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UNIDADE - 05 - CIRURGIAS UROLÓGICAS

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CUIDADOSA PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE ENFERMAGEM UROLÓGICA 
A cirurgia urológica envolve procedimentos realizados nos rins, ureteres, bexiga, uretra e órgãos genitais masculinos. 
Os problemas a serem tratados podem ser congênitos ou adquiridos. 
 
Nefrectomia 
Retirada cirúrgica uni ou bilateral de um rim, que pode ser parcial, total e/ou total ampliada (com esvaziamento dos 
gânglios linfáticos regionais). A total inclui a retirada de um rim, após ter sido feita a ligadura dos vasos sanguíneos e 
ureter pertinentes. Realizada para tratar algumas anormalidades congênitas unilaterais e que são causadoras de 
obstrução renal ou hidronefrose, tumores e lesões graves. 
 
Indicações 
 Hidronefrose; 
 Traumas; 
 Anomalias congênitas; 
 Neoplasia renal. 
Cuidados de enfermagem no pré-operatório 
 Tricotomia da região toraco-abdominal; 
 Sondagem vesical; 
 Demais cuidados pertinentes ao pré-operatório geral. 
 Estimular ingesta de líquidos(exceto em disfunção renal ou cardíaca) 
 Antibioticoprofilaxia em caso de infecções, observando a nefrotoxidade 
 Observar coagulograma principalmente em pacientes com histórico de trauma 
 Preparo da pele para incisões amplas (flanco, lombodorsal, toracoabdominal) 
 
Cuidados de enfermagem no perioperatório de cirurgia nos rins 
 Posicionamentos na mesa cirúrgica 
 Cuidados com áreas isquêmicas 
 Aquecimento no período operatório 
 Manutenção da volemia 
 
 
 
 
 
Cuidados de enfermagem no pós-operatório 
 Paciente em decúbito dorsal horizontal, com a cabeça flexionada para o lado; 
 Observação contínua do funcionamento adequado dos tubos de drenagem urinária (sonda de demora, 
sonda de drenagem de nefrostomia) e sua irrigação nos casos indicados; 
 Sessões de hemodiálise (para pacientes de nefrectomia bilateral) ; 
 Demais cuidados pertinentes ao pós-operatório geral. 
 Devido a rica vascularização do rim, as maiores complicações é hemorragia e choque. 
 Reposição da volemia 
 Sinais vitais 
 Cuidados com a distensão abdominal 
 Observar íleo paralítico 
 Iniciar líquidos orais após ausculta de flatos 
 Prevenção de tromboembolismo (heparina) 
 Cuidados com sondas vesicais, tubos de nefrotomias 
 
Cistectomia 
 Excisão da bexiga e estruturas adjacentes; pode ser parcial para retirar uma lesão, ou total, para excisão de tumores 
malignos. Esta cirurgia envolve geralmente um procedimento adicional de ureterostomia OU AINDA Retirada total 
ou parcial da bexiga, acompanhada ou não de linfadenectomia regional e derivação ureteral para a luz do intestino 
(bexiga retal por conduto ileal). 
 
Cistostomia 
 Abertura cirúrgica da bexiga para introdução de cateter, que ficará situado 
exteriormente à parede abdominal para drenagem da urina. OU AINDA Uma 
cistostomia suprapúbica ou vesicostomia é uma abertura cirúrgica feita acima do osso 
púbico até a bexiga. Um tubo ou cateter urinário é introduzido na bexiga e mantido 
no lugar com um balão e/ou suturas (pontos) 
 
Indicações 
 Obstrução abaixo da bexiga (hipertrofia prostática, neoplastia vesical); 
 Malformações de bexiga e uretra; 
 Presença de fístulas (vesicorretais, vesicovaginais); 
 Neoplasia vesical. 
Assistência de enfermagem no Pré-operatório 
 Quando há indicação de cistectomia radical e ureterosigmoidostomia, deve-se proceder ao teste de 
verificação da resistência de esfíncter anal, para retenção urinaria, para se determinar se o 
procedimento cirúrgico pode ser 
 Orientar, apoiar e preparar psicológica e fisicamente o paciente, para melhor aceitação da cirurgia e seus 
resultados previstos; 
 Ministrar dieta pobre em resíduos em vários dias, associada à antimicrobianos (antibióticos e sulfas) 
ingeridos por via oral e injetados através de enema de retenção, para limpeza mecânica e redução da 
flora intestinal; 
 Proceder à tricotomia da região abdominoperineal. 
 
