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Aula 11 - Anestesiologia

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Aula 11 - Anestesiologia
"Sedare dolorem opus divinum est“
• Sedar a dor é coisa divina;
• Imagine se você tivesse que enfrentar cirurgias sem
anestesia!?
• Pois, antes de 1846, isso era algo bem normal para as
pessoas.
Cirurgia ocular para corrigir o estrabismo
Cirurgia para remover o cancro da língua.
Primeiro o músculo é cortado em dois e,
então, o tumor é removido.
Amputação dos dedos dos pés, com uma
faca simples. Grande parte dos pacientes
morriam de choque pós-operatório,
infecção ou perda de sangue.
Uma cesariana, em 1840, antes das
anestesias. Aproximadamente, 80% das
mulheres morriam durante o
procedimento, nos hospitais de Londres.
O único cirurgião que havia em uma
expedição na Antárctica. Seu nome era
Leonid Rogozov e, em 30 de abril de
1961, ele realizou um procedimento em
si mesmo, como mostra a foto.
Isso porque ele havia acabado de sofrer
uma crise de apendicite. Contudo, não
havia outros cirurgiões no local.
História
A história da anestesia começa, em humanos, com fármacos e métodos que
incluíam opiáceos, álcool e asfixia por compressão das artérias carótidas
para induzir a inconsciência, aliviando a dor da cirurgia. Em 1540, Paracelsus
produziu o éter e relatou um efeito soporífero em aves. Porém não houve
progresso até a descoberta de outros gases como o dióxido de carbono e o
oxigênio.
História
Somente em 1844, um dentista chamado Horace Wells relatou as
características anestésicas do óxido nitroso, porém seu achado foi
negligenciado por vários anos, apenas sendo reutilizado em humanos em
1862.
História
Em 1846, outro dentista chamado William
Thomas Green Morton, realizou uma
demonstração pública de extração dentária
empregando Éter. Em sua lápide constam as
inscrições: "Inventor e divulgador da anestesia
inalatória. Antes de quem, em todas as épocas, a
cirurgia era uma agonia. Por quem a dor, na
cirurgia, foi evitada e anulada. A partir de quem
a Ciência obteve o controle da dor."
História
O primeiro relato de anestesia em animais foi feita por Edward Mayhem, em
1847, utilizando a inalação de éter em cães e gatos. O método consistia em
colocar um recipiente de vidro contendo éter e os animais inalavam vapores
diretamente por meio de uma abertura na parede do frasco.
História
George H. Dadd foi o primeiro médico veterinário a utilizar o éter e o
clorofórmio em procedimentos cirúrgicos. Porém sua importância deve-se à
escrita do livro The Modern Horse Doctor em 1854, que defendia a utilização
da anestesia em todos os procedimentos cirúrgicos e a aplicação de
tratamentos humanitários e princípios científicos em Medicina Veterinária.
História
Outro avanço na anestesia veterinária foi a utilização de hidrato de cloral por
Humbert em 1878. O hidrato pode ser administrado pelas vias oral e
intraperitoneal, sendo o primeiro composto não inalatório utilizado na
anestesia veterinária.
Porém a ingestão forçada do hidrato causava problemas respiratórios graves,
então em 1908, um professor belga chamado A. Degive descreveu a
aplicação de hidrato de cloral por via intravenosa.
História
Após o isolamento da cocaína em 1860, em 1978, von Anrep sugeriu seu uso
na anestesia local. Somente em 1943 houveram avanços com a descoberta
da lidocaína.
Em 1941, John George Wright publica 1ª edição da Veterinary Anaesthesia,
o primeiro livro inteiramente dedicado à Anestesiologia Veterinária, que
serviu como base para a difusão da Anestesiologia Veterinária em vários
países.
"remédio mágico" que exercia uma “ação
curiosa, por bem dizer, insensibilizante, sobre os
nervos da língua”
“A propriedade da cocaína e de seu sal, isto é, o
entorpecimento da pele e da mucosa com que
entra em contato em soluções concentradas,
deve levar a outros usos, especialmente em
doenças das mucosas, e permite pensar que será
possível empregá-los no futuro, sobretudo nos
casos de infecções locais... Graças a essa
propriedade anestésica, o uso da cocaína
difundir-se-á em um próximo amanhã”
Sigmund Freud
A primeira cirurgia usando
anestesia geral com éter é
realizada pelo médico
Crawford Long, na Georgia,
Estados Unidos.
