Buscar

PCC HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (CEL1334)
PROPOSTA DE PRÁTICA CURRICULAR - 2019
I. TEMA DA ATIVIDADE DE PRÁTICA CURRICULAR: Revisitando a História da Educação e projetando Perspectivas futuras.
ELINE NALIM BARCELLOS PIRES
SÃO JOÃO DE MERITI 
2019
	UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO : PEDAGOGIA 
DISCIPLINA: História da Educação
PROFESSOR (A) TUTOR (A): MARCELO DE ALMENIDA 
I. TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: : Revisitando a História da Educação e projetando Perspectivas futuras.
 ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: ELINE NALIM BARCELLOS PIRES 
 
1.1 Introdução:
Este PCC procura fazer uma reflexão sobre a educação e o processo no 
decorre do tempo, com esse novo processo educacional, vemos como toda essa trajetória tem trazido a educação uma grande mudança, é acreditamos que através de novos método faz uma grande diferença, pois procuram fugir totalmente do sistema educacional tradicional, onde o aluno aprende apenas a decorar, mas visando interagir o professor ou educadoras e interagir como aluno fazendo do ambiente agradável. 
Se compararmos o sistema educação de antigamente vemos em todo processo aquele sistema totalmente tradicional, onde processo fazia com que os alunos apenas decorassem, estudavam apenas para tirar notas, ou por que o conteúdo ia cair no vestibular ou nas provas. 
Ainda é possível encontrar esse método nas salas de aulas, exatamente por que foi usada por décadas e hoje alguns professores ainda encontram muita dificuldade em deixar de ser o centralizador. Nesse aspecto, é importante notar que a história está intimamente atrelada ao conhecimento do passado como forma de estudar o presente e construir o futuro. Logo, temos que o estudo da história possibilita muitas práticas aos indivíduos bem como quebra de paradigmas. Assim como citado na aula 1 [...] que o caminho do futuro seja aquele que o passado nunca soube percorrer. (MANACORDA, 2006, p. 360)
E ainda por Rousseau, 2004, p. 88.
 Deixemos que um momento da vida não carregue esse jugo que a natureza não nos impôs, e entreguemos à infância o exercício da liberdade natural, que, pelo menos por algum tempo, afasta-a dos vícios que se contraem na escravidão. Venham, pois, com suas frívolas objeções esses professores severos, esses pais submissos a seus filhos e, antes de fazerem o elogio de seus métodos, aprendam uma vez o método da natureza.
2.0 Desenvolvimento
Educação na antiguidade
Tomando a herança cultural deixada pela antiguidade como a fonte principal sobre a qual a civilização ocidental se ergueu, o legado deixado pelas principais cidades estados da Grécia Antiga – Esparta e Atenas – constitui-se como princípio de organização social e educativa que serviu de modelo para diversas sociedades no decorrer dos séculos. Reconhecida por seu poder militar e caráter guerreiro, o modelo de educação espartano baseava-se na disciplina rígida, no autoritarismo, no ensino de artes militares e códigos de conduta, no estímulo da competitividade entre os alunos e nas exigências extremas de desempenho. Por outro lado, Atenas tinha no logos (conhecimento) seu ideal educativo mais importante. O exercício da palavra, assim como a retórica e a polêmica, era valorizado em função da prática da democracia entre iguais. Como herança da educação ateniense surgiram os sofistas, considerados mestres da retórica e da oratória, eles ensinavam a arte das palavras para que seus alunos fossem capazes de construir argumentos vitoriosos na arena política. Fruto da mesma matriz intelectual, porém em oposição ao pensamento sofista, o filósofo Sócrates propunha ensinar a pensar – mais do que ensinar a falar - através de perguntas cujas respostas dependiam de uma análise lógica e não simplesmente da mera retórica. Apesar de concepções opostas, tanto o pensamento sofista como o pensamento socrático contribuíram para a educação contemporânea através da valorização da experiência e do conhecimento prévio do aluno enquanto estratégias que se tornaram muito relevantes para o sucesso na aprendizagem do aluno na contemporaneidade. Sócrates (469 a.C.-399 a.C.) entendia a Filosofia como a procura da verdade, trilhando o caminho da sabedoria.
