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Casos concretos do 01 a 08 OBS: SEPAREI OS CASOS POR PÁGINA. SE TIVER ESPAÇO EM BRANCO É PORQUE O CASO SEGUINTE ESTA NA PRÓXIMA PÁGINA. ACHEI QUE ASSIM FACILITARIA A CORREÇÃO. Caso concreto 01 1- a) Ocorre que a norma material é quando a matéria não coaduna com o texto constitucional, e norma formal a lei ao ser elaborada não segue a forma exigida pela Constituição Federal. b) Não, porque não é matéria para ser revista por mandado de segurança e sim por Medida Provisória. Não sendo de competência do presidente essa alteração. Sendo o único instrumento para a alteração emenda constitucional. Objetiva: C Doutrina: Autor PEDRO LENZA Livro Direito Constitucional Esquematizado ed22 editora Saraiva “6.3.2 VICIO FORMAL (INCONSTITUCIONALIDADE ORGANICA INCOSNTITUCIONALIDADE FORMAL PROPRIAMENTE DITA E INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL POR VIOLAÇAO A PRESSUPOSTO OBJETIVOS DO ATO) Como o próprio nome induz, a inconstitucionalidade formal, também conhecida como nomodinâmica , verifica-se quando a lei ou ato normativo infraconstitucional contiver algum vicio em sua ‘forma`, ou seja, em seu processo de formação, vale dizer no processo legislativo de sua elaboração, ou, ainda, em razão de sua elaboração por autoridade incompetente. “ PÁGINA 269. Jurisprudência: ADI 4845 / MT - MATO GROSSO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO Julgamento: 13/02/2020 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação PROCESSO ELETRÔNICO DJe-044 DIVULG 03-03-2020 PUBLIC 04-03-2020 Parte(s) REQTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - CFOAB ADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS FURTADO COÊLHO E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO Ementa Ementa: Direito Constitucional e Tributário. Ação direta de inconstitucionalidade. Responsabilidade tributária de terceiros por infrações. Lei estadual em conflito com regramento da norma geral federal. Inconstitucionalidade formal. 1. Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade que tem por objeto o parágrafo único do art. 18-C da Lei nº 7.098/1998, acrescentado pelo art. 13 da Lei nº 9.226/2009, do Estado de Mato Grosso, que atribui responsabilidade tributária solidária por infrações a toda pessoa que concorra ou intervenha, ativa ou passivamente, no cumprimento da obrigação tributária, especialmente a advogado, economista e correspondente fiscal. 2. Ainda que a norma impugnada trate exclusivamente de Direito Tributário (CF, art. 24, I) e não de regulamentação de profissão (CF, art. 22, XVI), há o vício de inconstitucionalidade formal. Ao ampliar as hipóteses de responsabilidade de terceiros por infrações, prevista pelos arts. 134 e 135 do Código Tributário Nacional - CTN, a lei estadual invade competência do legislador complementar federal para estabelecer as normas gerais na matéria (art. 146, III, b, da CF). 3. A norma estadual avançou em dois pontos de forma indevida, transbordando de sua competência: (i) ampliou o rol das pessoas que podem ser pessoalmente responsáveis pelo crédito tributário; (ii) dispôs diversamente do CTN sobre as circunstâncias autorizadoras da responsabilidade pessoal do terceiro. 4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente. Fixação da seguinte tese: “É inconstitucional lei estadual que disciplina a responsabilidade de terceiros por infrações de forma diversa da matriz geral estabelecida pelo Código Tributário Nacional”. Decisão O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade do parágrafo único do art. 18-C da Lei nº 7.098/1998, incluído pelo art. 13 da Lei nº 9.226/2009, ambas do Estado de Mato Grosso, nos termos do voto do Relator. Ausente, por motivo de licença médica, o Ministro Celso de Mello. Presidência do Ministro Dias Toffoli. Plenário, 13.02.2020 CASO CONCRETO 02 1) Sim, poderá solicitar por Mandado De Segurança controle jurisdicional preventivo. Tendo ele direito líquido e certo de participar da questão legislativa. Objetivo : D Doutrina : Autor PEDRO LENZA Livro: Direito Constitucional Esquematizado ed22 editora Saraiva “6.4.1 Controle prévio ou preventivo Como vimos acima, o controle prévio