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27/09/2013 1 Dr. José Américo Bacchi Hora Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina da UFPE, fez residência em cirurgia geral e em cirurgia do aparelho digestivo no HC FMUSP, tendo sido médico preceptor das disciplinas de cirurgia do aparelho digestivo e de coloproctologia desta mesma instituição. Especialista pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, atualmente exerce sua profissão na cidade de São Paulo. ABDOME AGUDO Cirurgia Geral Abdome Agudo Conceitos: Síndrome dolorosa abdominal que leva o doente a procurar o médico ou emergência e requer um tratamento imediato, clínico ou cirúrgico. Não tratado, evolui com piora dos sintomas e deterioração do estado geral. Distúrbio agudo nãotraumático, cuja principal manifestação clínica é na região abdominal e que pode necessitar de cirurgia de urgência. Abdome Agudo Etiologia: Qualquer órgão intra ou retro peritoneal pode ser a causa. Doença em víscera previamente normal ou agudização de doença crônica. Abdome Agudo Etiologia: O período crítico de dor classicamente é de 6h, mas pode ser de 01 a 72 horas. Trauma Abdominal: entidade a parte, desencadeada por mecanismos diferentes. 27/09/2013 2 Abdome Agudo Classificação (etiopatogenia): Inflamatório Perfurativo Obstrutivo Vascular Hemorrágico Abdome Agudo O diagnóstico é clínico e o sintoma guia é a dor. Estímulo doloroso das vísceras ocas abdominais → distensão ou contração Anamnese detalhada Exame clínico completo Abdome Agudo Anamnese Dor Apesar de ser subjetiva, a sua caracterização é a chave para o diagnóstico. Cól ica, queimação, pontada, constante, lancinante Início Periodicidade Abdome Agudo Anamnese Dor Intensidade Irradiação Local ização Fatores de piora e al ívio Diferenciação entre dor visceral e parietal Abdome Agudo Anamnese Sintomas associados Anorexia Náuseas Vômitos Distensão Febre Diarréia/constipação Icterícia Abdome Agudo Anamnese Sintomas associados Hemorragia digestiva Hematúria Leucorréia Atraso menstrual Sensação de fraqueza Perda de consciência 27/09/2013 3 Abdome Agudo Caracterizar diagnóstico sindrômico pelo quadro clínico Dificuldades: idosos obesos desnutrido imunossuprimido antibióticos corticóides quimioterapia Antecedentes 1. História prévia: abdome agudo pode ser consequência de doença crônica 2. Cirurgias prévias: bridas 3. Medicamentos: anticoagulantes, anticoncepcionais, anti inflamatórios 4. Doenças associadas: DPOC, aterosclerose, diabetes, colagenoses 5. Ginecológico: atraso menstrual , leucorréia Diagnóstico Objetivo é o diagnóstico sindrômico Importante é não errar a conduta, não acertar o diagnóstico etiológico! Abdome Agudo Inflamatório: Apendicite aguda Colecistite aguda Pancreatite aguda Diverticulite Doença inflamatória pélvica Inflamatório Dor é o principal sintoma, média intensidade, insidiosa, se acentua progressivamente, mal definida no início e se local iza posteriormente Intervalo geralmente longo entre o início dos sintomas e procura do atendimento Pode haver febre, sinais de infecção ou sepse Percussão e palpação com muita dor local izada se houver sinais de irri tação peri toneal COLECISTITE AGUDA EPIDEMIOLOGIA Litiásica (90 – 95%) – sexo feminino 5% dos pctes com litíase FISIOPATOLOGIA Obstrução do ducto cístico ↑ pressão intravesicular – distensão – edema – estase – infecção. E. coli e bacterioides 27/09/2013 4 COLECISTITE AGUDA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dor no QSD prolongada (colecistite x cólica biliar) Febre, náuseas, vômitos, hiporexia. Massa