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CASOS 1 AO 8 DIREITO DO TRAB II

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Profª. Márcia dos Santos Pimentel Nunes 
 Direito do Trabalho II 
2020.1 
 
CORREÇÃO DOS CASOS CONCRETOS 
AULAS 1 / 8 
 
AULA 1 - FÉRIAS 
CASO CONCRETO: CESPE (ADAPTADO À REFORMA TRABALHISTA) 
Considere a situação hipotética na qual um obreiro com vínculo laboral de dez meses percebeu 
o piso remuneratório legal. Referido obreiro tinha jornada semanal de vinte e uma horas, com 
intervalo legal para tal jornada, e folga aos finais de semana. Acerca do exposto e de acordo com 
o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Tribunal Superior do Trabalho 
(TST), julgue os itens subsecutivos. Independentemente da quantidade de horas laboradas na 
semana, o obreiro terá direito a trinta dias de férias após doze meses de labor. 
RESPOSTA: A Lei nº 13.467/2017 revogou o art. 130-A da CLT que trazia uma tabela 
estabelecendo os dias de férias para os funcionários que trabalhavam em regime de tempo 
parcial. Com o advento da referida lei tanto trabalhadores em regime de tempo total quanto 
trabalhadores em regime de tempo parcial terão o direito a 30 dias de férias, na forma do art. 
130 da CLT. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: CESPE Acerca das férias, assinale a opção correta. 
a) A indenização pelo não deferimento das férias no tempo oportuno deve ser calculada com 
base no salário base devido ao empregado na época da reclamação, ou, se for o caso, na época 
da extinção do contrato. 
b) O abono de férias, instituto que equivale ao terço constitucional de férias, é direito 
irrenunciável pelo empregado e independe de concordância do empregador. 
c) Por serem do empregador os riscos do empreendimento, ocorrendo rescisão do contrato de 
trabalho por falência do empregador, são devidas ao empregado férias proporcionais, ainda 
que tenha trabalhado na empresa menos de um ano.( De acordo com o art. 146 da CLT). 
d) As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para efeito 
de duração de férias; para o cálculo da gratificação natalina, sim. 
e) O empregado perde o direito a férias caso goze de licença não remunerada por período de 
até trinta dias. 
 
 
 
AULA 2 - INDENIZAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. O SISTEMA DO FGTS 
CASO CONCRETO (OAB XXII ? 2017 - ADAPTADO): 
Os irmãos Pedro e Júlio Cesar foram contratados como empregados pela sociedade empresária 
Arco Doce S/A e lá permaneceram por dois anos. Como foram aprovados em diferentes 
concursos públicos da administração direta, eles pediram demissão e, agora, com a possibilidade 
concedida pelo Governo, dirigiram-se à Caixa Econômica Federal (CEF) para sacar o FGTS. 
Na agência da CEF foram informados que só havia o depósito de FGTS de 1 ano, motivo por que 
procuraram o contador da Arco Doce para uma explicação. O contador informou que não havia 
o depósito porque, no último ano, Pedro afastara-se para prestar serviço militar obrigatório e 
Júlio Cesar afastara-se pelo INSS, recebendo auxílio-doença comum (código B-31). 
Diante desses fatos, responda se a sociedade empresária agiu corretamente . 
RESPOSTA: A sociedade empresária tem razão na justificativa de Júlio Cesar, mas está errada 
em relação a Pedro ? art. 15, § 5º da Lei nº 8.36/90. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB XXII - 2017) 
Um aprendiz de marcenaria procura um advogado para se inteirar sobre o FGTS que vem 
sendo depositado mensalmente pelo empregador na sua conta vinculada junto à CEF, na razão 
de 2% do salário, e cujo valor é descontado juntamente com o INSS. 
Com relação ao desconto do FGTS, assinale a afirmativa correta. 
a) O FGTS deveria ser depositado na ordem de 8% e não poderia ser descontado. 
b) A empresa, por se tratar de aprendiz, somente poderia descontar metade do FGTS 
depositado. 
c) A empresa está equivocada em relação ao desconto, pois o FGTS é obrigação do 
empregador. (art. 15, §7º da Lei nº 8.036/90). 
d) A conduta da empresa é regular, tanto em relação ao percentual quanto ao desconto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA3 - ESTABILIDADE E GARANTIA DE EMPREGO: DECENAL, GESTANTE E ACIDENTADO. 
CASO CONCRETO (OAB XXI/ 2017 ? ADAPTADO): 
As irmãs Rita e Tereza trabalham para o mesmo empregador. Quando Rita engravida, Tereza, 
que não pode ter filhos naturais, resolve adotar uma criança. Assim, logo após o nascimento da 
filha de Rita, Tereza adota uma criança de 6 meses de idade. 
Considerando a situação hipotética e de acordo com as leis vigentes, responda: Rita e Tereza 
gozarão de estabilidade? 
 
