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CASO CONCRETO- constitucional avançado 1-8 DL

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Casos concretos 
 do 01 a 08 
OBS: SEPAREI OS CASOS POR PÁGINA. SE TIVER ESPAÇO EM BRANCO É PORQUE O CASO SEGUINTE 
ESTA NA PRÓXIMA PÁGINA. ACHEI QUE ASSIM FACILITARIA A CORREÇÃO. 
 
Caso concreto 01 
1- a) Ocorre que a norma material é quando a matéria não coaduna com o texto 
constitucional, e norma formal a lei ao ser elaborada não segue a forma exigida pela 
Constituição Federal. 
b) Não, porque não é matéria para ser revista por mandado de segurança e sim por Medida 
Provisória. Não sendo de competência do presidente essa alteração. Sendo o único 
instrumento para a alteração emenda constitucional. 
 
Objetiva: C 
 
Doutrina: 
Autor PEDRO LENZA 
Livro Direito Constitucional Esquematizado ed22 editora Saraiva 
“6.3.2 VICIO FORMAL (INCONSTITUCIONALIDADE ORGANICA INCOSNTITUCIONALIDADE FORMAL 
PROPRIAMENTE DITA E INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL POR VIOLAÇAO A PRESSUPOSTO 
OBJETIVOS DO ATO) 
 Como o próprio nome induz, a inconstitucionalidade formal, também conhecida como nomodinâmica , 
verifica-se quando a lei ou ato normativo infraconstitucional contiver algum vicio em sua ‘forma`, ou seja, 
em seu processo de formação, vale dizer no processo legislativo de sua elaboração, ou, ainda, em razão 
de sua elaboração por autoridade incompetente. “ 
PÁGINA 269. 
 
Jurisprudência: 
ADI 4845 / MT - MATO GROSSO 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO 
Julgamento: 13/02/2020 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
 
Publicação 
PROCESSO ELETRÔNICO 
DJe-044 DIVULG 03-03-2020 PUBLIC 04-03-2020 
Parte(s) 
REQTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - CFOAB 
ADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS FURTADO COÊLHO E OUTRO(A/S) 
INTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO 
INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO 
Ementa 
 
Ementa: Direito Constitucional e Tributário. Ação direta de inconstitucionalidade. 
Responsabilidade tributária de terceiros por infrações. Lei estadual em conflito com 
regramento da norma geral federal. Inconstitucionalidade formal. 1. Trata-se de ação direta 
de inconstitucionalidade que tem por objeto o parágrafo único do art. 18-C da Lei nº 
7.098/1998, acrescentado pelo art. 13 da Lei nº 9.226/2009, do Estado de Mato Grosso, que 
atribui responsabilidade tributária solidária por infrações a toda pessoa que concorra ou 
intervenha, ativa ou passivamente, no cumprimento da obrigação tributária, especialmente a 
advogado, economista e correspondente fiscal. 2. Ainda que a norma impugnada trate 
exclusivamente de Direito Tributário (CF, art. 24, I) e não de regulamentação de profissão 
(CF, art. 22, XVI), há o vício de inconstitucionalidade formal. Ao ampliar as hipóteses de 
responsabilidade de terceiros por infrações, prevista pelos arts. 134 e 135 do Código 
Tributário Nacional - CTN, a lei estadual invade competência do legislador complementar 
federal para estabelecer as normas gerais na matéria (art. 146, III, b, da CF). 3. A norma 
estadual avançou em dois pontos de forma indevida, transbordando de sua competência: (i) 
ampliou o rol das pessoas que podem ser pessoalmente responsáveis pelo crédito tributário; 
(ii) dispôs diversamente do CTN sobre as circunstâncias autorizadoras da responsabilidade 
pessoal do terceiro. 4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente. Fixação da 
seguinte tese: “É inconstitucional lei estadual que disciplina a responsabilidade de terceiros 
por infrações de forma diversa da matriz geral estabelecida pelo Código Tributário Nacional”. 
Decisão 
 
