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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDI DI BIASE FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL INSTITUTO: DE CIÊNCIAS EXATAS, DA TERRA E ENGENHARIAS CURSO: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: HIDROLOGIA APLICADA PROFESSOR (A): APARECIDA MAFFRA PERÍODO / TURNO 6º / NOITE Trabalho RUBRICA DO COORDENADOR DATA 12/05/2020 Aluno (a): Fernanda Urbinder Magalhães Matr.:2020301065 Através de pesquisas em sites oficiais, como o da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), escolha uma bacia ou sub-bacia hidrográfica do Brasil e apresente as seguintes informações sobre a mesma: a) (0,5 ponto) Principais características hidrológicas (área, rio principal, vazão, etc) b) (1,0 ponto) Principais problemas hidrológicos e ambientais. c) (1,5 ponto) Ações para acabar ou minimizar com esses problemas hidrológicos e ambientais apresentados no item b. É permitida a utilização de figuras e não esqueça de apresentar as referências bibliográficas, Área de Estudo: Bacia Baía de Guanabara Características Hidrológicas A Baía de Guanabara, pode ser considerada como um estuário de inúmeros rios que levam a ela, em média, mais de 200 mil litros de água a cada segundo são drenados para a Baía. Essa água é capitada pelas bacias hidrográficas desses rios que, somados, formam a Região Hidrográfica da Baía de Guanabara. Que também pode ser considerada a segunda maior baía do litoral brasileiro, possuindo uma área de cerca de 380km², englobando praticamente toda a Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Está inserida na sua totalidade na Região Hidrográfica V. A Bacia da Guanabara é composta por aproximadamente 45 rios (JICA 1994) que deságuam na Baía da Guanabara, sendo os principais os rios Macacu, Iguaçu, Estrala e Sarapui. Abrange, parcialmente ou totalmente, os municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Petrópolis, Itaboraí, São Gonçalo, Niterói, Rio Bonito, Teresópolis e Cachoeiras de Macacu. Foi proposta uma divisão da Baía de Guanabara em cinco regiões de acordo com suas caracteristicas hidrologicas (MAYR, 1989 apud LIMA, 1996): · Região 1: definida pelo canal principal de circulação. Nessa região são encontradas as melhores condições ambientais devido à maior contribuição da água do mar. · Região 2: essa região está sujeita à intensa poluição orgânica oriunda dos dois centros urbanos mais desenvolvidos da região, as cidades do Rio de Janeiro (parte oeste da Baía) e Niterói (parte leste da Baía). · Região 3: caracterizada por um elevado grau de deterioração ambiental. Recebe o lançamento de esgotos domésticos, despejos industriais e poluição por óleo oriunda da presença do Porto e de vários estaleiros. · Região 4: região diretamente influenciada pela desembocadura de rios menos poluídos (Guapimirim e Caceribu). É o berço da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, onde está presente um dos poucos manguezais remanescentes. · Região 5: apresenta-se muito deteriorada devido ao aporte de várias fontes de poluição. Os aterros aumentaram sua degradação, pois tornaram a circulação deficiente. Problemas Hidrológicos e Ambientais Ao longo dos mais de 450 anos de ocupação, a Baía de Guanabara tem sido utilizada também como um dos principais corpos receptores de efluentes sanitários da região, o que implicou a redução da sua saúde ambiental. Diversas ações foram implantadas na tentativa de reverter a situação, como o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), o Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM) e as metas de despoluição visando à realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Embora tenha obtido alguns avanços, como a construção de estações de tratamento como a de Alegria e a retenção de resíduos flutuantes pelas ecobarreiras para posterior retirada, a situação do corpo hídrico ainda não se reverteu, demandando cuidados continuos para sua melhoria, em especial na coleta e tratamento de esgoto sanitário e resíduos sólidos. Em resumo, pode-se afirmar que sérios problemas de saúde pública caracterizam a região da bacia hidrográfica da Baía de Guanabara, devido à gestão inadequada dos esgotos sanitários e dos resíduos sólidos urbanos (FEEMA, 1998, p. 7 apud LIMA, 2006). Ações Preventivas Quando o problema da poluição é tratado de forma séria e planos de trabalho são elaborados frente à situação apresentada, bons resultados podem ser colhidos. Frente ao problema de escassez em que se encontra a água no mundo, devido sua má distribuição e usos indevidos. Sistemas de despoluição de recursos hídricos, são utilizados com o objetivo de reverter o problema apresentado. É evidenciada a importância de uma legislação ambiental forte e uma gestão eficaz e atuante sobre tais recursos. O INEA tem o papel de planejamento; monitoramento ambiental; licenciamento, outorga de recursos hídricos; fiscalização ambiental; recuperação de ecossistemas e áreas degradadas; gestão de unidades de conservação e educação ambiental. Uma das saídas para minimizar situações como as apresentadas, visto que, basicamente são causadas pela inteferência do homem no meio físico, é redobrando a fiscalização e medidas adicionais que resumem em quatro linhas de ação: notificação, auto de constatação, auto de infração, interdição. Trabalhando em conjunto com o governo ditando e adotando medidas de conscientização com programas e investimentos para evitar ainda mais a expansão da poluição, garantindo a recuperação das fontes de recursos hídricos regionais. Bibliografia http://www.inea.rj.gov.br/ https://www.ana.gov.br/ https://www.ibge.gov.br/ https://www.mma.gov.br/ UGB – Compromisso com a Transformação Social!