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web 5 - direito financeiro e tributário II

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PLANO DE AULA 5 :
 Caso Concreto
Em 1999, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) empregos diretos.
Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2002, surgiu uma outra norma jurídica revogando essa isenção do ISSQN.
Responda:
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção?
R= Isenção Onerosa 
b) Deve esta isenção ser revogada? Qual (is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)?
R= Poder pode porém não vale para essa, todos que estão antes da lei , vai ser respeitado, a lei pode ser revogada mas não vai valer para essas pessoas que foi dado a isenção , principio da segurança jurídica.
c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso concreto? Caso positivo, qual (is)?
 
R= Mandado de Segurança
Doutrina e jurisprudência:
Alguns doutrinadores possuem o entendimento de que a revogação de uma lei que concede isenção acarreta a criação ou aumento de tributo e este fato por si só deve bastar para aplicação do princípio constitucional da anterioridade.  Segundo Hugo de Brito Machado[9]:
 “É induvidoso que a revogação de uma isenção implica aumento do tributo a que corresponde. Aumento que não deve surpreender o contribuinte, pela mesma razão que a própria criação do tributo também não deve constituir surpresa. Assim, é evidente que em face do princípio da anterioridade, estereotipado no art. 150, inciso III, alínea “b”, da vigente Constituição, a cobrança do tributo decorrente da revogação de isenção só é juridicamente possível a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que for publicada a lei respectiva”.
Portanto, fica claro que a utilização do princípio da proteção da confiança do contribuinte está intimamente interligada com o princípio de segurança jurídica, do qual, o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni[10] faz uma pequena tradução sobre o conceito e sua importância:
 “A segurança jurídica, vista como estabilidade e continuidade da ordem jurídica e previsibilidade das consequências jurídicas de determinada conduta, é indispensável para a conformação de um Estado que pretenda ser 'Estado de Direito”.
No entanto, perante a jurisprudência trazida pelo RE 564.225/RS, a atual formação da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal abriu precedentes para uma nova fase ao decidir que a aplicação de norma estadual que revogou benefício fiscal de ICMS, majorando a base de cálculo do tributo, deve ser submetida ao princípio da anterioridade:
A G .REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.225 RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.( S ) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROC.( A / S)(ES ) : PROCURADOR -GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL AGDO.( A / S ) : D R EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO E RECEPTAÇÃO DE T V LTDA ADV.( A / S ) : RENÉ BERGMANN ÁVILA
Questões objetivas: 
1. O taxista João recebeu do fisco estadual uma correspondência na qual lhe foi informado que, mesmo tendo ocorrido o fato gerador do IPVA, ele não precisaria pagar o tributo, uma vez que fora aprovada uma lei, pela respectiva assembleia legislativa, que excluía o crédito tributário dos taxistas, relativamente ao IPVA.
Nessa situação hipotética, pode-se dizer que a citada lei estabeleceu uma.
(A) remissão.
(B) transação.
X(C) isenção.
(D) anistia.

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