O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para 
declarar a inconstitucionalidade do parágrafo único do art. 18-C da Lei nº 7.098/1998, 
incluído pelo art. 13 da Lei nº 9.226/2009, ambas do Estado de Mato Grosso, nos termos do 
voto do Relator. Ausente, por motivo de licença médica, o Ministro Celso de Mello. Presidência 
do Ministro Dias Toffoli. Plenário, 13.02.2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 02 
1) Sim, poderá solicitar por Mandado De Segurança controle jurisdicional preventivo. Tendo 
ele direito líquido e certo de participar da questão legislativa. 
Objetivo : D 
 
 
Doutrina : 
Autor PEDRO LENZA 
Livro: Direito Constitucional Esquematizado ed22 editora Saraiva 
“6.4.1 Controle prévio ou preventivo 
Como vimos acima, o controle prévio é o realizado durante o processo legislativo de formação do ato 
normativo. Logo no momento da apresentação de um projeto lei, o iniciador a pessoa que deflagrar o 
processo legislativo, em tese, já deve verificar a regularidade material do aludido projeto lei. 
O controle prévio também é realizado pelo Legislativo, pelo Executivo e pelo Judiciário.” 
 PAGINA 276 
 
 
Jurisprudência : 
 MS 34439 AgR / DF - DISTRITO FEDERAL 
AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 
Relator(a): Min. LUIZ FUX 
Julgamento: 27/10/2017 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
 Publicação 
 DJe-257 DIVULG 10-11-2017 PUBLIC 13-11-2017 
Parte(s) 
 AGTE.(S) : SINDICATO NACIONAL DOS TÉCNICOS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL - SINTBACEN 
ADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE E OUTRO(A/S) 
AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO 
Ementa 
 
EMENTA: AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL. 
CONTROLE PREVENTIVO DE CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL. VETO PRESIDENCIAL. 
MANUTENÇÃO DO VETO PELO CONGRESSO NACIONAL. ART. 66, § 4º, DA CRFB/88. 
TRANSFORMAÇÃO EM NORMA JURÍDICA COM VETO PARCIAL. LEI 13.327/2016. 
PRECEDENTES. PREJUDICIALIDADE DO WRIT. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO. AGRAVO 
INTERNO DESPROVIDO. 1. O exercício da função legislativa se encerra com a apreciação do 
veto presidencial pelo Poder Legislativo, o que prejudica a análise de mandado de segurança 
que impugna o processo legislativo. Precedentes: MS 21.648, Rel. Min. Octavio Gallotti, Rel. 
p/ Acórdão: Min. Ilmar Galvão, Tribunal Pleno, DJ 19.09.1997; MS 20.951, Rel. Min. Aldir 
Passarinho, Tribunal Pleno, DJ 21.08.1992, e MS 20.910, Rel. Min. Carlos Madeira, Tribunal 
Pleno, DJ 05.05.1989. 2. O mandado de segurança não pode ser utilizado como mecanismo de 
controle abstrato da validade constitucional das leis e dos atos normativos em geral, posto 
não ser sucedâneo da ação direta de inconstitucionalidade. Precedentes: MS 32.809 AgR, Rel. 
Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 30.10.2014, e MS 25.456 AgR, Rel. Min. Cezar 
Peluso, Tribunal Pleno, DJ 09.12.2005. 3. In casu, o Congresso Nacional analisou e manteve o 
veto presidencial ao art. 20 do PLC 36/2016, sendo o projeto de lei transformado na Lei 
13.327/2016, de sorte que o presente writ perdeu seu objeto. 4. Agravo interno a que se 
NEGA PROVIMENTO. 
Decisão 
 
O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao agravo 
regimental. Plenário, sessão virtual de 20 a 26.10.2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 03 
1) Devera no caso concreto ser decidida a favor da legitimidade do MP para a propositura 
da ação, pois o mesmo conforme a constituição tem legitimidade e interesse. Sendo 
assim em seguida analisado o mérito do caso concreto. 
Objetiva D 
 
