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CIRURGIA GERAL AULA 2

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27/09/2013 
1 
Dr. José Américo Bacchi Hora 
Graduado  em  medicina  pela  Faculdade  de 
Medicina  da  UFPE,  fez  residência  em  cirurgia 
geral e em cirurgia do aparelho digestivo no  HC­ 
FMUSP,  tendo  sido  médico  preceptor  das 
disciplinas de cirurgia do aparelho digestivo e de 
coloproctologia  desta  mesma  instituição. 
Especialista  pelo  Colégio  Brasileiro  de  Cirurgia 
Digestiva,  atualmente  exerce  sua  profissão  na 
cidade de São Paulo. 
ABDOME AGUDO 
Cirurgia Geral 
Abdome Agudo 
Conceitos: 
­ Síndrome dolorosa abdominal que leva o 
doente a procurar o médico ou emergência e 
requer um tratamento imediato, clínico ou 
cirúrgico. Não tratado, evolui com piora dos 
sintomas e deterioração do estado geral. 
­ Distúrbio agudo não­traumático, cuja principal 
manifestação clínica é na região abdominal e 
que pode necessitar de cirurgia de urgência. 
Abdome Agudo 
Etiologia: 
­  Qualquer órgão intra ou retro peritoneal pode 
ser a causa. 
­  Doença em víscera previamente normal ou 
agudização de doença crônica. 
Abdome Agudo 
Etiologia: 
­  O período crítico de dor classicamente é de 6h, 
mas pode ser de 01 a 72 horas. 
­  Trauma Abdominal: entidade a parte, 
desencadeada por mecanismos diferentes.
27/09/2013 
2 
Abdome Agudo 
Classificação (etiopatogenia): 
­ Inflamatório 
­ Perfurativo 
­ Obstrutivo 
­ Vascular 
­ Hemorrágico 
Abdome Agudo 
­  O diagnóstico é clínico e o sintoma guia é 
a dor. 
­  Estímulo  doloroso  das  vísceras  ocas 
abdominais → distensão ou contração 
Anamnese detalhada 
Exame clínico completo 
Abdome Agudo 
Anamnese 
Dor 
Apesar de ser subjetiva, a sua caracterização é a chave 
para o diagnóstico. 
Cól ica, queimação, pontada, constante, lancinante 
Início 
Periodicidade 
Abdome Agudo 
Anamnese 
Dor 
Intensidade 
Irradiação 
Local ização 
Fatores de piora e al ívio 
Diferenciação entre dor visceral  e parietal 
Abdome Agudo 
Anamnese 
Sintomas associados 
Anorexia 
Náuseas 
Vômitos 
Distensão 
Febre 
Diarréia/constipação 
Icterícia 
Abdome Agudo 
Anamnese 
Sintomas associados 
Hemorragia digestiva 
Hematúria 
Leucorréia 
Atraso menstrual 
Sensação de fraqueza 
Perda de consciência
27/09/2013 
3 
Abdome Agudo 
Caracterizar  diagnóstico  sindrômico  pelo 
quadro clínico 
Dificuldades:  idosos 
obesos 
desnutrido 
imunossuprimido 
antibióticos 
corticóides 
quimioterapia 
Antecedentes 
1. História prévia: abdome agudo pode ser consequência de 
doença crônica 
2. Cirurgias prévias: bridas 
3. Medicamentos: anticoagulantes,  anticoncepcionais,  anti­ 
inflamatórios 
4.  Doenças  associadas:  DPOC,  aterosclerose,  diabetes, 
colagenoses 
5. Ginecológico: atraso menstrual , leucorréia 
Diagnóstico 
Objetivo é o diagnóstico sindrômico 
Importante é não errar a conduta, não 
acertar o diagnóstico etiológico! 
Abdome Agudo 
Inflamatório: 
Apendicite aguda 
Colecistite aguda 
Pancreatite aguda 
Diverticulite 
Doença inflamatória pélvica 
Inflamatório 
Dor é o principal  sintoma, média intensidade, 
insidiosa, se acentua progressivamente, mal 
definida no início e se local iza posteriormente 
Intervalo geralmente longo entre o início dos 
sintomas e procura do atendimento 
Pode haver febre, sinais de infecção ou sepse 
Percussão e palpação com muita dor local izada se 
houver sinais de irri tação peri toneal 
COLECISTITE AGUDA 
EPIDEMIOLOGIA 
­  Litiásica (90 – 95%) – sexo feminino 
­  5% dos pctes com litíase 
FISIOPATOLOGIA 
­  Obstrução  do  ducto  cístico  ­  ↑  pressão  intravesicular  – 
distensão – edema – estase – infecção. 