RESPOSTA: Ambas gozarão de estabilidade provisória. Rita, por estar grávida, possui sua garantia 
de emprego estabelecida na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias. Já Tereza tem sua garantia de emprego prevista no p. único do art. 
391-A da CLT (incluído pela Lei nº 13.509/2017) garantiu a aplicação do dispositivo do ADCT ao 
empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção. 
 
QUESTÃO OBJETIVA (OAB XX/2016): 
Após ter sofrido um acidente do trabalho reconhecido pela empresa, que emitiu a competente 
CAT, um empregado afastou-se do serviço e passou a receber auxílio-doença acidentário. 
Sobre a situação descrita, em relação ao período no qual o empregado recebeu benefício 
previdenciário, assinale a afirmativa correta. 
a) A situação retrata caso de suspensão contratual e a empresa ficará desobrigada de depositar 
o FGTS na conta vinculada do trabalhador. 
b) Ocorrerá interrupção contratual e a empresa continua com a obrigação de depositar o FGTS 
para o empregado junto à CEF. 
c) Ter-se-á suspensão contratual e a empresa continuará obrigada a depositar o FGTS na conta 
vinculada do trabalhador. 
d) Haverá interrupção contratual e a empresa estará dispensada de depositar o FGTS na conta 
vinculada do trabalhador. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: LETRA C. Mesmo quando o trabalhador se encontra afastado do trabalho 
por motivo de incapacidade laboral, o empregador é obrigado a realizar o depósito do FGTS, 
pois o artigo 15 § 5º da Lei 8.036/1990 determina que o depósito do FGTS é obrigatório também 
nos casos de afastamento ou licença por motivo de acidente do trabalho. 
 
 
 
 
 
AULA 4 - ESTABILIDADE E GARANTIA DE EMPREGO: DIRIGENTE SINDICAL. REPRESENTANTES 
DOS EMPREGADOS NA CIPA E NA CCP. REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS NO CONSELHO 
CURADOR DO FGTS E NO CONSELHO PREVIDENCIÁRIO; SERVIDOR PÚBLICO CELETISTA DA 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA OU FUNDACIONAL. 
 