Doutrina 
“6.6.6. Controle difuso em sede de ação civil pública 
Como vimos, o controle difuso de constitucionalidade é realizado no caso 
concreto, por qualquer juiz ou tribunal do Poder Judiciário, sendo a 
declaração de inconstitucionalidade proferida de modo incidental, 
produzindo, em regra, efeitos somente para as partes (salvo a hipótese de 
resolução do Senado Federal — art. 52, X, ou, a nova perspectiva de mutação 
constitucional do referido dispositivo, se o STF resolver a 
inconstitucionalidade como questão prejudicial e expressamente assim 
deliberar, devendo ser observado o quórum de no mínimo 6 ministros — cf. 
item 6.6.5.5). 
Portanto, só será cabível o controle difuso,em sede de ação civil pública 
“... como instrumento idôneo de fiscalização incidental de 
constitucionalidade, pela via difusa, de quaisquer leis ou atos do Poder 
Público, mesmo quando contestados em face da Constituição da República, 
desde que, nesse processo coletivo, a controvérsia constitucional, longe de 
identificar-se como objeto único da demanda, qualifique-se como simples 
questão prejudicial, indispensável à resolução do litígio principal” (Min. 
Celso de Mello, Rcl 1.733-SP, DJ de 1.º.12.2000 — Inf. 212/STF). 
Por conseguinte, a jurisprudência do STF “... exclui a possibilidade do 
exercício da ação civil pública, quando, nela, o autor deduzir pretensão 
efetivamente destinada a viabilizar o controle abstrato de constitucionalidade 
de determinada lei ou ato normativo (RDA 206/267, Rel. Min. Carlos Velloso 
— Ag. 189.601-GO (AgRg), Rel. Min. Moreira Alves)” 
 
 
Jurisprudência 
RE 643978 / SE - SERGIPE 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES 
Julgamento: 09/10/2019 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
http://stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=643978&classe=RE&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M
Publicação 
PROCESSO ELETRÔNICO 
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO 
DJe-232 DIVULG 24-10-2019 PUBLIC 25-10-2019 
Parte(s) 
RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF 
ADV.(A/S) : PEDRO JORGE SANTANA PEREIRA 
RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA 
Ementa 
Ementa: CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. AÇÃO 
CIVIL PÚBLICA. PRETENSÃO DESTINADA À TUTELA DE DIREITOS INDIVIDUAIS DE ELEVADA 
CONOTAÇÃO SOCIAL. ADOÇÃO DE REGIME UNIFICADO OU UNIFICAÇÃO DE CONTAS DO 
FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO (FGTS). MINISTÉRIO PÚBLICO. PARTE ATIVA 
LEGÍTIMA. DEFESA DE INTERESSES SOCIAIS QUALIFICADOS. ARTS. 127 E 129, III, DA CF. 
REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. 1. No julgamento do RE 631.111 (Rel. Min. 
TEORI ZAVASCKI, DJe de 30/10/2014), sob o regime da repercussão geral, o PLENÁRIO firmou 
entendimento no sentido de que certos interesses individuais, quando aferidos em seu 
conjunto, de modo coletivo e impessoal, têm o condão de transcender a esfera de interesses 
estritamente particulares, convolando-se em verdadeiros interesses da comunidade, 
emergindo daí a legitimidade do Ministério Público para ajuizar ação civil pública, com amparo 
no art. 127 da Constituição Federal, o que não obsta o Poder Judiciário de sindicar e decidir 
acerca da adequada legitimação para a causa, inclusive de ofício. 2. No RE 576.155 (Rel. Min. 
RICARDO LEWANDOWSKI, DJe de 1º/2/2011), também submetido ao rito da repercussão 
geral, o PLENÁRIO cuidou da questão envolvendo a vedação constante do parágrafo único do 
art. 1º da Lei 7.347/1985, incluído pela MP 2.180-35/2001, oportunidade em que se 
reconheceu a legitimidade do Ministério Público para dispor da ação civil pública com o fito de 
anular acordo de natureza tributária firmado entre empresa e o Distrito Federal, pois evidente 
a defesa ministerial em prol do patrimônio público. 3. A demanda intenta o resguardo de 
direitos individuais homogêneos cuja amplitude possua expressiva envergadura social, sendo 
inafastável a legitimidade do Ministério Público para ajuizar a correspondente ação civil 
pública. 4. É o que ocorre com as pretensões que envolvam tributos, contribuições 
previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza 
institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados (parágrafo único do 
art. 1º da Lei 7.347/1985). 5. Na hipótese, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, pautado 
na premissa de que o direito em questão guarda forte conotação social, concluiu que o 
Ministério Público Federal detém legitimidade ativa para ajuizar ação civil pública em face da 
Caixa Econômica Federal, uma vez que se litiga sobre o modelo organizacional dispensado ao 
FGTS, máxime no que se refere à unificação das contas fundiárias dos trabalhadores. 6. Recurso 
Extraordinário a que nega provimento. Tese de repercussão geral proposta: o Ministério Público 
tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em defesa de direitos sociais 
relacionados ao FGTS. 
Decisão 
O Tribunal, por unanimidade, apreciando o tema 850 da repercussão geral, negou provimento ao recurso 
extraordinário, nos termos do voto do Relator. Em seguida, fixou-se a seguinte tese: “O Ministério Público 
tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em defesa de direitos sociais relacionados ao 
FGTS”. Ausentes, justificadamente, os Ministros Celso de Mello e Luiz Fux. Presidência do Ministro Dias 
Toffoli. Plenário, 09.10.2019. 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 04 
1) No caso concreto há defesa de direito subjetivo, sendo esse exercido pelo controle difuso e 
só abrangendo as partes de cada caso concreto. Então não sendo possível a utilização de uma 
ação diversa como parâmetro de decisão. 
Objetivo : C 
 