­  E. coli e bacterioides
27/09/2013 
4 
COLECISTITE AGUDA 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
­ Dor no QSD prolongada (colecistite x cólica biliar) 
­ Febre, náuseas, vômitos, hiporexia. 
­ Massa palpável; Murphy + 
LABORATÓRIO 
­ Leucocitose 
­  ↑  bilirrubinas,  fosfatase  alcalina,  transaminases,  amilase 
podem estar presentes 
COLECISTITE AGUDA 
DIAGNÓSTICO 
­ Manifestações clínicas + exame físico 
­ US (exame de eleição). Sens e Espec = 95% 
Parede  vesícula  >  4mm,  líquido  perivesicular,  Murphy  ultra­ 
sonográfico. 
­ TC e cintilografia (casos duvidosos) 
COLECISTITE AGUDA 
TRATAMENTO 
­ Internação, antibioticoterapia, analgesia… 
­ Colecistectomia aberta x laparoscópica (quando???) 
COLECISTITE AGUDA 
COLANGITE AGUDA 
Infecção + obstrução do trato biliar 
Coledocolitíase (60%) 
Outros:  Tumores,  estenoses  benignas,  anastomose  bilio­ 
digestiva, CPRE… 
Colangite Aguda 
­  Tríade deCharcot (60%) 
­  ATB + desobstrução (CPRE) 
Colangite Tóxica 
­  Pêntade de Reynold 
­  ATB + CPRE de urgência 
­  Mortalidade de 25% 
PANCREATITE AGUDA 
INTRODUÇÃO 
Processo  inflamatório  agudo  do  pâncreas,  com 
acometimento  variável  das  estruturas  peripancreáticas  e 
órgãos à distância, podendo causar SIRS – alta letalidade 
Pode ser: 
Leve (edematosa) 
­ S/ disfunção orgânica; mortalidade < 5%; 3 – 7 dias 
Grave (necrosante) 
­ Disfunção orgânica ou complicações locais 
­ UTI; mortalidade 10 – 50%; 3 – 6 semanas
27/09/2013 
5 
PANCREATITE AGUDA 
ETIOLOGIA 
‒  Litíase biliar e álcool: 80% 
Idiopática: 10% 
Outras causas: 10% 
­ Hiperlipidemia 
­ Hipercalcemia 
­ Trauma 
­ Drogas 
­ Infecções virais 
­ Parasitoses 
­ CPRE 
PANCREATITE AGUDA 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
­ Dor abdominal 
­ Náuseas 
­ Vômitos 
EXAME FÍSICO 
­ Abdome doloroso, s/ irritação peritoneal 
­ Sudorese, hipotensão, taquicardia 
­ Sinais de Halsted­Cullen e Grey­Turner 
PANCREATITE AGUDA 
EXAMES COMPLEMENTARES 
­ Amilase 
­ Lipase (mais específica) 
­ Leucocitose, bilirrubinas, FA, Gama GT, transaminases… 
­ Rx simples (diagnósticos diferenciais) 
­ US Abdome (pouco valor) 
TC contrastada 
­ Grave 
­ Dúvida diagnóstica 
­  suspeita de complicações 
TC ABDOMINAL 
INDICAÇÕES 
−  Diagnóstico clínico duvidoso 
−  Pancreatite grave 
−  Ranson > 3; APACHE  II ≥ 8 
−  Piora clínica com tto conservador inicial por 72h 
−  Piora clínica aguda após melhora inicial 
PANCREATITE AGUDA 
PROGNÓSTICO 
Critérios Critérios de de Ranson Ranson 
Idade > 55 anos 
Leucocitose > 16.000/mm 3 
TGO > 250 UI/L 
Glicemia > 200 mg/dL 
LDH > 350 UI/L 
Po 2 < 60mmHg 
Excesso de bases < ­ 4,0mEq/L 
Sequestro de líquidos > 6L 
Hematócrito:  queda > 10% 
Uréia: aumento  > 10mg/dL 
Cálcio < 8mg/dL 
ADMISSÃO ADMISSÃO 
48H INICIAIS 48H INICIAIS
27/09/2013 
6 
PANCREATITE AGUDA 
PROGNÓSTICO 
Critérios de Balthazar (TC) 
A – Pâncreas normal 
B – Edema pancreático 
C – Infiltração da gordura peripancreática 
D – Coleção líquida única 
E – Duas ou mais coleções líquidas 
Critérios de APACHE  II 
Avaliação adequada em 24h 