é o realizado durante o processo legislativo de formação do ato normativo. Logo no momento da apresentação de um projeto lei, o iniciador a pessoa que deflagrar o processo legislativo, em tese, já deve verificar a regularidade material do aludido projeto lei. O controle prévio também é realizado pelo Legislativo, pelo Executivo e pelo Judiciário.” PAGINA 276 Jurisprudência : MS 34439 AgR / DF - DISTRITO FEDERAL AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA Relator(a): Min. LUIZ FUX Julgamento: 27/10/2017 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação DJe-257 DIVULG 10-11-2017 PUBLIC 13-11-2017 Parte(s) AGTE.(S) : SINDICATO NACIONAL DOS TÉCNICOS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL - SINTBACEN ADV.(A/S) : ULISSES BORGES DE RESENDE E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO Ementa EMENTA: AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL. CONTROLE PREVENTIVO DE CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL. VETO PRESIDENCIAL. MANUTENÇÃO DO VETO PELO CONGRESSO NACIONAL. ART. 66, § 4º, DA CRFB/88. TRANSFORMAÇÃO EM NORMA JURÍDICA COM VETO PARCIAL. LEI 13.327/2016. PRECEDENTES. PREJUDICIALIDADE DO WRIT. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. O exercício da função legislativa se encerra com a apreciação do veto presidencial pelo Poder Legislativo, o que prejudica a análise de mandado de segurança que impugna o processo legislativo. Precedentes: MS 21.648, Rel. Min. Octavio Gallotti, Rel. p/ Acórdão: Min. Ilmar Galvão, Tribunal Pleno, DJ 19.09.1997; MS 20.951, Rel. Min. Aldir Passarinho, Tribunal Pleno, DJ 21.08.1992, e MS 20.910, Rel. Min. Carlos Madeira, Tribunal Pleno, DJ 05.05.1989. 2. O mandado de segurança não pode ser utilizado como mecanismo de controle abstrato da validade constitucional das leis e dos atos normativos em geral, posto não ser sucedâneo da ação direta de inconstitucionalidade. Precedentes: MS 32.809 AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJe 30.10.2014, e MS 25.456 AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJ 09.12.2005. 3. In casu, o Congresso Nacional analisou e manteve o veto presidencial ao art. 20 do PLC 36/2016, sendo o projeto de lei transformado na Lei 13.327/2016, de sorte que o presente writ perdeu seu objeto. 4. Agravo interno a que se NEGA PROVIMENTO. Decisão O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, negou provimento ao agravo regimental. Plenário, sessão virtual de 20 a 26.10.2017. CASO CONCRETO 03 1) Devera no caso concreto ser decidida a favor da legitimidade do MP para a propositura da ação, pois o mesmo conforme a constituição tem legitimidade e interesse. Sendo assim em seguida analisado o mérito do caso concreto. Objetiva D Doutrina “6.6.6. Controle difuso em sede de ação civil pública Como vimos, o controle difuso de constitucionalidade é realizado no caso concreto, por qualquer juiz ou tribunal do Poder Judiciário, sendo a declaração de inconstitucionalidade proferida de modo incidental, produzindo, em regra, efeitos somente para as partes (salvo a hipótese de resolução do Senado Federal — art. 52, X, ou, a nova perspectiva de mutação constitucional do referido dispositivo, se o STF resolver a inconstitucionalidade como questão prejudicial e expressamente assim deliberar, devendo ser observado o quórum de no mínimo 6 ministros — cf. item 6.6.5.5). Portanto, só será cabível o controle difuso,em sede de ação civil pública “... como instrumento idôneo de fiscalização incidental de constitucionalidade, pela via difusa, de quaisquer leis ou atos do Poder Público, mesmo quando contestados em face da Constituição da República, desde que, nesse processo coletivo, a controvérsia constitucional, longe de identificar-se como objeto único da demanda, qualifique-se como simples questão prejudicial, indispensável à resolução do litígio principal” (Min. Celso de Mello, Rcl 1.733-SP, DJ de 1.