circulação de vasopressina arginina e/ou aumento da sensibilidade renal à msm. O [Na+] sérico não produz inf Dx sobre o sódio corporal total; dit homeostase H2O. • Classificar pacientes hiponatrémicos em: Hipovolémicos, euvolémicos e hiponatrémicos hipervolémicos. • Todas exagerado aumento da circulação “não osmótica” de VPA no quadro de osmolaridade sérica reduzida. • NB: freq multifactorial; estimulos n osmóticos clinicamente importantes q podem provocar libertação de VPA e aum o risco: fármacos, dor, náuseas e exercicio intenso • Invest. Lab. ter em conta osmolaridade sérica: pseudo- hiponatremia por hiperlipidemia ou hiperproteinemia. Tb glicemia sérica: o Na+ sérico cai por aumento de glicose, devido a saída de água das células induzida pela mesma Hiponatrémia Hipovolémia A hipovolémia de causa renal e extra-renal está associada e hiponatremia. Causas renais: • Insf supra-renal 1a e hipo-aldosteronismo, nefropatia perdedora de sal (p.e. nefropatia de refluxo, necrose tubular aguda não oligúrica) diuréticos e diurese osmótica. (Na+ urinário geralmente alto mas pode ser baixo na associada a diuréticos) Causas não renais: 9 EM • Perdas GI (p.e. vómitos, diarreia, enema), perdas cutâneas (queimaduras). (Na+ urinário habitualmente baixo) Hipovolémia: profunda activação neuro-hormonal, estimula sist q preservam o volume circulante efectivo : SRAA, sist nerv simpático e a VPA. O aumento dos niveis circulantes de VPA serve para aumentar a retenção de H2Olivre ingerida – hiponatremia. • Tx óptimo da hiponat hipovol é adm de liquidos, soro isotónico 0,9% NaCl (sol salina “normal”). • Se Hx sugere cronicidade ou seja »48hrs: NB precauções evitar excesso – VPA cairá em resposta ao aumento do volume. Hiponatrémia Hipervolémia Distúrbios edematosos (ICC, cirrose hepatica e sind nefrótica) associados a graus ligeiros ou moderados de hiponat. Fisiopatologia semelhante a hiponat hipovol mas o “volume circulatório efectivo” aqui é reduzido devido a etiologia especifica como disfunção cardíaca, vasodilatação periferica na cirrose e hipo-albuminemia na sind. Nefrótica. O grau de hiponat é um indiador indirecto da activação neuro- hormonal associada e um ipmortante indicador Px da hiponat hipervol. Abordagem Tx do disturbio subjacente (p.e. redução da pós-carga na insf cardiaca; abdominocentese de grd volume na cirrose), restrição de Na+, em diuréticos e em alguns pacientes restrição de H2O. Hiponatrémia euvolémia Causas: hipotiroidismo, insf supra-renal 2a a doença hipófise; em particular neste caso a repleção de niveis de GCC pode causar uma queda rápida de niveis de VPA e excesso de correcçaõ do Na+ sérico. Sind secreção inapropriada de HAD caracteriza a hiponat euvol. Causas: dx pulmonares (pneumonia, tuberculose, derrame pleural); dx sit nerv central (p.e. tumor, meningite); dx oncológicas malignas; fármacos (antidepressivos triciclicos, vincristina, análgésicos opoides, ciclofosfamida etc.) TX óptimo da patologia subjacente 10 EM Hiponatrémia Sintomática Aguda NMB Emergência médica: queda repentina da [Na+] sérico pode sobrecerregar a capacidade do cerebro para regular o volume celular, levando a edema cerebral, convulsões e morte. Iatrogenicas pos-operatório, diuréticos tiazidicos, enemas. Polidipsia com uma causa associada de aumento da VPA. Náuseas e vómitos sintomas premonitórios de sequelas mais graves. Sinal concomitante insf respiratória devido a`depressão do SNC ou edema pulmonar neurogénico não cardiogénico. NB a hipóxia amplifica o impacto da encefalopatia hiponatrémica. Tx soluçãohipertónica com base