Doutrina : 
Autor PEDRO LENZA 
Livro: DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO 
“6.6.2 NOCÕES GERAIS 
O controle difuso, repressivo, ou posterior, é também chamado de controle pela via de exceção ou defesa, 
ou controle aberto, sendo realizado por qualquer juízo ou tribunal do poder judiciário. Quando dizemos 
qualquer juízo ou tribunal, devem ser observadas é claro, as regras de competência processual, a serem 
estudadas no processo civil. 
O controle difuso verifica-se em um caso concreto e a declaração de inconstitucionalidade dáse de forma 
incidental (incidenter tantum), prejudicialmente ao exame do mérito . 
Pede-se algo ao juízo, fundamentando-se na inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ou seja, a 
alegação de inconstitucionalidade será a causa de pedir processual” 
PAGINA 293 
 
Jurisprudência 
 
DI 508 / MG - MINAS GERAIS 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES 
Julgamento: 12/02/2003 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
Publicação 
DJ 23-05-2003 PP-00033 EMENT VOL-02111-03 PP-00601 
Parte(s) 
 REQTE. : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA 
REQDO. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
ADV. : JOÃO NOGUEIRA DE REZENDE 
Ementa 
 
EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI 
OU ATO NORMATIVO MUNICIPAL, EM FACE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: CABIMENTO 
ADMITIDO PELA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, QUE ATRIBUI 
COMPETÊNCIA AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARA PROCESSÁ-LA E JULGÁ-LA. 
INADMISSIBILIDADE. 1. O ordenamento constitucional brasileiro admite Ações Diretas de 
Inconstitucionalidade de leis ou atos normativos municipais, em face da Constituição 
estadual, a serem processadas e julgadas, originariamente, pelos Tribunais de Justiça dos 
Estados (artigo 125, parágrafo 2° da C.F.). 2. Não, porém, em face da Constituição Federal. 3. 
Aliás, nem mesmo o Supremo Tribunal Federal tem competência para Ações dessa espécie, 
pois o art. 102, I, "a", da C.F. só a prevê para Ações Diretas de Inconstitucionalidade de lei ou 
ato normativo federal ou estadual. Não, assim, municipal. 4. De sorte que o controle de 
constitucionalidade de leis ou atos normativos municipais, diante da Constituição Federal, só 
se faz, no Brasil, pelo sistema difuso, ou seja no julgamento de casos concretos, com eficácia, 
"inter partes", não "erga omnes". 5. Precedentes. 6. Ação Direta julgada procedente, pelo 
S.T.F., para declarar a inconstitucionalidade das expressões "e da Constituição da República" 
e "em face da Constituição da República", constantes do art. 106, alínea "h", e do parágrafo 
1° do art. 118, todos da Constituição de Minas Gerais, por conferirem ao respectivo Tribunal 
de Justiça competência para o processo e julgamento de A.D.I. de lei ou ato normativo 
municipal, em face da Constituição Federal. 7. Plenário. Decisão unânime. 
Decisão 
 
