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Infertilidade Feminina - Copiar Oficial

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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). 
Nome: Agata 
Nome: Andressa da Silva Vieira RA:7179103
Nome: Carlos Eduardo Teixeira Júnior RA: 6665870
Nome: Sérgio Roque De Lima RA: 7285488
Nome: Taynara Gomes Lacerda RA: 6177672
Infertilidade Feminina: Possíveis Causas e Tratamentos. 
2022
São Paulo
Afinal o que é infertilidade feminina? 
A OMS define infertilidade como uma doença do sistema reprodutor humano que impede a concepção. O tempo de tentativas regulares sem a utilização de método contraceptivo necessário para o diagnóstico de infertilidade é de 12 meses para mulheres com idade até 35 anos. Após essa idade, o período é de 6 meses. Depois desse período, o casal pode procurar auxílio médico para uma avaliação e tratamento adequados.
Existem condições específicas que podem levar o casal ao consultório médico antes desse período: 
• se o casal já tem alguma suspeita de alteração inicial ou se já realizou alguma cirurgia que impeça a concepção, como a laqueadura tubária ou vasectomia; 
• se existir histórico de infertilidade na família.
QUAIS AS PRINCIPAIS DOENÇAS QUE CAUSAM INFERTILIDADE?
ENDOMETRIOSE 
Endométrio é o tecido que reveste a parede interna do útero e que a cada ciclo menstrual fica mais espesso para receber o embrião e formar uma possível gravidez. A endometriose é a doença na qual as células do endométrio se desenvolvem em outros órgãos do corpo feminino, fora da cavidade uterina, como ovários e tubas. A medicina ainda não conhece as causas exatas da doença, mas, de modo geral, acredita-se que ela seja causada por um refluxo de células do endométrio para outros órgãos durante o período menstrual. Ela pode também estar relacionada a fatores genéticos (a probabilidade de uma mulher desenvolver a endometriose é maior quando a mãe também tem a doença), imunológicos, do sistema linfático e hematológico.
A doença, na grande maioria dos casos, apresenta sintomas, muitos deles bastante característicos, mas é importante lembrar que cerca de 20% das mulheres com endometriose são assintomáticas. A dor é o sintoma mais presente, podendo se manifestar no período menstrual sob a forma de fortes cólicas e dor no ato sexual. Outros sintomas são alterações dos hábitos fisiológicos (urinários e intestinais), como sangue nas fezes e na urina, dificuldade ou esforço durante o ato ou a presença de dor. A infertilidade pode ser secundária à alteração na relação entre os órgãos pélvicos devido à possível aderência ou à presença de grandes cistos (endométrio). Na presença de uma dessas situações, alguns órgãos podem se afastar e dificultar ou impedir que fenômenos fisiológicos ocorram. O exemplo mais frequente é a aderência das tubas, impedindo a captação dos óvulos após a ovulação.
Tratamento 
A endometriose é uma doença crônica que regride espontaneamente com a menopausa, em razão da queda na produção dos hormônios femininos.
Mulheres mais jovens podem valer-se de medicamentos que suspendem a menstruação: a pílula anticoncepcional tomada sem intervalos e os análogos do GnRH. O inconveniente é que estes últimos podem provocar efeitos colaterais adversos.
Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente. Quando a mulher já teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento.
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
 A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma desordem endócrina que provoca alterações relacionadas ao excesso de hormônios androgênicos (masculinos) no sangue da mulher. A SOP representa a principal causa de anovulação, ou seja, a ausência de ovulação, e está presente em aproximadamente 10% a 25% das mulheres.
O principal motivo para suspeitar da síndrome é a irregularidade dos ciclos menstruais e alterações típicas de hiperandrogenismo (o excesso de hormônios masculinos que citamos). São eles: 
• acne; 
• hirsutismo (excesso de pelos corporais na mulher); 
• alopecia (calvície). Existem outras manifestações metabólicas relacionadas com a síndrome dos ovários policísticos, como obesidade, diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica, além de câncer de endométrio e infertilidade.
A dificuldade de engravidar está relacionada justamente à ausência da ovulação, pois sem a liberação do óvulo não há fecundação. O diagnóstico definitivo é feito na avaliação clínica, laboratorial e ultrassonográfica da mulher que apresente os sintomas. É importante eliminar a hipótese de outras doenças que apresentam quadro semelhante ao da síndrome dos ovários policísticos, como as doenças da tireoide e da glândula suprarrenal.
Tratamento 
Como se trata de uma doença crônica, o tratamento da síndrome do ovário policístico atua nos sintomas.
Mulheres de 15 ou 16 anos, obesas, com pelos no rosto e no corpo e acne precisam emagrecer. Às vezes, só a perda de peso ajuda a reverter o quadro. Se não forem obesas, a atenção se volta para o controle da produção de hormônios masculinos, o que se consegue por meio de pílulas anticoncepcionais. Essa medicação atua também na regulação da menstruação e na unidade pilossebácea, reduzindo a produção de sebo e o crescimento de pelos.
