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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO trabalho

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Curso: Pedagogia 
 Título do Relatório: REVISITANDO A HISTÓRIA E PROJETANDO PERSPECTIVAS FUTURAS 
 Nome e matrícula do aluno(a)Marian Belford Roxo - 201908582091 
 Data:15/05/2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
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O estudo da História da Educação será de suma importância para ajudar a compreender 
o modelo educacional que possuímos hoje, entender os possíveis erros que ocorreram 
de forma que possamos preveni-los e evitá-los. 
Para se compreender o presente e planejar o futuro é necessário entender o passado, 
que neste caso é a história da educação. 
Atualmente alguns pesquisadores têm se empenhado em promover estudos 
comparativos entre a realidade brasileira e as realidades em outros países, visando 
compreender as maneiras pelas quais o modelo de escola universal se desenvolveu no 
mundo, com certa homogeneidade desde o século XIX. 
 
 
 
OBJETIVOS: 
Neste trabalho faremos uma breve análise da história da educação, desde os 
primórdios até os tempos atuais, destacando os períodos históricos mais importantes 
para o desenvolvimento da Educação no Brasil e no mundo. Este trabalho tem como 
objetivo destacar a importância da História para a Educação e suas contribuições na 
formação de modelos do sujeito e das Instituições de Ensino. 
 
 
INTRODUÇÃO: 
 Antiguidade – 
As principais cidades e estados da Grécia Antiga – Esparta e Atenas - constitui -se como 
princípio de organização social e educativa que serviu de modelo para diversas 
sociedades no decorrer dos séculos. O modelo de educação espartano baseava-se na 
disciplina rígida, no autoritarismo, no ensino d e artes militares e códigos de conduta, 
no estímulo da competitividade entre os alunos e nas exigências extremas de 
desempenho. 
 
 O exercício da palavra, assim como a retórica e a polêmica, era valorizado em função 
da prática da democracia a entre iguais. Como herança da educação ateniense surgiram 
os sofistas considerados mestres da retórica e da oratória, eles ensinavam a arte das 
palavras para que seus alunos fossem capazes de construir argumentos vitoriosos na 
arena política 
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Fruto da mesma matriz intelectual, porém e m a posição ao pensamento sofista, o 
filósofo Sócrates propunha ensinar a pensar – mais do que ensinar a falar - através de 
perguntas cujas respostas dependiam de uma análise lógica e não simplesmente da 
mera retórica. 
 
 Apesar de concepções opostas, tanto o pensamento sofista como o pensamento 
socrático contribuíram para a educação contemporânea a través da valorização da 
experiência e do conhecimento prévio do aluno enquanto estratégias que se tornaram 
muito relevantes para o sucesso na aprendizagem do aluno na contemporaneidade. 
Idade Média 
 Ainda podemos observar traços da tradição espartana na educação medieval. Os 
estudantes serão formados de acordo como pensamento conservador da época e a 
educação era desenvolvida juntamente com os rígidos dogmas da Igreja Católica. 
Cabe ressaltar que até o século XVII os valores morais e até mesmo os ofícios 
responsáveis pela garantia da subsistência eram transmitidos em grande parte dentro 
dos próprios círculos familiares, sendo que esses valores e códigos de conduta eram 
profundamente influenciados pelo pensamento religioso. 
Em contrapartida, com as Reformas Religiosa s e o Renascimento inicia-se uma nova era 
para o Ocidente e é marcada pelo ressurgimento dos ideais atenienses nos discursos 
sobre os objetivos da Educação. 
 O conhecimento era tipo como um corpo sagrado, e essa matriz de pensa mento 
permaneceu dominante e foi grande responsável. pela concepção do papel da educação 
desde o desaparecimento do Antigo Regime até a constituição dos Estados Nacionais: o 
conhecimento passa a ser organiza do para ser transmitido pela escola, através da 
autoridade do professor enquanto sujeito detentor do saber e mantem a ordem e da 
disciplina. 
 
