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Infecções das Vias Aéreas e Afeções Orais

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195
MED RESUMOS 2011
PEDIATRIA
INFECÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES
infecções das vias aéreas superiores
IVAS
auto-limitadas
Etiologia
Vírus Bactérias
196
angina
Haemophilus, S. aureus, Moraxella,
Mycoplasma, Chlamydia, C. difteriae, Bordetella pertussis e Bacterióides
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
rash
faringoamigdalite associada ao resfriado
comum
faringite estreptocócica
197
Mononucleose infecciosa
OBS1:
OBS2: swab
Streptococcus pyogenes
TRATAMENTO
OBS3
o
o
o
OBS3:
198
FARINGOAMIDALITES RECORRENTES
A microbiologia que está relacionada com as faringoamigdalites recorrentes é semelhante a das agudas, e inclui:
Streptococo spp, H. influenzae e S. aureus. Contudo, por vezes, existe uma etiologia polimicrobiana envolvida e, em boa
parte das infecções, existem bactérias produtoras de -lactamase (resistentes à penicilina).
Portanto, na ocasião de faringoamigdalites recorrentes, devemos optar pelos seguintes antibióticos:
Amoxacilina- clavulanato 7 a 10 dias
Cefalosporinas de 2ª e 3ª geração por 7 a 10 dias (Cefaclor, Cefprozil, Cefpodoxima, Cefuroxima)
Macrolídeo para alérgicos: optar por Claritromicina.
OBS4: A amigdalectomia consiste na retirada das amígdalas. Um número aumentado de infecções de garganta
(tonsilites de repetição) não é uma indicação consistente para a ressecção das amígdalas. Diferentemente disso, a
periodicidade das exacerbações poderia indicar a amigdalectomia: (1) sete crises ou mais no último ano; (2) cinco
episódios anuais nos últimos dois anos; (3) três ou mais episódios nos últimos três anos. A obstrução do trato
aerodigestivo (que pode levar a apnéia obstrutiva do sono) é a única indicação absoluta para tonsilectomia.
Este grupo de doenças é caracterizado pela presença de lesões aftóides, vesiculosas e/ou ulceradas. São as
lesões mais comuns da cavidade oral, sendo as aftas comuns as principais representes deste grupo. As lesões podem
ocupar tanto as gengivas como a mucosa oral.
Quanto às estomatites, podemos destacar os seguintes grupos:
Estomatite aftosa: a gengivoestomatite aftosa tem etiologia desconhecida, mas pode estar relacionada com
microtrauma oral por mordedura da mucosa e que infecciona, formando tais lesões. É caracterizada por úlceras
rasas, eritematosas, únicas ou múltiplas, e recorrentes. Seu tratamento é desnecessário, uma vez que é auto-
limitada e de etiologia não muito clara, recomendando-se apenas uma higiene oral adequada e o uso de
sintomáticos (anestésicos).
Estomatite herpética: a estomatite herpética se manifesta a partir do primeiro contato com o vírus que,
geralmente, ocorre na infância, entre 3 a 5 anos de idade. 80% das infecções é por Herpes simplex tipo 1
(HSV1) e 20% do tipo 2 (HSV2), com período de incubação entre 2-7 dias, sendo a maior parte delas na forma
subclínica e, apenas 1%, se manifestando de forma aguda. A estomatite pelo vírus do herpes é caracterizada
por lesões vesiculares, dolorosas, com hiperemia e edema. Pode se manifestar tanto na mucosa labial como na
oral. O quadro é auto-limitado, mas o uso de antivirais (como o Aciclovir®) pode ser uma opção. Existem
crianças que apresentam queda do estado geral e perda do apetite e, para elas, pode ser necessária a
internação. Muitas vezes, esta patologia cursa com queda associada da imunidade e a criança pode desenvolver
infecções secundárias.
Herpangina: é uma doença virótica característica do final da infância, de localização mucosa do palato e na
orofaringe, apresenta-se com características sazonais (mais comum no verão). É causada pelo vírus Coxsackie
A e ocorre em surtos esporádicos. As manifestações clínicas são moderadas e de curta duração, começando
com dor de garganta, febre baixa, cefaléia, vômitos e dor abdominal. As lesões clínicas predominantes
aparecem na boca, manifestando com múltiplas vesículas pequenas e ovóides de base eritematosa localizadas,
principalmente, na região posterior da cavidade oral: região tonsilar, palato mole, palato duro e orofaringe. O
paciente apresenta ainda bolhas ou exantemas nas mãos e nos pés. Trata-se de um quadro mais leve, com
menos dor. O tratamento é paliativo e de suporte, sendo recomendado repouso, aspirinas e líquidos. A xilocaína
viscosa ou o benadril podem ser úteis no controle do desconforto.
Monilíase (Candidíase): lesões orais fúngicas que se manifestam, principalmente, em pacientes
imunossuprimidos, internados em UTI ou portadores de HIV. Caracterizam-se por lesões disseminadas na
cavidade oral.
199
Os principais tipos de afeções que envolvem o aparelho auditivo externo são:
: caracteriza-se por lesões vésico-bolhosas no pavilhião
auditivo que surgem como lesões recorrentes do quadro de varicela. O vírus,
previamente incubado em gânglios nervosos de nervos sensitivos, forma as lesões
na ocasião de estresse ou alteração na imunidade. Embora a lesão tenha um
aspecto agressivo, o que é mais importante é a dor que ela causa no dermátomo
nervoso. A dor chega a ser tão grande que pode ser necessário o uso de
antidepressivos tricíclicos (como a Amitriptilina) associado ao Aciclovir.
