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ESTUDO DIRIGIDO PARA AV1 Este Estudo Dirigido é uma produção coletiva dentro da Disciplina SD3820, Estágio Supervisionado Básico 1 em Psicologia, da turma de 2020, primeiro semestre. A idéia original era permitir aos estudantes uma experiência pedagógica de aprofundamento individual que pudesse se tornar coletivo em outro momento. O que cada um define como ponto principal de uma questão é fundamentalmente o que lhe chama atenção. Sendo assim, poder compartilhar essa percepção com os demais colegas pareceu ser uma estratégia pedagógica enriquecedora. Por conta do isolamento social e das restrições que impuseram as aulas online, contudo, o instrumento assumiu outro caráter. Assim, neste primeiro momento, apenas questões úteis para a AV1 estarão disponíveis. 1. A partir do texto “O psicólogo na saúde pública: formação e inserção profissional”, como podemos definir a Psicologia da Saúde? R: A Psicologia da Saúde constitui um campo da Psicologia destinado a entender as influências psicológicas sobre como as pessoas permanecem saudáveis, por que ficam doentes e como agem quando adoecem. Deve pensar ainda a promoção e manutenção da saúde, a prevenção e o tratamento da doença, as relações entre saúde-doença e o comportamento e as melhorias na sistemática de cuidado e formulação de políticas de saúde. O campo da Psicologia da Saúde é amplo e as definições incluem a análise e a tendência do sistema de atenção à saúde para os âmbitos de recuperação, prevenção e promoção, bem como para a elaboração de políticas da saúde. Dessa maneira, é explícita a sua relevância para quaisquer atividades, seja no nível primário, secundário ou terciário, seja nos processos e/ou políticas, dado o seu potencial para o bem-estar individual ou da comunidade. 2. A inserção do psicólogo na área de saúde publica pode trazer para os demais profissionais já tradicionais uma sensação de menos responsabilidade social? R: Não, ou pelos menos não deveria, pois os serviços de psicologia no nível primário podem compreender equipes multidisciplinares e o fato do profissional de psicologia procurar e ter como base a humanização dos processos de cura não faz dele o único que deve manter essa postura e responsabilidade. 3. Como a perspectiva da Psicologia Social Crítica pode favorecer uma reflexão aos alunos e profissionais de Psicologia na atuação dentro da atenção básica no SUS? R: Apesar da percepção de um contínuo cenário desfavorável na atuação dos governos para políticas de saúde pública, é possível e necessário desenvolver atuação crítica. Assim, é preciso compreender os preceitos da Psicologia Social Crítica: ▪ Ênfase no caráter histórico da Psicologia; ▪ Por ter a realidade social como orientadora fundamental dos estudos psicológicos; ▪ Combate ao objetivismo; ▪ Reconhecimento do caráter ativo dos seres humanos como produtores da história; ▪ Necessidade de incluir no estudo psicológico o ponto de vista dos oprimidos, compreendidos como sujeitos epistêmicos; ▪ Consideração de que o conflito é parte da ação humana; ▪ Reconhecimento da importância da ideologia como fenômeno psicológico; ▪ Incorporação de uma concepção dinâmica e dialética dos seres humanos; ▪ Fomento à autonomia e emancipação social; ▪ Inclusão de estudos sobre a relação entre indivíduos e vida cotidiana; ▪ A construção diária dos sentidos dados ao mundo e à vida Assim, a Psicologia Social Crítica pode auxiliar quando trás à tona a realidade histórica e social e as experiências da comunidade em questão, convocando-os como atores, e não pacientes das transformações que buscam. 4. A partir do texto “Atuação do Psicólogo na Atenção Básica do SUS e a Psicologia Social”, faz-se um debate entre teoria e prática da atuação do Psicólogo no contexto da saúde pública. Que debate é esse? R: Enquanto que a construção histórica do espaço para o psicólogo tenta enquadrá-lo em um trabalho clínico tradicional, espera-se dele, conceitualmente, que desenvolva atividades dentro de um de ações como atividades em grupo, visitas domiciliares e oficinas, por exemplo, numa perspectiva mais preventiva do que de tratamento. 