O Tribunal, por unanimidade,julgou procedente o pedido formulado na inicial para declarar a 
inconstitucionalidade das expressões “e da Constituição da República” e “em face da 
Constituição da República”, contidas, respectivamente, na parte final da alínea “h” do artigo 
106 e na do § 1º do artigo 118, ambos da Constituição do Estado de Minas Gerais. Votou o 
Presidente, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro 
Celso de Mello. Plenário, 12.02.2003 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 05 
 
1) A) No caso concreto há um vício formal conforme ART 29,V da CRFB/88 seria a câmara 
conforme ART 2 , CFRB /88 a falar sobre a matéria. Não respeitando assim a separação dos 
poderes tendo a falta nesse caso da separação. 
 
b) O vereador não é legítimo para propor ADI, e ainda que fosse a norma municipal não é 
matéria para propor ADI. 
 
2) A) No caso concreto seria suspensão, sobrestamento no âmbito estadual para preservar a 
segurança jurídica até a deliberação da corte. 
B) Sim, Ele é legitimado universal não precisando de confirmação temática. 
 
Objetiva D 
 
Doutrina : 
Autor : Pedro Lenza 
Livro: DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO 
 
“6.7.1.14. Legitimidade (ADI genérica) 
No tocante à legitimidade, estudaremos os legitimados para a representação 
de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou federal, 
contestados em face da CF, sendo julgada pelo STF. 
As partes legítimas para propositura da ação de inconstitucionalidade de leis 
ou atos normativos estaduais ou municipais, contestados em face da CE 
perante o TJ local, serão especificadas em cada Constituição Estadual. O art. 
125, § 2.º, CF/88, veda, no âmbito estadual, a atribuição da legitimação a um 
único órgão (cf. item 6.8.4). 
A CF/88, ampliando o rol de legitimados, que até 1988 apenas se limitava 
ao Procurador-Geral da República (PGR), previu, em seu art. 103, que a ADI 
genérica, para questionar a constitucionalidade de lei ou ato normativo 
federal ou estadual contestados em face da própria CF, poderá ser proposta 
(no plano da ADI no STF, o rol é taxativo — numerus clausus): 
I — pelo Presidente da República; 
II — pela Mesa do Senado Federal; 
III — pela Mesa da Câmara dos Deputados;158 
IV — pela Mesa de Assembleia Legislativa de Estado ou pela Mesa da 
Câmara Legislativa do Distrito Federal (alterado pela EC n. 45/2004);159 
V — pelo Governador de Estado ou do Distrito Federal (alterado pela EC 
n. 45/2004);160 
VI — pelo Procurador-Geral da República; 
VII — pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII — por partido político com representação no Congresso Nacional;161 
IX — por confederação sindical162 e 163 ou entidade de classe164 de 
âmbito nacional.165” 
 
PAGINA 565 
 
 
 
Jurisprudência: 
 
ADI 5746 AgR / PR - PARANÁ 
AG.REG. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA 
Julgamento: 13/03/2020 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
Publicação 
PROCESSO ELETRÔNICO 
DJe-081 DIVULG 01-04-2020 PUBLIC 02-04-2020 
Parte(s) 
AGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DOS MILITARES ESTADUAIS E 
BOMBEIROS MILITARES DO BRASIL-ANERMB 
ADV.(A/S) : DANIELLE CHRISTIANNE DA ROCHA E OUTRO(A/S) 
AGDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ 
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ 
AGDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ 
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO FELTRAN 
Ementa 
 
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCINALIDADE. 
ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. ENTIDADE DE CLASSE DE ALCANCE NACIONAL. 
ASSOCIAÇÃO QUE CONGREGA PARCELA DE CATEGORIA PROFISSIONAL. PRECEDENTES. 
AUSÊNCIA DE HOMOGENEIDADE. AGRAVANTE QUE NÃO ESTÁ NO ROL TAXATIVO DE 
LEGITIMADOS À PROPOSITURA DAS AÇÕES DE CONTROLE CONCENTRADO DE 
CONSTITUCIONALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 
Decisão 
 