CASO CONCRETO (OAB XV/2014 - ADAPTADO): 
Rogéria, balconista na empresa Bolsas e Acessórios Divinos Ltda., candidatou-se em uma chapa 
para a direção do sindicato dos comerciários do seu Município, sendo eleita posteriormente. 
Contudo, o sindicato não comunicou o registro da candidatura, eleição e posse da empregada 
ao empregador. Durante o mandato de Rogéria, o empregador a dispensou sem justa causa e 
com cumprimento do aviso prévio. Rogéria, então, enviou um e-mail para o empregador, dando-
lhe ciência dos fatos, mediante prova documental. Apesar das provas, a empresa não aceitou 
suas razões e ratificou o desejo de romper o contrato de trabalho. 
 Sobre o caso narrado, de acordo com a jurisprudência do TST, analise a questão e informe se a 
empresa Bolsas e Acessórios Ltda agiu corretamente. 
RESPOSTA: É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a 
comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo 
previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra 
na vigência do contrato de trabalho, conforme estabelece a Súmula 369, I do TST. Assim, a 
empresa não poderia ter ratificado a decisão de dispensar a funcionária. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB XVII/2015) Jonas é empregado da sociedade empresária Ômega. 
Entendendo seu empregador por romper seu contrato de trabalho, optou por promover sua 
imediata demissão, com pagamento do aviso prévio na forma indenizada.Transcorridos 10 dias 
de pagamento das verbas rescisórias, Jonas se candidatou a dirigente do sindicato da sua 
categoria e foi eleito presidente na mesma data. 
 Sobre a hipótese apresentada, de acordo com o entendimento consolidado do TST, assinale a 
afirmativa correta: 
a) Jonas poderá ser desligado ao término do aviso prévio, pois não possui garantia no emprego. 
(Súmula 369, V do TST). 
b) Jonas tem garantia no emprego por determinação legal, porque, pelo fato superveniente, o 
aviso prévio perde seu efeito. 
c) Jonas passou a ser portador de garantia no emprego, não podendo ter o contrato rompido. 
d) Jonas somente poderá ser dispensado se houver concordância do sindicato de classe obreiro. 
 
 
 
 
 
AULA 5 - AVISO PRÉVIO 
CASO CONCRETO (TRT 10ª 2013 - CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO): 
O empregador Jorge, imotivadamente, manifestou desejo de romper o vínculo empregatício e 
conceder aviso prévio ao seu empregado Lauro, cuja remuneração é percebida quinzenalmente. 
Nessa situação hipotética, Lauro terá direito a optar pela redução do horário de trabalho em 
duas horas diárias ou a se ausentar do serviço por sete dias corridos, sem prejuízo do salário, 
durante o cumprimento do aviso prévio? 
RESPOSTA: O art. 487, II da CLT estabelece que aqueles que receberem por quinzena terão 
direito a 30 dias de aviso prévio. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA (TRT 1ª 2013 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO): 
Em relação ao aviso prévio, é correto afirmar: 
a) O aviso prévio será proporcional ao tempo de serviço sendo de, no mínimo, quarenta dias, de 
acordo com a Constituição Federal. 
b) A falta de aviso prévio por parte do empregador implica o pagamento de multa equivalente 
a vinte por cento do salário do empregado, em favor do mesmo. 
c) O valor das horas extras, ainda que habituais, não integra o aviso prévio indenizado. 
d) Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva cinco dias após o término do respectivo 
período do aviso. 
e) O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer falta considerada como 
justa causa, perde o direito ao restante do respectivo aviso. ( ART. 491 da CLT). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 6- TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
CASO CONCRETO (TRT 15ª 2013 ? FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADAPTADO): 
Jussara, solteira, sem filhos, foi contratada pela empresa ?NUN Ltda.? para exercer as funções 
de secretária. Foi celebrado contrato de experiência pelo prazo de trinta dias e posteriormente 
prorrogado por mais sessenta dias. Ao término do prazo da referida prorrogação o contrato de 
experiência encerrou-se, uma vez que a empresa não possuía mais interesse nos serviços 
prestados por Jussara. 
Jussara questiona o representante da empresa NUN Ltda sobre a validade da prorrogação do 
contrato de experiência, pois havia sido informada que a prorrogação do contrato de 
experiência deve ser por igual período e como tal regra não havia sido respeitada, o contrato de 
experiência de Jussara passou a ser por prazo indeterminado. 
Você na qualidade de advogado deverá analisar se os representantes da empresa NUN Ltda 
agiram corretamente ao prorrogarem o contrato de trabalho de Jussara por um período 
diferente do inicial. 
RESPOSTA: O parágrafo único do art. 445 da CLT estabelece que o contrato de experiência não 
poderá exceder 90 dias, já o art. 451 da CLT estabelece que o contrato de experiência que for 
prorrogado por mais de uma vez passara a vigorar por prazo indeterminado. Como se observa, 
o legislador não condicionou a prorrogação por igual período, agindo correntemente os 
representantes da empresa NUN Ltda. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (TRT 20ª 2012 ? FCC/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) 
Na hipótese de rescisão antecipada do contrato de trabalho por tempo determinado, 
a) O empregado que se desligar do contrato será obrigado a pagar ao empregador, a título de 
indenização, a metade da remuneração que teria direito até o termo do contrato, quando não 
prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada. 
b) O empregado que se desligar do contrato será obrigado a pagar ao empregador, a título de 
indenização, o dobro da remuneração que teria direito até o termo do contrato, quando não 
prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada. 
c) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título 
de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato, 
quando prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada. 
d) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título 
de indenização, o dobro da remuneração a que teria direito até o termo do contrato, quando 
prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada. 
e) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe as 
verbas rescisórias devidas na rescisão dos contratos de trabalho por prazo indeterminado, 
quando prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada. ( Art. 481 da 
CLT) 
 
