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LEIOMIOMAS Tumor benigno uterino formado por hiperplasia da célula miometrial – Na adenomiose é uma hipertrofia É um tumor benigno, podendo ser múltiplo, quando, cada mioma provém de uma única célula miometrial, portanto, com comportamento biológico distinto – também pode ser único O tumor se inicia no miométrio, podendo crescer tornando-se submucoso ou sub-seroso. Obs: Submucosos significa que ele está crescendo na parede do miométrio. A partir do momento que ele começa a crescer a nível de serosa (no revestimento uterino), ele passa a se chamar mioma sub-seroso. Tendo várias formas dentro submucoso como: mioma pediculado, intramural e parido. *Os miomas submucosos são os que provocam mais clínica (irregularidade menstrual, dor, podendo evoluir para infertilidade também) e vai depender do tamanho dele para que possa proporcionar alguma sintomatologia (dor ou torção – pode mudar a arquitetura do orgão). *Pacientes que nascem com útero em RVF (retroverso flexão) e não interfere em nada a sua vida, já pacientes que nascem com o útero em AVF (antiverso flexão) e por alguma patologia muda para RVF aí sim acabam tendo alguma sintomatologia importante. SINTOMAS Muitos são assintomáticos, por isso muitas vezes é um achado clínico. Miomas subseroros raramente irão dar sintomatologia, a não ser que estejam muito grandes e façam uma torção do pedículo → dor → isquemia → necrose tecidual local. Podem promover cólica (dismenorreia) e irregularidade menstruais (especialmente os intramurais e submucosos). Pode trazer dismenorreia, dispareunia, dor pélvica ou pressão ou peso sobre os órgãos abdominais (especialmente tumores maiores), infertilidade, abortamentos, torção, retenção urinária aguda, tromboembolismo ou hemorragia intra-peritoneal. Outras manifestações clínicas com Síndrome da eritrocitose miomatosa (produção excessiva de eritropoietina. Síndrome da Pseudo-Meigs → Ascite, Derrame pleural e Fibromas ovarianos. Obs.: Principalmente nesses miomas eles fazem com que o útero mude a sua anatomia e passem a ser volumosos. Então toda vez que o útero ultrapasse 200 de volume ele começa a dar uma sintomatologia na paciente, porque 200cm³ ou ml como é chamado na radiografia, acaba promovendo compressão da vagina, intestinal e vesical, levando a dor. O normal do volume é de 25 a 70cm³ para quem nunca engravidou, já para as que já engravidaram 1 vez o normal é de 90cm³, para as que engravidaram 2 vezes o normal é de 110m³ e por fim as que engravidaram mais de 2 vezes o normal é de 140m³. DIAGNÓSTICO Exame clínico as vezes precisa ser complementado com toque vaginal, que permite boa avaliação do tamanho uterino. Se você não tem o recurso adequado (exame de imagem) o toque nos ajuda a dimensionar o tamanho do útero da paciente e se está dentro da normalidade para sua idade e para sua paridade. Ultrassom endovaginal → é o mais confiável desses casos Ressonância magnética → para diferenciar leiomioma de leiomiosarcoma Vídeolaparoscopia = diagnóstico e tratamento. Obs: Esses dois últimos métodos é para quando há dúvidas ainda na ressonância. Mas não é qualquer leiomiomatose que conseguimos fazer histeroscopia ou videolaparoscopia tudo tem uma angulação em relação para a utilização do aparelho. Porque as vezes você causa mais danos do que traz benefícios, por exemplo você traumatiza o útero ou até perfura-o se você conseguir a retirada do mioma. TRATAMENTO CLÍNICO Tem que analisar se: o Pacientes tem prole constituída? o Pacientes com poucos sintomas? A partir daí vamos tomar a primeira abordagem de tratamento. O tratamento clínico NÃO é curativo, apenas visa a melhora dos sintomas, ou seja, o tratamento medicamentoso é paliativo – estabilizar a lesão Antiinflamatórios → 1ª escolha, pois ajuda a aliviar o desconforto abdominal (dor) – principalmente pré ou intramenstrual Progesterona na segunda fase do ciclo, principalmente para mulheres que queiram engravidar durante o tratamento – Para tratamento, a dose é o dobro daquela utilizada para contracepção (a paciente menstrua, ai conta até o 14º dia, aí no 15º ela começa a tomar até o 28º, que é a segunda fase do ciclo) Progesterona de uso contínuo, para pacientes que não querem engravidar no momento. Pílula hormonal combinada de baixa dose em forma tradicional (21 dias com pausa de 7 dias) ou contínua (25 dias sem descansar) - tem também as injetáveis e mirena - Porque? Como é uma lesão benigna, toda lesão benigna ela é hormônio dependente, portanto quanto menos essa pessoa menstruar mais essas lesões vão regredir ou estacionar – toda vez que você passa uma medicação de uso continuo para a paciente você tem que explicar que pode dar escape Análogos do GnRH → goserelina (dose de 10,8mg subcutânea a cada 3 meses) Isso é importante para pacientes que vai fazer cirurgia quando o útero é muito volumoso, então acaba prescrevendo para diminuir a redução – Indicados quando o mioma ultrapassa 3 cm do seu maior volume e/ou o útero ultrapasse 300cm³ do seu volume (é protocolo, mesmo para pacientes que você vá indicar cirurgia, assim você reduz um pouco o volume e torna a técnica cirúrgica e resposta cirúrgica melhores) *Em todo útero acima de 300cm³, a fertilização não tem uma boa resposta, geralmente a mulher acaba tendo descolamento de placenta por exemplo TRATAMENTO CIRÚRGICO Com a falha da terapêutica clínica então pensa-se na cirurgia. Miomectomia é a primeira escolha para pacientes sem prole constituída – pode ser por histeroscopia, laparoscopia ou laparotomia, isso tudo vai depender da localização do mioma, tamanho e posicionamento da parede do útero. Todo mioma que estiver para dentro da cavidade do endométrio (intramural) a uma distância maior de 10mm da serosa existe indicação para fazer histeroscopia cirúrgica. - Só pode fazer quando ele for < que 3 cm e a 1 cm de distância da serosa Agora todos os miomas que estão mais próximos da serosa existe indicação de laparotomia convencional, ou seja, abrir a barriguinha e fazer a retirada de mioma em mioma; porque nesse método você tem uma visão mais ampla diferente dos outros dois métodos que é mais específica. Embolização dos miomas → Entra com cateterismo da artéria femural e a partir daí faz a embolização dos vasos interrompendo os nutrientes do mioma. É indicada quando esses miomas forem submucosos ou intramurais, se for subseroso tem que tomar cuidado (pode fazer isquemia e necrose de pedículo). Existem alguns problemas: 1) Pode afetar os folículos maduros a nível de ovário, porque a partir do momento que você faz uma embolização dos miomas você acaba agredindo tecido normal também. Por isso, tem que ter consentimento para esse tipo de procedimento. 2) Falha no tratamento (não regredir os miomas) 3) Ocasionar TEP: tromboembolismo pulmonar Embolização dos miomas com álcool polivinílico(PVA), Gelfoam® ou esferas de polipropileno. Histerectomia (abdominal, vaginal ou laparoscópica): fazemos quando a embolização falhou ou quando a pessoa já tem uma prole constituída. o Vaginal – se o útero não for tão grande e os ligamentos não tiverem aderidos (na vaginal as vezes você não consegue avaliar anexos) Quando fazer? Isso depende da idade da paciente, se ela tem prole constituída e a sintomatologia da paciente (compressão abdominal, dor pélvica, irregularidade menstrual e dismenorreia), isso tudo leva ao procedimento de histerectomia. Obs.: Geralmente os miomas afetam mulheres na 3ª a 4ª década, agora se a paciente estiver próxima de entrar na menopausa o tratamento é sintomático, porque automaticamente esses miomas vão calcificar e não vão causar danos *Às vezes tem paciente que você