Complexo 
PANCREATITE AGUDA 
TRATAMENTO 
Forma Leve 
Jejum (atémelhorado quadro e peristalse presente) 
Analgesia (meperidina x morfina) 
Hidratação venosa (vômitos; perda p/ 3 o espaço) 
Controle eletrolítico/ácido­básico (hipoK + ; alcalosemetabólica) 
PANCREATITE AGUDA 
TRATAMENTO 
Forma Grave 
UTI 
Dieta zero prolongada (> 4 semanas): NPT; enteral jejunal 
Analgesia (meperidina) 
Hidratação venosa vigorosa (cristalóides; colóides) 
Controle eletrolítico/ácido­básico 
Aminas vasopressoras (dopamina; dobutamina) 
Antibioticoterapia profilática (Necrose > 30%) 
Cirurgia + ATB (necrose infectada) 
CPRE (casos selecionados – icterícia persistente) 
DIVERTICULITE AGUDA 
Doença diverticular dos cólons: frequente em idosos 
> 50 anos (1/3) 
> 80 anos (2/3) 
Pseudodivertículos 
Qualquer segmento colônico (pp. sigmoide) 
Diverticulite – até 25% dos casos 
DIVERTICULITE AGUDA 
FISIOPATOLOGIA 
Fezes / resíduos alimentares 
Oclusão do óstio 
Inflamação e Infecção 
Perfuração 
DIVERTICULITE AGUDA 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
‒  Dor em QIE 
‒  Febre 
‒  Massa palpável 
‒  Pode ocorrer abscesso, fístula, peritonite 
‒  Fístula mais comum: colovesical
27/09/2013 
7 
DIVERTICULITE AGUDA 
DIAGNÓSTICO 
‒  Quadro clínico 
‒  US 
‒  TC 
‒  Colonoscopia? 
Classificação de Infecção (Hinchey) 
I ­ Infecção com microabscessos parietais 
II ­ Peritonite localizada ­ abscessoIII ­ Peritonite purulenta generalizada 
IV ­ Peritonite fecal 
DIVERTICULITE AGUDA 
TRATAMENTO 
Casos leves: 
Domiciliar 
Dieta líquida s/ resíduos + ATB VO 
Casos Graves: 
Internação 
Dieta zero + hidratação + ATB EV 
Cirurgia: complicações 
ABDOME AGUDO 
Abdômen Agudo Inflamatório 
Abdômen Agudo Obstrutivo 
Abdômen Agudo Perfurativo 
Abdômen Agudo Hemorrágico 
Abdômen Agudo Vascular 
Obstrutivo 
2° afecção aguda mais frequente do abdome 
Comprometimento primário ou secundário da 
moti l idade intestinal , levando a parada de 
propulsão do conteúdo entérico 
Obstrução do delgado mais frequente que o cólon 
Causa mais comum é obstrução por bridas 
Obstrutivo 
Obstrução mecânica: 
Extrínseca 
­ Bridas/Aderências 
­ Hérnias de parede 
­ Volvo 
­ Hérnia Interna 
­ Compressão 
­ Intussuscepção 
Intrínseca 
­ Tumor 
­ Corpo Estranho 
­ Cálculo Biliar 
­ Bezoar 
­ Bolo áscaris 
­ Estenose  inflamatória
27/09/2013 
8 
Obstrutivo 
Classificação 
­  Alta (válvula íleo­cecal / transição jejuno­i leal) 
­  Baixa 
­  Simples 
­  Com sofrimento 
­  Completa 
­  Parcial  (suboclusão) 
Obstrutivo 
Obstrução em alça fechada 
•  Intestino  ocluído  em  duas  porções  do  seu 
trajeto: 
­ volvo 
­  obstrução  cólon  esquerdo  com  válvula 
ileo­cecal competente 
•  Necrose e perfuração 
Obstrutivo 
Urgências 
Sofrimento vascular 
Obstrução alça fechada 
Obstrutivo 
Fisiopatologia 
Obstrução → secreção na luz → distensão 
Vômitos e sequestro de  líquido → desidratação → 
choque e IRA 
↑  pressão  intra­luminar  →  comprometimento 
vascular → necrose → perfuração 
Obstrutivo 
Dor em cól ica com períodos de melhora 
Distensão Abdominal 