Educação na Idade Média
Como citado na aula 03 : A Idade Média abrange um longo período de quase 10 séculos (V-XV). Teve início com a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e fim com a tomada de Constantinopla pelos turcos, em 1453. Que segundo historiadores dividiu a Idade Média em duas partes:
1. Alta Idade Média (meados do século V até o fim dos séculos X e XI); 
2. Baixa Idade Média (meados do século XV).
Era um tempo marcado pela fé como citado (SERMO, CXVIII, 1) “ A fé vai à frente seguida inteligência [...].” 
Podemos reconhecer traços da tradição espartana na educação medieval. Os estudantes eram formados de acordo com o pensamento conservador da época e a educação desenvolvida em consonância com os rígidos dogmas da Igreja Católica. Cabe ressaltar que até o século XVII os valores morais e até mesmo os ofícios responsáveis pela garantia da subsistência eram transmitidos em grande parte dentro dos próprios círculos familiares, sendo que esses valores e códigos de conduta eram profundamente influenciados pelo pensamento religioso. Em contrapartida, com as Reformas Religiosas e o Renascimento inicia-se uma nova era para o Ocidente e é marcada pelo ressurgimento dos ideais atenienses nos discursos sobre os objetivos da Educação. O conhecimento era tipo como um corpo sagrado, essa matriz de pensamento permaneceu dominante e foi grande responsável pela concepção do papel da educação desde o desaparecimento do Antigo Regime até a constituição dos Estados Nacionais: o conhecimento passa a ser organizado para ser transmitido pela escola, através da autoridade do professor enquanto sujeito detentor do saber e mantenedor da ordem e da disciplina.
Educação moderna
Na educação moderna como citado em três partes nas aulas 4, 5 e 6 teve fatos e pessoas que foram um divisor de águas para educação, como mencionado na aula 4: SÉCULO XVI: REFORMA DE LUTERO E EDUCAÇÃO
 A Igreja Católica detinha a centralidade da fé e buscava maior expansão pelas descobertas ultramarinas, mas, apesar disso, já lidava com conflitos em seu cotidiano. As contestações tomaram força com a liderança de Lutero, que estabeleceu na Igreja Romana a maior crise da história – aquela que geraria a Reforma Protestante. (AULA, 04 História da Educação) 
Ainda na aula 4 a CONTRAREFORMA, COMPANHIA DE JESUS E EDUCAÇÃO 
A Igreja Católica respondeu aos ataques de Lutero e implantou a Contrarreforma. Para isso, o Papa João III, nomeado em 1534, convocou o Concílio de Trento, que se estendeu entre os anos 1545 e 1563. 
Os JESUÍTAS : 
Os jesuítas aqui chegaram pela negociação feita por Dom João III, conhecido como o Piedoso. Em Salvador, construíram a Primeira Escola Elementar Brasileira tendo como Mestre o Irmão Vicente Rodrigues que se dedicou a estudar e aperfeiçoar os moldes europeus de educação e a propagação da fé. O Irmão Vicente tinha apenas 21 anos.( AULA 05, História da Educação)
Reforma Pombalina citada na AULA 06 – História da Educação
A chamada Reforma Pombalina almejava fazer de Portugal a grande metrópole capitalista. Para isso, deveria haver crescimento populacional, o que levou o marquês de Pombal a libertar os índios da escravidão, permitindo o casamento entre indígenas e portugueses, promovendo, dessa forma, a miscigenação e aumentando a população. 