Os casos de infertilidade respondem bem ao clomifeno, um indutor da ovulação. Se isso não acontecer, pode-se estimular os ovários com gonadotrofinas e tratamentos hormonais (que acabam atuando também na regulação do ciclo menstrual). Atualmente, é possível, ainda, fazer a cauterização por laparoscopia.
Como há tendência ao ganho de peso, o tratamento pode incluir medicamentos para prevenir o diabetes e outros para evitar o colesterol elevado.
É fundamental também buscar uma vida saudável, praticar atividades físicas e ter uma alimentação equilibrada, evitando a obesidade e os altos níveis de insulina no organismo. Evite também o álcool e o tabagismo.
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA 
A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma síndrome clínica secundária à ascensão de microrganismos da vagina ou do colo uterino ao trato genital feminino, acometendo o útero, as tubas uterinas, os ovários e até mesmo a superfície peritoneal. Trata-se de uma doença causada por bactérias sexualmente transmissíveis, sendo as principais delas a da gonorreia e a da clamídia. A infecção que se constitui no útero e tubas forma um bloqueio à passagem do óvulo e dos espermatozoides, impedindo a fecundação. O diagnóstico da DIP é feito pela história clínica da paciente e pelo exame físico no momento da consulta. Os critérios são: 
• dor pélvica;
 • dor ao exame de toque do colo de útero;
 • febre com temperatura superior a 38 ºC; 
• secreção purulenta encontrada no colo uterino. 
Portanto, se você apresentou qualquer um desses sintomas e está tentando engravidar, porém sem sucesso, procure um médico em uma clínica especializada em fertilização e nas doenças que causam infertilidade feminina e masculina. Lembre-se de comunicar e levar seu parceiro às consultas, pois, para um resultado efetivo e definitivo, é importante o envolvimento do casal. A infertilidade é secundária à obstrução tubária que ocorre após o processo inflamatório nas tubas durante a infecção. Em alguns casos, não ocorre obstrução completa, mas a sequela do processo inflamatório pode levar à disfunção, impedindo o transporte e/ou nutrição do embrião. Por se tratar de uma doença sexualmente transmissível, a forma de prevenção da DIP é praticar sexo seguro sempre, utilizando preservativos, tanto masculinos quanto femininos. O tratamento começa com uma consulta com o ginecologista, que avalia e prescreve os medicamentos e acompanha a evolução e resposta ao tratamento. Em geral, são usadas drogas analgésicas e anti-inflamatórias para diminuir a dor e a antibioticoterapia para eliminar os microrganismos causadores da doença. 
Tratamento 
Como ainda não se conhece uma forma segura de reverter as lesões já instaladas no sistema reprodutivo da mulher, o principal objetivo do tratamento da doença inflamatória pélvica é interromper o processo infeccioso antes que esses órgãos tenham sidodefinitivamente danificados pela inflamação.
Para tanto, é introduzida uma combinação de antibióticos, por via oral ou intramuscular, que já foram testados no tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (IST), especialmente a gonorreia e a clamídia, por prazo e dosagem previamente escolhidos pelo médico.
Essa indicação inicial, no entanto, pode ser ajustada de acordo com os resultados obtidos nos testes realizados para diagnóstico ou segundo a evolução do quadro. A internação hospitalar fica reservada para os casos que demandam a continuidade do tratamento com antibióticos por via intravenosa.
Sempre é bom repetir que os parceiros sexuais, embora assintomáticos, devem passar por avaliação médica e receber tratamento, uma vez que também podem ser portadores de agentes infecciosos.
Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios são considerados um recurso terapêutico útil para alívio dos sintomas, como dor e febre.
Durante o tratamento, a recomendação é que a mulher faça repouso e suspenda as relações sexuais a fim de evitar a recorrência da infecção.
A opção cirúrgica fica reservada para os casos que demandam limpeza e drenagem dos abscessos com risco de rompimento que se formaram no sistema reprodutivo da mulher.
MIOMAS 
Os miomas são um tipo de tumor benigno que acometem o tecido muscular do útero, o miométrio. Eles ficam alojados na parede interna do útero, podendo causar uma barreira mecânica que dificulta a fecundação. Os miomas estão entre as causas mais frequentes de infertilidade feminina no mundo todo, embora somente 3% dos casos de mioma estejam relacionados à infertilidade. Acomete principalmente mulheres na faixa etária de 30 a 50 anos. A infertilidade ocorre quando o mioma funciona como um “corpo estranho” dentro do útero, impedindo a nidação do embrião. As mulheres diagnosticadas com mioma durante a investigação de infertilidade podem retirar o tumor por um procedimento cirúrgico. Se, mesmo após a As mulheres diagnosticadas com mioma durante a investigação de infertilidade podem retirar o tumor por um procedimento cirúrgico. Se, mesmo após a retirada, a dificuldade de engravidar persistir, elas podem tentar iniciar a gestação por FIV.
Tratamento medicamentoso
 