Náuseas e vômitos 
Parada de el iminação de gases e fezes 
Diarréia paradoxal 
Intervalo variável  entre início dos sintomas e 
procura do atendimento 
Desidratação; 
RHA ↑ (metál icos) no início, ↓ ou ausentes tardio 
Obstrutivo 
Obstrução Alta: 
­  Vômitos precoces e parada de el iminação de flatos 
e fezes tardio 
­  Menos distensão abdominal 
­  Alcalose metaból ica 
Obstrução Baixa 
­  Vômitos tardios e parada de el iminação de flatos e 
fezes precoces 
­  Mais distensão abdominal 
­  Acidose metabólica
27/09/2013 
9 
Obstrutivo 
Percussão: timpanismo 
Palpação: flácido, doloroso difuso 
Toque retal  essencial 
Sofrimento de alça: 
­ Dor contínua 
­ Leucocitose 
­ Temperatura maior 37,8°C 
­ Taquicardia 
­ Mal Estado Geral 
­ Sangue ao toque 
­ Defesa abdominal. 
Obstrutivo 
Tratamento: 
1. Clínico (bridas) 
­ SNG 
­ Hidratação 
­ Analgesia 
­ Reaval iações seriadas 
2. Cirúrgico: após compensação clínica 
­ obstrução mecânica 
­ se há sinais de complicações 
­ obstrução de alça fechada 
Abdome Agudo 
Perfurativo: 
Úlcera péptica 
Divertículos de cólon 
Doença Inflamatória 
Intestinal 
Corpo estranho
27/09/2013 
10 
Perfurativo 
Dor súbita e intensa, difusão precoce no abdome 
Náuseas e vômitos reflexos podem ocorrer 
Intervalo curto entre o  início dos sintomas e procura do 
atendimento 
Palpação: peri tonite difusa, abdome em tábua 
Perfurativo 
Percussão: perda da macicez hepática → sinal de Jobert 
Posição antálgica (imóvel) 
RHA ↓ou ausentes 
RX com pneumoperitônio 
Tratamento: cirúrgico 
Sinal de Riegler  Abdome Agudo 
Vascular: 
Embolia artéria mesentérica 
Insuficiência vascular não oclusiva 
Trombose da artéria mesentérica 
Trombose da veia mesentérica 
Vascular 
­ História anterior de arteriopatias crônica, IAM, AVC, 
claudicação abdominal 
­ Arri tmias 
Dor súbita e intensa, mal local izada (podendo ser 
em cól ica e surda) 
Dor persistente e progressiva 
Desproporção entre clínica e o exame físico 
Intervalo curto entre o início dos sintomas e 
procura do atendimento 
Vascular 
Náuseas e vômitos reflexos 
Parada de el iminação de gases e fezes 
Toque retal  sanguinolento 
Distensão abdominal progressiva 
Desidratação importante 
Hipotensão e choque 
RHA diminuídos ou ausentes 
Acidose metabólica 
Leucocitose intensa, desvio a esquerda 
Peritonite: necrose ou perfuração
27/09/2013
11 
­ Arteriografia 
­ Cirurgia precoce é o principal  fator prognóstico 
­Ressecar áreas inviáveis 
­ Viabi l idade da alça: cor, temperatura, pulso, peristalse, 
sangramento 
­ Second look após 18 a 36 horas 
Vascular  Abdome Agudo 
Hemorrágico: 
Gravidez ectópica rota 
Cisto ovariano roto 
Aneurismas rotos 
Rotura de tumor hepático 
Abdome Agudo 
Hemorrágico: 
­  Dor de início súbito e difusão precoce 
­  Choque hipovolêmico 
­  Dor referida em ombro direito 
­  Sinais de peritonite 
­  Abaulamento do fundo de saco posterior 
­  USG, Hb/Ht, βHcG 
Abdome Agudo 
Hemorrágico: 
­  Tratamento cirúrgico 
­  Emergência
27/09/2013 
12 
Conduta no Abdome Agudo 
Geralmente cirúrgico 
1.  Caracterizar o diagnóstico sindrômico 