Foi esse modelo de educação escolar centrado na figura do professor como transmissor do conhecimento que se expandiu ao longo dos séculos XVIII e XIX, impulsionado pela Revolução Industrial e a consequente urbanização e aumento demográfico. Além disso, o fortalecimento e expansão de regimes democráticos influenciou a reivindicação pelo acesso a escola enquanto direito do cidadão e à educação passa a ser atribuída a tarefa deformar cidadãos, cientes de direitos e deveres e capazes de exercê-los perante a sociedade. A partir de meados do século XIX, portanto, o modelo hierarquizado e autoritário de educação que caracterizou as instituições escolares até então passou a ser questionado por educadores como Maria Montessori, na Europa, e John Dewey, nos Estados Unidos, Paulo Freire. Impulsionados pelo desenvolvimento dos estudos de psicologia sobre aprendizagem e desenvolvimento humano, e com críticas a pedagogia tradicional e a forma como os conteúdos curriculares eram impostos aos alunos, esses e outros educadores passaram a reivindicar a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem. Desta forma e como mencionado anteriormente, essas propostas resgataram princípios atenienses de educação ao valorizar a experiência anterior do aluno e seus conhecimentos prévios à aprendizagem escolar. Em função dessa trajetória histórica, cabe salientar que a Educação não atendeu sempre aos mesmos tipos de objetivos e toda a sua análise requer, antes de tudo, um intenso esforço de reflexão e contextualização. Através deste caminho pode-se melhor compreender métodos e teorias educacionais, pois observamos traços presentes nas práticas educativas atuais que remetem a herança deixada pelos modelos educativos analisados até aqui. Se, de um lado, está o valor da disciplina e do conhecimento a ser transmitido pela escola; e, de outro lado, a ideia de que o conhecimento é construído e consequentemente ninguém ensina nada a ninguém de forma definitiva; é importante a constatação de que essas correntes de pensamento não se excluem, uma vez que nos dias atuais é necessário conciliar o valor do conhecimento ao valor do engajamento dos alunos como estratégia para sanar as exigências de um mundo em contínuo desenvolvimento e marcado pelo fluxo constante de informação disponível a uma ampla gama de pessoas situadas em diferentes regiões do mundo. Como salienta Moacir Gadotti, o conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça sobre o futuro; contudo, os sistemas educacionais ainda não conseguiram avaliar de maneira satisfatória o impacto das tecnologias da informação sobre a Educação. Logo, será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do futuro. Fazendo de tudo para superar as condições de atraso e, ao mesmo tempo, criando condições para aproveitar as novas possibilidades que surgem através desses novos espaços de conhecimento. 
3. Conclusão:
A educação passou por diversas fases e vem mudando ao longo dos séculos. Ser educador nos desafia a estar sempre em busca de uma docência competente e libertadora, onde permitimos que bons exemplos para que essa educação moderna se cumpra na nossa vivência. Um professor comprometido com o futuro deve buscar, investigar, persistir, inspirar, estudar e não parar rumo a uma educação competente que acompanhe as mudanças de mundo e de conhecimento. Entendendo que hoje é outro tempo e que nossos alunos estão acompanhando este tempo e para trás um educador não deve ficar. Nos dedicarmos a educação básica e suas competências e habilidades. A educação moderna conta com a LDB, os PCN, temas transversais. A chegada dos PCNs marcou as reformas pensadas para educação básica. Na aula 10 é citado : 
Para projetar perspectivas futuras para a Educação, é indispensável o conhecimento dos rumos da Educação a partir da Lei das Diretrizes e Bases (LDB n°9394/96), que foi assinada pelo, então, Ministro Paulo Renato de Sousa e pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, em 20 de dezembro de 1996.Essa LDB está fundamentada nos princípios da Constituição de 1988 que inaugurou o tempo da democracia, substituindo a Lei n°5692/71 que foi implementada no período da Ditadura Militar.A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96 aponta em seu artigo 22 para uma formação do indivíduo que atenda três dimensões de sua condição humana: a cidadania, o estudo e o trabalho.
Em resumo vamos educar para libertar. Buscando fazer diferença na Educação do nosso país e do mundo.
3.Referências Bibiográficas: 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/História_da_educação 
Acesso: 30 de out. 2019
 Educação Publica 
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/23/educao-e-histria-da-educao-no-brasil
Acesso 29 de out. 2019
CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: Editora UNESP.1991.
COMENIUS, J. A. (2006). Didática magna (3. ed.). São Paulo: Martins Fontes. 1966.
LUZURIAGA, L. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Editora Nacional.1997.
MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
NÓVOA, A. História da Educação: percursos de uma disciplina. Lisboa: Universidade de Lisboa, 1996.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da educação. Tradução de Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
https://www.infoescola.com/pedagogia/historia-

Continue navegando