palpável; Murphy + LABORATÓRIO Leucocitose ↑ bilirrubinas, fosfatase alcalina, transaminases, amilase podem estar presentes COLECISTITE AGUDA DIAGNÓSTICO Manifestações clínicas + exame físico US (exame de eleição). Sens e Espec = 95% Parede vesícula > 4mm, líquido perivesicular, Murphy ultra sonográfico. TC e cintilografia (casos duvidosos) COLECISTITE AGUDA TRATAMENTO Internação, antibioticoterapia, analgesia… Colecistectomia aberta x laparoscópica (quando???) COLECISTITE AGUDA COLANGITE AGUDA Infecção + obstrução do trato biliar Coledocolitíase (60%) Outros: Tumores, estenoses benignas, anastomose bilio digestiva, CPRE… Colangite Aguda Tríade deCharcot (60%) ATB + desobstrução (CPRE) Colangite Tóxica Pêntade de Reynold ATB + CPRE de urgência Mortalidade de 25% PANCREATITE AGUDA INTRODUÇÃO Processo inflamatório agudo do pâncreas, com acometimento variável das estruturas peripancreáticas e órgãos à distância, podendo causar SIRS – alta letalidade Pode ser: Leve (edematosa) S/ disfunção orgânica; mortalidade < 5%; 3 – 7 dias Grave (necrosante) Disfunção orgânica ou complicações locais UTI; mortalidade 10 – 50%; 3 – 6 semanas 27/09/2013 5 PANCREATITE AGUDA ETIOLOGIA ‒ Litíase biliar e álcool: 80% Idiopática: 10% Outras causas: 10% Hiperlipidemia Hipercalcemia Trauma Drogas Infecções virais Parasitoses CPRE PANCREATITE AGUDA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dor abdominal Náuseas Vômitos EXAME FÍSICO Abdome doloroso, s/ irritação peritoneal Sudorese, hipotensão, taquicardia Sinais de HalstedCullen e GreyTurner PANCREATITE AGUDA EXAMES COMPLEMENTARES Amilase Lipase (mais específica) Leucocitose, bilirrubinas, FA, Gama GT, transaminases… Rx simples (diagnósticos diferenciais) US Abdome (pouco valor) TC contrastada Grave Dúvida diagnóstica suspeita de complicações TC ABDOMINAL INDICAÇÕES − Diagnóstico clínico duvidoso − Pancreatite grave − Ranson > 3; APACHE II ≥ 8 − Piora clínica com tto conservador inicial por 72h − Piora clínica aguda após melhora inicial PANCREATITE AGUDA PROGNÓSTICO Critérios Critérios de de Ranson Ranson Idade > 55 anos Leucocitose > 16.000/mm 3 TGO > 250 UI/L Glicemia > 200 mg/dL LDH > 350 UI/L Po 2 < 60mmHg Excesso de bases < 4,0mEq/L Sequestro de líquidos > 6L Hematócrito: queda > 10% Uréia: aumento > 10mg/dL Cálcio < 8mg/dL ADMISSÃO ADMISSÃO 48H INICIAIS 48H INICIAIS 27/09/2013 6 PANCREATITE AGUDA PROGNÓSTICO Critérios de Balthazar (TC) A – Pâncreas normal B – Edema pancreático C – Infiltração da gordura peripancreática D – Coleção líquida única E – Duas ou mais coleções líquidas Critérios de APACHE II Avaliação adequada em 24h Complexo PANCREATITE AGUDA TRATAMENTO Forma Leve Jejum (atémelhorado quadro e peristalse presente) Analgesia (meperidina x morfina) Hidratação venosa (vômitos; perda p/ 3 o espaço) Controle eletrolítico/ácidobásico (hipoK + ; alcalosemetabólica) PANCREATITE AGUDA TRATAMENTO Forma Grave UTI Dieta zero prolongada (> 4 semanas): NPT; enteral jejunal Analgesia (meperidina) Hidratação venosa vigorosa (cristalóides; colóides) Controle eletrolítico/ácidobásico Aminas vasopressoras (dopamina; dobutamina) Antibioticoterapia profilática (Necrose > 30%) Cirurgia + ATB (necrose infectada) CPRE (casos selecionados – icterícia persistente) DIVERTICULITE AGUDA Doença diverticular dos cólons: frequente em idosos > 50 anos (1/3) > 80 anos (2/3) Pseudodivertículos Qualquer segmento colônico (pp. sigmoide) Diverticulite – até 25% dos casos DIVERTICULITE AGUDA FISIOPATOLOGIA Fezes / resíduos alimentares Oclusão