º.12.2000 — Inf. 212/STF). Por conseguinte, a jurisprudência do STF “... exclui a possibilidade do exercício da ação civil pública, quando, nela, o autor deduzir pretensão efetivamente destinada a viabilizar o controle abstrato de constitucionalidade de determinada lei ou ato normativo (RDA 206/267, Rel. Min. Carlos Velloso — Ag. 189.601-GO (AgRg), Rel. Min. Moreira Alves)” Jurisprudência RE 643978 / SE - SERGIPE RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES Julgamento: 09/10/2019 Órgão Julgador: Tribunal Pleno http://stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=643978&classe=RE&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M Publicação PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-232 DIVULG 24-10-2019 PUBLIC 25-10-2019 Parte(s) RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : PEDRO JORGE SANTANA PEREIRA RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA Ementa Ementa: CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRETENSÃO DESTINADA À TUTELA DE DIREITOS INDIVIDUAIS DE ELEVADA CONOTAÇÃO SOCIAL. ADOÇÃO DE REGIME UNIFICADO OU UNIFICAÇÃO DE CONTAS DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO (FGTS). MINISTÉRIO PÚBLICO. PARTE ATIVA LEGÍTIMA. DEFESA DE INTERESSES SOCIAIS QUALIFICADOS. ARTS. 127 E 129, III, DA CF. REAFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. 1. No julgamento do RE 631.111 (Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, DJe de 30/10/2014), sob o regime da repercussão geral, o PLENÁRIO firmou entendimento no sentido de que certos interesses individuais, quando aferidos em seu conjunto, de modo coletivo e impessoal, têm o condão de transcender a esfera de interesses estritamente particulares, convolando-se em verdadeiros interesses da comunidade, emergindo daí a legitimidade do Ministério Público para ajuizar ação civil pública, com amparo no art. 127 da Constituição Federal, o que não obsta o Poder Judiciário de sindicar e decidir acerca da adequada legitimação para a causa, inclusive de ofício. 2. No RE 576.155 (Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJe de 1º/2/2011), também submetido ao rito da repercussão geral, o PLENÁRIO cuidou da questão envolvendo a vedação constante do parágrafo único do art. 1º da Lei 7.347/1985, incluído pela MP 2.180-35/2001, oportunidade em que se reconheceu a legitimidade do Ministério Público para dispor da ação civil pública com o fito de anular acordo de natureza tributária firmado entre empresa e o Distrito Federal, pois evidente a defesa ministerial em prol do patrimônio público. 3. A demanda intenta o resguardo de direitos individuais homogêneos cuja amplitude possua expressiva envergadura social, sendo inafastável a legitimidade do Ministério Público para ajuizar a correspondente ação civil pública. 4. É o que ocorre com as pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados (parágrafo único do art. 1º da Lei 7.347/1985). 5. Na hipótese, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, pautado na premissa de que o direito em questão guarda forte conotação social, concluiu que o Ministério Público Federal detém legitimidade ativa para ajuizar ação civil pública em face da Caixa Econômica Federal, uma vez que se litiga sobre o modelo organizacional dispensado ao FGTS, máxime no que se refere à unificação das contas fundiárias dos trabalhadores. 6. Recurso Extraordinário a que nega provimento. Tese de repercussão geral proposta: o Ministério Público tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em defesa de direitos sociais relacionados ao FGTS. Decisão O Tribunal, por unanimidade, apreciando o tema 850 da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Em seguida, fixou-se a seguinte tese: “O Ministério Público tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em defesa de direitos sociais relacionados ao FGTS”. Ausentes, justificadamente, os Ministros Celso de Mello e Luiz Fux. Presidência do Ministro Dias Toffoli. Plenário, 09.10.2019. CASO CONCRETO 04 1) No caso concreto há defesa de direito subjetivo, sendo esse exercido pelo controle difuso e só abrangendo as partes de cada caso concreto. Então não sendo possível a utilização de uma ação diversa como parâmetro de decisão. Objetivo : C Doutrina : Autor PEDRO LENZA Livro: DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO “6.6.2 NOCÕES GERAIS O controle difuso, repressivo, ou posterior, é também chamado de controle pela via de exceção ou defesa, ou controle