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Terapia Nutricional Entendendo sobre a terapia nutricional de forma mais simples, quaisquer dúvida em relação ao nosso assunto vocês podem mandar pelo AVA que estarei respondendo. Recomenda-se que todos os pacientes admitidos na unidade de internação hospitalar recebam a atenção da equipe responsável pela nutrição e que se mantenha uma integração com a equipe multiprofissional de terapia nutricional (EMTN) para melhor acompanhamento dos pacientes admitidos. Após avaliação nutricional realizada, as duas equipes deverão planejar e adequar o melhor cuidado ao paciente, incluindo a alta hospitalar. A atuação dos profissionais da a equipe multiprofissional de terapia nutricional deve ser diária, sempre que possível. Além dos benefícios clínicos que são esperados com a atuação adequada da equipe, benefícios econômicos também podem ser alcançados como, por exemplo, diminuição dos dias de internação, redução de glosas dos procedimentos de terapia nutricional (TN) no sistema de informação do Sistema Único de Saúde (SUS), diminuição de desperdício, entre outros. Recomendar que a realização da terapia nutricional ocorra aos primeiros sinais de risco nutricional, ainda no início da internação, seguindo protocolos institucionais de recomendação é crucial. A terapia nutricional tem como principais objetivos prevenir e tratar a desnutrição, preparar o paciente para o procedimento cirúrgico e clínico, melhorar a resposta imunológica e cicatricial, modular a resposta orgânica ao tratamento clínico e cirúrgico, prevenir e tratar as complicações infecciosas e não infecciosas decorrentes do tratamento e da doença, melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzir o tempo de internação hospitalar, reduzir a mortalidade e, consequentemente, reduzir custos hospitalares. Estudos realizados apontam que parte dos indivíduos não se alimenta corretamente no período de internação hospitalar, levando à desnutrição, ao aumento das complicações e, consequentemente, ao aumento dos custos de internação para o SUS. Os passos para Terapia Nutricional são: • Triagem nutricional. • Avaliação nutricional dos pacientes em risco nutricional ou desnutridos. • Cálculo das necessidades nutricionais. • Indicação da Terapia Nutricional a ser instituída. • Monitoramento/acompanhamento nutricional. • Aplicação dos indicadores de qualidade na Terapia Nutricional. DIETA ENTERAL x PARENTERAL Enteral de forma básica e resumida: A Dieta Enteral é uma forma líquida de tratamento nutricional utilizada quando o paciente não pode ingerir sólidos por via oral. Nessa dieta todos os nutrientes que podem ser obtidos através da alimentação sólida são mantidos na alimentação líquida. A administração dessa dieta pode ser realizada por meio de um tubo ou por meio de sonda de gastrotomia, nasogástrica, jejunostomia ou nasojejunal, com acessos pelo nariz, abdômen ou traqueia, dependendo da indicação do médico para a necessidade do paciente. Parenteral de uma forma resumida e prática para vocês aprenderem: A Dieta Parenteral é também em forma líquida, uma solução ou emulsão com diferentes formulações preparadas de acordo com a necessidade de cada paciente. Ela é composta basicamente por carboidratos, aminoácidos, glicose, gorduras, proteínas, eletrólitos, sais minerais e vitaminas. Quando por algum motivo a Dieta Enteral não puder ser realizada, entra em cena a Dieta Parenteral que será administrada de forma intravenosa, por meio de cateter, diretamente na veia. O cateter venoso pode ser inserido nos membros superiores ou central, na cava, jugular ou femoral. Sendo assim, a diferença principal dessas duas Dietas será a forma como ela será administrada. Lembre-se que os responsáveis pela decisão sobre o tipo de dieta são os membros da equipe multidisciplinar que cuidam de cada paciente. Eles levarão em conta diversos fatores para tomar essa decisão, como condições clínicas, o tipo da doença, como está a acessibilidade ao sistema venoso, entre outros. Podendo até mesmo serem indicadas as duas dietas ao mesmo tempo.
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