do óstio Inflamação e Infecção Perfuração DIVERTICULITE AGUDA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ‒ Dor em QIE ‒ Febre ‒ Massa palpável ‒ Pode ocorrer abscesso, fístula, peritonite ‒ Fístula mais comum: colovesical 27/09/2013 7 DIVERTICULITE AGUDA DIAGNÓSTICO ‒ Quadro clínico ‒ US ‒ TC ‒ Colonoscopia? Classificação de Infecção (Hinchey) I Infecção com microabscessos parietais II Peritonite localizada abscessoIII Peritonite purulenta generalizada IV Peritonite fecal DIVERTICULITE AGUDA TRATAMENTO Casos leves: Domiciliar Dieta líquida s/ resíduos + ATB VO Casos Graves: Internação Dieta zero + hidratação + ATB EV Cirurgia: complicações ABDOME AGUDO Abdômen Agudo Inflamatório Abdômen Agudo Obstrutivo Abdômen Agudo Perfurativo Abdômen Agudo Hemorrágico Abdômen Agudo Vascular Obstrutivo 2° afecção aguda mais frequente do abdome Comprometimento primário ou secundário da moti l idade intestinal , levando a parada de propulsão do conteúdo entérico Obstrução do delgado mais frequente que o cólon Causa mais comum é obstrução por bridas Obstrutivo Obstrução mecânica: Extrínseca Bridas/Aderências Hérnias de parede Volvo Hérnia Interna Compressão Intussuscepção Intrínseca Tumor Corpo Estranho Cálculo Biliar Bezoar Bolo áscaris Estenose inflamatória 27/09/2013 8 Obstrutivo Classificação Alta (válvula íleocecal / transição jejunoi leal) Baixa Simples Com sofrimento Completa Parcial (suboclusão) Obstrutivo Obstrução em alça fechada • Intestino ocluído em duas porções do seu trajeto: volvo obstrução cólon esquerdo com válvula ileocecal competente • Necrose e perfuração Obstrutivo Urgências Sofrimento vascular Obstrução alça fechada Obstrutivo Fisiopatologia Obstrução → secreção na luz → distensão Vômitos e sequestro de líquido → desidratação → choque e IRA ↑ pressão intraluminar → comprometimento vascular → necrose → perfuração Obstrutivo Dor em cól ica com períodos de melhora Distensão Abdominal Náuseas e vômitos Parada de el iminação de gases e fezes Diarréia paradoxal Intervalo variável entre início dos sintomas e procura do atendimento Desidratação; RHA ↑ (metál icos) no início, ↓ ou ausentes tardio Obstrutivo Obstrução Alta: Vômitos precoces e parada de el iminação de flatos e fezes tardio Menos distensão abdominal Alcalose metaból ica Obstrução Baixa Vômitos tardios e parada de el iminação de flatos e fezes precoces Mais distensão abdominal Acidose metabólica 27/09/2013 9 Obstrutivo Percussão: timpanismo Palpação: flácido, doloroso difuso Toque retal essencial Sofrimento de alça: Dor contínua Leucocitose Temperatura maior 37,8°C Taquicardia Mal Estado Geral Sangue ao toque Defesa abdominal. Obstrutivo Tratamento: 1. Clínico (bridas) SNG Hidratação Analgesia Reaval iações seriadas 2. Cirúrgico: após compensação clínica obstrução mecânica se há sinais de complicações obstrução de alça fechada Abdome Agudo Perfurativo: Úlcera péptica Divertículos de cólon Doença Inflamatória Intestinal Corpo estranho 27/09/2013 10 Perfurativo Dor súbita e intensa, difusão precoce no abdome Náuseas e vômitos reflexos podem ocorrer Intervalo curto entre o início dos sintomas e procura do atendimento Palpação: peri tonite difusa, abdome em tábua Perfurativo Percussão: perda da macicez hepática → sinal de Jobert Posição antálgica (imóvel) RHA ↓ou ausentes RX com pneumoperitônio Tratamento: cirúrgico Sinal de Riegler Abdome Agudo Vascular: Embolia artéria mesentérica Insuficiência vascular não oclusiva Trombose da artéria mesentérica Trombose da veia mesentérica Vascular História anterior de