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RESUMO ENDOMETRIOSE E OUTROS

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Aluna:Kely Geovana Martins dos Passos RA: T175IJ2 
 
Política de atenção á saúde da mulher 
 
SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO 
A Síndrome do Ovário Policístico, também conhecida pela sigla SOP, é um distúrbio endócrino que 
provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários que fazem com que 
eles aumentem de tamanho. 
É uma doença caracterizada pela menstruação irregular, alta produção do hormônio masculino 
(testosterona) e presença de micro cistos nos ovários. 
Sua causa ainda não é totalmente esclarecida. A hipótese é que ela tenha uma origem genética e estudos 
indicam uma possível ligação entre a doença e a resistência à ação da insulina no organismo, gerando um 
aumento do hormônio na corrente sanguínea que provocaria o desequilíbrio hormonal. 
Para realizar o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos são necessários o exame clínico, o 
ultrassom ginecológico e exames laboratoriais. 
Através do ultrassom, a doença é percebida pelo aparecimento de muitos folículos ao mesmo tempo na 
superfície de cada ovário. Esse ultrassom deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual. 
Não sendo a mulher virgem, deve-se dar preferência à técnica de ultrassom transvaginal. 
É importante definir que esses resultados não se aplicam a mulheres que estejam tomando pílula 
anticoncepcional. Se houver um folículo dominante ou um corpo lúteo, é importante repetir o ultrassom 
em outro ciclo menstrual para realizar o diagnóstico corretamente. 
Mulheres que apresentam apenas sinais de ovários policísticos ao ultrassom sem desordens de ovulação 
ou hiperandrogenismo não devem ser consideradas como portadoras da síndrome dos ovários policísticos. 
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas que a mulher apresenta e do que 
ela pretende. Cabe ao médico e à paciente a avaliação do melhor tratamento, mas para isso é fundamental 
questionar se a paciente pretende engravidar ou não. 
Os principais tratamentos são: 
Anticoncepcionais orais
– Não havendo desejo de engravidar, grande parte das mulheres se beneficia 
com tratamento à base de anticoncepcionais orais. A pílula melhora os sintomas de aumento de pelos, 
aparecimento de espinhas, irregularidade menstrual e cólicas. Não há uma pílula específica para o 
controle dos sintomas. Existem pílulas que têm um efeito melhor sobre a acne, espinhas e pele oleosa. 
Mulheres que não podem tomar a pílula se beneficiam de tratamentos à base de progesterona. 
Cirurgia
– Cada vez mais os métodos cirúrgicos para essa síndrome têm sido abandonados em função da 
eficiência do tratamento com anticoncepcionais orais. 
Antidiabetogênicos orais
- Estando a síndrome dos ovários policísticos associada à resistência 
insulínica, um dos tratamentos disponíveis é por meio de medicamentos para diabetes. 
Dieta e atividade física – Essas pacientes devem ser orientadas em relação à dieta e atividade física, 
simultaneamente com as medidas terapêuticas. 
Indução da ovulação – 
Se a paciente pretende engravidar, o médico lhe recomendará tratamento de 
indução da ovulação, não sem antes afastar as outras possibilidades de causas de infertilidade. Não se 
deve fazer esse tratamento em mulheres que não estejam realmente tentando engravidar. 
MIOMA 
Miomas ou fibromas são tumores benignos do útero, consistindo em um distúrbio hormonal que causa um 
enovelamento das fibras musculares e assim, forma nódulos nesse órgão. Possuem uma coloração 
esbranquiçada e sua consistência é firme. Em sua maioria, os miomas são múltiplos. 
Fibroma é uma doença que afeta cerca de 50% das mulheres, em sua maioria de pele negra. Outros 
fatores que elevam a propensão ao desenvolvimento de mioma são a obesidade e a nuliparidade (não ter 
filhos). 
O estrogênio é o principal causador dessa doença. Por isso, a maior incidência de miomas ocorre no auge 
da fase reprodutiva até a chegada da menopausa. 
Por se tratar de uma doença assintomática, cerca de 80% das mulheres descobrem que possuem miomas 
em exames de rotina, tais como ultrassom, como ultrassom e exame ginecológico. 
Os miomas devem ser tratados independentemente de apresentar sintomas ou não. O tratamento pode ser 
medicamentoso ou cirúrgico e é realizado de acordo com o histórico da paciente e da quantidade e 
tamanho dos nódulos. 
O tratamento medicamentoso pode ser feito com o uso de diversos medicamentos que podem ser tanto de 
uso oral como injetáveis. Alguns exemplos são: anti-inflamatórios não hormonais, progestágenos, drogas 
inibidores hormonais, entre outros. 
Caso a mulher tenha mais de 35 anos de idade e possua filhos, um dos tratamentos indicados é a 
histerectomia, que consiste na retirada do útero com os miomas, por meio da laparoscopia, 
videolaparoscopia ou via vaginal. Quando a mulher deseja manter o útero, pode se optar pelo tratamento 
medicamentoso ou retirar somente os miomas, mas com grandes possibilidades de futuramente surgirem 
novos miomas. Nesse caso, é indicado também o uso de medicamentos que bloqueiam a produção de 
hormônios. 
Mulheres que desejam engravidar devem receber um tratamento especial, pois os miomas podem 
prejudicar a fertilidade, podendo levar a um aborto. Quando a mulher consegue engravidar, os 
fibromiomas não podem ser retirados, mas deve-se tomar cuidado, pois podem induzir ao parto prematuro 
devido ao seu aumento volumétrico. Após o parto, eles devem ser removidos. 
Em último caso, quando a mulher não deseja realizar uma cirurgia, o tratamento indicado é a 
embolização, que consiste na obstrução das artérias do útero com partículas sólidas que reduzirão o aporte 
sanguineo aos miomas, diminuindo o volume uterino e a quantidade dos nódulos. 
 