aberto, sendo realizado por qualquer juízo ou tribunal do poder judiciário. Quando dizemos qualquer juízo ou tribunal, devem ser observadas é claro, as regras de competência processual, a serem estudadas no processo civil. O controle difuso verifica-se em um caso concreto e a declaração de inconstitucionalidade dáse de forma incidental (incidenter tantum), prejudicialmente ao exame do mérito . Pede-se algo ao juízo, fundamentando-se na inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ou seja, a alegação de inconstitucionalidade será a causa de pedir processual” PAGINA 293 Jurisprudência DI 508 / MG - MINAS GERAIS AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES Julgamento: 12/02/2003 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação DJ 23-05-2003 PP-00033 EMENT VOL-02111-03 PP-00601 Parte(s) REQTE. : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA REQDO. : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS ADV. : JOÃO NOGUEIRA DE REZENDE Ementa EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU ATO NORMATIVO MUNICIPAL, EM FACE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: CABIMENTO ADMITIDO PELA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, QUE ATRIBUI COMPETÊNCIA AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARA PROCESSÁ-LA E JULGÁ-LA. INADMISSIBILIDADE. 1. O ordenamento constitucional brasileiro admite Ações Diretas de Inconstitucionalidade de leis ou atos normativos municipais, em face da Constituição estadual, a serem processadas e julgadas, originariamente, pelos Tribunais de Justiça dos Estados (artigo 125, parágrafo 2° da C.F.). 2. Não, porém, em face da Constituição Federal. 3. Aliás, nem mesmo o Supremo Tribunal Federal tem competência para Ações dessa espécie, pois o art. 102, I, "a", da C.F. só a prevê para Ações Diretas de Inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual. Não, assim, municipal. 4. De sorte que o controle de constitucionalidade de leis ou atos normativos municipais, diante da Constituição Federal, só se faz, no Brasil, pelo sistema difuso, ou seja no julgamento de casos concretos, com eficácia, "inter partes", não "erga omnes". 5. Precedentes. 6. Ação Direta julgada procedente, pelo S.T.F., para declarar a inconstitucionalidade das expressões "e da Constituição da República" e "em face da Constituição da República", constantes do art. 106, alínea "h", e do parágrafo 1° do art. 118, todos da Constituição de Minas Gerais, por conferirem ao respectivo Tribunal de Justiça competência para o processo e julgamento de A.D.I. de lei ou ato normativo municipal, em face da Constituição Federal. 7. Plenário. Decisão unânime. Decisão O Tribunal, por unanimidade,julgou procedente o pedido formulado na inicial para declarar a inconstitucionalidade das expressões “e da Constituição da República” e “em face da Constituição da República”, contidas, respectivamente, na parte final da alínea “h” do artigo 106 e na do § 1º do artigo 118, ambos da Constituição do Estado de Minas Gerais. Votou o Presidente, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Ausente, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello. Plenário, 12.02.2003 CASO CONCRETO 05 1) A) No caso concreto há um vício formal conforme ART 29,V da CRFB/88 seria a câmara conforme ART 2 , CFRB /88 a falar sobre a matéria. Não respeitando assim a separação dos poderes tendo a falta nesse caso da separação. b) O vereador não é legítimo para propor ADI, e ainda que fosse a norma municipal não é matéria para propor ADI. 2) A) No caso concreto seria suspensão, sobrestamento no âmbito estadual para preservar a segurança jurídica até a deliberação da corte. B) Sim, Ele é legitimado universal não precisando de confirmação temática. Objetiva D Doutrina : Autor : Pedro Lenza Livro: DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO “6.7.1.14. Legitimidade (ADI genérica) No tocante à legitimidade, estudaremos os legitimados para a representação de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou federal, contestados em face da CF, sendo julgada pelo STF. As partes legítimas para propositura da ação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais, contestados em face da CE perante o TJ local, serão especificadas em cada Constituição Estadual. O art. 125, § 2.