O Tribunal, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da 
Relatora, vencidos os Ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio. Não participou deste 
julgamento, por motivo de licença médica, o Ministro Celso de Mello. Plenário, Sessão Virtual 
de 6.3.2020 a 12.3.2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 06 
1) a) Não, porque não há pressupostos de divergências judiciais. Sendo esse um um dos 
requisitos da ação. 
b) Sim, com os efeitos da ação em regra ex nunc, erga omenes e vinculante. 
 
2) a)Sim, por motivo de lei quem é legitimado para criar secretarias é o poder executivo. 
Sendo assim no caso concreto tem um erro formal de criação a secretaria. 
b) Não, porque ADPF é o ultimo recurso para o controle de constitucionalidade e no caso 
concreto cabe ADI sendo essa a ação correta a ser proposta. 
Objetiva : B 
 
Doutrina: 
Livro : Direito Constitucional Esquematizado ed22 editora Saraiva 
Autor : Pedro Lenza 
 
“6.7.3.2. Objeto — hipóteses de cabimento (ADPF) 
A arguição de descumprimento de preceito fundamental será cabível, nos 
termos da lei em comento, seja na modalidade de arguição autônoma 
(direta), seja na hipótese de arguição incidental. 
O art. 1.º, caput, da Lei n. 9.882/99 disciplinou a hipótese de arguição 
autônoma, tendo por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, 
resultante de ato do Poder Público. 
Percebe-se nítido caráter preventivo na primeira situação (evitar) e 
 caráter repressivo na segunda (reparar lesão a preceito fundamental), 
devendo haver nexo de causalidade entre a lesão ao preceito fundamental 
e o ato do Poder Público, de que esfera for, não se restringindo a atos 
normativos, podendo a lesão resultar de qualquer ato administrativo, 
inclusive decretos regulamentares. 
A segunda hipótese (arguição incidental), prevista no parágrafo único do 
art. 1.º da Lei n. 9.882/99, prevê a possibilidade de arguição quando for 
relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato 
normativo federal, estadual, municipal (e por consequência o distrital, 
acrescente-se), incluídos os anteriores à Constituição. 
Nessa hipótese, deverá ser demonstrada a divergência jurisdicional 
(comprovação da controvérsia judicial) relevante na aplicação do ato 
normativo, violador do preceito fundamental. 
Observa-se, então, que essa segunda modalidade de arguição 
(incidental), além de se restringir a ato normativo, pressupõe a 
demonstração de controvérsia judicial relevante, o que faz crer a existência de 
uma demanda concreta, tanto é que o art. 6.º, § 2.º, da Lei n. 9.882/99 
autoriza ao relator, se entender necessário, ouvir as partes nos processos 
que ensejaram a arguição.” 
PAGINA 643 
 
Jurisprudência : 
 
ADPF 625 AgR / PB - PARAÍBA 
AG.REG. NA ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 
Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA 
Julgamento: 06/12/2019 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
 
Publicação 
PROCESSO ELETRÔNICO 
DJe-280 DIVULG 16-12-2019 PUBLIC 17-12-2019 
Parte(s) 
AGTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA 
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA 
AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA 
ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS 
Ementa 
 
EMENTA: ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. EXECUÇÃO DE 
SENTENÇA COLETIVA PROPOSTA POR ENTIDADE SINDICAL. INDIVIDUALIZAÇÃO DOS 
CRÉDITOS DOS SUBSTITUÍDOS. PAGAMENTO POR REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR. 
DESCUMPRIMENTO DO PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE. OFENSA REFLEXA À 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA 
PROVIMENTO. 
Decisão 
 
