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EDUCAÇÃO INFANTIL NAS POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS

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EDUCAÇÃO INFANTIL NAS POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS
Maria de Fátima Lima dos Santos
Prof. Simoni Soni Pelito 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (0821) – Estágio em Educação Infantil
10/06/15
RESUMO
O estágio supervisionado é muito importante para a formação docente, pois é nesse momento que o acadêmico observa na prática aquilo que ele vem estudando na teoria, no curso de Pedagogia do Centro universitário Leonardo da Vinci, o Estágio supervisionado figura em caráter obrigatório em atendimento a resolução cne/cp nº 1, de 15 de MAIO de 2006, do Conselho Nacional de Educação. A educação infantil é considerada pela legislação educacional vigente como a primeira etapa da educação básica, dessa forma, é imprescindível que o ensino nessa fase também priorize a qualidade e a excelência do ensino, as políticas públicas educacionais também tem contemplado igualitariamente essa etapa da educação. Baseando-se na experiência de estágio obrigatório do curso de Pedagogia realizada no CMEI Professora France Luz que se constrói o presente artigo com o objetivo de relatar as vivências e impressões dessa experiência dessa observação.
Palavras-chave: Educação Infantil; Estágio, Políticas Públicas.
1 INTRODUÇÃO
As políticas públicas educacionais voltadas para a Educação Infantil a compreendem como a primeira etapa da educação básica, devendo ela ser parte integrante da formação da criança, sendo que para isso deve contemplar um ensino sistematizado e intencional e não somente servir, da mesma forma que no passado, como um depósito de criança para que as mães trabalhassem.
Nesse sentido a educação infantil é considerada como a base do processo de aprendizagem devendo oferecer um ensino de qualidade e que garanta a formação da criança por completo.
O estágio obrigatório, realizado em a resolução CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006, do Conselho Nacional de Educação, é uma etapa importante da formação de professores que visa oferecer o contato com a prática docente, oferecendo base para a inserção desses profissionais em sala de aula e oferecendo meios de capacitação que garantam que esses profissionais estejam capacitados para esse trabalho.
O estágio em Educação Infantil foi realizado no C. M. E. I. France Luz, na cidade de Maringá-PR, no distrito de Iguatemi, o qual atende 280 crianças de seis meses a cinco anos de idade. Sendo realizado na turma de Infantil III, regida pela professora Simone Ferracin, a qual atende 25 crianças, na faixa etária de três a quatro anos.
2 AREA DE CONCENTRAÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na Constituição Federal de 1988, a educação das crianças de 0 a 6 anos, concebida, muitas vezes, como amparo e assistência, passou a figurar como direito do cidadão e dever do Estado, numa perspectiva educacional, em resposta ao movimentos sociais em defesa dos direitos das crianças. Nesse contexto, a proteção integral às crianças deve ser assegurada, com absoluta prioridade, pela família, pela sociedade e pelo poder público. A Lei, afirma, portanto, o dever do Estado com a educação das crianças de 0 a 6 anos de idade. A inclusão da creche no capitulo da educação explicita a função eminentemente educativa desta, da qual é parte intrínseca a função do cuidar. Essa inclusão constitui um ganho, sem precedentes, na historia da Educação Infantil em nosso país.
A Educação Infantil, segundo Faria (2007), embora tenha mais de um século de história, como cuidado e educação extradomiciliar, somente na década de 90 foi reconhecida como direito da criança, das famílias, como dever do Estado e como primeira etapa da Educação Básica.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB evidenciou a importância da Educação Infantil, que passou a ser considerada como primeira etapa da Educação Básica. Dessa forma, afirma Machado (2005), o trabalho pedagógico com a criança de 0 a 6 anos adquiriu reconhecimento e ganhou uma dimensão mais ampla no sistema educacional: atender às especificidades do desenvolvimento das crianças dessa faixa etária e contribuir para a construção e o exercício de sua cidadania.