5. Qual o papel do psicólogo escolar na educação infantil? R: O papel do psicólogo escolar é fundamental porque ele acompanha o desenvolvimento como um todo no aspecto cognitivo e motor, facilitando a identificação precoce de toda e qualquer barreira que a criança desenvolva e que possa influenciar negativamente no seu aprendizado. Com tudo seu trabalho sempre é em conjunto com toda rede educadora da escola. 6. Quais os processos necessários para melhor atuação do psicólogo no âmbito escolar? Discorra sobre qual julga mais importante. R: Ao todo existem sete processos importantes para a melhor contribuição do psicólogo na escola, são elas: contato com os profissionais da escola e com os pais sobre a criança; acompanhamento do desenvolvimento da criança na escola; escuta da equipe pedagógica; participação das atividades desenvolvidas na escola com as educadoras; acompanhamento e orientação às estagiárias de psicologia na escola; suporte às educadoras na rotina escolar; conhecimento do espaço físico, rotina e os funcionários da escola. Para discorrer sobre o que julga mais importante, o que é uma questão subjetiva, o aluno deverá justificar a escolha. 7. A partir da pesquisa resultante de uma intervenção em uma CEMEI – Creche Municipal de Educação infantil, da cidade de Campinas, devidamente especificada no texto base, identifique e fale sobre as funções que foram citadas como sendo do psicólogo escolar: ▪ Comunicação com os profissionais da escola e os pais sobre a criança - Verifica-se o contexto de vida da criança visando identificar fatos que possam prejudicar seu desenvolvimento e orienta as partes acerca das melhores estratégias que possam ser utilizadas na intenção de um maior rendimento no seu aprendizado. ▪ Acompanhamento do desenvolvimento da criança na escola – Para além do contato com os profissionais da instituição e os responsáveis pela criança, o acompanhamento individual e coletivo no meio escolar é observado pelo psicólogo objetivando verificar o desenvolvimento da criança. ▪ Escuta profissional da equipe pedagógica – Mediação entre os funcionários e a instituição no sentido de esclarecer duvidas e promover a integração entre os envolvidos. Essa escuta se faz importante para que a imagem do psicólogo, normalmente pejorativa junto às educadoras, seja revista. ▪ Participação das atividades desenvolvidas na escola com as educadoras - Visa esclarecer duvidas acerca do desenvolvimento infantil e as atividades propostas. Busca o equilíbrio e o respeito entre as fases e suas etapas. ▪ Acompanhamento e orientação as estagiárias de psicologia na escola – Orientar o estagiário quanto ao meio em que ele está sendo inserido, os meios corretos para se abordar as partes não se esquecendo da importância na escuta do educador para que consiga abordá-lo de modo adequado, conquistando sua confiança ao invés do seu oposto comum. ▪ Suporte ao educador nas rotinas da escola - Auxiliar o educador na percepção e aplicação dos cuidados necessários à criança, de modo pessoal. ▪ Conhecimento do espaço físico, rotina e os funcionários da escola. – Analisando a instituição, o psicólogo poderá diagnosticar necessidades e sugerir intervenções. Este reconhecimento do ambiente só é possível mediante a presença ativa do psicólogo nas práticas do dia a dia da escola. 8. Um dos interesses da pesquisa realizada no artigo "Psicólogo escolar e educação infantil: Um estudo de caso" foi abordar sobre a intervenção preventiva do psicólogo escolar. Fale sobre o modelo preventivo e aponte as suas contribuições para a atuação do psicólogo escolar. R: O modelo preventivo rompe com o modelo médico, que tinha como foco a doença e o indivíduo, não solucionando os problemasda sociedade. Para a prevenção de problemas que podem prejudicar o desenvolvimento emocional e psicológico de uma criança é preciso considerar os diferentes contextos em que esta se insere para que seja possível a prevenção. Sendo assim, as estratégias são tomadas visando as modificações situacionais, seja nos contextos familiares, escolares, comunitários e sociais que não agregam o seu desenvolvimento. Segundo