2.  Definir se o tratamento é operatório 
Observação com reavaliação 
Laparoscopia 
Laparotomia exploradora 
Preparo pré­operatório 
QUESTÕES 
2012 ­ SES­SC 
Quanto  às  causas  de  obstrução  mecânica  do  intestino 
delgado em adultos, assinale a al ternativa incorreta: 
a)  é  incomum  obstrução  por  aderência  secundária  à 
operação prévia 
b)  os  tumores  malignos  são  responsáveis  por 
aproximadamente 20% dos casos de obstrução do intestino 
delgado 
c)  as  operações  pélvicas  são  responsáveis  por  cerca  de 
60% das obstruções intestinais por aderências 
d) as hérnias são a 3ª causa de obstrução intestinal 
e) a doença de Crohn ocasiona obstrução intestinal quando 
há inflamação e edema agudos 
2012 ­ SES­SC 
Quanto  às  causas  de  obstrução  mecânica  do  intestino 
delgado em adultos, assinale a al ternativa incorreta: 
a)  é  incomum  obstrução  por  aderência  secundária  à 
operação prévia 
b)  os  tumores  malignos  são  responsáveis  por 
aproximadamente 20% dos casos de obstrução do intestino 
delgado 
c)  as  operações  pélvicas  são  responsáveis  por  cerca  de 
60% das obstruções intestinais por aderências 
d) as hérnias são a 3ª causa de obstrução intestinal 
e) a doença de Crohn ocasiona obstrução intestinal quando 
há inflamação e edema agudos 
2012 ­ UFSC 
Uma paciente de 70 anos é atendida na emergência 
com  dor  abdominal  de  início  súbito  e  de  forte 
intensidade.  Ao  exame  físico,  seu  abdome  não 
apresenta  dor  à  descompressão  súbita  ou  pontos 
de  sensibilidade.  O  leucograma  é  de  19.000 
leucócitos  com  desvio  à  esquerda.  O  diagnóstico 
mais provável é: 
a) apendicite aguda 
b) embolia mesentérica 
c) pancreatite aguda 
d) úlcera perfurada 
e) diverticulite de sigmoide 
2012 ­ UFSC 
Uma paciente de 70 anos é atendida na emergência 
com  dor  abdominal  de  início  súbito  e  de  forte 
intensidade.  Ao  exame  físico,  seu  abdome  não 
apresenta  dor  à  descompressão  súbita  ou  pontos 
de  sensibilidade.  O  leucograma  é  de  19.000 
leucócitos  com  desvio  à  esquerda.  O  diagnóstico 
mais provável é: 
a) apendicite aguda 
b) embolia mesentérica 
c) pancreatite aguda 
d) úlcera perfurada 
e) diverticulite de sigmoide
27/09/2013 
13 
2011 ­ SES­SC 
Sobre  o  quadro  clínico  de  um  abdome  agudo  obstrutivo,  assinale  a 
alternativa incorreta. 
a)  os  principais  sintomas  de  uma  obstrução  intestinal  são  a  dor 
abdominal  em  cólica,  os  vômitos,  a  parada da  eliminação  de  gases  e 
fezes e a distensão abdominal 
b)  nas obstruções altas pode não haver distensão abdominal 
c)  os  vômitos  fecaloides  ocorrem  tipicamente  em  obstruções  do 
cólon, principalmente quando a válvula ileocecal é competente 
d)  no  caso  de  uma  obstrução  intestinal  alta,  têm­se  vômitos 
precoces e intensos 
e)  no  início  do  quadro  encontram­se  ruídos  hidroaéreos 
aumentados em intensidadee frequência 
2011 ­ SES­SC 
Sobre  o  quadro  clínico  de  um  abdome  agudo  obstrutivo,  assinale  a 
alternativa incorreta. 