Tendo como referência o sentido amplo do termo “política”, podem-se caracterizar políticas públicas como as iniciativas e diretrizes, os planos e programas por meio dos quais os governos respondem aos problemas e demandas socialmente relevantes, buscando consolidar e incorporar os direitos sociais conquistados na lei. Assim, dentre as demandas para a adoção de políticas públicas brasileiras para a educação infantil destaca-se a necessidade de guarda das crianças pequenas em razão da inserção da mulher no mercado de trabalho. (ABREU, 2004)
Nas décadas de 1970 e 1980, os movimentos sociais organizados colocaram a educação infantil na agenda de suas reivindicações, especialmente porque surgia a consciência social de que a educação nessa etapa da vida humana seria um direito. Ao mesmo tempo, a educação infantil passou a integrar a agenda das políticas de desenvolvimento econômico e social elaborada pelos organismos vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU).Entendemos que, na discussão ou na análise das políticas públicas para a educação infantil no Brasil, estas devem ser relacionadas aos aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais e ao movimento contraditório da sociedade capitalista. (ABREU, 2004)
O processo educacional tem como fundamento basilar dois tipos de pressupostos, os fundamentais e os instrumentais. Os primeiros são aqueles que encontramos em todos os campos e dimensões da atuação humana, estão mais próximos dos princípios e vinculados à moralidade, a dignidade; o segundo são peculiares à relação professor-aluno, são os valores, estes, que tem suas raízes, tanto no indivíduo e no conjunto de suas vivências quanto no meio ambiente e conduzem o ser humano. 
Assim, a educação se torna fonte de valores, pois a finalidade do ato de educar está ligada a valores, ou melhor, legitima o valor por de trás da finalidade. Os pressupostos são inevitáveis, pois sempre há por de trás da reflexão ação princípios que os guiam e orientam. 
Assim, afirma Hannoun: 
A reflexão e a ação educacionais pressupõem o rela real fundamento de afirmação referente, por um lado do homem como humanidade e como pessoa, e, por outro, ao processo de ensino-aprendizagem. No plano fundamental, o conceito de educação só é aceitável se a humanidade for possível obreira da felicidade e se a imagem do homem por forma-se for moral e socialmente positiva, enfim, se a pessoa humana for perfectível e capaz de liberdade. No plano instrumental, no âmbito escolar, vimos que o processo ensino-aprendizagem pressupõe sua própria eficiência e o valor positivo de suas finalidades, estruturas, conteúdos e métodos (1998, p. 43).
Além de, supor também, a capacidade e vontade de ensinar por parte do professor, a presença mínima de motivação para acomodação-assimilação dos conteúdos escolares. Enfim, que seja um instrumento de emancipação do sujeito. De transformação de seus comportamentos (HANNOUN, 1998, p. 43). Por outro lado, em todo esse processo o educador não terá certeza de seus fundamentos, mas será convidado, a fazer escolhas, ou deliberar sobre elas, de maneira livre, lúcida, criativa, corajosa e entusiasmada. O professor será movido a fazer uma aposta. Não se trata de uma aposta expectante, ao contrário, é composta de ação.
Defende-se que todo o processo de repensar e recriar a humanidade e o fazer educacional brasileiro, bem como de enfrentamento aos avanços e crises apresentados á educação formal, na atualidade, perpassa pela educação infantil. Historicamente o Estado brasileiro quando começou a pensar na educação sempre priorizou a educação superior, tendo em vista seu projeto classista. 
Agora é momento de desenhar um projeto educacional que tenha a infância como prioridade. Assim, temos a Educação Infantil como uma proposta imprescindível para recomeçar um desenho de superação aos desafios postos a educação nacional.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O estágio obrigatório em educação infantil foirealizado no Centro Municipal de Educação Infantil Professora France Luz se localiza na Rua Piratuhi nº 1335 no distrito de Iguatemi, município de Maringá. Tem como entidade mantenedora a Prefeitura Municipal de Maringá. O Centro Municipal de Educação Infantil Professora France Luz foi criado pelo decreto Municipal nº 1347/02 de 13 de setembro de 2002, situado na Rua Piratuhi, nº 1335, no Distrito de Iguatemi, no município de Maringá, estado do Paraná, C.E.P. 87.103-000, e telefone (44) 3276-3991, para atuar na educação de crianças de 0 a 5 anos. Apesar dos alunos, funcionários e toda a documentação escolar terem sido transferidos em 2003 para o novo prédio apenas em 2005 é que foi autorizado o funcionamento do C.M.E.I. Professora France Luz, através da Resolução nº 1873/05 e do Parecer nº 1006/05-CEF/SEED.
Na Rede Municipal de Educação Infantil de Maringá a formação inicial exigida para o ingresso dos profissionais é fundamentada no artigo 62 da LDB, que determina “o professor para atuar na Educação Infantil deverá ter a formação em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em Instituições de Ensino Superior, admitida como formação mínima, a oferecida em nível médio, na modalidade normal”.
O artigo 67 da LDB, determina que os sistemas de ensino devem assegurar, no magistério público: “aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento remunerado para esse fim; progressão funcional baseada na titulação ou habitação e na avaliação do desempenho; período reservado a estudos, planejamentos e avaliação incluído na carga de trabalho.