16/10/1846
Éter é capaz de “desligar” as regiões do
cérebro que mantêm a pessoa consciente.
A substância tem a capacidade de se
transformar rapidamente em vapor, indo
para os pulmões junto com o ar respirado.
Então, passa para a corrente sanguínea e
segue até o cérebro. A primeira região a
sofrer seu efeito é a que matem a pessoa
“na linha” e Lea entra em estado de euforia
semelhante ao causado por bebida
alcoólica. A partir daí, a área que controla o
estado de consciência é afetada e os
neurônios, células nervosas, diminuem a
produção de impulsos nervosos ou
impedem que eles se propaguem. “Por isso
continuar sendo inalado, atingirá as regiões
do cérebro que controlam a respiração e o
coração, causando parada respiratória,
problemas cardiovasculares e até a morte
• Anestesiologia: Estudo dos fármacos e das técnicas empregadas para a
obtenção do estado anestésico;
• Anestesia: derivada do termo grego anaisthaesia, que significa
"insensibilidade", é a obtenção de um estado reversível de não-
reconhecimento do estímulo doloroso pelo córtex cerebral, podendo ser
localizada ou geral em estado inconsciente;
• Anestésico: Fármaco empregado para anestesiar o paciente, bem
como equipamentos e demais condutas clínicas relacionadas ao ato anestésico
▪ Esta primeira avaliação é extremamente importante, pois através dela será
possível conhecer mais detalhadamente o estado clínico do animal.
▪ Permite que se estime o risco cirúrgico e assim, durante todo o processo
(antes, durante e após a anestesia) serão tomadas as medidas necessárias
para diminuir ao máximo a chance de contratempos, tanto a curto quanto a
longo prazo.
▪ Deve ser realizada no paciente uma bateria de testes, anamnese e um exame
físico detalhados, não deixando passar nenhuma particularidade que pode
ser crucial no momento da anestesia.
▪ Presença de doenças cardiorrespiratórias, as quais podem aumentar os
riscos anestésicos com complicações e muitas vezes a morte do animal.
▪ Presença de alterações como o aumento do fígado e rins que pode ser
sentido pela palpação, e podem dificultar a e eliminação dos fármacos
anestésicos.
▪ Tipo de Cirurgia: Eletiva x Emergência (melhor avaliação do paciente de alto
risco).
▪ O cliente ou proprietário do animal deve ser informado dos riscos que a
anestesia envolve, sendo recomendado que se assine um termo de
autorização para o profissional proceder à anestesia.
▪ Outros fatores são importantes na seleção da técnica anestésica, como: –
espécie – animal, – raça, – idade, – sexo, – peso corporal, – temperamento
do animal, – tipo de procedimento a ser realizado (cirúrgico ou diagnóstico),
anestésicos e equipamentos disponíveis e experiência profissional.
▪ A raça do animal tem importância, como no caso da raça Dobermann
Pinscher, que frequentemente apresenta problemas de coagulação pela
deficiência do fator de von Willebrand.
▪ Nesses casos, o animal deve ser tratado com acetato de desmopressina por
via intravenosa (IV) ou intranasal 30 a 50 minutos antes do procedimento
cirúrgico.
▪ Schnauzers miniatura, em especial as fêmeas, não raramente apresentam
arritmias cardíacas, o que requer uma atenciosa ausculta e a realização de
um ECG.
▪ Cães da raça Greyhound ou outros galgos não devem ser anestesiados com
tiobarbitúricos, pois são mais suscetíveis a complicações anestésicas com
estes fármacos, tais como recuperação prolongada e excitação durante a
recuperação.
▪ Raça Boxer são mais suscetíveis aos efeitos dos derivados fenotiazínicos, e as
doses utilizadas devem ser as mínimas necessárias para a obtenção do efeito
tranquilizante desejado.
▪ As raças braquicefálicas, como o Buldogue e o Pug, com frequência
apresentam obstruções anatômicas das vias aéreas superiores.
▪ O uso de fármacos pré-anestésicos depressores da função respiratória, como
os derivados opióides,merece extrema atenção.
▪ É comum precisarem receber oxigênio via máscara antes da indução
anestésica, que deve ser obtida com fármaco de efeito rápido, como os
tiobarbitúricos ou o propofol; além disso, a intubação traqueal deve ser
procedida o mais rápido possível.
