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Daniela Santos Rocha Choque Hipovolêmico Pré carga reduzida em causa suspeita ou desconhecida • Hemorrágico (hemorragia interna e externa) a) Trauma b) Sangramento espontâneo por coagulopatia ou iatrogênico c) Hemoptise maciça d) Hemorragia digestiva. • Não hemorrágico (perda de volume de sódio e água) a) Trato gastrointestinal (diarreia, vômitos) b) Rins (excesso de diurético, estado hiperosmolar hiperglicêmico) c) Perda para o terceiro espaço (pancreatite aguda, obstrução intestinal) d) Queimaduras (perda barreira natural) e) Hipertermia. MANIFESTAÇÕES CLINICAS ___________________________________________ Ocorrem por três variáveis A-Esgotamento de volume (má perfusão tecidual + hipovolemia) 1. Cansaço 2. Fadiga 3. Tontura 4. Sede 5. Oliguria 6. Dor torácica/abdominal B-Perda de fluido 1. Vômitos 2. Diarreia 3. Poliuria 4. Queimaduras C-Distúrbios hidroeletrolíticos e Ácidos-Básicos 1. Fraqueza muscular (K+) 2. Poliuria/polidipsia(K+) 3. Taquipneia (acidose) 4. Confusão/ Irritabilidade (alcalose) 5. Letargia/Convulsões/ Coma (Na+) EXAME FÍSICO ________________________________________________ 1. Turgor aumentado 2. Pele seca 3. Hipotensão postural, queda progressiva da PA 4. Pulsos filiformes (vasoconstricção periférica) 5. Se perda de água: hipernatremia 6. Se perda de água + Na+: hiponatremia 7. Aumento da ureia e creatinina (ma perfusão renal) - Relação Ur/Cr sobe para mais de 10:1 DIAGNOSTICO __________________________________________ Clínico!! Outros recursos auxiliares: 1. Queda do Na+ no EAS 2. Compressão da VCI ao USG beira leito. (d.d: séptico x cardiogênicox hipovolêmico) MANEJO ____________________________________________ 1. Avaliar e tratar causa subjacente 2. Identificar e tratar dist. Hidroeletrolíticos e ácidos-básicos. 3. Avaliar e repor déficit de volume (hemorrágico: hemoderivados/ não hemorrágicos: cristaloides e coloides) Choque hemorrágicos 1. Reconhecer e reverter lesões graves 2. Conter sangramentos (pressão direta) 3. Restabelecer volume (acesso venoso calibroso) Choque Choque Daniela Santos Rocha a. Fluido terapia mínima até a transfusão b. Hemotranfusão (preferir com prova cruzada, se não, com o sangue disponível- doador universal) c. Mesma proporção plaquetas, hemácias, plasma fresco 1:1:1) 4. Mater oferta de O2 Choque não hemorrágico Reposição/ expansão volêmica a. SOLUÇÃO SALINA NORMAL Tem concertação de Cl- mais que RL. A quantidade de cátions tem que ser igual a de ânions (ânions em excesso levam acidose), o Cl- pode desbalancear-acidose metabólica hipercloremica. b. RINGER LACTATO (RL) Menos Cl- e menos osmolaridade, porpem tem cálcio, potássio e lactato (que também pode provocar acidose) c. SOLUÇÃO SALINA HIPOTÔNICA hipernatremia d. SOLUÇÃO SALINA HIPERTÔNICA perdendo sódio e água Coloides: Não são indicados- deletérios -albumina (indicado: hepatopatas) Choque Cardiogênico Incapacidade da bomba cardíaca de fornecer debito adequado para demanda do organismo. (Paciente pode ter uma fração de ejeção preservado e ter choque cardiogênico, como na atividade metabólica elevadíssima) • IAM (+60% dos casos) • Queda da atividade miocárdica pela sepse • Valvulopatia • Arritmia • IC Para ocorrer um choque cardiogênico tem que ter pelos menos 40% do miocárdio comprometido. Ativação de resposta SN Simpático e SRAA 1. Taquicardia (o coração já está afetado, aumenta o trabalho e piora a falência cardíaca) 2. Vasoconstricção reflexa (inicialmente é bom desvia sangue para órgão vitais, porém aumenta-se a pós carga e por conseguinte aumenta o trabalho cardíaco) 3. Retenção de NA+ e H2O (aumenta volume- aumenta o trabalho do coração) **Uso de IECA e Beta Bloqueador para evitar essas respostas. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ____________________________________________ A. Sinais e sintomas de baixo debito Hipotensão arterial Alterações do nível de consciência Oligúria Pulso filiforme Extremidades frias. B. Graus variáveis de congestão pulmonar Edema MMSS Anasarca Congestão que pode evoluir para edema agudo de pulmão. DIAGNOSTICO ____________________________________________ Clínico!! Outros recursos auxiliares: 1. Ecocardiograma a beira leito (avaliar se há alguma disfunção de parede ou valvular- como refluxo, congestão) MANEJO ____________________________________________ 1. Suporte ventilatório -Proteger Vias Aéreas -Oferta de O2 -Tratar Insuficiência Respiratória Aguda (VNI) 2. Suporte hemodinâmico Estima gravidade cardíaca. KILLIP: I- sem sinais de congestão II:B3, estertores basais III: EAP (edema agudo de pulmão): dispneia intensa, inquietação e ansiedade, além de sensação de sufocação. IV: Choque cardiogênico Daniela Santos Rocha -Avaliar se paciente está hipovolêmico também -Começar oferecendo poucos volumes de cristaloides (250ml), monitorando FA, saturação e ausculta para ver se não esta crepitando → se houver sinais de descompensação pulmonar→ PARA infusão de volume, usa-se diurético, morfina, O2.. 3. Drogas -Inotrópicos (Dobutamina se sinais de baixo debito e PA no limite, porque ela faz vasodilatação, faz -se uso de Noradrenalina- vasoconstrictor. / Dopamina em baixas doses para ter afeito inotrópico, se não tem complicações renais e hemodinâmicas). 4. Bomba de Balão Intraaórtico -Não é usado de rotina -Indicação de caso muito selecionados 5. Terapia de reperfusão e revascularização -Fibrinolíticos, CAT (angioplastia, stent) Choque distributivo Queda da pós carga ao ocorrer vasodilatação, promovendo má distribuição sanguínea aos tecidos. • Choque séptico • Choque anafilático • Choque por crise adrenal • Choque neurogênico Choque séptico _________________________________________ Má perfusão tecidual provocado por resposta inflamatória sistêmica secundaria a um processo infeccioso. (SEPSE) -Tipo de choque mais comum na UTI -Maior mortalidade Mecanismo: contato com citotoxinas que libera IL1 e IL6. Migração e maior produção de leucócitos, ocasionado uma maior produção de oxido nítrico no endotélio capilar, levando a uma vasodilatação local. Se ocorrer uma bacteremia ou a citotoxina se difundir pelo corpo tudo isso que acontece localizado, teremos uma resposta sistêmica→ sepse Abordagem inicial: SAV -Proteção vias aéreas -O2 suplementar e IOT/VM SN -Acesso venosos calibroso→ acesso central -Infusão de fluidos, ATB, DVA... Investigação inicial: hemograma, D-dímero, função hepática e renal, lactato, culturas e gasometria arterial, exames de imagem* Abordagem inicial: Fluido terapia agressiva (RL ou SS 0.9% 20 ml/kg na primeira hora), ATB na primeira hora empírico e amplo espectro, coletas de exames inicias (incluído cultura), corrigir eventuais distúrbios hidroeletrolíticos e acido básicos. Se houver falha na terapia inicial: 1. Terapia vasopressora: Noradrenalina 1 escolha/Associar vasopressina ou epinefrina