Entre as diferentes estratégias utilizadas na formação continuada dos profissionais, de no mínimo 40 horas anuais, estão as citadas na Lei Complementar Nº 790 (art. 36, 37, 38, 39 e 40) do Município de Maringá que trata da qualificação profissional para o aprimoramento permanente do ensino e a progressão na carreira, esta será feita por meio de cursos, encontros, seminários, simpósios, conferencias, congressos, especializações, viagens de estudo, hora atividade, publicações técnico – cientifico, didáticos e similares para os profissionais do magistério e os demais profissionais (Auxiliares de Creche, Auxiliares Administrativos e Auxiliares de Serviços Gerais) participam das Jornadas e Reuniões Pedagógicas. Também são ofertados para esses profissionais cursos de capacitação de acordo com a área de atuação.
O Centro Municipal de Educação Infantil Professora France Luz oferece um atendimento através de rotinas diárias previamente estabelecidas onde se alternam atividades ligadas ao cuidar e educar. São oferecidas quatro refeições diárias de acordo com o cardápio oferecido pela Secretaria de Educação, elaborado por nutricionista, constando de todos os nutrientes necessários e de acordo com a faixa etária atendida pelo Centro. Todos os produtos necessários para o preparo da alimentação são enviados pela Secretaria de Educação, as merendeiras são devidamente orientadas no armazenamento desses produtos, bem como seu preparo, através de cursos oferecidos pela Secretaria de Educação, elaborado pela nutricionista, garantindo uma alimentação diversificada, abrangendo todas vitaminas, sais minerais, gorduras, proteínas, carboidratos, indispensáveis para manter a saúde.
São desenvolvidas outras atividades ligadas aos cuidados com a criança observando a faixa etária, tais como: banho de sol, banho diário, troca de fraldas, higiene das mãos, higiene bucal e cuidados gerais com aparência, também faz parte da rotina o repouso. As dependências do Centro são higienizadas diariamente em horário que não prejudica o educar e sempre que necessário.
Para garantir a qualidade do ensino/aprendizagem o trabalho pedagógico é prioritário, as atividades de rotina são estabelecidas de forma a não comprometer as atividades pedagógicas, que são desenvolvidas de acordo com o planejamento. Para garantir o planejamento as pedagogas se reúnem na Secretaria de Educação com as coordenadoras e a gerente da educação infantil, seguindo os princípios de democratização: Gestão, conhecimento, acesso e permanência. Após essas reflexões, as pedagogas discutem no Centro com as professoras, educadoras infantis e auxiliares, elaborando o planejamento de acordo com a realidade diagnosticada em cada unidade, porém há sempre a preocupação de estar ampliando o conhecimento, fazendo com que a criança saia do senso comum. Os temas são escolhidos anteriormente pelos educadores e retomado com antecedência para que possam pesquisar. O planejamento acontece na hora- atividade do professor. A execução do planejamento é acompanhada pela direção e supervisão e através de orientação sempre que necessário, ao longo do semestre.
No dia onze de março de dois mil e quinze, comparecemos ao centro para fazer o relatório de observação. Ao chegarmos, nos sentimos bem recepcionadas, e encaminhadas à sala de aula, no infantil III, e já observamos todas as crianças chegando à sala de aula.
Quando todas chegaram, algumas dormindo, outras chorando, e muitas sorrindo, para ficarem com a professora e duas auxiliares. Assim que acordaram, começou a aula, onde foi feito a rotina, com oração do pai nosso, oração pela família e para todos, música de bom dia para Jesus, para o sol, para todos, e cantaram música da semente preciosa, onde todos participaram com bastante alegria; cantaram música de bom dia.
Em seguida foi feita a rotina da sala, e a professora escolhe uma criança para colocar no cartaz com imagens do tempo, como esta o dia. em cima do quadro fica toda a rotina com figuras, e é passado com as crianças tudo o que vai ser feito no dia, e já faz a chamada também.
Feito esse processo, as crianças se dirigiram ao refeitório para tomar o café da manhã, com pão com manteiga e leite. Ao voltarem para sala de aula, todos se acomodaram para dar continuidade na aula, onde a professora contou uma história sobre as cores, e cada aluno, auxiliado pintou em uma tela em uma folha de sulfite, o desenho de sua imaginação, e os vinte e quatro alunos fizeram as atividades, usando as cores, verde, azul, laranja e marrom, os alunos apreciaram bastante a atividade.
Os objetivos dessa atividade, o trabalho com a coordenação motora de cada aluno, percebeu-se que alguns têm bastante facilidade para segurar os pincéis, outros não, e muitos já sabem as cores que foram usadas. as atividades foram realizadas individualmente, enquanto, no solário as demais crianças brincavam de boneca e carrinho aguardando sua vez.