O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da 
Relatora. Plenário, Sessão Virtual de 29.11.2019 a 5.12.2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 07 
1) No caso concreto em questão existe duas correntes. Uma primeira corrente acredita 
que com base na interpretação sistemática a AGU tem o direito de manifestação, nãonecessariamente a favor da lei ou ato normativo, mas na defesa da Constituição e dos 
interesses da União conforme artigo 131 CFRB podendo assim ser a favor da ADI. Uma 
segunda corrente acredita somente na defesa do ato na manifestação da AGU indo 
sempre contra a ADI, porque conforme artigo 103 a defesa seria uma obrigação da 
AGU. Sendo assim a primeira corrente acredita que sim poderia com base no art 131 
da CFRB\88 e a Lei n.º 9.868/99 que teria direito a manifestação e a segunda corrente 
acredita que não só pode como deve a AGU a defesa da inconstitucionalidade 
conforme art 103 parágrafo 3 da Constituição. 
 
Objetiva: A 
 
Doutrina : 
Autor : Pedro Lenza 
Livro: Direto Constitucional Esquematizado 
“... A jurisprudência do STF tem reconhecido a faculdade de o relator 
requisitar informações complementares, “... com o objetivo de permitir-lhe 
uma avaliação segura sobre os fundamentos da controvérsia” (ADI 2.982-ED 
e ADI 3.832, Rel. Min. Cármen Lúcia, decisão monocrática, j. 05.04.2010, 
DJE de 16.04.2010). 
Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o 
Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, que 
deverão manifestar-se, cada qual, no prazo de 15 dias. O primeiro defenderá 
o ato impugnado, enquanto o segundo poderá dar parecer tanto favorável 
como desfavorável. 
Temos percebido, contudo, algumas situações nas quais o AGU, segundo 
orientação do STF, “não está obrigado a defender tese jurídica se sobre ela 
esta Corte já fixou entendimento pela sua inconstitucionalidade” (vide ADI 
1.616/PE, ADI 2.101/MS, ADI 3.121/SP e ADI 3.415/AM). Ainda, 
evoluindo a jurisprudência firmada na ADI 72, a partir da interpretação 
sistemática, na ADI 3.916, entendeu o STF que a AGU tem direito de 
manifestação (cf. os vários precedentes no item 12.3.7.4). 
O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos 
postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir a manifestação de 
outros órgãos ou entidades (art. 7.º, § 2.º, da Lei n. 9.868/99). Trata-se da 
importante figura do amicus curiae, que discutimos no item 6.7.1.16.1 e 
seguintes.” 
PAGINA 571 
Jurisprudencia: 
ADI 97 QO / RO - RONDÔNIA 
QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Relator(a): Min. MOREIRA ALVES 
Julgamento: 22/11/1989 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
Publicação 
DJ 30-03-1990 PP-02339 EMENT VOL-01575-01 PP-00001 
RTJ VOL-00131-02 PP-00470 
Parte(s) 
REQTE. : GOVERNADOR DO ESTADO DE RODÔNIA 
ADV. : PEDRO ORIGA NETO 
REQDA. : ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE DO ESTADO DE RONDÔNIA 
Ementa 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. COMPETÊNCIA DO ADVOGADO-GERAL DA 
UNIÃO. EXGESE DO PARAGRAFO 3 DO ARTIGO 103 DA CONSTITUIÇÃO. - COMPETE AO 
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, A DEFESA DA 
NORMA LEGAL OU ATO NORMATIVO IMPUGNADO, INDEPENDENTEMENTE DE SUA NATUREZA 
FEDERAL OU ESTADUAL. - NÃO EXISTE CONTRADIÇÃO ENTRE O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO 
NORMAL DO ADVOGADO DA UNIÃO, FIXADA NO CAPUT DO ARTIGO 131 DA CARTA MAGNA, E 
O DA DEFESA DE NORMA OU ATO INQUINADO, EM TESE, COMO INCONSTITUCIONAL, QUANDO 
FUNCIONA COMO CURADOR ESPECIAL, POR CAUSA DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE SUA 
CONSTITUCIONALIDADE. QUESTÃO DE ORDEM QUE SE DECIDE NO SENTIDO DA DEVOLUÇÃO 
DOS AUTOS A PROCURADORIA-GERAL DA REPUBLICA, PARA QUE APRESENTE A DEFESA DAS 
NORMAS ESTADUAIS IMPUGNADAS. 
Decisão 
Por unanimidade o Tribunal conheceu da Questão de Ordem que lhe foi submetida pelo Sr. 
Ministro-Relator e a decidiu no sentido de determinar o retorno dos autos à Procuradoria-Geral 
da República para, no exercício das atribuições conferidas pelo §3º do art. 103, da Constituição 
Federal, apresentar a defesa das normas estaduais, cuja inconstitucionalidade é arguída. Votou 
o Presidente. Plenário, 22.11.89. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=97&classe=ADI-QO&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M
CASO CONCRETO 08 
1) a) No caso concreto sim assiste razão, porque trata-se de uma omissão na lei de 
forma abstrata e individual. 
b) O órgão competente é o STF , conforme art 105 , inciso I, alínea h, da constituição federal. 
Objetiva A 
 