o texto, os psicólogos escolares podem fazer uso de quatro ações principais que contribuem significativamente para o seu trabalho: a realização de mapeamento e de análise institucional a fim de compreender a realidade escolar; a promoção de espaços de escuta psicológica no trabalho voltados às relações interpessoais na escola; a realização de planejamento e de assessoria aos trabalhos coletivos desenvolvidos na escola; e o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem. 9. Quem pode aplicar entrevistas e teste psicológicos no âmbito escolar? R: Os testes aplicados nas escolas na década de 1930 a 1940 foram feitos para se medir a inteligência das crianças, para mostrar o nível mental de cada aluno na instituição, por exemplo. Antes, os testes psicológicos eram feitos por professores para maior rapidez e economia para os cofres públicos, mas a imperícia e mesmo a subjetividade dos professores foram observadas como fator negativo, interferindo nos resultados dos testes. Sua capacitação seria custosa. Portanto, os testes e entrevistas devem ser aplicados por profissionais da Psicologia. Eles devem buscar fazer uma analise na escola, seguir as regras de cada teste aplicado, mas iniciando com uma entrevista com os alunos, pais e os professores no âmbito escolar, para assim poder ter uma noção de como a criança vive em seu meio familiar e social, e assim verificar se isso interfere no seu aprendizado na escola. Só assim uma avaliação estaria completa. Apenas um teste não é suficiente para avaliar a inteligência de uma criança e definir o que poderia ser feito para auxiliá-lo. 10. Como pensar o papel do psicólogo escolar nas reuniões e rodas de professores? R: Nesses espaços, o psicólogo deve se integrar como um membro ativo na equipe pedagógica, visando a diminuir as resistências da escola em relação ao serviço de psicologia, que ocorrem no início de sua inserção. O psicólogo pode destacar e discutir, de forma coletiva, as demandas e os problemas que surgem na escola, os quais necessitam de uma ação mais imediata e, também, construir propostas de projetos a serem desenvolvidos na instituição, os quais visam a uma intervenção mais preventiva. Nesses encontros, é imprescindível que o profissional esclareça eventuais dúvidas que possam surgir sobre o desenvolvimento infantil e aproveite para devolver e discutir as avaliações realizadas pelos projetos que estão sendo desenvolvidos na escola de responsabilidade do serviço de psicologia. 11. Como ocorre o contato com os profissionais da escola e com os pais sobre a criança? R: O desenvolvimento de ações que buscam um contato mais próximo do psicólogo com os educadores e os pais permite a construção de um vínculo confiável e seguro, que é muito importante para os profissionais que pretendem atuar em escolas inseridas em comunidades marcadas pela violência. No diálogo com os educadores e os pais, o psicólogo pode explorar assuntos referentes ao contexto de vida da criança e as percepções que eles possuem a respeito de seus alunos ou filhos,a fim de identificar possíveis situações de vulnerabilidade que possam prejudicar no desenvolvimento emocional e social da criança. É necessário, também, que o psicólogo forneça orientações de como proceder comas crianças,discutindo, com essas pessoas, temas referentes a aspectos do desenvolvimento infantil,com base em teorias mais próximas de sua realidade. 12. Em uma turma com desempenho abaixo da média esperada, quais os possíveis problemas que o psicólogo pode avaliar em primeiro momento para auxiliar o educador e solucionar o caso? R: No âmbito escolar, a análise do educador com os alunos é fundamental para identificar o perfil e características da turma, para promover com clareza o conhecimento de acordo com a fase de desenvolvimento. Os instrumentos de ensino devem ser compatíveis com a capacidade neurológica infantil, construindo o um saber gradativamente. Vale ressaltar a importância de o professor dominar o instrumento utilizado para que a interação possa ser com empatia e transmitir o conhecimento claro. O ambiente como o todo deve ser avaliado pelo psicólogo, a