ENDOMETRIOSE 
É uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da 
cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. 
Todos os meses, o endométrio fica mais espesso, para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. 
Quando não há gravidez, no final do ciclo ele descama e é expelido na menstruação. Uma das teorias para 
explicar o aparecimento de endometriose é que um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos 
ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento 
ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou 
irmã sofrem com a doença. 
É importante destacar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender 
até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente tem em torno dos 30 anos. 
O diagnóstico em casos de suspeita da endometriose é feito por meio de exame físico, ultrassom 
(ultrassonografia) endovaginal especializado, exame ginecológico, dosagem de marcadores e outros 
exames de laboratório. 
Atenção especial deve ser dada ao exame de toque, fundamental no diagnóstico da endometriose 
profunda. Em alguns casos, o médico ginecologista solicitará uma ressonância nuclear magnética e a 
ecocoloposcpia. 
Existem dois tipos principais de tratamento para combater as dores da endometriose: medicamentos ou 
cirurgia. Cada um deles tem suas especificidades, e cabe ao ginecologista avaliar a gravidade da doença 
em cada caso e recomendar o melhor tratamento. Vale lembrar que, dependendo da situação, ambos os 
procedimentos são feitos de maneira integrada. 
 Tratamento cirúrgico: 
Nesse procedimento, a endometriose é removida por meio de uma cirurgia chamada laparoscopia. Em 
alguns casos, é possível eliminar apenas os focos da doença ou as complicações que ela traz – como 
cistos, por exemplo. No entanto, em situações mais sérias, o procedimento precisará até remover os 
órgãos pélvicos afetados pela enfermidade. Dependendo das condições da doença, é possível recorrer a 
tratamento por laparoscopia, com laser. 
Também é possível a realização da videolaparoscopia,que diagnosticará o número de lesões, aderências, 
a obstrução tubária permitirá tratar a doença. 
 Tratamento com medicamentos: 
Existem diversos medicamentos disponíveis no mercado para a endometriose, como: analgésicos, anti-
inflamatórios, análogos de GNRh, danazol e dienogeste. 
Antes de começar o tratamento, caso a paciente deseje engravidar, poderá ser indicado o encaminhamento 
para um Centro de Reprodução Humana, pois a melhor alternativa para a mulher que possui endometriose 
e deseja ter filhos é a fertilização in vitro. Isso porque a presença da endometriose não afeta as taxas de 
gravidez quando escolhido esse método. 
É importante compreender que não existe cura permanente para a endometriose. O objetivo do tratamento 
é aliviar a dor e amenizar os outros sintomas, como favorecer a possibilidade de gravidez e diminuir as 
lesões endometrióticas.

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