no “défice de sódio” Hipernatrémia Geralmente défice combinado de água e volume com perdas de H2O maiores que Na+. Animais geriárticos com pouca sede e/ou acesso restrito a liquidos estão em maior risco. Causas mais comuns de perda de H2O renal: diurese osmótica 2a a hiperglicémia, diurese pos-obstrutiva ou fármacos (p.e. manitol); ocorre diurese de H2O na diabetes insipidus central ou nefrogénica. Qd a hipernatremia é devida a perda renal de H2O é fundamental quantificar as perdas diárias em curso para além do cálculo do dédice de H2O basal. Raramente associada a hipervolémia quando o é é iatrogénica. P.e. bicarbonato de sódio hipertónico. Potássio K+ principal catião intracelular logo atenção a alterações da permuta das reservas intra e extracelulares de K+ (o K+ extracelular representa menos de 2% do conteúdo corporal total de K+). A insulina, os agonista beta-adrenergicos e a alcalose tendem a promover a captação de K+ pelas céls. A acidose, a insulinopenia ou a hiperosmolaridade aguda (p.e. após tx c manitol) promovem o efluxo oua a absorção reduzida de K+. Corolário: necrose do tecido e libertação de K+ podem causar hipercalemia grave particularmente no quadro de lesão renal aguda. A hipercalémia devido a 11 EM rabdomiólise é particularmente frequente, mto +́ armazenado ms. A hipercalemia tb importante na lise tumoral Rim papel dominante na excreção de K+. É transportado ao longo de todo o túbulo renal mas são as cels principais do segmento de ligação e o canal colector cortical dominantes na excr4eção de K+. Entrada de Na+ apical nas céls principais atraveis dos canais de Na+ gera uma diferença de potencial negativa no lúmen – leva à saída passiva de K+ através dos canais apicais de K+. • NMB este mecanismo é essencial para a compreensão e abordagem ao paciente com distúrbios de K+. P.e. a redução da libertação distal de Na+ tende a neutralizar a capacidade de excretar K+ » hipercalémia. • Anomalias na RAA podem causar tanto hipo como hipercalemia; a aldosterona tem grd influência sobre a excreção de K+, aumentando a actividade dos canais de Na+ e aumenta assim o estimulo para a secreção de K+ através da membrana luminal das céls principais. Hipocalémia Consequências: • Arritmias auriculares e ventriculares. (Pacientes com défice concomitante de magnésio e/ou tx com digoxina têm risco acrescido.) • Fraqueza ms. • Hipertensão, íleo, poliuria, quistos e msm inf renal. Qd a hipocalemia é prolongada. • Causa: Hx clínica, exame objectivo e exames lab básicos. Deve incluir: electrólitos, ureia, creatinina, Mg2+ e Ca2+, osmolaridade sérica, Hg completo e urianálise (pH, densidade, creatinina, electrólitos). • TX da patologia subjacente (p.e. diarreia) ou suspensão de fármaco agressor (p.e. diurético de ansa). • NB hipocalemia refractária à correcção na ausencia de Mg2+ logo corrigir;perda renal destes dois catiões pode ser notória após lesão tubular renal. Se o diurético de ansa não puder ser interrompido pode acrescentar-se um poupador de K+ ao regime terapêutico – espironolactona. • Inibição da ECA em pacientes c ICC atenua a hipocalémia induzida pelo diuréico e protege contra a arritmia cardiaca. 