se refratariedade 2. Glicocorticoides: Hidrocortisona (200-300mg/dia IV) - 50mg de 6/6hr ou 100mg de 8/h por 5 a 7 dias 3. Inotrópicos: Dobutamina + noradrenalina ou epinefrina se disfunção miocárdica 4. Hemotranfusão: Hb<7 (choque hemorrágico, isquemia miocárdica abordagem especifica) Se sucesso: 1. Desmame das drogas vasoativas/fluidos (2-3 dias) 2. Diuréticos (se necessário) e restrição hídrica 3. Descalonamento de ATB (sem critérios) Coque anafilático _______________________________________ Síndrome multissistêmica aguda e potencialmente fatal. • Liberação aguda de mastócitos ebasófilos. • Mecanismo envolvendo IgE, TH2 • Cronologia é imprevisível Mecanismo: contato de IgE especifico com o alérgeno, levando a degranulação dos mastócitos- liberar citocinas (TNF alfa, histamina e triptase) - provendo recrutamento celular através de vários mecanismos e ** Agentes mais comum: E. coli, S. áureos, K. penumoniae, S. pneumoniae. -Ceftriaxone/ Cefepime -Piperaciclina + Tazobactam -Meropenem + Vancomicina -Daptomicina/ Linezolida Daniela Santos Rocha aumentando assim a produção de leucócitos. Para essa produção aumentada chegar ao local, teremos modificações na vasculatura local (aumento da permeabilidade e vasodilatação mediado pelas citocinas). Porém quando essas substâncias estão difundidas pelo corpo todo lugar por onde passam promovem ativação dessa cadeia de degranulação de mastócitos (sensibilização IgE mediada) com alta taxa de histamina → vasodilatação sistema→ choque anafilático. Agentes mais comuns: • Fármacos: geralmente de uso trivial e o paciente usa banalmente- Analgésicos (dipirona, paracetamol) /AINES (ibuprofeno, cetoprofeno, naproxenos, nimesulida, COXIBES) / ATB (penicilinas, betalactamico) /Bloqueadores • Alimentos (frutos do mar, claro de ovo, leite de vaca) • Insetos (abelha, vespas, formigas) Diagnostico: 1º Critério: início agudo de doença que envolve pele e/ou mucosas (urticaria/ prurido/ edema) + comprometimento respiratório e/ou hemodinâmico (dispneia, hipotensão) 2º Critério: pelo menos 2 destes, após a exposição ao alérgeno: comprometimento cutâneo, alteração respiratória, hipotensão/má perfusão e alteração TGI 3º Critério: PA reduzida após exposição ao alérgeno. (sistólica <90mmhg ou queda >30% da basal)→ choque anafilático Abordagem inicial: 1. Remover a causa irritante se possível 2. SAV: Proteger via aeres, suporte de O2, IOT, fluidos 3. Epinefrina IM na primeira oportunidade 4. Colocar paciente em decúbito dorsal e elevar MMII se possível (se vomitando muito, não fazer elevação) ABC inicial: Avaliar via área pelo risco de angioedema -considerar IOT se edema em glote ou estridor sugestivo -O2 suplementar SN Epinefrina IM na face externa da coxa de imediato Tentar elevar MMII 02 Acessos venoso calibrosos (14-16-18) -solução salina basal 21ml/h para manter acesso Fluido terapia se a adrenalina não respondeu ou hipotensão ortostática 1-2L de salina 0,9% rápido Tratamento farmacológico: Epinefrina IM imediato ao diagnóstico- vasto lateral da coxa (minimiza efeitos adversos): 0,01mg/kg (máximo 0,5mg) Se refratário considerar adrenalina IV até preparo de solução para infusão continua 0,5- 1ml de solução 0,1mg/kg (1 ampola de adrenalina diluída 10ml de solução) Adjuvantes: não tratam a anafilaxia, mas ajuda na melhora de sintomas. 