arteriopatias crônica, IAM, AVC, claudicação abdominal Arri tmias Dor súbita e intensa, mal local izada (podendo ser em cól ica e surda) Dor persistente e progressiva Desproporção entre clínica e o exame físico Intervalo curto entre o início dos sintomas e procura do atendimento Vascular Náuseas e vômitos reflexos Parada de el iminação de gases e fezes Toque retal sanguinolento Distensão abdominal progressiva Desidratação importante Hipotensão e choque RHA diminuídos ou ausentes Acidose metabólica Leucocitose intensa, desvio a esquerda Peritonite: necrose ou perfuração 27/09/2013 11 Arteriografia Cirurgia precoce é o principal fator prognóstico Ressecar áreas inviáveis Viabi l idade da alça: cor, temperatura, pulso, peristalse, sangramento Second look após 18 a 36 horas Vascular Abdome Agudo Hemorrágico: Gravidez ectópica rota Cisto ovariano roto Aneurismas rotos Rotura de tumor hepático Abdome Agudo Hemorrágico: Dor de início súbito e difusão precoce Choque hipovolêmico Dor referida em ombro direito Sinais de peritonite Abaulamento do fundo de saco posterior USG, Hb/Ht, βHcG Abdome Agudo Hemorrágico: Tratamento cirúrgico Emergência 27/09/2013 12 Conduta no Abdome Agudo Geralmente cirúrgico 1. Caracterizar o diagnóstico sindrômico 2. Definir se o tratamento é operatório Observação com reavaliação Laparoscopia Laparotomia exploradora Preparo préoperatório QUESTÕES 2012 SESSC Quanto às causas de obstrução mecânica do intestino delgado em adultos, assinale a al ternativa incorreta: a) é incomum obstrução por aderência secundária à operação prévia b) os tumores malignos são responsáveis por aproximadamente 20% dos casos de obstrução do intestino delgado c) as operações pélvicas são responsáveis por cerca de 60% das obstruções intestinais por aderências d) as hérnias são a 3ª causa de obstrução intestinal e) a doença de Crohn ocasiona obstrução intestinal quando há inflamação e edema agudos 2012 SESSC Quanto às causas de obstrução mecânica do intestino delgado em adultos, assinale a al ternativa incorreta: a) é incomum obstrução por aderência secundária à operação prévia b) os tumores malignos são responsáveis por aproximadamente 20% dos casos de obstrução do intestino delgado c) as operações pélvicas são responsáveis por cerca de 60% das obstruções intestinais por aderências d) as hérnias são a 3ª causa de obstrução intestinal e) a doença de Crohn ocasiona obstrução intestinal quando há inflamação e edema agudos 2012 UFSC Uma paciente de 70 anos é atendida na emergência com dor abdominal de início súbito e de forte intensidade. Ao exame físico, seu abdome não apresenta dor à descompressão súbita ou pontos de sensibilidade. O leucograma é de 19.000 leucócitos com desvio à esquerda. O diagnóstico mais provável é: a) apendicite aguda b) embolia mesentérica c) pancreatite aguda d) úlcera perfurada e) diverticulite de sigmoide 2012 UFSC Uma paciente de 70 anos é atendida na emergência com dor abdominal de início súbito e de forte intensidade. Ao exame físico, seu abdome não apresenta dor à descompressão súbita ou pontos de sensibilidade. O leucograma é de 19.000 leucócitos com desvio à esquerda. O diagnóstico mais provável é: a) apendicite aguda b) embolia mesentérica c) pancreatite aguda d) úlcera perfurada e) diverticulite de sigmoide 27/09/2013 13 2011 SESSC Sobre o quadro clínico de um abdome agudo obstrutivo, assinale a alternativa incorreta. a) os principais sintomas de uma obstrução intestinal são a dor abdominal em cólica, os vômitos, a parada da eliminação de gases e fezes e a distensão