Assistência de enfermagem no Pós-operatório 
 A equipe de enfermagem deve estar atenta para preservar a função renal e ajudar o paciente a adaptar-se a 
uma imagem corporal alterada (coletores, sondas, ostomias). 
 As drenagens devem ser mantidas através de sistema fechado e a sua manutenção e manipulação devem 
obedecer a uma rigorosa técnica asséptica. 
 Observar e anotar a drenagem e a permeabilidade das sondas (nefrostomia, ureteral, vesical); se ocorrer 
drenagem urinaria em uma sonda que não deveria drenar solicitar avaliação médica imediatamente, pois 
poderá ter se formado em uma fístula; 
 Observar alterações no aspecto da urina drenada (sedimento, coágulos, pus, fezes etc.); 
 Manter a sonda com fixação correta, segura e confortável; 
 Proceder a troca frequente dos curativos quando eles se apresentam úmidos, visto que a urina, alem de ser 
um excelente meio de cultura para microorganismos, produz, devido à sua composição e pH ácido, 
queimaduras e lesões na pele (a pele pode receber cuidados para aumentar sua resistência e prevenir essas 
alterações); 
 Observar rigorosa higienização do paciente e do ambiente em que ele se encontra, para evitar odores 
desagradáveis e situações embaraçosas para o próprio paciente e seus familiares. 
Nefrolitotomia 
Retirada cirúrgica de um dos vários cálculos (litos) situado na via excretora, desde os rins até a bexiga. 
 
Indicações 
 Urolitíase renal e/ou ureteral e/ou vesical. 
Assistência de enfermagem no Pré-operatório: 
 Tricotomia da área correspondente ao acesso cirúrgico (tóraco-abdominal e abdominoperineal) 
 Administrar medicamentos parar alivio da dor; 
 Estimular a ingestão elevada de líquidos para aumentar o debito urinário e reduzir a concentração da 
urina; 
 Pesquisar a presença de resíduos urinários em cada micção para detectar a eliminação de cálculos; 
 Demais cuidados pertinentes ao pré-operatório geral. 
 
Assistência de enfermagem no Pós-operatório: 
 Colocar o paciente em decúbito dorsal horizontal com a cabeça lateralizada; 
 Certificar-se do funcionamento adequado dos tubos de drenagem urinária (sonda de demora, sonda de 
drenagem de nefrostomia) e sua irrigação nos casos indicados. 
Prostatectomia 
Retirada da próstata e áreas de metástase, com ou sem orquiectomia bilateral, nesta cirurgia, retiram-se os 
testículos produtores de testosterona, hormônio essencial para o crescimento do câncer da próstata. 
 
 
Indicações 
 Hiperplasia prostática benigna: aumento dos tecidos glandulares na próstata; 
 Adenoma da próstata: tumor benigno; 
 Adenocarcinoma da próstata: tumor maligno com desenvolvimento de um neoplasma maligno na 
glândula prostática. 
 Efetuar a tricotomia da área de acesso cirúrgico (toraco-abdominal ou abdominoperineal); 
 Controlar a drenagem vesical do paciente, através da passagem da sonda de demora se ele apresentar 
retenção urinaria; 
 Observar e anotar rigorosamente o volume e o aspecto da urina eliminada, seja por micção normal, 
sonda de demora ou cistostomia suprapúbica. 
 
Assistência de enfermagem no Pós-operatório 
 A equipe de enfermagem deve estar atenta principalmente quanto a presença de hemorragias, que 
podem levar ao choque; 
 Observar o frasco de drenagem, os curativos e o local de incisão, para detectar se há sangramento; 
 Anotar a hora e a quantidade de cada micção, após a retirada da sonda; 
 Administrar os medicamentos prescritos 
 O paciente perdura mais tempo internado em torno de três a quatro dias,neste procedimento o 
sangramento é maior e a dor no pós operatório muito mais intensa. 
 Fazer irrigação continua conforme prescrição médica. 
 Movimentos passivos de membros inferiores. 
 Estimular exercícios respiratórios 
 
 
Vasectomia 
 Procedimento cirúrgico para os homens que desejam um método de contracepção permanente. Os canais que 
levam os espermatozoides produzidos nos testículos até as vesículas seminais, são “amarrados”, interditando o seu 
trânsito. 
 
 
indicações 
A vasectomiaunilateral é empregada em casos de epididimite recorrente e a bilateral, na esterilização masculina. 
Assistência de enfermagem no Pré-operatório 
 Esclarecer todas as duvidas do paciente; 
 Nos 2 dias anteriores ao procedimento lavar o escroto com sabão antisséptico; 
 Orientar ir ao hospital com um acompanhante para levá-lo de volta pra casa; 
 Não há necessidade de jejum, a não ser que o paciente opte por um procedimento com sedação, se for o 
caso, jejum 2 horas antes da cirurgia; 
 Raspar muito bem os pelos pubianos e da bolsa escrotal. 
 