AULA 7 - JUSTA CAUSA, RESCISÃO INDIRETA E CULPA RECÍPROCA 
 
CASO CONCRETO (TST 2012 FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADAPTADO): 
A empresa farmacêutica ?W? possui regulamento interno determinando os procedimentos que 
devem e não devem ser praticados pelos seus empregados no ambiente de trabalho. Neste 
regulamento interno consta a proibição de utilizar roupas escuras no ambiente de trabalho, em 
razão da higiene necessária para o ramo de atividade. Assim, os seus empregados devem utilizar 
uniformes brancos. 
Vânia, empregada da referida empresa, descumpriu o referido regulamento comparecendo ao 
serviço com calça preta e blusa marrom sob o referido uniforme, porém aparente. Devidamente 
advertida, Vânia voltou a comparecer ao serviço com calça preta, também aparente. 
Devidamente suspensa, Vânia compareceu ao serviço com uma blusa vermelha sob o uniforme, 
porém, visível. 
Neste caso, Vânia poderá ser dispensada por justa causa, em razão da prática de conduta 
configuradora de qual falta grave? 
RESPOSTA: Ato de indisciplina por não ter observado as regras previstas no regulamento interno 
da empresa - art. 482, I da CLT. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (TRT 9ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Considerando as previsões da CLT sobre rescisão do contrato de trabalho, é INCORRETO afirmar: 
a) No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao 
empregado rescindir o contrato de trabalho. 
b) No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade 
municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a 
continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do 
governo responsável. 
c) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, não há 
que se falar em recebimento de indenização.( art. 484 da CLT) 
d) Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o 
empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a 
que teria direito até o término do contrato. 
 e) Aos contratos por prazo determinado que contiverem cláusula assecuratória do direito 
recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal 
direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo 
indeterminado. 
 
 
 
AULA 8 - HIPÓTESES DE RESOLUÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: JUSTA CAUSA, RESCISÃO 
INDIRETA E CULPA RECÍPROCA. 
 