12 EM • Se grave administração EV de KCL. Spr que possível monitorizar!! Administrar em solução salina já que o aumento de insulina pela dextrose pode exacerbar a hipocalemia. Hipercalémia Na maioria dos casos deve-se a diminuição da excreção de K+ pelo rim. Mas aumento de ingestão na dieta pode ser importante nos pacientes susceptiveis p.e. diabéticos com dipo-aldosteronismo hiporreninémico e doença renal crónica. Farmacos com impacto no eixo RAA tb causa especialmente em conjunção p.e. espironolactona ou boqueadores beta- sdrenergicos com inibidor da ECA em pacientes cardiacos e/ou renais. Avaliar necessidade de Tx de emergência. Levantamento completa causa. Hx clínica e o exame objectivo incidir sobre medicação (p.e. IECAS, AINES, trimetoprim/sulfa), dieta e suplementos alimentares, factores de risco de IRA, diminuição do débito urinário, pressão arterial e volémia. Avaliação lab inicial como para a hipocalemia. Uma urina com baixa [Na+] sugere que a libertação de Na+ distal é um factor limitativo da excreção de K+; a reposição de volume com NaCl 0,9% ou tx com furosemidapode ser eficaz na redução da [K+] sérico aumentando a libertação de Na+ distal. • A consequencia mais importante é a alteração da condução cardiaca com o risco de bradicardia e paragem cardiaca. As manifestações ECG de hipercalemia devem ser consideradas com verdadeira emergência médica e tratadas rapidamente. • Se hipercalemia significativa mas sem alt ECG (p.e. pacientes DRC) deve tb tratada agressivamente. • Internamento hospitalar, monitorização cardiaca continua e tx imediato: - Antagonismo dos efeitos cardiacos - reduçaõ rápida de [K+] pela redistribuição para as células - remoção de K+ do organismo Homeostase de H+ • Primeira linha - Buffers extra e intracelulares - Curta duração - Extra: bicarbonato, ácido carbónico, albumina - Intra: fosfato, hemoglobina, proteínas 13 EM • Segunda linha - Controlo do CO2 - Pulmões - Demora minutos actuar • Terceira linha - Controlo ião hidrógenio, bicarbonato e electrolitos - Rins - Demora de 12h a 2-5 dias actuar Conceitos básicos • pH e PaCO2: Mantêm uma relação inversa em problemas respiratórios • PaCO2 - Aumenta - acidose - hipoventilação - Diminui - alcalose - hiperventilação PaCO2: dióxido de carbono do sangue arterial. PaO2: pressão arterial de oxigenio. EB: excesso de base (considerando o Ph normal = 0, quantidade que excede a favor de ácido ou alcalino) Normal • pH: 7.35-7.45 (7.4) • PaCO2: 30-40 (35) • HCO3: 18-24 (22) • BE:-2+2(0) Passos avaliação equilibrio ácido-base 1. Ver pH. 2. Ver PaCO2. - Corresponde a alterações pH ! problema primario respiratorio. - Nao corresponde com pH!sem problema primario respiratorio. 3. Ver HCO3: - Corresponde a alterações pH ! problema primario metabólico. - Nao corresponde con pH ! Nao é primario Metabólico. 14 EM 4. Avaliar parámetro Não responsavel da alteração para ver compensação. 5. Ver PaO2 (hipoxia ! dar oxigenio). Causas de hipoxia importantes: • Dimuição fracção O2 respirado. • Hipoventilação. • Desajuste Ventilação perfusão (V-Q mismatch). • Shunting Direita para esquerda Acidose respiratoria com compensação metabólica • Doença neuromuscular • Edema pulmonar severo • Depressão respiratoria inducida por fármacos • Obstrução vias respiratorias • Doença pulmonar avançada. Alcalose respiratoria com compensação metabólica • Hipoxia • Anemia • Edema pulmonar • Corticoides • Sepsis/febre • Doença pulmonar • Alteração sistema nervoso central • Doença sistémica pH e pCO2 normais • No ha alteração ácido-base • Alteração ácido-base mista • Alteração nos iões e catiões • Avaliar anion gap e iões dissociados 15 1. Ver pH e sua relação com PaCO2. • pH PaCO2 Interpretação ↑ ↓ Alcalose respiratoria ↓ ↑ Acidose respiratoria ↓ ↓ Acidose metabólica ou misto ↑ ↑ Alcalose metabólica ou misto N ↑ Acidose resp crónica ou mista N ↓ Alcalose resp crónica ou mista Passos avaliação equilibrio ácido-base
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