º, CF/88, veda, no âmbito estadual, a atribuição da legitimação a um único órgão (cf. item 6.8.4). A CF/88, ampliando o rol de legitimados, que até 1988 apenas se limitava ao Procurador-Geral da República (PGR), previu, em seu art. 103, que a ADI genérica, para questionar a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual contestados em face da própria CF, poderá ser proposta (no plano da ADI no STF, o rol é taxativo — numerus clausus): I — pelo Presidente da República; II — pela Mesa do Senado Federal; III — pela Mesa da Câmara dos Deputados;158 IV — pela Mesa de Assembleia Legislativa de Estado ou pela Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal (alterado pela EC n. 45/2004);159 V — pelo Governador de Estado ou do Distrito Federal (alterado pela EC n. 45/2004);160 VI — pelo Procurador-Geral da República; VII — pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII — por partido político com representação no Congresso Nacional;161 IX — por confederação sindical162 e 163 ou entidade de classe164 de âmbito nacional.165” PAGINA 565 Jurisprudência: ADI 5746 AgR / PR - PARANÁ AG.REG. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA Julgamento: 13/03/2020 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação PROCESSO ELETRÔNICO DJe-081 DIVULG 01-04-2020 PUBLIC 02-04-2020 Parte(s) AGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DOS MILITARES ESTADUAIS E BOMBEIROS MILITARES DO BRASIL-ANERMB ADV.(A/S) : DANIELLE CHRISTIANNE DA ROCHA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ AGDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO FELTRAN Ementa EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCINALIDADE. ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. ENTIDADE DE CLASSE DE ALCANCE NACIONAL. ASSOCIAÇÃO QUE CONGREGA PARCELA DE CATEGORIA PROFISSIONAL. PRECEDENTES. AUSÊNCIA DE HOMOGENEIDADE. AGRAVANTE QUE NÃO ESTÁ NO ROL TAXATIVO DE LEGITIMADOS À PROPOSITURA DAS AÇÕES DE CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Decisão O Tribunal, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora, vencidos os Ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio. Não participou deste julgamento, por motivo de licença médica, o Ministro Celso de Mello. Plenário, Sessão Virtual de 6.3.2020 a 12.3.2020. CASO CONCRETO 06 1) a) Não, porque não há pressupostos de divergências judiciais. Sendo esse um um dos requisitos da ação. b) Sim, com os efeitos da ação em regra ex nunc, erga omenes e vinculante. 2) a)Sim, por motivo de lei quem é legitimado para criar secretarias é o poder executivo. Sendo assim no caso concreto tem um erro formal de criação a secretaria. b) Não, porque ADPF é o ultimo recurso para o controle de constitucionalidade e no caso concreto cabe ADI sendo essa a ação correta a ser proposta. Objetiva : B Doutrina: Livro : Direito Constitucional Esquematizado ed22 editora Saraiva Autor : Pedro Lenza “6.7.3.2. Objeto — hipóteses de cabimento (ADPF) A arguição de descumprimento de preceito fundamental será cabível, nos termos da lei em comento, seja na modalidade de arguição autônoma (direta), seja na hipótese de arguição incidental. O art. 1.º, caput, da Lei n. 9.882/99 disciplinou a hipótese de arguição autônoma, tendo por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Percebe-se nítido caráter preventivo na primeira situação (evitar) e caráter repressivo na segunda (reparar lesão a preceito fundamental), devendo haver nexo de causalidade entre a lesão ao preceito fundamental e o ato do Poder Público, de que esfera for, não se restringindo a atos normativos, podendo a lesão resultar de qualquer ato administrativo, inclusive decretos regulamentares. A segunda hipótese (arguição incidental), prevista no parágrafo único do art. 1.º da Lei n. 9.882/99, prevê a possibilidade de arguição quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual, municipal (e por consequência o distrital, acrescente-se), incluídos os anteriores à Constituição. Nessa hipótese, deverá ser demonstrada a divergência jurisdicional (comprovação da controvérsia judicial) relevante na aplicação do ato normativo, violador do preceito fundamental. Observa-se, então, que essa segunda modalidade de arguição (incidental), além de se restringir a ato normativo, pressupõe a demonstração de controvérsia judicial relevante, o que faz crer a existência de uma demanda concreta, tanto é que o art. 6.