abdominal b) nas obstruções altas pode não haver distensão abdominal c) os vômitos fecaloides ocorrem tipicamente em obstruções do cólon, principalmente quando a válvula ileocecal é competente d) no caso de uma obstrução intestinal alta, têmse vômitos precoces e intensos e) no início do quadro encontramse ruídos hidroaéreos aumentados em intensidadee frequência 2011 SESSC Sobre o quadro clínico de um abdome agudo obstrutivo, assinale a alternativa incorreta. a) os principais sintomas de uma obstrução intestinal são a dor abdominal em cólica, os vômitos, a parada da eliminação de gases e fezes e a distensão abdominalb) nas obstruções altas pode não haver distensão abdominal c) os vômitos fecaloides ocorrem tipicamente em obstruções do cólon, principalmente quando a válvula ileocecal é competente d) no caso de uma obstrução intestinal alta, têmse vômitos precoces e intensos e) no início do quadro encontramse ruídos hidroaéreos aumentados em intensidadee frequência 2011 UCPEL Um homem de 75 anos, em uso crônico de drogas antiinflamatórias não esteroidais (AINEs) por artrite crônica, apresentase com dor abdominal aguda e raio x de abdome agudo evidencia pneumoperitônio. Os sintomas iniciaram há 6 horas e seus sinais vitais se estabilizaram após infusão de 1L de solução salina. O próximo passo no manejo desse paciente inclui: a) cirurgia de urgência b) endoscopia digestiva alta c) raio x contrastado de esôfago, estômago e duodeno d) omeprazol IV, antibiótico para bactérias Gram negativas e cirurgia se não houver melhora nas próximas 6 horas e) omeprazol IV, antibiótico para Helicobacter pylori e cirurgia se não houver melhora nas próximas 6 horas 2011 UCPEL Um homem de 75 anos, em uso crônico de drogas antiinflamatórias não esteroidais (AINEs) por artrite crônica, apresentase com dor abdominal aguda e raio x de abdome agudo evidencia pneumoperitônio. Os sintomas iniciaram há 6 horas e seus sinais vitais se estabilizaram após infusão de 1L de solução salina. O próximo passo no manejo desse paciente inclui: a) cirurgia de urgência b) endoscopia digestiva alta c) raio x contrastado de esôfago, estômago e duodeno d) omeprazol IV, antibiótico para bactérias Gram negativas e cirurgia se não houver melhora nas próximas 6 horas e) omeprazol IV, antibiótico para Helicobacter pylori e cirurgia se não houver melhora nas próximas 6 horas 2011 UFPEL Uma mulher de 60 anos apresentase com quadro de dor abdominal intermitente, tipo cólica, e vômitos com 6 horas de evolução. Ao exame do abdome, tem um a cicatriz mediana de cirurgia abdominal prévia. Raio x de abdome evidencia tratarse de obstrução de intestino delgado. A causa mais provável é: a) aderências b) bezoar c) íleo biliar d) câncer e) hérnia interna 2011 UFPEL Uma mulher de 60 anos apresentase com quadro de dor abdominal intermitente, tipo cólica, e vômitos com 6 horas de evolução. Ao exame do abdome, tem um a cicatriz mediana de cirurgia abdominal prévia. Raio x de abdome evidencia tratarse de obstrução de intestino delgado. A causa mais provável é: a) aderências b) bezoar c) íleo biliar d) câncer e) hérnia interna 27/09/2013 14 2009 HSPM CLÍNICA CIRÚRGICA Os novos avanços no campo da imagem em Medicina fazem que a radiografia simples de abdome seja menos utilizada hoje do que no passado. Atualmente, ela está particularmente indicada na investigação diagnóstica do paciente com suspeita de abdome agudo: a) inflamatório ou vascular b) traumático ou inflamatório c) vascular ou hemorrágico d) obstrutivo ou perfurativo e) de qualquer etiologia 