CASO CONCRETO: (TRT 16ª 2014 - FCC/Cargo: Analista Judiciário - ADAPTADA) 
Mário, empregado da empresa Z Ltda. completou quarenta anos e resolveu comemorar seu 
aniversário no refeitório da empresa, durante seu intervalo intrajornada, tendo em vista a 
autorização expressa de seuempregador. Durante a comemoração, Mario embriagou-se, tendo 
retornado ao serviço totalmente alcoolizado, uma vez que consumiu bebida alcoólica, causando 
diversos problemas dentro do estabelecimento em razão do seu estado de embriaguez. 
Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a empresa Z Ltda poderá 
dispensar Mário por justa causa? 
RESPOSTA: Mário poderá ser dispensado por justa causa, uma vez que praticou a falta grave de 
embriaguez em serviço ? art. 482, F da CLT. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: (TRT 16ª 2014 - FCC/Cargo: Analista Judiciário - ADAPTADA) 
Claudiomar, sócio-gerente da empresa ?M? Ltda descobriu que Bruno, um de seus empregados 
do setor de montagem de peças, foi condenado em processo criminal pela prática do crime de 
estelionato qualificado. O referido processo encontra-se em fase de recurso e Bruno 
respondendo em liberdade. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, 
Claudiomar 
 a) poderá rescindir imediatamente o contrato de Bruno por justa causa, havendo dispositivo 
legal expresso neste sentido, devendo notificar previamente o empregado. 
b) não poderá rescindir o contrato de Bruno por justa causa independentemente da aplicação 
de pena e do trânsito em julgado uma vez que não guarda qualquer relação com o contrato de 
trabalho. 
c) só poderá rescindir o contrato de Bruno por justa causa após o trânsito em julgado da 
sentença condenatória, caso não haja suspensão da execução da pena.( art. 482, D da CLT) 
d) só poderá rescindir o contrato de Bruno por justa causa após o trânsito em julgado da 
sentença condenatória e independentemente da ocorrência ou não de suspensão da execução 
da pena. 
e) poderá rescindir imediatamente o contrato de Bruno por justa causa, havendo dispositivo 
legal expresso neste sentido, independente de prévia notificação do empregado. 
 
 
 
 
 
AULA 9 - PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS; PRAZO; FACULTATIVIDADE DE 
HOMOLOGAÇÃO. 
 
CASO CONCRETO: 
Você foi procurado pelo Banco Dinheiro Bom S/A, em razão de ação trabalhista nº XX, distribuída 
para a 99ª VT de Belém/PA, ajuizada pela ex-funcionária Paula, que dentre outras coisas, 
pleiteou o pagamento da multa prevista no Art. 477 da CLT, pois foi notificada da dispensa em 
06/02/2017, uma segunda-feira, e a empresa só pagou as verbas rescisórias e efetuou a 
homologação da dispensa em 16/02/2017, um dia após o prazo, segundo sua alegação. Assiste 
razão à Reclamante? 
RESPOSTA: A reclamante requereu o pagamento da multa prevista no Art. 477 da CLT, pois foi 
notificada da dispensa em 06/02/2017, uma terça-feira, e a reclamada pagou as verbas 
rescisórias e efetuou a homologação da dispensa em 16/02/2017, um dia após o prazo, segundo 
sua alegação. 
Improcede o pedido autoral, pois o pagamento foi feito pela reclamada dentro do prazo de 10 
dias estabelecido no artigo 477, §6º, alínea b da CLT, uma vez que a contagem do prazo deve 
excluir o dia do começo e incluir o dia de vencimento conforme previsão da O.J. 162 da SDI-1 do 
TST c/c artigo 132 do Código Civil Brasileiro. 
Face ao exposto, a reclamante não faz jus ao pagamento da multa do artigo 477, §8º da CLT, 
devendo o referido pedido ser julgado improcedente e extinto com resolução de mérito, na 
forma do artigo 487, I do CPC. 
 
 QUESTÃO OBJETIVA: (CONPASS 2018 ? Prefeitura do Morro do Chapéu/BA) 
Sobre a rescisão do contrato de trabalho pode-se afirmar que: 
a) A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é documento 
hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada no 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, independentemente de qualquer outra providência. 
b) As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, 
apenas havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de 
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação. 
c) O primeiro mês de duração do contrato por prazo indeterminado é considerado como período 
de experiência, e, antes que se complete, nenhuma indenização será devida. 
d) Aos contratos por prazo indeterminado, que contiverem cláusula assecuratória do direito 
recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal 
direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo 
determinado. 
 e) O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de 
dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e 
discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas.( 
Art. 477, §2º, da CLT)

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