A maioria dos tratamentos para miomatose uterina (miomas de útero) é feita com a finalidade de reduzir o volume menstrual da paciente. Portanto, alguns medicamentos também são utilizados para reduzir o tamanho dos miomas, controlar as dores pélvicas e corrigir a anemia.
 
São medicamentos utilizados no tratamento:
 
· Suplemento de Ferro: utilizado para tratar mulheres com anemia secundária a perdas grandes durante a menstruação;
· Anti-inflamatórios: alguns anti-inflamatórios como, por exemplo, o ibuprofeno, podem auxiliar no controle das cólicas menstruais. Além disso, também ajudam na redução do volume de sangramento da menstruação em mulheres com miomas de útero. Contudo, são utilizados apenas no período menstrual;
· Anticoncepcionais Orais (pílulas): o uso das pílulas contraceptivas em mulheres com miomas uterinos auxilia na redução do sangramento e das cólicas menstruais, além de auxiliar na prevenção da anemia. Pode demorar até 3 meses para o controle adequado do sangramento menstrual. Emendar as pílulas para inibir a menstruação também é possível;
· DIU Hormonal (Mirena): o implante do DIU (dispositivo intrauterino) com hormônio (progesterona) pode ser utilizado em mulheres com miomas uterinos que não planejam engravidar nos próximos 6 a 12 meses. Resulta em um melhor controle do volume menstrual por até 5 anos;
· Anti-fibrinolíticos: são medicamentos que não contém hormônios e que auxiliam na rápida redução do volume menstrual em mulheres com miomatose uterina, uma vez que ajudam o sangue a coagular. O anti-fibrinolítico mais utilizado no Brasil é o ácido trenexâmico (transamin), deve ser utilizado apenas no período menstrual e não reduz as chances de engravidar;
· Inibição Hormonal: é realizada por meio de uma injeção a cada 1-3 meses de inibidores de GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas) para bloquear a liberação de hormônios pelos ovários, simulando uma “menopausa”. Isto provoca uma interrupção temporária da menstruação e reduzindo o volume dos miomas do útero. Devido aos seus efeitos colaterais, geralmente é indicado somente antes de cirurgias, pois a redução dos miomas facilita sua remoção.
· 
Tratamento cirúrgico
 
O tratamento cirúrgico dos miomas de útero pode ser indicado nos casos em que o controle dos sintomas não está sendo controlado com os medicamentos, quando a paciente está tendo dificuldade para engravidar devido aos miomas ou quando os miomas de útero crescem muito de tamanho.
São tratamentos possíveis para a miomatose uterina:
 