resolve com progesterona na segunda fase do ciclo e em outras que resolve com progesterona continuo, mirena, gosorelina,injetáveis, miomectomia, embolização, mas tem pacientes que só resolvem com histerectomia. *Todo útero maior que 300cm³ e/ou miomas maiores que 3cm³ respondem mal a tratamento clínico medicamento → afirmação pautada em estudos de medicina baseada em evidência. PÓLIPOS DEFINIÇÃO Pólipo: crescimento de uma lesão tissular localizada, a qual possui um eixo conjuntivo vascular coberto por epitélio. Podem ser endometriais ou endocervicais, ou uma associação dos dois, mas é raro (30%) Número de vasos e tipo de epitélio de revestimento são variáveis, pois depende da localização e se é familiar ou não. Na maioria das vezes no trato genital feminino eles são: o Endocervicai: saindo do orifício do colo uterino o Endometriais POLIPO ENDOCERVICAL - CARACTERÍSTICAS: Dentre as patologias hemorrágicas 2% dos casos estão sangrando por causa de polipose Frequentemente benignos 4,8% malignos A grande maioria sofre influência hormonal e são revestidos por epitélio cilíndrico glandular Únicos (maioria) ou múltiplos Pós-menopausa: estão presentes somente se houver administração de estrogênio. São redicivantes. Início de gestação: o pólipo fica maior e sangra com facilidade, pode ser confundido com abortamento ou até proporcionar um abortamento dependendo do tamanho da sua estrutura. Até porque pode causar a dismenorreia (contrair muito) para tentar retirar o corpo estranho e acaba eliminando o saco gestacional. POLIPO ENDOCERVICAL - QUADRO CLÍNICO: Assintomáticos (maioria) – é um achado. Sangramento espontâneo ou ao contato o sinusiorragia: sangramento na relação Leucorreia de repetição: aumento da secreção vaginal inespecífico (refere fluxo vaginal intenso, sem odor, sem ardência, porém precisa usar protetor diário) Dor do tipo cólica (expulsão) em casos de pólipos pediculados POLIPO ENDOCERVICAL - DIAGNÓSTICO: Exame especular Colposcopia: só em casos que é muito pequeno e não conseguimos ver a zona de transição Raramente malignizam, mas se torna mais comum quando tem pólipo na família (relacionado a genética da paciente) – Se tiver história de câncer na familia é importante investigar POLIPO ENDOCERVICAL - TRATAMENTO: Cirurgia de alta frequência ou histeroscopia; Remoção e análise sempre: tudo que você retirar da paciente você manda para análise. Cauterização do local de onde foram retirados, porque se não dentro de 6 meses a 1 ano forma outro novamente. Obs: Tem que tomar cuidado com a retirada por conta da recidiva e por conta de sangramentos que não param depois também porque não tem cauterizador. Ferida que parece uma carne crescida (analisado no exame especular) *Miomas são mais fixos *Pólipos são mais pediculados PÓLIPOS ENDOMETRIAIS Epidemiologia: Incidência aumenta com a idade durante os anos férteis, sendo mais comuns entre 40 e 49 anos Características: Possuem estroma fibroso e vasos de parede espessa O epitélio de revestimento pode ser atrófico, hiperplásico ou funcionante e por isso se dá nome ao pólipo. Únicos (em geral) Tamanho variável (pequenos a vultuosos) ex.: tem pólipos que confundem com miomas de tão volumosos que são Local de preferência: fundo do útero Podem estar associados à leiomiomas – raramente malignizam ao não ser que tenha história familiar Pediculados ou sésseis PÓLIPOS ENDOMETRIAIS – TIPOS Atrófico: Epitélio atrófico (colunar baixo e glandular cubóide) o Origina-se de pólipo hiperplásico ou funcional o Mais frequente na pós-menopausa *É o que falei pra vocês, paciente na pós-menopausa tem uma atrofia do endométrio e quando ela passou a utilizar uma reposição hormonal apareceu a lesão. Funcional: o Acompanha a histofisiologia do endométrio Hiperplásico: o Proliferação variável do endométrio o Pode haver atipias celulares, correspondendo