Ao termino dessa atividade, todos foram almoçar, com uma alimentação bem equilibrada elaborada pela nutricionista, visando o crescimento e desenvolvimento das crianças. 
Ao término dessa refeição, são levados para a sala de aula, onde as meninas vão para o banheiro, fazer a higiene, em seguida os meninos, e enquanto as auxiliares cuidam deles, a professora organiza os colchões, para as crianças dormirem. Eles dormem aproximadamente duas horas, e mesmo durante o sono estão sempre acompanhados da professora ou auxiliares.
Enquanto dormem a professora vai almoçar, as auxiliares ficam em sala, depois as auxiliares vão almoçar e fazer seus horários de almoço.
Durante o sono das crianças, a professora fica elaborando atividades, para o dia seguinte. As crianças começam acordar por volta das 13:30 horas, são levadas para fazer a higiene.
Quando todos acordam, eles comem frutas, bebem água, e retornam às atividades. Aplicou-se, mais uma atividade com o objetivo de estimulo a coordenação motora, sempre auxiliados pela professora e auxiliares, com blocos de montar, e cada um faz um brinquedo diferente.
Ao término dessa atividade, as crianças começam a brincar, enquanto aguarda seus responsáveis virem busca-los. são distribuídos cavalos de plásticos, bonecas, carrinhos, e sempre auxiliados, pois e com mediação dos conflitos que surgem nas disputas de brinquedo.
4-IMPRESSÕES DO ESTÁGIO
Ao término do estágio exigido pela disciplina Estágio Curricular Supervisionado, ficou a certeza da importância de conhecer a realidade de umainstituição escolar. A interação com os profissionais foi extremamente enriquecedora, conforme minhas expectativas, eu pude vivenciar a rotina do cotidiano escolar e realização de diversas atividades. 
Fazer o estágio foi muito gratificante, é uma experiência inesquecível, com certeza vou levar para a vida toda. Nessa fase acho que ainda está se formando o perfil de um professor, tão importante quanto a educação infantil é esse processo.
 Esta experiência proporcionada pelo estágio amplia o significado da constituição de um profissional da área da educação, complementa a formação acadêmica e confere subsídios para uma atuação efetivamente democrática e transformadora. 
Diante de todo o contexto que permeia a nossa atuação profissional, esta vivência na escola mostrou-me a importância da formação continuada e do constante aprimoramento dos conhecimentos da área, das necessidades sociais, da investigação da própria prática e a busca de temas atuais.
Pude perceber que é difícil integrar a todos nas atividades ao mesmo tempo, e quando enjoam do que estão fazendo, não fazem mais. Entre uma parada e outra a professora vai fazendo a educação acontecer, entre uma pergunta e outra que vai surgindo, e como tem pergunta. As atividades podem ser incrementada com músicas , pinturas, fantasias, jogos, brinquedos e brincadeiras. 
A sala de aula é bastante ampla e confortável, com boa iluminação e ventilação. Possui ainda mobiliário adequado, armário para guardar materiais, mesa para a professora, mesas e cadeiras de tamanho apropriado para a idade dos alunos. Nas paredes da sala estão expostas produções de desenhos realizados pelos alunos durante as aulas. A sala contém painéis educativos, a altura dos alunos para que possam visualizar melhor, pois a organização da sala de aula é fator fundamental que contribui com o desenvolvimento do ensino aprendizagem. No início das aulas priorizou-se bastante a oralidade, reservando um espaço para “roda de conversa”, pois assim as crianças tiveram a liberdade de se expressar livremente o que permitiu melhor interação comigo e com o conteúdo que eu me propus a trabalhar.
Diante das minhas observações, e com a confirmação da professora, à escola utiliza a proposta construtivista, onde o aluno é valorizado como um ser capaz de se participar ativamente do seu próprio aprendizado e os professores estão sempre participando de capacitações dentro da proposta pedagógica construtivista.
Enfim, a realização do estágio se torna um momento decisivo para a formação do profissional de educação, pois o acadêmico de hipótese alguma, poderá ocupar um espaço educacional, sem conhecer de perto a realidade escolar, e os problemas que os cerca no contexto atual.
REFERÊNCIAS
ABREU Mariza. Educação Infantil no Brasil: legislação, matrículas, financiamento e desafios. Brasília. DF: Câmara dos Deputados. 2004.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998.
BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em < www.planalto.gov.br >. Acesso em: 29/04/2015.
FARIA, Ana Lucia Goulart de. Educação pré-escolar e cultura. Campinas: Cortez, 1999.
HANNOUN, Hubert. Educação: certezas e apostas. São Paulo: UNESP, 1998.

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