sala de aula deve ser agradável para fornecer bem-estar aos alunos e minimizar os estímulos negativos, que possam trazer desconforto, como: temperatura, cadeiras e mesas adequadas ao faixa etária, som, iluminação, espaço, mosquitos... Esses elementos controlados auxiliam na capacidade de concentração dos indivíduos. Entre esses, o que me chama mais atenção e classifico como mais importante é a participação das atividades desenvolvidas pela escola com os educadores. Porque é participando que o psicólogo vai conseguir interagir com as pessoas de toda a escola, fazendo o papel de mediador ou orientador sobre quaisquer dúvidas que possa existir, seja da direção ou do corpo docente. Nessas reuniões ele vai conseguir destacar e propor soluções para os problemas existentes na escola, sugerir como resolver, criar projetos para desenvolver na escola, assim, conseguindo mais êxito na intervenção escolar. Importante que se coloque à disposição para encontros pessoais para conversas com os educadores, acompanhar e discorrer sobre os desenvolvimentos da criança. E fazer com que as crianças possam desenvolver-se com conversas e atividades especializadas para determinados grupos, para que possam ser preparadas dia-a-dia para o futuro. 13. Segundo Garcia e Michels (2011), quais são as duas tendências que permeiam a inclusão de alunos com necessidades especiais? R: Uma é a perspectiva propositiva, que se caracteriza por uma ausência de análises sociais e a instauração de modelos pré-definidos e explícitos de compreensão do aluno. Outra é a analítica, permeada pela discussão e consideração das condições históricas, que vê os alunos como sujeitos constituintes e constituidores de suas próprias relações sociais. 14. Qual o papel de atuação da Psicologia jurídica no Brasil? R: A área da Psicologia Jurídica atualmente no Brasil, de forma básica, limita sua abrangência ao atendimento de demandas voltadas especificamente a respostas rápidas ao Direito, é torna- se um vasto campo para a avaliação da responsabilidade da Psicologia para pensar seu papel na defesa dos Direitos Humanos, e toda a contingência das condições que levam a crescente judicialização da vida ignorando as desigualdades sociais (raça, gênero, poder econômico, acesso a educação, etc). Cada vez mais questões jurídicas são citadas nas relações cotidianas. Curiosamente, quando se pesquisa as atribuições do psicólogo social de acordo com o Catálogo Brasileiro de Ocupações – CBO (CFP, 1992) encontra-se: “[...] colabora com a Justiça, quando solicitado, apresentando laudos, pareceres e depoimentos, para servir como instrumentos comprobatórios para melhor aplicação da lei e da justiça”. Compreendendo as limitações dessa definição de atribuições, cabe questionarmos se estamos assumindo simplesmente o compromisso de sermos executores de engrenagens estatais, ou se temos participado de forma ativa na construção das políticas mais humanizadas na atuação da Psicologia no meio jurídico. 15. Por que o olhar do psicólogo no sistema de justiça é importante na solução de problemas e processos? R: A percepção do psicólogo é importante para o auxílio do sistema judiciário, visto que através dessa percepção se torna possível enxergar os fatos com os olhos do psicólogo, já que o psicólogo busca além do que se podever de forma racional, conseguindo perceber detalhes que de repente passariam despercebidos pelo Direito, tendo este um caráter racional. Dessa forma, um operador do direito tem a possibilidade de acessar um documento psicológico com informações que não seriam possíveis de serem relatadas senão pela percepção de um psicólogo. 16. Na contramão dos críticos ao Depoimento sem Dano, Segundo Rovinski (2004) qual a distinção entre a atuação do psicólogo nas áreas clínica e forense? R: O que as diferencia é o foco da avaliação: enquanto na avaliação forense o atendimento deve ser dirigido a eventos definidos pela demanda do judiciário, na atuação clínica objetiva- se a compreensão do mundo interior do paciente. 