ao endométrio Esse tipo é o mais perigoso, porque tem uma mudança celular, o corpo tenta realizar apoptose dessas células e não êxito e a partir daí esse pólipo passa a produzir células diferentes (células atípicas/ hiperplásicas) – pode virar um adenocarcinoma de endométrio Hiperplásico Atípico (focal): o Estímulo estrogênico (TRH) o Pode ocorrer hiperplasia restrita ao pólipo, sendo o endométrio normal ou atrófico o Não é obrigatória a consonância histológica do pólipo e endométrio (é uma guerra na literatura, mas o professor disse que tudo tem que ser mandado para análise porque lesões que ele jamais imaginou que teriam malignidade e foram para exame voltaram com afirmação de mau prognóstico) o Estrogênios ou substâncias estrogênio- agonistas podem provocar pólipos, por exemplo Tamoxifeno e Toremifeno *O tamoxifeno é utilizado por mulheres com CA de mama/ hiperplasia mamária em torno de 5 anos. O problema dele é que faz hiperplasia cística ao regredir a hiperplasia mamária, ou seja, arruma de um lado e piora de outro. Por isso tem que avaliar o endométrio dessas pacientes que fazem o uso do medicamento a cada 6 meses. Tem também a hiperplasia complexa ou cística, sendo essas as mais perigosas do que a focal. Elas podem evoluir para malignidade, mas ainda bem que tem menor incidência. PÓLIPOS ENDOMETRIAIS – CLÍNICA Assintomáticos (80% dos casos – especialmente na menopausa) Sangramento intermenstrual Hipermenorragia no menacme Metrorragia na pós-menopausa Dismenorreia (cólica menstrual) 28,5% das metrorragias da pós-menopausa devem- se aos pólipos Infertilidade devido a contratilidade (dor/cólica) que o pólipo estimula, eliminando. PÓLIPOS ENDOMETRIAIS - DIAGNÓSTICO USG Endovaginal Histeroscopia / Sonohisterografia Histopatológico (biopsia) Obs.: O professor não orienta fazer curetagem normal em pólipo endometrial, porque ela só acaba tirando 50% do tecido, então as vezes você acaba tirando só tecido normal e deixando o com alterações na pessoa. *Adenocarcinoma parece carne de peixe: você bate o olho e sabe que é câncer DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Adenocarcinoma endometrial (polipóide) – as vezes você acha que é um pólipo e a paciente está com um adenocarcinoma Miomas (especialmente submucosos) Hemorragia não orgânica – as vezes existe é um coagulo, devido ao sangramento Adenomiose (reverberação pela hipertrofia confundindo) Espessamento endometrial hiperplásico (na menopausa, quando > 5 mm, após menstruação, quando > 8 mm) - se a mulher faz reposição hormonal aumenta do mínimo para 6mm. Fazer biópsia ambulatorial (histeroscopia) - não dá, a paciente não aguenta, precisa de anestesia, mas tem muito médico que faz Teste de progesterona: usar progesterona 10 dias e espera descamação endometrial, repetindo o ultrassom para avaliar a imagem intrauterina. As vezes a paciente chega e você está na dúvida se é espessamento, coagulo, mioma ou um pólipo, então você passa a progesterona por 10 dias. Do 10 ao 15 dia ela vai descamar o endométrio e sangrar e você repete o exame para ver a cavidade se está atrófico ou hiperplásico. Exame histopatológico da base do pólipo: o Carcinoma na base: Adenocarcinoma Primário (polipoide) - (importante) o Neoplasia apenas na extremidade: transformação maligna Foi injetado soro fisiológico na cavidade intrauterina e fez um ultrassom a seguir. O soro serviu para distender a cavidade e realçar a imagem. Hoje já tem um ultrassom melhor que não precisa injetar soro fisiológico. Cavidade distendida indicando um pólipo. PÓLIPOS ENDOMETRIAIS – TRATAMENTO Retirada através de curetagem (em último caso) ou extirpação guiada por histeroscopia (padrão-ouro) Extirpação: pega a pinça e roda Na retirada de pólipo por curetagem a chance de retirar o pólipo é de 30% Na retirada por MIL: chance de retirada