1. Antagonistas do receptor H1: Cetrizina 10mg IV 1-2 min Difenidramina 25-50mg IV em 5min Hidrozina 2. Antagonistas do receptor H2 Ranitidina: 50mg IV no momento 3. Broncodilatadores: se o paciente estiver com broncoespasmo associado via mascara ou NBZ 4. Glicocorticoide: pouca evidencia Metilpredinisolona 1-2mg/kg/dia 1-2 dias Anafilaxia refrataria: • Encaminhar a UTI (bomba de adrenalina continua) • Associar outro vasopressor se hipotensão. (vasopressina/ noradrenalina/dopamina) • ECMO Daniela Santos Rocha Choque por crise adrenal ____________________________________________ A insuficiência adrenal consiste na deficiência da produção hormonal pelas glândulas adrenais, podendo ser primária (doença de Addison) em que há disfunção ou destruição do córtex da adrenal ou secundária, por deficiência da produção de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise. A insuficiência adrenal secundária é mais comum! -Crianças: uso de medicações glicocorticoides seguida de suspensão abrupta A forma primária é encontrada mais em mulheres entre 20-40 anos! (Principal causa ainda é a tuberculose). -Crianças: hiperplasia adrenal congênita Mecanismo: Disfunção na produção de ACTH pela hipófise, havendo redução dos níveis séricos de cortisol, mas a aldosterona não é influenciada, visto que o sistema renina-angiotensina está íntegro. Esta disfunção hipofisária também pode influenciar os androgênios; Disfunção do córtex da adrenal, havendo uma redução tanto do cortisol como da aldosterona. Nesta situação, a hipófise tenta produzir mais ACTH para gerar um estímulo mais intenso na produção destes esteroides. Manifestações clínicas: dependem da velocidade da redução do glicocorticoide. Causas precipitante: -infecção, cirurgia, trauma, eventos cardio e cerebrovasculares (IAM, AVC, queimaduras) 1. Hipotensão/ choque hipovolêmico (taquicardia, pele fria e pegajosa) 2. Dor abdominal (pode simular abdome agudo) Vômitos 3. Hipoglicemia severa (baixa abrupta do cortisol), pode gerar crise convulsiva e coma hiperglicêmico. 4. Febre Exames: Hemograma, glicemia, eletrólitos (NA, K-hiponatremia e hipercalemia), ECG (hipercalemia provoca alterações). Estável: Dosar cortisol 7-8h da manha Teste ACTH. Tratamento: 1. Hidrocortisona 100mg IV 6/6hr 2. Choque hipovolêmico (reposição volêmica-20- 30ml/kg- tratando hiponatremia) 3. Reposição de glicose 4. Corrigir hipercalemia 5. Internação UTI Choque neurogênico ____________________________________________ • Lesão da medula espinal acima do nível torácico superior, grave TCE ou fármacos anestésicos) • Choque neurogênico: devido à perda do tônus simpático, a pele é quente e seca. Choque obstrutivo Redução de pré-carga por obstrução do sistema, ocorrendo queda do enchimento ventricular. Tamponamento cardíaco ____________________________________________ Uma das duas entediantes que abrangem o derrame pericárdico. • Tamponamento cárdico (acumulo de liquido no saco pericárdico que leva a limitação da expansibilidade do coração), por causas infecciosas (vírus/bactéria) e não infecciosas (radiação/ metabólica/ autoimune/ neoplasias/ trauma) • Pericardite constrictiva Clínica: depende do tempo de evolução 1. AGUDO: dor torácica, taquipneia, elevação da pressão venosa jugular, abafamento de bulhas, hipotensão por queda no DC. Agudo→ choque 2. SUBAGUDO: assintomático, pode ter dispneia, dor torácica, edema e hipotensão. (achado incidental-TC, RX alargamento do mediastino, confirmação ECO) ACHADOS GERAIS 1.Taquicardia e hipotensão 2.Pressão Venosa