º, § 2.º, da Lei n. 9.882/99 autoriza ao relator, se entender necessário, ouvir as partes nos processos que ensejaram a arguição.” PAGINA 643 Jurisprudência : ADPF 625 AgR / PB - PARAÍBA AG.REG. NA ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA Julgamento: 06/12/2019 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação PROCESSO ELETRÔNICO DJe-280 DIVULG 16-12-2019 PUBLIC 17-12-2019 Parte(s) AGTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS Ementa EMENTA: ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA COLETIVA PROPOSTA POR ENTIDADE SINDICAL. INDIVIDUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DOS SUBSTITUÍDOS. PAGAMENTO POR REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR. DESCUMPRIMENTO DO PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Decisão O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Plenário, Sessão Virtual de 29.11.2019 a 5.12.2019. CASO CONCRETO 07 1) No caso concreto em questão existe duas correntes. Uma primeira corrente acredita que com base na interpretação sistemática a AGU tem o direito de manifestação, nãonecessariamente a favor da lei ou ato normativo, mas na defesa da Constituição e dos interesses da União conforme artigo 131 CFRB podendo assim ser a favor da ADI. Uma segunda corrente acredita somente na defesa do ato na manifestação da AGU indo sempre contra a ADI, porque conforme artigo 103 a defesa seria uma obrigação da AGU. Sendo assim a primeira corrente acredita que sim poderia com base no art 131 da CFRB\88 e a Lei n.º 9.868/99 que teria direito a manifestação e a segunda corrente acredita que não só pode como deve a AGU a defesa da inconstitucionalidade conforme art 103 parágrafo 3 da Constituição. Objetiva: A Doutrina : Autor : Pedro Lenza Livro: Direto Constitucional Esquematizado “... A jurisprudência do STF tem reconhecido a faculdade de o relator requisitar informações complementares, “... com o objetivo de permitir-lhe uma avaliação segura sobre os fundamentos da controvérsia” (ADI 2.982-ED e ADI 3.832, Rel. Min. Cármen Lúcia, decisão monocrática, j. 05.04.2010, DJE de 16.04.2010). Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, que deverão manifestar-se, cada qual, no prazo de 15 dias. O primeiro defenderá o ato impugnado, enquanto o segundo poderá dar parecer tanto favorável como desfavorável. Temos percebido, contudo, algumas situações nas quais o AGU, segundo orientação do STF, “não está obrigado a defender tese jurídica se sobre ela esta Corte já fixou entendimento pela sua inconstitucionalidade” (vide ADI 1.616/PE, ADI 2.101/MS, ADI 3.121/SP e ADI 3.415/AM). Ainda, evoluindo a jurisprudência firmada na ADI 72, a partir da interpretação sistemática, na ADI 3.916, entendeu o STF que a AGU tem direito de manifestação (cf. os vários precedentes no item 12.3.7.4). O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir a manifestação de outros órgãos ou entidades (art. 7.º, § 2.º, da Lei n. 9.868/99). Trata-se da importante figura do amicus curiae, que discutimos no item 6.7.1.16.1 e seguintes.” PAGINA 571 Jurisprudencia: ADI 97 QO / RO - RONDÔNIA QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Relator(a): Min. MOREIRA ALVES Julgamento: 22/11/1989 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação DJ 30-03-1990 PP-02339 EMENT VOL-01575-01 PP-00001 RTJ VOL-00131-02 PP-00470 Parte(s) REQTE. : GOVERNADOR DO ESTADO DE RODÔNIA ADV. : PEDRO ORIGA NETO REQDA. : ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE DO ESTADO DE RONDÔNIA Ementa AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. COMPETÊNCIA DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO. EXGESE DO PARAGRAFO 3 DO ARTIGO 103 DA CONSTITUIÇÃO. - COMPETE AO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, A DEFESA DA NORMA LEGAL OU ATO NORMATIVO IMPUGNADO, INDEPENDENTEMENTE DE SUA NATUREZA FEDERAL OU ESTADUAL. - NÃO