 
Assistência de enfermagem no pós-operatório 
 Após a cirurgia ir para casa e permanecer em repouso até o dia seguinte. Nas 24h seguintes evitar 
esforços; 
 Após chegar em casa providenciar um saco plástico com gelo protegido por uma toalha e colocá-lo sobre 
o escroto por 4 a 6 horas. Este procedimento ajuda a diminuir dores, edemas e hematomas; 
 Não tomar banho muito quente nas primeiras 24 horas; 
 Esporte são liberados após 1 semana, vida sexual 72 horas. 
 Pode haver um pouco de dor no local por 3 ou 4 dias após a operação. Um pouco de sangue ou outro 
líquido pode escorrer pelo corte. A área em volta do corte pode ocorrer um edema e a pele poderá ficar 
levemente escurecida. 
Obs. Só após o resultado do espermograma negativo para a presença de espermatozoides você estará liberado para 
relações sem risco de engravidar. 
 Usar suspensório escrotal por 5 dias. 
 Os pontos cairão sozinhos. 
 Tomar medicação conforme prescrição médica. 
Orquiopexia 
Trata-se da fixação cirurgica de um dos testiculos, ou de ambos dentro de uma bolsa escrotal. 
 
Indicações 
Em casos de anomalias de localização dos testiculos,e podem ser de dois tipos: 
 Criptorquidia: retenção do testiculo no interior da cavidade abdominal; 
 Ectopia testicular:localização do testiculo fora do trajeto da decida normal, podendo ser encontrado no 
subcutâneo, na regiao crural ou femoral, na base do penis e até no períneo. 
Assistencia de enfermagem no pós-operatorio 
 São oferecidos ao paciente todos os cuidados pertinentes ao pós-operatorio geral, alem de orientação e apoio 
psicologico, principalmente nos casos de orquiectomia “castração” bilateral, devido ao problema da infertilidade 
permanente. 
 
Cuidados gerais de enfermagem em cirurgias urológicas 
 A avaliação do paciente após cirurgias urológicas envolve, principalmente, atenção ao balanço 
hidroeletrolítico. A monitorização contínua do débito urinário a cada hora, durante as primeiras 24 horas é 
essencial, a fim de proteger e preservar a função renal residual dos rins. 
 Inicialmente, a urina apresenta-se sanguinolenta, tornando-se rosea e, a seguir, adquire sua cor normal. 
Quando está prevista a drenagem de grandes quantidades de fragmentos celulares e coágulos sanguíneos, 
recorre-se à irrigação contínua. Este sistema pode ser empregado para lavagem periódica da bexiga. Deve 
ser fechado, contínuo e estéril para reduzir o risco de infecção. 
 O líquido de irrigação será isotônico, pois a água destilada pode provocar depleção dos eletrólitos ou 
intoxicação hídrica. Na irrigação intermitente utiliza-se solução isotônica em pequenas quantidades (60 a 
100ml), na contínua, o volume deve ser suficiente para manter o fluxo de drenagem da urina límpido ou 
ligeiramente rosado. 
 O enfermeiro avaliará frequentemente a permeabilidade do cateter, assegurando-se que esteja drenando. 
Manterá registro preciso da ingesta oral, da administração endovenosa e dos débitos, anotando a 
quantidade infundida na irrigação. A solução de irrigação será subtraída dos registros de ingestão e 
excreção, para evitar uma medida inexata da função renal do paciente e da retenção vesical. 
 Na presença de estoma, observar o tamanho, formato e cor. Uma cor parda ou cianótica pode indicar um 
suprimento sanguíneo insuficiente e início de necrose. O enfermeiro permanecerá atento aos sinais de 
peritonite, pois o vazamento provoca entrada de urina na cavidade abdominal. 
 O pH da urina será verificado, visto que, a urina alcalina irrita a pele e facilita a formação de cristais. A 
irritação pode resultar também de mudança excessiva da bolsa de drenagem. Todas as vezes que a bolsa for 
trocada, a pele ao redor do estoma será limpa com água e sabão; se houver cristais sobre a pele, lavar com 
solução diluída de vinagre para ajudar a removê-los. Uma compressa de gaze ou tampão será colocada sobre 
o estoma durante a limpeza, para evitar que a urina flua sobre a pele. Durante as mudanças dos dispositivos 
deixar a pele exposta ao ar pelo maior período possível. Bolsa do tipo "Karaya" não pode ser usada como 
bolsa urinária, pois é corroída pela urina. 
 O paciente pode apresentar dor em resposta a cirurgia; dor adicional se a drenagem dos tubos urinários 
estiver obstruída; espasmos vesicais causados pela superdistensão da bexiga ou, ainda, irritação provocada 
pelo balonete do cateter de demora. 
 Complicações podem ocorrer, entre elas: hemorragia, choque, tromboflebite, pielonefrite, pneumotórax e 
infecção. 
 O enfermeiro deve observar o volume, cor, odor e concentração urinários; e estar atento ao débito urinário, 
condições e permeabilidade do sistema de drenagem, bem como a presença de sedimentos na urina. 
 A ingesta líquida adequada é excepcionalmente importante para este paciente, no pós-operatório. Grandes 
quantidades de líquido são geralmente a regra; se o paciente pode tolerá-los por via oral, deve-se escolher 
esta via. 
 É necessário trocar curativos sempre que for preciso, e utilizar barreira a fim de proteger a pele de 
escoriações causadas pela acidez da urina 
 Ensino sobre Exercícios para Musculatura Pélvica 


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