Jugular elevada 3. Pulso paradoxal* (queda PAS >10mmHg inspiração) 4. Atrito pericárdico ausculta *Inspiração ocorre uma redução da pressão intratorácica e, como consequência, há o aumento do retorno venoso para cavidades direitas do coração, ou seja, chega mais sangue ao ventrículo direito (VD). Em seguida, esse sangue que chega tende a promover um discreto Daniela Santos Rocha abaulamento do septo interventricular em direção à cavidade do ventrículo esquerdo (VE). Soma-se a isso a presença de sangue envolvendo o ventrículo esquerdo causa certa compressão na cavidade (VE diminui) Manejo: 1. ABC: MOV (Monitorização, Oferta O2, Venóclise) 2. Pode fazer reposição volêmica transitória, se PAS <100mmHg 3. Exames de imagem iniciais: -ECG (taquicardia sinusal e baixa voltagem) -RX de tórax (aumento da silhueta cardíaca) ECO de urgência (pode cogitar direto) - pressão transmural aumentada; Colapso da câmera; Acumulo de liquido em saco pericárdico 4. Drenagem!!-Pericardiocentese -Alivia pressão -Melhora hemodinâmica -Tomada de decisão: clínica do paciente, achados no ecocardiograma e avaliação do risco do procedimento Paciente em decúbito dorsal (CE 30o-45o) e analgesia continua (ou anestesia local) Paramentação apropriada (assepsia) Introduzir agulha a 0,5cm a esquerda e abaixo do apêndice xifoide, a 45o da peleem direção a fúrcula eternal, assim que entrar a agulha começa a espirar. -Evitar: hipertensão pulmonar grave, coagulopatia, inotrópicos com ou sem IVD, Ventilação com pressão positiva. -Seguimento: encaminhar liquido para analise, monitorização de 24-48hrs, novo ECO (estável), após alta ECO em 1-2 semanas e após 6-12 meses. Tromboembolismo pulmonar (TEP) ___________________________________________ Migração de um ou mais coágulos das veias sistêmicas para o leito vascular pulmonar. Classificação: • Tempo: Agudo→ Minutos-horas Subagudo→Dias-semanas Crônico→Meses-anos • Manifestação: Sintomático Assintomático • Localização: Selar (ramificação art. Pulmonar ou outros vasos grandes) Lobar Segmentar Subsegmentar Uni x Bilateral • Hemodinamica: Estavel Instavel Fisiopatologia: O trombo se forma no vaso perferico, geralmente veia, a partir da triade Virshow: estase venoso, hipercoaguabilidade e lesão endotelial, risco aumento de formar os trombos, que pode embolizar (se despedaçar) e seguir o fluxo sanguineo, VC→ coração direito→ pulmão. Areas que sofrem infarto, pois não chega sangue e necrosa e se estende para os pequenos vasos e froma uma cavitação local→ os vaosos vão sanguar e acumular com tecido necrosado→ vai se acumular via area→ tosse → hemoptiase. Pode apresentar dor toracica ventilatoria dependente quando o infarto pulmonar atinge as pleuras O sangue chega em pouca quantidade ou não chega para fazer as trocas gasosas no alveolo→ impacto relação ventilação -perfusão. O alveolo não esta sendo nutrido e não produz surfactante → risco maior de colabamento e atelectasia Redução do volume sistolico e debito cardico, não chega sangue no atrio esquerdo por conta do trombo. TRÍADE DE BECK Pressão venosa jugular aumentada Hipotensão Abafamento das bulhas Liquido pericárdico acumulado Abaulamento da parede para dentro da câmara / câmara direita fechada Lado direito mais comprimido Liquido pericárdico acumulado Daniela Santos Rocha Quadro subagudo: muito sangue impacta e aumta resistencia vascular pulmonar e com isso o coração direito precisa aumenta também