Educação Moderna 
 - Foi esse modelo de educação escolar centrado na figura do professor como 
transmissor do conhecimento que se expandiu ao longo dos séculos XVIII e XIX, 
impulsionado pela Revolução Industrial e a consequente urbanização e aumento 
demográfico. Com a Reforma Protestante no século XVI por Martinho Lutero, a 
igreja começa a perder força, tendo sua quase completa derrota com a chegada do 
Iluminismo n o século XVIII, a chamada era da razão, onde começou a ver uma ruptura 
do que chamamos Estado da igreja, pois ainda ambos eram um. 
 Com isso tudo acontecendo , a igreja católica criou a contra reforma que buscava 
resgatar os princípios da igreja e acabar com a recente mudança de valores e 
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ensino que a partir de Martinho Lutero começou a se operar e estende r no 
mundo todo. 
 
Além disso, o fortalecimento e expansão de regimes democráticos influenciou a 
reivindicação pelo acesso à escola enquanto direito do cidadão e à educação passa a 
ser atribuída a tarefa de formar cidadãos, cientes de direitos e deveres e capazes de 
exerce a sociedade. 
 
 A partir de meados do século XIX, portanto, o modelo hierarquizado e autoritário de 
educação que caracterizou as instituições escolares até então passou a ser questionado 
por educadores como Maria Montessori, na Europa, e John Dewey, nos Estados Unidos. 
 
Impulsionados pelo desenvolvimento dos estudos de psicologia aprendizagem e 
desenvolvimento humano, e com críticas a pedagogia tradicional e a forma como os 
conteúdos curriculares eram impostos a os alunos, esses e outros e educadores 
passaram a reivindicar a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem. 
 
 Desta forma e como mencionado anteriormente, essas propostas resga taram 
princípios atenienses de educação ao valorizar a experiência anterior do aluno e seus 
conhecimentos prévios à aprendizagem escolar. Cabe salientar que a Educação não 
atendeu sempre aos mesmos tipos de objetivos. Através deste caminho pode -se melhor 
compreender métodos e teorias educacionais, pois observamos traços presentes nas 
práticas educativas atuais que remetem a herança deixada pelos modelos educativos. 
 
 
Do conhecimento a ser transmitido pela escola; e, de outro lado, a ideia de que o 
conhecimento é construído e consequentemente ninguém ensina nada a ninguém de 
forma definitiva; 
➢ é importante a constatação de que essas correntes de pensamento não se 
excluem, uma vez que nos dias atuais é necessário conciliar o valor do 
conhecimento ao valor do engajamento dos alunos como estratégia para 
sanar as exigência s de um mundo em contínuo desenvolvimento e marcado 
pelo fluxo constante de informação disponível a uma ampla gama de pessoas 
situadas em diferentes regiões do mundo . 
 
 
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 Conclusão: 
 
 
 
 
 
 
Através desta breve análise da História da Educação percebemos o quanto a história e 
a Pedagogia andam lado a lado. Percebemos também toda a adaptação que é feita na 
maneira de ver e ensinar o ser humano, de acordo com a época vivida, e com os 
momentos históricos. 
 
 
 O processo de educação evoluiu, desde a maneira d e abordar e avalia r o aluno, 
até a forma de adquirir e transmitir novos conhecimentos, mas ainda temos muito 
a melhor ar. É importante notar que a história está intimamente atrelada ao 
conhecimento do passado como forma de estuda r o presente e construir o futuro. 
Logo, temos que o estudo da história possibilita muitas práticas aos indivíduos, bem 
como quebra de paradigmas. 
 
Cabe aos nossos governantes, mais atenção para a educação de crianças, jovens e 
adultos, criando incentivos e oportunidades reais para o bom aprendizado de cada 
u m e oferecendo mais qualidade de ensino para a população. 
 
 
 
 6Bibliografia 
ALVES, Luís Alberto Marques. História da Educação. Faculdade de Letras da 
Universidade do Porto, 2012. 
 GADOTTI, Moacir. Perspectivas Atuais da Educação. Revista São Paulo Perspectiva. 
Vol.14, no. 2. São Paulo, 2000. 
Google 
 Conteúdos das aulas d e História da Educação Estácio de Sá 
CAMBI, F. História da pedagogia, São Paulo: Martins Fontes. 1996 
 
 
 
 
 
 
 
 
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