completa de 50% Na histeroscopia:chance de retirada de 90% Alguns autores somente retiram se estiver crescendo ou trazendo sintomas (dor, sangramento, dispareunia e infertidade) outros retiram rotineiramente. Pólipos em paciente menopausada sem sintomas e sem crescimento, podem ser acompanhados. Obs.: Na literatura alguns vão falar assim → apareceu pólipo não é normalidade retira, outros vão ver a sintomatologia (dor, sangramento, sangramento no ato sexual, infertidade). Então vai depender muito de cada um. O professor faz assim começou ver modificação, retira, se não acompanha. ADENOMIOSE É o implante de endométrio na parede uterina (miométrio), ou seja, ele está ectópico, fazendo uma hipertrofia. De incidência variável, seu diagnóstico definitivo só pode ser estabelecido pelo exame anatomopatológico do útero (biópsias ou produto de histerectomia). Focos adenomióticos mais responsivos às alterações hormonais funcionam como verdadeiras glândulas, apresentando secreção e descamação celular, promovendo a formação de coleções císticas intramiometrais, fazendo diagnóstico diferencial com cistos congênitos e divertículos uterinos; No USG: geralmente útero hipertrófico (inchado) – em meninas que nunca engravidaram o volume uterino normal é entre 50-70mm³ Clinicamente cursa com dor pélvica crônica, dispareunia (pois o útero, devido a hipertrofia, torna-se mais fixo), dismenorreia secundária progressiva (cólica arrastada maior que o habitual), sangramento vaginal irregular. O exame físico pode trazer aumento difuso, simétrico e discreto do volume uterino, sem caracterização de miomas. O ultrassom endovaginal na segunda fase do ciclo (quando o endométrio está mais proliferado) pode sugerir o achado de adenomiose, por focos de áreas hipoecogênicas dispersas no miométrio. *Hipoecogênico: densidade menor que o do tecido, ou seja, tons de cinza claro Hiperecogênico: densidade maior que a do tecido, ou seja, branco *Anecoico: preto A ressonância magnética é mais conclusiva para o diagnóstico porque ela consegue delimitar certinho os espaços do útero *Ou seja, na escavação vesico-uterina, ou seja, entre a bexiga e o intestino; e na escavação reto-uterina, ou seja, entre útero e parte intestinal Podem ser tratadas com anti-inflamatórios, contraceptivos hormonais (contraceptivos de progesterona), progesterona na segunda fase do ciclo, todos, na tentativa de diminuir a proliferação endometrial e o foco de adenomiose. *Quanto menos fluxo menstrual, menor a sintomatologia O tratamento clínico, em geral, tem má resposta, sendo o tratamento cirúrgico por histerectomia o tratamento definitivo. Mas antes de realizar a cirurgia deve-se analisar a idade da paciente e sua sintomatologia. Obs: A clínica da paciente associada a exame de imagem nos dá o diagnóstico. *É uma menstruação retrograda, o que acontece que é são descamação das células endometriais e elas fazem refluxo migram para o orifício dos óstios e vai impregnando no miométrio. *Às vezes quando você olha no ultrassom você vê um cistinhos na parede do miométrio; CONCLUSÃO Segundo à FiGO, a nova nomenclatura estimula o clínico e pesquisadores a realizar o diagnóstico preciso e o tratamento eficaz (FIGO, 2011). O tratamento do SUA é complexo e muitas vezes realizado de forma equivocada em nossos meios. O clínico deve estar muito atento para o risco de malignidade como causa de SUA, que devem ser sempre excluídos sempre que houver suspeita. Procedimentos cirúrgicos devem ser reservados a casos realmente necessários ou onde a indicação é estrita. É importante propor terapias individualizadas e personalizadas, incluindo a paciente na decisão, oferecendo o máximo de informações possível. *Hiperplasia: aumento do número de células *Hipertrofia: aumento do volume das células
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