a sua força→ remodelamento do coração direto→ falenca→ achatamento do septo Clínica: Manifestações Pulmonares 1. Dispneia 2. Dor toracica pleuritica (grau necrose) 3. Tosse 4. Hemoptiase 5. Hipoxemia 6. Hipercapnia (acumulo de CO2) Manifestações Valsculares 1. Manifestações de TVP (edema assimetrico, vermelhidão, sensação de calor, dor, empachamento) + manifestações repiratorias Manifestações Hemodinamicas 1. Choque 2. Arritimia Diagnostico: Etapas 1. Probabilidade: pré teste Se paciente com risco baixo: D-Dimero, se negativo, afasta TEP; se positivo, AngioTC Se paciente com risco moderado-alto: AngioTC de torax 2. Hemograma (anemia, infecção..) 3. Gasometria arterial (alteração trocas gasosas, acidose metabolica) 4. Lactato- grau de choque ou não 5. Troponina (pensanodo em infarto→ diagnostico diferencial) 6. D-Dímero (se baixo risco) 7. ECG (sinais sobrecarga VD, ou remodelamento)-afasta infarto 8. RX Torax- achados sugestivos (15-20% dos pacientes) Sinal de westermark: Trama vascular apagada ( na imagem no pulmão direito). Corcova de hampton (area isquemimca do pulmão, gerlamente distal)→ consolidação 9. AngioTC padrão ouro 10. USG com compressão venosa (quanod houver dificuldade para fazer angioTC) Manejo: 1. ABC: MOV (Monitorização, Oferta O2, Venóclise) Estabilizar o paciente ate definir o diagnostico Estável ou Instável 2. Estável: -Medidas de suporte (fluidoterapia com cautela, ATB se infecção segundaria...) -Anticoagulação empírica com base na suspeita, se baixa, média ou alta e do risco de sangramento. (heparina não fracionada) -AngioTC -Após alta: Anticoagulação oral por 3 meses. Daniela Santos Rocha 3. Instavel -Ressucitação volemica com fluidos (não fazer se paciente estiver com Insuf. VD), Noradrenalina ou dobutamina + nora -Oxigenoterapia ou intubação (SO2<90% ou desconforto respiratório importante) -Rodar ECO a beira leito Trombolise? pensar no risco de sangramenoto Anticoagulantes empiricos Heparina de baixo peso molecular (HBPM) Util aos pacientes estaveis, mas pode ser feita nos instaveis Sem insuficiencia renal Efeito em ate 04 horas 1mg/kg 12/12hr (mas ate 100mg) Heparina não fracionada Mais usada em pacientes instaveis Pode se usado em IR 80UI/kg ou 5000UI (boulos) ataque 18UI/kg/hr em BI manutenção Tromboliticos Atlepase 100mg IV em 02h Boulos de 20mg+80mg em 02 h seguintes (ou 10mg +90mg) Tenecteplase Dose com base no peso corporal <60kg→30mg 60-70kg→35mg 70-80kg→40mg 80-90kg→45mg >90kg→50mg Pneumotorax hipertensivo ____________________________________________ Acumulo de gas no espaço pleural Inicio subido, geralmente unilateral Espontâneo ou traumático • Traumático: paciente sofre um trauma importante e acaba tendo uma certa laceração pulmonar • Espontâneo: paciente com predisposição a ter continuidade pulmonar-pleural: -Bolhas pulmonares/enfisematosas-qualquer variação abrupta de pressão pode fazer rompimento dessas bolsas, se proximas a pleura leva ao pneumotorax. -Tabagistas: lesão pulmonares que predispõe ao pneumotarax -Mergulhadores: sobem de maniera abrupta de uma profundidade muito grande. /altas altitudes -Atletas Truma e acidentes por passagem de cateteres são a maioria dos casos. acumulo de ar e empurra ar e pulmão contralateralmente: pode colabar veia cava ou restringir a expansibilidade cardiaca (pode levar choque cardiogenico) Manifestações clinicas: Achados torácicos 1. Redução da expansibilidade com asismetria na