· Miomectomia: Consiste na retirada cirúrgica dos miomas do útero. Resulta numa redução do volume menstrual e nos sintomas relacionados. Muitas pacientes submetidas a miomectomia conseguem engravidar depois da cirurgia. Porém, 10-25% das pacientes terão recorrências dos miomas, fazendo com que a miomectomia não seja o melhor tratamento para mulheres que não desejam mais filhos. Pode ser realizada por meio da cirurgia aberta (corte igual da cesariana), videolaparoscópica, robótica ou por histeroscopia (endoscopia pela vagina).
· Ablação de Endométrio: Consiste na ressecção do endométrio (camada que reveste o interior do útero) por meio de uma endoscopia pela vagina (histeroscopia), reduzindo muito o volume do sangramento menstrual (em alguns casos até mesmo interrompe a menstruação). Recomenda-se que este procedimento seja feito apenas em mulheres que não desejam mais engravidar.
· Embolização Arterial do Útero: É o tratamento em que se bloqueia o fluxo sanguíneo para os miomas uterinos, fazendo com que os miomas reduzam muito de tamanho durante as próximas semanas, provocando controle do sangramento menstrual. É possível engravidar após a embolização dos miomas.
· Histerectomia (Remoção do útero): Consiste na retirada total do útero, geralmente preservado os ovários e o colo uterino (mantém a produção hormonal normal). É o melhor tratamento para interromper o grande sangramento menstrual e elimina completamente os sintomas dos miomas uterinos. É o melhor tratamento para mulheres que não desejam mais ter filhos. Pode ser realizada por cirurgia aberta (corte igual ao da cesárea), videolaparoscópica, robótica ou transvaginal (corte pela vagina).
OUTRAS CAUSAS DE INFERTILIDADE 
Outras causas menos comuns de infertilidade, mas que devem ser lembradas, são as sinequias (aderências) uterinas, endometrite, falência ovariana prematura, aderências tubárias.
QUAIS OS EXAMES PARA DIAGNOSTICAR A INFERTILIDADE FEMININA?
DOSAGEM HORMONAL 
Alguns hormônios devem ser medidos para avaliar a atividade ovariana, o período de ovulação e o desenvolvimento dos folículos. Essa dosagem é feita durante o ciclo menstrual, para verificar se a ovulação está ocorrendo e qual a data. Os hormônios avaliados são: FSH, LH, progesterona, estrógeno e prolactina. Outros hormônios poderão ser solicitados, dependendo das suspeitas diagnósticas, como os hormônios da função tireoidiana: TSH e T4 livre.
ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL EM SÉRIE 
Esse exame permite a contagem de folículos antrais para avaliar a reserva folicular, medir o tamanho dos folículos ovarianos para registrar quando eles estarão maduros de fato para a coleta dos óvulos, em caso de procedimento artificial, ou para ovulação natural. Com relação ao útero, permite identificar miomas e pólipos e medir a espessura do endométrio durante o acompanhamento do ciclo menstrual. Por meio da ultrassonografia transvaginal em série durante o ciclo ovulatório é possível estipular quando ocorrerá a ruptura do folículo ovariano. Durante a ovulação, esse cisto se romperá, e o óvulo se deslocará em direção ao útero, pela tuba uterina, local em que deverá ser fecundado pelo espermatozoide e formar o embrião.
HISTEROSSALPINGOGRAFIA 
É um exame indicado para avaliar as possíveis anormalidades na anatomia do aparelho genital femininoque possam dificultar a gravidez, como as tubas e o útero. É feito com radiografia contrastada, permitindo que o médico avalie se as tubas e a cavidade uterina estão íntegras e pérvias, o que é essencial na avaliação da fertilidade. A avaliação do resultado do exame deve ser feita cuidadosamente, verificando se há estenoses, sinequias (aderências), septos, pólipos, malformações uterinas, obstruções tubárias e lesões mínimas. Se forem detectadas alterações, a laparoscopia e a histeroscopia diagnósticas podem ser usadas para dar continuidade à avaliação.
ULTRASSONOGRAFIA ENDOVAGINAL COM PREPARO INTESTINAL
 Indicada para diagnosticar casos de endometriose e outros problemas ovarianos, como cistos, tumores, miomas e malformação do útero. 
VIDEOLAPAROSCOPIA 
Na videolaparoscopia, uma microcâmera de vídeo é introduzida no abdômen da mulher, após aplicação de anestesia geral. Essa câmera permite ver os órgãos reprodutivos em tempo real e consegue detectar problemas como endometriose, aderências e permeabilidade tubária. No mesmo procedimento, é possível realizar procedimentos cirúrgicos sem a necessidade de métodos mais invasivos.
VÍDEO-HISTEROSCOPIA 
É o exame mais indicado para detectar anormalidades da cavidade endometrial e colo uterino, como pólipos, miomas e sinequias. Também é realizado com a introdução de uma câmera pelo colo uterino até atingir a cavidade endometrial. 
EXAMES GENÉTICOS 
Anormalidades cromossômicas no homem ou na mulher podem levar à formação de embriões com problemas genéticos, que causam falhas na implantação ou abortos. Por isso, quando indicado, é importante detectar possíveis alterações por meio do exame de cariótipo e da fragmentação de DNA seminal, além do exame de biópsia embrionária, realizado durante o procedimento de FIV em casais com maior probabilidade de apresentar alterações genéticas. Casais que apresentam doenças genéticas na família podem ter seus embriões avaliados (diagnóstico genético pré-implantação) e, assim, impedir que a doença seja transmitida para seus filhos.
Referências Bibliográficas 
https://origen.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Entenda-a-infertilidade-feminina.pdf 
https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-governo/saude/2022/protocolo-de-infertilidade-conjugal.pdf 
https://haddadastolfi.com.br/tratamentos-ginecologia/miomatose-uterina-miomas/ 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/doenca-inflamatoria-pelvica-dip/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-do-ovario-policistico/ 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/endometriose/

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