a)  os  principais  sintomas  de  uma  obstrução  intestinal  são  a  dor 
abdominal  em  cólica,  os  vômitos,  a  parada da  eliminação  de  gases  e 
fezes e a distensão abdominalb)  nas obstruções altas pode não haver distensão abdominal 
c)  os  vômitos  fecaloides  ocorrem  tipicamente  em  obstruções  do 
cólon, principalmente quando a válvula ileocecal é competente 
d)  no  caso  de  uma  obstrução  intestinal  alta,  têm­se  vômitos 
precoces e intensos 
e)  no  início  do  quadro  encontram­se  ruídos  hidroaéreos 
aumentados em intensidadee frequência 
2011 ­ UCPEL 
Um homem de 75 anos, em uso crônico de drogas anti­inflamatórias não 
esteroidais (AINEs) por artrite crônica, apresenta­se com dor abdominal 
aguda  e  raio  x  de  abdome  agudo  evidencia  pneumoperitônio.  Os 
sintomas iniciaram há 6 horas e seus sinais vitais se estabilizaram após 
infusão  de  1L  de  solução  salina.  O  próximo  passo  no manejo  desse 
paciente inclui: 
a)  cirurgia de urgência 
b)  endoscopia digestiva alta 
c)  raio x contrastado de esôfago, estômago e duodeno 
d)  omeprazol  IV,  antibiótico  para  bactérias  Gram  negativas  e 
cirurgia se não houver melhora nas próximas 6 horas 
e)  omeprazol  IV, antibiótico para  Helicobacter  pylori  e  cirurgia se 
não houver melhora nas próximas 6 horas 
2011 ­ UCPEL 
Um homem de 75 anos, em uso crônico de drogas anti­inflamatórias não 
esteroidais (AINEs) por artrite crônica, apresenta­se com dor abdominal 
aguda  e  raio  x  de  abdome  agudo  evidencia  pneumoperitônio.  Os 
sintomas iniciaram há 6 horas e seus sinais vitais se estabilizaram após 
infusão  de  1L  de  solução  salina.  O  próximo  passo  no manejo  desse 
paciente inclui: 
a)  cirurgia de urgência 
b)  endoscopia digestiva alta 
c)  raio x contrastado de esôfago, estômago e duodeno 
d)  omeprazol  IV,  antibiótico  para  bactérias  Gram  negativas  e 
cirurgia se não houver melhora nas próximas 6 horas 
e)  omeprazol  IV, antibiótico para  Helicobacter  pylori  e  cirurgia se 
não houver melhora nas próximas 6 horas 
2011 ­ UFPEL 
Uma mulher  de 60 anos apresenta­se com  quadro 
de  dor  abdominal  intermitente,  tipo  cólica,  e 
vômitos  com  6  horas  de  evolução.  Ao  exame  do 
abdome,  tem  um  a  cicatriz  mediana  de  cirurgia 
abdominal  prévia.  Raio  x  de  abdome  evidencia 
tratar­se  de  obstrução  de  intestino  delgado.  A 
causa mais provável é: 
a)  aderências 
b)  bezoar 
c)  íleo biliar 
d)  câncer 
e)  hérnia interna 
2011 ­ UFPEL 
Uma mulher  de 60 anos apresenta­se com  quadro 
de  dor  abdominal  intermitente,  tipo  cólica,  e 
vômitos  com  6  horas  de  evolução.  Ao  exame  do 
abdome,  tem  um  a  cicatriz  mediana  de  cirurgia 
abdominal  prévia.  Raio  x  de  abdome  evidencia 
tratar­se  de  obstrução  de  intestino  delgado.  A 
causa mais provável é: 
a)  aderências 
b)  bezoar 
c)  íleo biliar 
d)  câncer 
e)  hérnia interna
27/09/2013 
14 
2009 ­ HSPM ­ CLÍNICA CIRÚRGICA 
Os novos avanços no campo da imagem em Medicina fazem 
que  a  radiografia  simples  de  abdome  seja menos  utilizada 
hoje  do  que  no  passado.  Atualmente,  ela  está 
particularmente  indicada  na  investigação  diagnóstica  do 
paciente com suspeita de abdome agudo: 
a) inflamatório ou vascular 
b) traumático ou inflamatório 
c) vascular ou hemorrágico 
d) obstrutivo ou perfurativo 
e) de qualquer etiologia 
2009 ­ HSPM ­ CLÍNICA CIRÚRGICA 
Os novos avanços no campo da imagem em Medicina fazem 
que  a  radiografia  simples  de  abdome  seja menos  utilizada 
hoje  do  que  no  passado.  Atualmente,  ela  está 
particularmente  indicada  na  investigação  diagnóstica  do 
paciente com suspeita de abdome agudo: 
a) inflamatório ou vascular 
b) traumático ou inflamatório 
c) vascular ou hemorrágico 
d) obstrutivo ou perfurativo 
e) de qualquer etiologia 
2011 ­ UFF ­ CLÍNICA CIRÚRGICA 
Um  paciente  do  sexo  masculino,  de  68  anos,  é  recebido  no  serviço  de 
emergência  apresentando  quadro  abdominal  agudo  com  5  dias  de  evolução. 