O CFMV exige que em uma sala cirúrgica estejam presentes os seguintes itens:
▪ Mesa cirúrgica impermeável, com bordas e dispositivo de drenagem e de
fácil higienização;
▪ Equipamentos para anestesia inalatória, com ventiladores mecânicos;
▪ Equipamentos para monitorização anestésica; • Sistema de iluminação
emergencial própria;
▪ Desfibrilador;
▪ Foco cirúrgico;
▪ Instrumental para cirurgia, em qualidade e quantidade adequadas à rotina;
▪ Bombas de infusão;
▪ Aspirador cirúrgico.
▪ Mesas auxiliares.
▪ Banho 24 horas antes da cirurgia;
▪ Jejum:
▪ Sólido – 12 horas
▪ Líquido – 4 horas
➢ O jejum deve ser rigoroso pois um paciente com o
estômago cheio pode ter VÔMITO durante a pré-
anestésica ou durante a indução anestésica.
➢ Em situações de emergência onde o jejum não pode ser
mantido é recomendável estimular o vômito com
derivados fenotiazínicos que podem evitar o vômito.
▪ Remoção dos pêlos (tricotomia) 
▪ Gilete 
▪ Agentes depilatórios 
▪ Tosquia 
▪ Anti-sepsia da pele 
▪ Colocação dos panos de campo
A medicação pré-anestésica tem grande importância, pois apresenta diversas
vantagens ao procedimento como:
▪ Facilita a contenção do paciente;
▪ Diminui o estresse;
▪ Promove analgesia e miorrelaxamento;
▪ Potencializa os fármacos indutores anestésicos;
▪ Minimiza os efeitos deletérios dos fármacos indutores;
▪ Permite uma indução e recuperação mais suaves;
▪ Adjuvante de anestesia local;
▪ Diminui as secreções de vias aéreas e salivação;
▪ Minimiza a atividade reflexa autonômica seja de origem simpática ou
parassimpática.
Principais MPA
▪ Anticolinérgicos: Atropina.
▪ Tranquilizantes: Acepromazina.
▪ Sedativos: Xilazina.
▪ Opióides: Morfina, Tramadol.
Transporte e posicionamento do paciente: 
▪ Evitar contaminação da área preparada 
▪ Fontes de aquecimento do paciente 
▪ Posicionamento do paciente na mesa 
▪ Contenção do paciente
▪ São fármacos, quando aplicados
localmente, bloqueiam de forma reversível
a condução nervosa, com isso promovem a
perda da sensibilidade dolorosa sem a
perda da consciência.
▪ Compreende o bloqueio anestésico de uma parte localizada do organismo à
semelhança da anestesia local, embora seu objetivo seja o de anestesiar um
tronco nervoso e produzir anestesia de uma área maior do organismo.
▪ De forma semelhante à anestesia local, quando utilizada isoladamente, não
envolve inconsciência.
▪ Significa perda total e reversível da consciência e ausência de
reconhecimento do estímulo doloroso ou de resposta à manipulação
diagnóstica.
▪ A anestesia geral pode ser obtida com fármacos injetáveis ou inalatórios.
▪ Além disso, envolve a combinação de mais de um fármaco, ainda que seja
possível o uso de um único agente (p. ex., propofol ou isoflurano)
▪ Definição: É a introdução de produto ativo, pela via respiratória
para fins de absorção no pulmão, de modo a produzir anestesia.
(Massone, 1999)
▪ Para a realização de um procedimento com anestesia inalatória são
necessários aparelhos específicos, além da importância de um profissional
capacitado, que conheça tanto o aparelho utilizado quanto os passos que
devem ser adotados em cada etapa na anestesia.
• Não precisa ser metabolizada pelo organismo para agir - Mais segura.
• Tem função através da inalação do remédio e, assim que o animal é retirado do anestésico e
volta a inspirar ar puro, começa a voltar da anestesia, tendo um pós-operatório mais
tranquilo.
• Para inalar o anestésico, o animal é intubado, e, além disso, precisa da presença de um
anestesista veterinário com um aparelho específico para esse procedimento.
VANTAGENS
• Fácil controle da anestesia
• A idade não é fator limitante 
• Eliminação muito rápida
• Pouca taxa de 
biotransformação 
• Recuperação rápida e suave
DESVANTAGENS 
• Custo inicial e pessoal 
especializado
1. Preparo animal.
2. M.P.A. 
- Atentos alguns sinais: 
Ausência de reflexos palpebrais ; 
Ausência de tônus mandibular.
3. Materiais: Cãnula endotraqueal, laringoscópio.
Cãnula endotraqueallaringoscópio

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