17. Uma das categorias de ação da Psicologia Jurídica é a Psicologia Criminal. Qual é o propósito da Psicologia Criminal? R: Há um debate no Brasil acerca da área de Psicologia Jurídica. Alguns autores fazem uma distinção entre a Psicologia Jurídica, Psicologia Criminal, e Psicologia Forense. Contudo, o Conselho Federal de Psicologia reconhece como Especialista em sua Resolução CFP nº 013/2007 apenas o título de Psicologia Jurídica. A distinção entre as áreas acontece pela especificidade da atuação, mas muito relacionada a autores de outros países. Assim, a Psicologia Forense ora é sinônimo de Psicologia Jurídica, ora é vista como uma categoria ou aprofundamento, assim como a Criminologia. Um entendimento possível é o que segue: ▪ Psicologia Jurídica: Aborda as Ciências Jurídicas e / ou partes da lei penal, civil, constitucional, privado, trabalho, processual e internacional (direitos humanos). ▪ Psicologia forense difere da psicologia criminal e da psicologia jurídica, porque o primeiro é uma disciplina multidisciplinar que integra aspectos formais decorrentes das ciências forenses comportamentais e legais. ▪ A psicologia criminal ou criminologia estuda os porquês e como ela se manifesta distintivamente de outros comportamentos, responsabilidade civil e comportamento criminoso (Ambiente versus Legado). Ela também aborda a observação científica de tipos de crime e os tipos de criminosos. O psicólogo que trabalha na Psicologia Criminal tem por objetivo a dedicação precisamente ao Direito Penal. Este psicólogo é convocado a trabalhar em processos criminais de diferentes formas, como na avaliação de suspeitos, compreensão das motivações do crime e detecção de comportamentos perigosos. 18. Quais os desafios que o psicólogo jurídico encontra no sistema prisional? R: Manter a saúde e bem-estar e a garantia dos Direitos Humanos aos presos, visto que a maioria das prisões brasileiras tem o sistema carcerário extremamente desumano, e sem a mínima condição de saúde e higiene básica. Alem disso o psicólogo tem a responsabilidade de fazer exames criminológicos a maioria do tempo, o que dificulta a participação dele na contribuição para melhoria da condição de vida nas prisões e na ressocialização dos presos. 19. Nós, profissionais de Psicologia, assim como muitos outros profissionais de diversas outras áreas, temos um código de ética e conduta em nosso trabalho, sobretudo, quem trabalha em áreas jurídicas, conhecem bem a aplicação da ética e da moralidade. Porém, de acordo com o texto “Um Olhar Clínico para uma Justiça Cega: uma Análise do discurso de Psicólogos do Sistema de Justiça”, há uma prática que vem crescendo bastante no meio da Psicologia Jurídica, que vai contra o nosso código, que prática é essa? R: A prática que vai contra o CFP é a de levar o depoimento de crianças como forma relevante e decisiva para conclusão de caso, desconsiderando os possíveis prejuízos que o depoimento delas pode causar, uma vez que a criança não consegue projetar nem apreender as conseqüências de tais palavras proferidas, nem de sua visão de mundo. 20. Quando refletirmos sobre a psicologia em articulação com o direito e as crescentes demandas relacionadas à judicialização da vida, é possível e necessária a integração entre essas duas ciências? R: Atualmente a atuação do psicólogo na área jurídica tem se mostrado muito limitada, não sendo oferecidos muitos espaços para sua ampla atuação, apesar da demanda do judiciário envolvendo os serviços deste profissional aumentarem. O psicólogo na esfera jurídica tem atuado em áreas restritas, ficado apenas na elaboração de laudos, pareceres e depoimentos. Como estamos vivendo em um período de crescente acesso a informação, através dos meios de comunicação, refletindo e influenciando no comportamento das pessoas, promovendo debates e discussões a respeito dos mais variados temas, entendemos que a psicologia em associação com o direito seria de uma enorme contribuição na elaboração de políticas públicas que envolvem temáticas relativas aos direitos humanos, das minorias e da individualidade, a fim de provocar uma reflexão acerca da humanização das leis e suas considerações com a subjetividade de cada indivíduo.
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