2009 HSPM CLÍNICA CIRÚRGICA Os novos avanços no campo da imagem em Medicina fazem que a radiografia simples de abdome seja menos utilizada hoje do que no passado. Atualmente, ela está particularmente indicada na investigação diagnóstica do paciente com suspeita de abdome agudo: a) inflamatório ou vascular b) traumático ou inflamatório c) vascular ou hemorrágico d) obstrutivo ou perfurativo e) de qualquer etiologia 2011 UFF CLÍNICA CIRÚRGICA Um paciente do sexo masculino, de 68 anos, é recebido no serviço de emergência apresentando quadro abdominal agudo com 5 dias de evolução. Encontrase desidratado, taquicárdico, febril e taquipneico. O leucograma demonstra 29.000 leucócitos/mm 3 , com desvio para a esquerda. O exame abdominal revela distensão, sinais de irritação peritoneal difusa, dor intensa à palpação da fossa ilíaca esquerda, onde se observa um plastrão inflamatório. Após medidas de suporte clínico, é indicada a cirurgia, sendo encontrada peritonite purulenta generalizada por diverticulite de sigmoide complicada. Segundo a classificação de Hinchey para diverticulite, o paciente está no estágio: a) IIa b) III c) IIIb d) IV e) V 2011 UFF CLÍNICA CIRÚRGICA Um paciente do sexo masculino, de 68 anos, é recebido no serviço de emergência apresentando quadro abdominal agudo com 5 dias de evolução. Encontrase desidratado, taquicárdico, febril e taquipneico. O leucograma demonstra 29.000 leucócitos/mm 3 , com desvio para a esquerda. O exame abdominal revela distensão, sinais de irritação peritoneal difusa, dor intensa à palpação da fossa ilíaca esquerda, onde se observa um plastrão inflamatório. Após medidas de suporte clínico, é indicada a cirurgia, sendo encontrada peritonite purulenta generalizada por diverticulite de sigmoide complicada. Segundo a classificação de Hinchey para diverticulite, o paciente está no estágio: a) IIa b) III c) IIIb d) IV e) V 2011 UFPR CLÍNICA CIRÚRGICA Para a confirmação diagnóstica da diverticulite aguda, o exame que confiavelmente revela a localização da infecção e a extensão do processo inflamatório é: a) retossigmoidoscopia rígida b) sigmoidoscopia flexível c) colonoscopia d) ultrassonografia abdominal e) tomografia computadorizada 2011 UFPR CLÍNICA CIRÚRGICA Para a confirmação diagnóstica da diverticulite aguda, o exame que confiavelmente revela a localização da infecção e a extensão do processo inflamatório é: a) retossigmoidoscopia rígida b) sigmoidoscopia flexível c) colonoscopia d) ultrassonografia abdominal e) tomografia computadorizada 27/09/2013 15 2011 HFA CLÍNICA CIRÚRGICA Na avaliação por imagem do abdome agudo, as radiografias simples continuam a desempenhar um importante papel na obtenção de imagem de pacientes com dor abdominal aguda. A(s) radiografia(s) de rotina para abdome agudo é(são): a) radiografia de tórax dei tado b) radiografia de bacia c) radiografia de tórax em pé e radiografias de abdome em pé e dei tado d) radiografias de abdome, somente e) radiografia de tórax de perfi l 2011 HFA CLÍNICA CIRÚRGICA Na avaliação por imagem do abdome agudo, as radiografias simples continuam a desempenhar um importante papel na obtenção de imagem de pacientes com dor abdominal aguda. A(s) radiografia(s) de rotina para abdome agudo é(são): a) radiografia de tórax dei tado b) radiografia de bacia c) radiografia de tórax em pé e radiografias de abdome em pé e dei tado d) radiografias de abdome, somente e) radiografia de tórax de perfi l DÚVIDAS Na área restrita do aluno no item Dúvidas
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