Otomicoses: o acometimento fúngico do pavilhão auditivo pode ser causado pela
candidíase e pela aspergilose. Ambas acometem mais a região do conduto
auditivo externo e membrana timpânica. A má higiene da orelha associada a um
processo precário de enxugá-la, predispõe ao quadro. Neste caso, faz-se
importante a realização de uma cultura para identificação do tipo de otomicose.
Otite externa aguda: pode ser difusa ou localizada (furunculose), sendo o S. aureus o principal agente
envolvido. Pode estar associada com secreção sanguinolenta. A maioria dos pacientes com más condições de
higiene (comum em crianças) pode levar ao quadro de otite externa crônica que, eventualmente, pode culminar
na formação de uma lesão granulomatosa.
O tratamento na vigência das otites externas caracteriza-se, essencialmente, pelo uso tópico com antibióticos,
analgésicos ou corticóides. Antibioticoterapia sistêmica deve ser utilizada quando houver celulite associada.
A otite média aguda (OMA) é uma das doenças mais frequentes na criança, resultando em mais de 25 milhões
de prescrições de antibióticos/ano nos EUA. Este fato contribui para aumentar a pressão seletiva em patógenos
respiratórios, aumentando a resistência aos antibióticos. Até os 3 anos de idade, mais que 2/3 das crianças têm 1 ou
mais episódios de otite média.
Os principais fatores de risco para OMA são:
200
OBS5:
OBS6: otite média recorrente
PATOGENIA
vácuo
com pressão negativa
ETIOLOGIA
S. pneumoniae
H. influenza M. catarrhalis S.
aureus M.pneumoniae
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
201
TRATAMENTO
O tratamento consiste em analgesia (que pode ser feita com Paracetamol, Dipirona ou Ibuprofeno) e
antibioticoterapia:
Antibióticos de primeira linha:
Amoxacilina 10 a 14 dias
Bactrim 10 a 14 dias
Antibióticos segunda linha (para os alérgicos)
Macrolídeos 5 dias
Em caso de falência de tratamento:
Cefalosporinas 2ªgeração
Amoxacilina- clavulanato
No caso das otites médias recorrentes (ver OBS6), geralmente estão envolvidas bactérias produtoras de -
lactamases, como a H.influenzae e a M. catarrhalis. Desta forma, o tratamento deve ser o mesmo instituído para os
casos de falência da terapêutica para a OMS:
Cefalosporinas de 2ª geração 14 a 21 dias
Amoxacilina-clavulanato 14 a 21 dias
As sinusites (ou rinossinuistes, termo que pode ser igualmente
empregado uma vez que as mucosas do nariz e seios paranasais são contíguas
e centrífugas embriológicas, e respondem de forma similar à terapia clínica)
respondem por significa inflamação nos seios paranasais. Geralmente é
consequência de afecções nasais que avançam por continuidade, pois a
mucosa sinusal é continuação da mucosa nasal (rinossinusite).
A doença dos seios paranasais acomete os principais seios da face,
que inclui: Maxilar, Etmoidal, Esfenoidal e Frontal.
Podem ser causadas por agentes infecciosos (como vírus, bactérias e
fungos), mecanismos alérgicos ou por ambos ao mesmo tempo
(rinossinusopatia infecto-alérgica).
CLASSIFICAÇÃOAguda: duração dos sintomas até 4 semanas
Sub-aguda: duração dos sintomas de 4 a 12 semanas
Crônica: duração dos sintomas por mais de 12 semanas
SUB-CLASSIFICAÇÃO
Recorrente: mais de 3 episódios agudos por ano
Crônica agudizada: sintomas por mais de 12 semanas com episódios de agudização
Complicada: complicação local ou sistêmica em qualquer fase
FATORES ENVOLVIDOS NO SURGIMENTO DA RINOSSINUSITE
Óstio de drenagem: a falta de permeabilidade dos seios nasais é o fator mais importante. Anormalidade
anatômicas, desvio do septo nasal ou edema da mucosa estagnação de secreção aumento bacteriano,
diminuição de O2 e alterações no pH da mucosa sinusal.
Redução da função muco ciliar: a frequência dos movimentos ciliares se reduz de 700 mov/min para 300
mov/mi.
Consistência das secreções sinusais: o muco mais espesso não pode ser eliminado dos seios paranasais, se
tornando meio de cultura para crescimento bacteriano.
FATORES PREDISPONENTES
As crianças têm mais Rinossinusites que os adultos, porque possuem estruturas anatômicas muito
pequenas,maior freqüência de infecções virais, estão mais expostas aos alérgenos caseiros e agentes irritantes
e, ainda, porque seu complexo óstio-meatal é longo, fino e facilmente obstruível.
Alergia naso-sinusal
202
SINTOMATOLOGIA
EXAME FÍSICO
EXAMES COMPLEMENTARES
cavum
203
TRATAMENTO
S.pneumoniae H. influenzae M. catarrhalis
S. aureus
204
corticóides nasais
spray
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES
estridor inspiratório
LARINGITE
Parainfluenza
Influenza; ; Adenovirus
205
EPIGLOTITE
infecção grave
Haemophilus influenza Streptococcus
pyogenes S. pneumoniae S. aureus

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