Encontra­se  desidratado,  taquicárdico,  febril  e  taquipneico.  O  leucograma 
demonstra  29.000  leucócitos/mm 3 ,  com  desvio  para  a  esquerda.  O  exame 
abdominal  revela distensão,  sinais  de  irritação peritoneal  difusa,  dor  intensa à 
palpação  da  fossa  ilíaca  esquerda,  onde  se  observa  um  plastrão  inflamatório. 
Após  medidas  de  suporte  clínico,  é  indicada  a  cirurgia,  sendo  encontrada 
peritonite  purulenta  generalizada  por  diverticulite  de  sigmoide  complicada. 
Segundo  a  classificação  de  Hinchey  para  diverticulite,  o  paciente  está  no 
estágio: 
a) IIa 
b) III 
c) IIIb 
d) IV 
e) V 
2011 ­ UFF ­ CLÍNICA CIRÚRGICA 
Um  paciente  do  sexo  masculino,  de  68  anos,  é  recebido  no  serviço  de 
emergência  apresentando  quadro  abdominal  agudo  com  5  dias  de  evolução. 
Encontra­se  desidratado,  taquicárdico,  febril  e  taquipneico.  O  leucograma 
demonstra  29.000  leucócitos/mm 3 ,  com  desvio  para  a  esquerda.  O  exame 
abdominal  revela distensão,  sinais  de  irritação peritoneal  difusa,  dor  intensa à 
palpação  da  fossa  ilíaca  esquerda,  onde  se  observa  um  plastrão  inflamatório. 
Após  medidas  de  suporte  clínico,  é  indicada  a  cirurgia,  sendo  encontrada 
peritonite  purulenta  generalizada  por  diverticulite  de  sigmoide  complicada. 
Segundo  a  classificação  de  Hinchey  para  diverticulite,  o  paciente  está  no 
estágio: 
a) IIa 
b) III 
c) IIIb 
d) IV 
e) V 
2011 ­ UFPR ­ CLÍNICA CIRÚRGICA 
Para  a  confirmação  diagnóstica  da 
diverticulite  aguda,  o  exame  que 
confiavelmente  revela  a  localização  da 
infecção  e  a  extensão  do  processo 
inflamatório é: 
a) retossigmoidoscopia rígida 
b) sigmoidoscopia flexível 
c) colonoscopia 
d) ultrassonografia abdominal 
e) tomografia computadorizada 
2011 ­ UFPR ­ CLÍNICA CIRÚRGICA 
Para  a  confirmação  diagnóstica  da 
diverticulite  aguda,  o  exame  que 
confiavelmente  revela  a  localização  da 
infecção  e  a  extensão  do  processo 
inflamatório é: 
a) retossigmoidoscopia rígida 
b) sigmoidoscopia flexível 
c) colonoscopia 
d) ultrassonografia abdominal 
e) tomografia computadorizada
27/09/2013 
15 
2011 ­ HFA ­ CLÍNICA CIRÚRGICA 
Na avaliação por imagem do abdome agudo, as radiografias 
simples continuam a desempenhar um importante papel na 
obtenção  de  imagem  de  pacientes  com  dor  abdominal 
aguda.  A(s)  radiografia(s)  de  rotina  para  abdome  agudo 
é(são): 
a) radiografia de tórax dei tado 
b) radiografia de bacia 
c) radiografia de  tórax em pé e radiografias de abdome em 
pé e dei tado 
d) radiografias de abdome, somente 
e) radiografia de tórax de perfi l 
2011 ­ HFA ­ CLÍNICA CIRÚRGICA 
Na avaliação por imagem do abdome agudo, as radiografias 
simples continuam a desempenhar um importante papel na 
obtenção  de  imagem  de  pacientes  com  dor  abdominal 
aguda.  A(s)  radiografia(s)  de  rotina  para  abdome  agudo 
é(são): 
a) radiografia de tórax dei tado 
b) radiografia de bacia 
c) radiografia de  tórax em pé e radiografias de abdome em 
pé e dei tado 
d) radiografias de abdome, somente 
e) radiografia de tórax de perfi l 
DÚVIDAS 
Na área restrita do aluno 
no item Dúvidas

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