repiração 2. Redução dos ruidos ventilatorios no lado comprometido (ou abolição) 3. Hipertimpanismo 4. Abolição fremitos toracovocais 5. Enfisema subcutaneo Paciente com baixo risco de sangramento -Alta suspeita de TEP -Moderada suspeita TEP, porém diagnóstico definitivo demora mais 4hr -Baixa suspeita de TEP, mas o diagnóstico definitivo leva mais de 24hr Anticoagulação plena ou cogitar Filtro VCI Paciente com moderado ou alto risco de sangramento -Não fazer anticoagulção se alto risco, focar nas alternativas: Filtro de VCI, embolectomia... -Paciente risco moderado de sangramento, ponderar cada caso. Daniela Santos Rocha Diagnotico: Rx de torax USG beira leito (ausencia do deslize pleural) TC (se não consguir ver no RX) RX: pneumotorax no pulmão direito, mais radiotrasnparente e desvio mediastino contralateralmente. TC: pulmão retraido, não aparenta ser hipertensivo, pois a VC e o coração estão normais, sem desvio de estrutura. TC:pneumotorax com acumulo de gas em outras estruturas (pode ser pneumomediastino). Enfisema subcutaneo (→) Manejo: Estável x instável Estavel: Avalaiar o tamanho do pneumotorax com o RX torax vertical. Ponderar de vai precisar drenar ou não (tamanho, incapacitante ou não, primeiro evento ou recorrente) Instavel: ABC + MOV (Monitorização, Oferta O2, Venóclise) DRENO IMEDIATO Observar de 1-5 dias: sintomas, vazamento de ar e possiveis complicações. RX seriado (diario ou cada 2-3dias) -se não houver novo PT: clampear o dreno. (4-12 horas acompanhar) -se houver novo PT: reabrir. Tratamenot definitivo: -Drenagem continua -Pleurodese PRINCÍPIOS GERAIS DE DIAGNÓSTICO PRECOCE E MANEJO INICIAL • Hipodinâmicos (frios): hipovolêmico, cardiogênico e obstrutivo → baixo DC e alta RVS • Hiperdinâmicos (quentes): distributivos→ baixa RVS e alto DC. Achados clínicos principais: 1. Tempo de enchimento capilar aumentado (> 4,5 s) 2. Hipotensão* (não é achado obrigatório) 3. Taquicardia Daniela Santos Rocha 4.Temperatura(variável – pele quente e seca no choque neurogênico) Atentar aos SINAIS DE HIPOPERFUSÃO TECIDUAL: -Taquicardia -Taquipneia -Extremidades frias e sudoreicas -TEC aumentado -Oligúria Exames complementares Gerais: Hemograma, eletrólitos, glicemia e exame de urina Raio x de tórax e ECG TGO, TGP, bilirrubinas Ureia e creatinina, TP e TTPa D-dímero Lactato Ck e CKmb Gasometria arterial Proteína C reativa Tipagem sanguínea (choque hemorrágico) USG (função global, débito cardíaco) Exames específicos: Hemocultura, urocultura, cultura de foco suspeito Punção liquórica Teste de gravidez Ecocardiografia transesofágica TC Abordagem ao manejo inicial na sala de emergência 1. Admissão à unidade de terapia intensiva (UTI) 2. Suporte básico a vida “ABC”: • A: assegurar via aérea. • B: manter adequada ventilação e oxigenação do paciente fornecendo oxigênio suplementar • C: deve-se dar atenção as possíveis causas do choque, visando um tratamento definitivo para o problema. 3. Monitorização 4. Acesso venoso calibroso (dois cateteres intravenosos periféricos de calibre 16 ou 18) 5. Reposição volêmica agressiva (inicialmente e habitualmente de 2 litros no adulto e de 20 mL/kg na criança) 6. Agentes inotrópicos e vasoativos (somente após a ressuscitação volêmica, ou então como ponte, enquanto esta é realizada e a PA continua muito baixa). NORADRENALINA (1ª escolha): 0,1 mcg/kg/min (5 a 10 mcg/min).
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