Doutrina 
“6.7.4.4. Competência (ADO) 
O órgão competente para apreciar a ação direta de inconstitucionalidade 
por omissão é o STF, de forma originária (art. 103, § 2.º, c/c, 
analogicamente, o art. 102, I, “a”).” 
 
OBS: No caso concreto a pergunta seria quem é o órgão competente para o mandado de injunção como a 
minha doutrina não tinha essa informação de forma pontuda. Realizei a pesquisa por ADO que também é 
matéria da aula oito 
 
Jurisprudencia 
MI 176 QO / PE - PERNAMBUCO 
QUESTÃO DE ORDEM NO MANDADO DE INJUNÇÃO 
Relator(a): Min. CELIO BORJA 
Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO 
Julgamento: 09/04/1992 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
Publicação 
DJ 14-08-1992 PP-12223 EMENT VOL-01670-01 PP-00001 
RTJ VOL-00142-02 PP-00373 
Parte(s) 
IMPTE.(S): ANA MARIA CAVALCANTI FURTADO 
ADV.(A/S): NELSON DE A.MELO NETO 
IMPDO.(A/S): CONGRESSO NACIONAL 
Ementa 
COMPETÊNCIA - MANDADO DE INJUNÇÃO - A competência para o julgamento do mandado de 
injunção e definida pelo Órgão ou autoridade a que caiba a edição do diploma legal 
regulamentador. Impõe-se observar o balizamento subjetivo da propria inicial do mandado de 
injunção, não cabendo ao Tribunal no qual tenha sido ajuizado emenda-la quanto a autoridade 
apontada como omissa. Dirigida a impetração contra o Instituto Nacional de Previdencia Social, 
firma-se a competência do Superior Tribunal de Justiça, a teor do disposto no 
artigo 105, inciso I, alinea "h" da Constituição Federal. 
Decisão 
Apresentado o feito em mesa, o julgamento foi adiado em virtude do adiantado da hora. 
Ausente, justificadamente, o Ministro Moreira Alves. Plenário, 29.6.90. Após os votos dos Srs. 
Ministros Relator e Marco Aurélio, que conheciam da questão de ordem suscitada pelo Sr. 
Ministro Relator e a decidiam no sentido do não conhecimento do mandado de injunção e 
determinavam a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça, o julgamento foi adiado 
em virtude do pedido de vista do Ministro Carlos Velloso. Plenário, 15.8.90. Apresentado o feito 
em mesa, o julgamento foi adiado em virtude do adiantado da hora. Plenário, 01.7.91. Por 
maioria de votos, o Tribunal, resolvendo questão de ordem, não conheceu do mandado de 
injunção e determinou a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça, vencido o Ministro 
Carlos Velloso, que dele conhecia. Votou o Presidente. Não votou o Ministro Ilmar Galvão, pois 
à época do início do julgamento, não integrava a Corte. Procurador-Geral da República, Dr. 
http://stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=176&classe=MI-QO&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M
Moacir Antônio Machado da Silva, na ausência ocasional do Dr. Aristides Junqueira Alvarenga. 
Plenário, 09.4.92. 
 
 
 
ALUNA DANIELLE MATTOS CARNEIRO LEÃO 
MATRICULA 201608028313 
MATERIA CONSTITUCIONAL AVANÇADO 
PROFESSORA ANA CAROLINA

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