EXISTE CONTRADIÇÃO ENTRE O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO NORMAL DO ADVOGADO DA UNIÃO, FIXADA NO CAPUT DO ARTIGO 131 DA CARTA MAGNA, E O DA DEFESA DE NORMA OU ATO INQUINADO, EM TESE, COMO INCONSTITUCIONAL, QUANDO FUNCIONA COMO CURADOR ESPECIAL, POR CAUSA DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE SUA CONSTITUCIONALIDADE. QUESTÃO DE ORDEM QUE SE DECIDE NO SENTIDO DA DEVOLUÇÃO DOS AUTOS A PROCURADORIA-GERAL DA REPUBLICA, PARA QUE APRESENTE A DEFESA DAS NORMAS ESTADUAIS IMPUGNADAS. Decisão Por unanimidade o Tribunal conheceu da Questão de Ordem que lhe foi submetida pelo Sr. Ministro-Relator e a decidiu no sentido de determinar o retorno dos autos à Procuradoria-Geral da República para, no exercício das atribuições conferidas pelo §3º do art. 103, da Constituição Federal, apresentar a defesa das normas estaduais, cuja inconstitucionalidade é arguída. Votou o Presidente. Plenário, 22.11.89. http://stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=97&classe=ADI-QO&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M CASO CONCRETO 08 1) a) No caso concreto sim assiste razão, porque trata-se de uma omissão na lei de forma abstrata e individual. b) O órgão competente é o STF , conforme art 105 , inciso I, alínea h, da constituição federal. Objetiva A Doutrina “6.7.4.4. Competência (ADO) O órgão competente para apreciar a ação direta de inconstitucionalidade por omissão é o STF, de forma originária (art. 103, § 2.º, c/c, analogicamente, o art. 102, I, “a”).” OBS: No caso concreto a pergunta seria quem é o órgão competente para o mandado de injunção como a minha doutrina não tinha essa informação de forma pontuda. Realizei a pesquisa por ADO que também é matéria da aula oito Jurisprudencia MI 176 QO / PE - PERNAMBUCO QUESTÃO DE ORDEM NO MANDADO DE INJUNÇÃO Relator(a): Min. CELIO BORJA Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO Julgamento: 09/04/1992 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação DJ 14-08-1992 PP-12223 EMENT VOL-01670-01 PP-00001 RTJ VOL-00142-02 PP-00373 Parte(s) IMPTE.(S): ANA MARIA CAVALCANTI FURTADO ADV.(A/S): NELSON DE A.MELO NETO IMPDO.(A/S): CONGRESSO NACIONAL Ementa COMPETÊNCIA - MANDADO DE INJUNÇÃO - A competência para o julgamento do mandado de injunção e definida pelo Órgão ou autoridade a que caiba a edição do diploma legal regulamentador. Impõe-se observar o balizamento subjetivo da propria inicial do mandado de injunção, não cabendo ao Tribunal no qual tenha sido ajuizado emenda-la quanto a autoridade apontada como omissa. Dirigida a impetração contra o Instituto Nacional de Previdencia Social, firma-se a competência do Superior Tribunal de Justiça, a teor do disposto no artigo 105, inciso I, alinea "h" da Constituição Federal. Decisão Apresentado o feito em mesa, o julgamento foi adiado em virtude do adiantado da hora. Ausente, justificadamente, o Ministro Moreira Alves. Plenário, 29.6.90. Após os votos dos Srs. Ministros Relator e Marco Aurélio, que conheciam da questão de ordem suscitada pelo Sr. Ministro Relator e a decidiam no sentido do não conhecimento do mandado de injunção e determinavam a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça, o julgamento foi adiado em virtude do pedido de vista do Ministro Carlos Velloso. Plenário, 15.8.90. Apresentado o feito em mesa, o julgamento foi adiado em virtude do adiantado da hora. Plenário, 01.7.91. Por maioria de votos, o Tribunal, resolvendo questão de ordem, não conheceu do mandado de injunção e determinou a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça, vencido o Ministro Carlos Velloso, que dele conhecia. Votou o Presidente. Não votou o Ministro Ilmar Galvão, pois à época do início do julgamento, não integrava a Corte. Procurador-Geral da República, Dr. http://stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=176&classe=MI-QO&codigoClasse=0&origem=JUR&recurso=0&tipoJulgamento=M Moacir Antônio Machado da Silva, na ausência ocasional do Dr. Aristides Junqueira Alvarenga. Plenário, 09.4.92. ALUNA DANIELLE MATTOS CARNEIRO LEÃO MATRICULA 201608028313 MATERIA CONSTITUCIONAL AVANÇADO PROFESSORA ANA CAROLINA
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